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Capítulo 11 - O Ministro da Máfia

Do outro lado da parede vizinha, mesmo cantarolando Maresca se sentia terrívelmente ansiosa. Ela ouviu uma conversa baixa de Valentim com alguém que não soube indentificar, e isso a deixou irritada.

Precisava conversar e pedir conselhos, pois Valentim a estava deixando louca.

Era tarde, mas a amiga e Júlio Cesár não costumavam deitar-se antes da meia-noite. Sendo correspondente internacional de um dos jornais mais requisitados do momento, organizava os próprios horários. Suzanna, por sua vez, só atendia seu primeiro paciente às dez da manhã.

— Suzanna? Aqui é Maresca.

— Que coincidência incrível! Júlio César e eu estávamos falando a seu respeito. Como vai esse paraíso?

— Fantástico! Quer dizer que eu era o assunto da conversa? Minhas orelhas deveriam estar ardendo, não é mesmo?

— De fato deveriam se eu e JC estivessemos falando mal de você, mas esse não é o caso! Foi bom você ligar. Preciso discutir um assunto com você. Acabo de voltar de um jantar na casa dos Santineli.

— Tudo bem?

— Sim. Thiago e sua esposa estão ótimos.

— E o que aconteceu?

— Thiago me chamou de lado. Ele quer preveni-la contra alguém.

— Dallagnol?

— Sim. Thiago acha que o seu chefe está disposto a prejudicar você.

— Eu sei, mas duvido que consiga. Afinal, sempre realizo o meu trabalho com eficiência.

— Não seja ingênua, Maresca. Se Thiago está preocupado, acho melhor você levar isso a sério.

— Certo! Qual é o aviso de Thiago?

— Disse para você se limitar apenas às tarefas que Dallagnol designar.

— Não tenho a menor intenção de agir de outra forma.

— Ótimo. Não entendo por que Thiago ficou tão preocupado. Ele disse que, mesmo que um espião a atacasse, você deveria fingir que não foi nada!

— Aquele Santineli! — Disse Maresca, rindo. — Será que o meu comportamento tem sido muito estranho ultimamente?

— Não notei nada de especial. Por quê?

— Dallagnol disse que estou à beira de uma depressão ou um ataque de fúria.

— Que exagero! Você, quando muito, pode estar meio cansada. Por que se incomoda com uma acusação tão inconsequente?

— Sei lá! Mas isso não me sai da cabeça.

— É esse o perigo de se rotular os outros...

Maresca sorriu, lembrando a paixão com que a amiga defendia o direito de as pessoas se comportarem como bem entendessem, sem por isso serem taxadas de paranóicas ou coisas do gênero. Considerada uma das melhores terapeutas da atualidade.

— Acontece que a vida inteira você foi aprovada por todo mundo, agora a censura de Dallagnol é um verdadeiro choque.

— Talvez tenha razão. Você me considera intrometida demais?

— Hum, se não fosse, você jamais conseguiria bons resultados no seu trabalho. É muito observadora. Sempre que vem me visitar, nota qualquer modificação que eu tenha feito na decoração da sala... Procure permanecer assim.

— Chega de falar de mim! Como estão todos aí? Diga a JC que aqui existem paisagens esplêndidas... Por que vocês não vêm me fazer uma visita em Grand Cayman? Ambos estão precisando de férias ou talvez uma segunda lua de mel.

— Bem que eu gostaria, mas nós dois estamos de trabalho até o pescoço. Ah, ia me esquecendo! Amanda Rossi, a secretária de Santineli, ligou hoje para o meu consultório pedindo o seu número. Posso dar?

— Sim, mas eu vou telefonar para ela amanhã. É a garota que está recolhendo a minha correspondência enquanto estou de férias.

O silêncio pairou sobre o chalé, assim que Maresca desligou o telefone. Enquanto pensava no aviso que Santineli lhe enviara através de Suzanna, sua cabeça começou a doer de repente.

Pela primeira vez se deu conta de que seu trabalho e, quem sabe, sua carreira, corriam perigo.

Não se afastaria do FBI sem dar um bocado de dor de cabeça a Dallagnol, embora tudo aquilo não parecesse ter o menor sentido. A única coisa que desejava era realizar seu trabalho da melhor forma possível. Assim que foi para o quarto, ouviu a porta do quarto de Valentim se fechar.

Naquele momento daria tudo para estar nos braços dele...

Maresca praguejou baixinho, amaldiçoando-se por ser tão tola, e foi até a cozinha. Suas mãos tremiam, enquanto enchia um copo com água e tomava um dos comprimidos. Naquela noite, mais do que nunca, precisava de um sono repousante. Mesmo que fosse a custa de tranquilizantes e uma boa xícara de chá de camomila.

Durante a madrugada, acordou sentindo os músculos doloridos, devido à posição em que se havia deitado no sofá. Ergueu a cabeça e espiou o clarão da lua, que se filtrava através das cortinas.

Não tinha a menor noção de onde se encontrava. Olhou em torno de si, mas o quarto não lhe pareceu familiar. Estranhou a cadeira de balanço e o acolchoado de cetim, que o cobria.

Nada daquilo lhe pertencia.

De repente, ouviu ruídos e vozes do outro lado da parede...

As vozes eram de homens, e eles não falavam em inglês.


Nesse instante, sua cabeça voltou a latejar, e ele deitou-se novamente, cobrindo-se até a cabeça. Sentia-se fraco demais e nada lhe importava. No dia seguinte, à luz do sol, pensaria em tudo que estava acontecendo.

Seria mais um dos seus malditos pesadelos. O passado o atormentava...

BÔNUS

A VERDADE POR TRÁS DE TUDO...

Desde muito novo fui estigado pela vida a sentir apenas o mais puro ódio, eu por um tempo só tive poucos amigos e tive muitas mulheres, mas nenhuma me fez ver o lado bom da vida ou sequer fez meu coração bater apressado, isso até conhecê-la e ver que mesmo na dor é possível sorrir.

Cada um desses momentos teve um papel importante na minha vida, mesmo não se mostrando fácil, essa palavra por muitos anos era o oposto do que definia a forma como eu vivia, quando pensava estar bem, a vida me dava uma rasteira.

Mas é nessa história de dor, raiva, superação, que caminhei pela vida e tive como prêmio a melhor coisa que um ser humano pode ter, uma família linda, a benção que planejo ter no futuro.

Vocês estão prontos pra conhecer a vida de Valentim Salvatore? A minha vida? Espero que sim!!

Nasci na Itália, mas meus pais vieram desde meus 02 anos para a América, era sempre viagem que nunca conseguia compreender, pois era jovem demais. Mas adorava viajar e ver o mundo moderno fora da caixa onde eu vivia, para cidade Norte Americana de Manhattan ou para Washington.

Minha mãe na realidade era uma espiã do governo Americano, acabou conhecendo e casando se com um mafioso, homem duro, rígidos e quase nunca estava em casa, fui criado basicamente pela irmã de minha mãe que morava aqui próximo com seu esposo que também fazia parte da organização, um ex-Snapper do exército, aposentado das guerras, exímio conhecedor das artes marciais, foi assim que me tornei o que sou hoje, uma máquina na estratégia e de projetar planos. Mas não pense que não sei me defender...

Quando criança por mais que não acreditem, crianças podem ser bem cruéis com as palavras, eu era humilhado diariamente, chamado de monstro, aberração ou outra palavra chula qualquer que doíam como brasa quente na pele, só por ser do ramo da organização inferior, já apanhei muitas vezes calado, nunca contei a meus pais, que facilmente resolveriam a situação, devem pensar vocês, aí mora o problema, eles nunca estavam lá pra mim, me davam tudo, menos o que eu realmente precisava, AMOR e ATENÇÃO.

Como eu descobri isso, graças as sessões de terapia. Não sei como e nem por quê a minha mente apagou certas lembranças. Minha terapeuta acredita que eu acabei criando um personagem para me manter seguro de certos sentimentos.

Muitos pais acham que podem suprir suas ausências com dinheiro, brinquedos e coisas caras, mas nada se compara ao amor de uma família presente, isso pode muitas vezes ser a diferença no caráter de uma criança. E isso foi o que aconteceu comigo na realidade. Não estou apenas fugindo da organização, estou tentando fugir de mim mesmo.

Mas eu ainda poderia me considerar uma pessoa de sorte, praticamente fui criado pela minha tia e o marido dela.

Então certo dia, meu tio presenciou um fato o que aconteceu comigo, que era corriqueiro, mas nunca contei o a ninguém, isso deixou o triste, estava cansado de guardar isso, de apanhar e ser humilhado, precisava desabafar, a situação chegou a ficar insustentável.

Ele então me disse olhando firmemente em meus olhos.

— Que aprender a se defender e defender quem ama?

Naquele instante nasceu o sorriso mais sincero que já saiu dos meus lábios em anos, então senhores depois de um tempo ninguém ousou falar nada... Eu exalava fúria, participei da equipe luta dele, cheguei ser campeão nacional na minha modalidade dentro da organização, papai nunca nem chegou a saber. Eu continuei o meu teatro perante os dois, mas na verdade talvez os dois em algum momento tenha desconfiado. Na era somente a minha mente que estava sendo treinada, mas meu corpo também.

Na minha adolescência não tive muitas namoradas, não tive muitos romances, não era chegada a eles, garotas melosas dão no saco, mulheres mimadas e interesseiras geralmente saiam bem machucadas dentro da nossa organização... meio termo é quase impossível de achar, então me contento com uma boa foda nos fins de semana quando estava estressado...

Um dia comum na minha vida, reencontrei um conhecido do tempo da minha infância, Júlio Varella.

— Nossa você era bem baixinho e agora está um rapaz totalmente diferente.

— Podemos ir na minha casa jantar. — Disse Varella. — Rever mamãe e meu irmão que você não chegou a conhecer direito, papai continua assim como seu, quase ausente, trabalhando muito, quase não para em casa. — Afirmou ele sorrindo de lado.

— Sei bem como é Varella, nossos pais são amigos e nunca mais tivemos aqueles jantares chatos de família, sinto falta disso.

Estava querendo recusar o seu convite, mas minha irmão surgiu de repente.

— Andressa esse é ...

— Varella, Meu nome é Júlio Varella, nós nos conhecemos sim dos jantares que nossos pais davam aqui ou lá na sua casa, só que você está bem diferente também, muito mais bonita devo dizer, quase não cresceu, mas a beleza exótica compensa qualquer falha no tamanho.

— Nossa! Direto com as palavras, sem rodeios, delícia, adorei rever você Varella. Ele era uns sete anos mais velho, foi o primeiro e o último NAMORADO da minha irmã, daí vocês deduzem, foi com o maldito que ela descobriu as delícias do sexo. E em seguida a força dos meus punhos!...

Com o Varella aprendi a beber, ir em boates, mentir na cara dura, ficar pior e ora melhor e mais autoconfiante. Meu cunhado acabou me transformando numa espécie de cópia dele nas baladas, era o que minha irmã dizia para mim.

Ela no fim nem queria se unir com o idiota, mas por causa de nossas leis rígidas acabou concordando.

Eles ficaram assim até quando flagramos Varella transando com a filha Francesca Maldonado dentro do carro na garagem da casa dos pais dele, até hoje eu não tenho certeza, mas parece ter dedo da minha irmã nisso.

Andressa também sabe ser vingativa quando necessário.

Finalmente chegou o dia que tanto sonhei, me alistei, sob protestos de todos que achava que o futuro Ministro da Máfia não deveria se envolver tanto com o governo e muito menos com os militares.

Foi outro treinamento duro e difícil por qual passei.

Chegando em casa me deparo com quase toda a organização reunida. As palavras de minha mãe não me atingem mais faz é tempo, apenas tirou de mim boas risadas. Ela também não aceitava o meu estilo de vida na época.

Finalmente em casa, nada disse, mas sabia que eu seria testado por nosso Don em breve. Ela apenas fingia rir das caras e bocas que os membros da organização faziam ao olhar pra mim e para o resultado do meu teste. Fui melhor que os herdeiros da organização...

Neste mesmo dia, a nossa casa foi o invadida, eu vi o rosto dela quando mamãe correu para salvar a nossa família. Oliver tinha poucos meses, tanto ela e Andressa lutaram bravamente e no seu lugar levou uma facada no pescoço e nas costas, as cicatrizes estão lá para que todos nós jamais esquecemos.

Eu jurei por mim e pelos meus que iria caçar o mandante e todos os responsáveis no inferno se fosse possível, acreditem, eu fui...

Realmente eu fui ao o inferno e voltei, a guerra nada mais é que o inferno na terra...

Você vê crianças, mulheres e homens inocentes tendo suas vidas tomadas por idiotas que lutam por causas diversas, seu Deus, suas crenças suicidas, vidas, bem materiais, poder, dinheiro, menos pelos motivos certos...

Foda se tudo isso, não quero nada disso, eu só queria viver em paz, a dignidade da minha família, como não era possível, então eu só tinha um objetivo na vida.

— Minha vingança...

E eu consegui, matei Valeska Konstanti, matei Chen Baozhai com requintes de crueldades... Rivais de nossa organização a Máfia Russa, uniu forças com Tríade Chinesa, Máfia albanesa, Stidda (Sicília), e ocasionalmente se tornaram aliados para destruir-me.

Devo confessar lhes que de todas as conquistas que tive, essa foi a mais difícil e prazerosa.

A resposta é meio óbvia, eu não me via mais com sentimentos depois de todos esses acontecimentos, era sexo e acabou, sedução por prazer, até que acabei me envolvendo com uma das herdeiras da organização, aconteceu de ficarmos loucos um pelo outro ou na pior das hipóteses, fomos traídos por nossas próprias convicções.

2239 Palavras

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