✤ Capitulo 14 ✤
Chest to chest
Nose to nose
Palm to palm
We were always just that close
Wrist to wrist
Toe a toe
Lips that felt just like the inside of a Rose
So how come when i reach out my fingirs
It seen like more the distance beetween us
( Rihanna , Califórnia King Bed)
Ele foi à geladeira e retirou de lá de dentro pernas de frango que já estavam descongeladas e as colocou na bancada cozinha, depois disso ele pegou uma frigideira a colocando no fogão, logo colocando óleo dentro, quando o óleo aqueceu ele colocou as pernas de frango e juntou sal, alho em pó e manteiga de amendoim que tinha num frasco em cima da bancada, algo provavelmente deixado pela Inês.
O cheiro era ótimo maravilhoso e por um momento eu me lembrei da Bella no momento em que ela cozinhou pernas de frango também com manteiga de amendoim, só que no caso dela, elas ficaram meio cruas.
- Se você esperar um pouco, meu bem, eu faço um molho especial, quer experimentar uma ideia maluca?- perguntou ele para mim com um sorriso que eu não conseguiria dizer que não.
- Claro, porque não!?! - eu disse sorrindo para ele também.
- Está calor você de importa que eu dispa por momento a camisa? - perguntou ele para mim. Claro que eu devia ter dito que ele não o devia fazer, mas pelo contrário eu disse : - Claro, à vontade.
Logo ele despiu a camisola e eu fiquei a observar o seu corpo, acredito que quem visse de fora eu deveria estar literalmente babando e não sabia se já se via a baba.
Por um momento ele saiu e foi buscar uma taça com gomas e m&ms. Iria ele cozinhar, fazer aquele molho com aquilo? Me perguntei
- Vou fazer um molho doce, sim com a manteiga de amendoim vai ficar mais doce, mas quero experimentar o que me diz?- perguntou ele para mim olhando com os seus grandes olhos acastanhados.
- Parece uma boa ideia - eu disse mal prestando atenção, apoiei os cotovelos na bancada o observando e imaginando barrar aquele molho que ele estava fazendo, no seu corpo e depois o lamber muito devagar com a minha língua.
- Terra chama Carol? - perguntou ele estalando os dedos e me fazendo acordar dos meus devaneios.
- Sim - eu respondi um pouco atordoada.
- O que você está pensando?- perguntou ele divertido, como se pudesse imaginar o que ia na minha cabeça, o que eu estava pensando.
- Nada de mais... - eu disse um pouco envergonhada e sem saber onde me enfiar.
- A comida está pronta - disse ele colocando o prato na minha frente o qual de novo tinha um cheiro ótimo.
- E se formos para cima ver tv e a sua irmã ficar aqui sozinha, não quero ficar de vela - eu disse para ele, rindo, dando um olhar rápido para Inês que ainda falava ao celular.
- Claro - disse ele pegando o seu prato e se encaminhando para as escadas fazendo o mesmo que eu. Ao chegarmos ao quarto me sentei na cama com o prato no colo e ele fez o mesmo, ele já tinha colocado a camisa também provavelmente enquanto eu tinha estado a ter pensamentos impróprios com ele.
Ao olhar para os nossos pratos reparei que lá dentro não só tinha pernas de frango e o tal molho especial como um purê de batata lá, tudo tinha um ar delicioso.
Ele tinha trazido talheres, mas eu me lembrei de sermos um pouco rebeldes e comermos com as mãos. Logo comecei comendo á dentada aquela perna de frango e aquele molho realmente era algo mais, e estava perfeito ele realmente sabia cozinhar muito bem, pronto claro que não comemos tudo com a mão, por acaso o purê não, mas as pernas de frango comemos com as mãos, após eu morder a perna ele olhou para mim com o maior sorriso do mundo e fez o mesmo.
Por fim nós lambemos os pratos e até as nossas mãos. Colocamos depois disso os pratos na cama e fomos lavar as mãos daquela vez com água e sabão.
Ao olhar no espelho eu vi uma garota feliz por um momento, se divertindo verdadeiramente sem pensar em mais nada. Senti ele com a ponta da toalha limpar o canto da minha boca e parecia que o meu corpo necessitava mais do toque dele mesmo sabendo que não ia passar daquilo, mas isso não deixou de fazer com que o meu corpo reagisse se é que me entendem...
Aquilo estava ficando estranhamente estranho e logo eu saí dali, me dirigindo para a cama onde me sentei logo de seguida.
Vi o ursinho sair da casa de banho, logo ele se foi aproximando e se dirigindo para a porta o que parecia, o impedi lhe perguntando : - Quer ficar um pouquinho aqui comigo?
Sim eu não devia ter pedido, mas eu não queria ficar sozinha naquele momento.
- Claro - disse ele, logo se sentando na cama me olhando, isso logo me deixou incomodada.
Retirei os pratos de cima da cama os colocando no chão. Tive de pensar no que fazer, eu não queria ficar apenas o observando ia ser um pouco estranho, então pensei que como ver um filme era algo muito básico, então eu pensei em algo, como, ele uma vez á muito tempo tinha dito que gostava ou amava a minha voz, naquele caso, o meu "sotaque" açoriano eu pensei então em ler para ele.
Peguei o meu laptop e o abri, o ligando e procurando o meu livro de crepúsculo, eu era a sua vampirinha, não significando que era de verdade no sentido real, como se fosse sua tipo namorada.
Com o computador ligado abri a pastinha onde dizia " Crepúsculo " e era o primeiro livro comecei lendo pelo cabeçalho claro :
"NUNCA PENSEI MUITO EM COMO MORRERIA - embora nos últimos meses tivesse motivos suficientes para isso -, mas, mesmo que tivesse pensado, não teria imaginado que seria assim.
Olhei fixamente, sem respirar, através do grande salão, dentro dos olhos escuros do caçador, e ele retribuiu satisfeito o meu olhar. Sem dúvida era uma boa forma de morrer, no lugar de outra pessoa, de alguém que eu amava. Nobre, até. Isso devia contar para alguma coisa. Eu sabia que, se nunca tivesse ido a Forks, agora não estaria diante da morte. Mas, embora estivesse apavorada, não conseguia me arrepender da decisão. Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim.
O caçador sorriu de um jeito simpático enquanto avançava para me matar. "
Vendo ele muito atento olhando o livro no ecrã do computador e parecendo maravilhado com a minha voz, fui lendo e às vezes parava o observando vendo a sua atenção total enquanto eu lia, eu amava ler, sempre foi e sempre será uma paixão minha e em particular sobre o sobrenatural como crepúsculo daí o apelido " Vampirinha " que ele me tinha colocado e eu sempre amava isso.
Depois de um tempo tão focada lendo eu estava na parte em que a Bella quase desmaiou na aula de biologia :
- Estava levando ela à enfermaria - explicou Mike num tom defensivo -, mas ela não conseguiu ir tão longe.
- Vou cuidar dela - disse Edward. Pude ouvir o sorriso ainda na voz dele. - Pode voltar para a aula.
- Não - protestou Mike. - Eu é que devo fazer isso.
De repente a calçada desapareceu debaixo de mim. Meus olhos se abriram de choque.
Edward me levantara nos braços com tanta facilidade que eu parecia pesar cinco quilos, em vez de cinquenta.
- Me coloque no chão! - Por favor, por favor, que eu não vomite nele. Ele estava andando antes que eu terminasse de falar.
- Ei! - gritou Mike, já a dez passos de nós.
Edward o ignorou.
- Você está horrível - disse - me ele, sorrindo maliciosamente.
- Me coloque na calçada de novo - eu gemi. O balanço de seu andar não estava ajudando. Ele me afastou de seu corpo, com cuidado, sustentando todo o meu peso só com os braços, e isso não pareceu incomodá-lo.
- Então você desmaia quando vê sangue? - perguntou ele. Isto parecia diverti- lo.
Não respondi. Fechei os olhos de novo e reprimi a náusea com toda a minha força, cerrando os lábios.
- Até mesmo seu próprio sangue - continuou ele, divertindo- se.
Não sei como ele abriu a porta enquanto me carregava, mas de repente ficou quente, então eu sabia que estava dentro de algum lugar.
- Ah, meu Deus - ouvi uma voz de mulher arfar.
- Ela desmaiou na aula de biologia - explicou Edward.
Olhei para o lado e me apercebi que ele tinha adormecido ao que parecia ouvindo a minha voz. Ao reparar que ele estava dormindo, fechei o laptop e o coloquei em cima da mesinha de cabeceira, me mexendo o mínimo possível para não o acordar, foi algo um pouco estranho, mas era bonito vê-lo ali dormindo.
Comecei aos poucos retirando os elásticos do seu cabelo e as molas também, uma de cada vez com muito cuidado. Me peguei depois disso entrelaçando os meus dedos no seu cabelo como que fazendo cafuné, fiquei imaginando ou naquele caso lembrando do que ele tinha dito e mais uma vez me perguntei se poderia ser real se alguém como ele, o qual eu considerava " bom de mais " podia de todo a ter esquecido ( a sua ex) e sentir algo real por mim.
Provavelmente quem estivesse de fora teria reparado num pequeno sorriso bobo da minha parte, porque anos antes pessoas viam esse tal sorriso vindo da minha parte sempre que recebia uma mensagem ou um áudio dele. Me senti tentada a beijar o seu rosto mesmo sabendo que ele estava dormindo, mas algo dentro de mim me impediu de o fazer apenas me deixei acarinhar o seu cabelo, era como ver um bebê dormir, parecia um sono leve e tranquilo.
Tempo depois não sei o que me deu, mas eu ganhei coragem e beijei a sua testa, num gesto de carinho e ao mesmo tempo eu me senti bem ao o fazer, não arrependida ou culpada, por estranho quando olhei o seu rosto ele tinha um leve sorriso pronunciado, nos seus lábios, o que fez o meu coração aquecer literalmente. Estava cansada também, me deitei e comecei a observá- lo até adormecer.
A meio da noite ou madrugada me levantei para fazer xixi e dirigi-me à casa de banho, lá dentro me lembrei do gesto que tinha feito, anteriormente ao beijar a sua testa e ri ao achar muito carinhoso. Ao sair da casa de banho fiquei perto da porta ainda o observando de longe. Me dirigi ao roupeiro e lá retirei duas mantinhas, logo saí de lá e me aproximei dele, colocando uma mantinha em cima dele o cobrindo e aconchegando e logo coloquei a outra em cima de mim. Antes de voltar a adormecer eu toquei o seu rosto o acarinhando com a ponta dos dedos.
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