🦋 20- Fim dos Problemas
Seoho agora podendo ter sua visão novamente, e podendo ter suas memórias renovadas, decidiu se afastar dos demais para subir as escadas, seus passos foram lentos até o local que seria seu meio de escapatória. O ateliê, abrindo a porta, sorriu bobo em relembrar toda a sua história ali dentro, e ver o quadro que estava a pintar sendo a memória de seu momento especial aos quatorze anos.
Porém o mal lhe assolava e ali estava presente, a porta atrás de si fechou com um pouco de brutalidade lhe assustando, quando seus olhos viram a imagem não o conhecia de vista, não iria nem saber quem era, até a voz ecoar.
— então o bebê consegue ver— a vó, que odiou quando soube de todas as mentiras.
— Jackson?— recuou com um pé para trás, quando ele avançou para frente — o que está fazendo aqui? Como entrou?— sentiu a mesa das tintas bater atrás de si.
— eu vim pegar o que pertence a mim, e acabar de vez com o que fizeste. Eu vou matar você e todos dessa casa.— rosnou avançando para cima de Seoho, esse que tentou fugir e lhe jogar as coisas para pedir socorro. Mas Jackson pegou o virando de costas para si, levando a mão para o impedir de gritar. — não, se não vai gritar bebê. Não vai estragar meus planos de ter seu lindo dinheiro em minhas mãos — Seoho tentava se debater, quando sentiu algo atravessar sua pele e entrar queimando suas veias. Jackson colocou sobre o pescoço de Seoho uma seringa que continha sonífero. Seoho ainda se debateu por mais alguns segundos até que por fim caiu nos braços de Jackson.
Cuidadosamente, contemplando os passos de sua vitória pegou o jovem nos braços e saiu porta a fora em silêncio, ninguém veria seus atos diabólicos já que estavam todos reunidos nos fundos da casa de Seoho. Harin também teve suas mãos nesse sequestro, porém ela havia feito algo que era duas vezes pior, derramando um litrão de gasolina ela riscou o fósforo e acendeu as chamas que estavam começando a consumir a casa.
Ali, iam se perder seus amigos, suas lembranças do seu pai, seu ateliê, e cada sorriso que um dia Seoho deu naquela casa. Toda a sua história e deu amado seriam consumidos pelo fogo. Porém, isso era nos pensamentos de Harin e Jackson, achando que sua vitória era ganha, porém não era.
Todavia Keonhee fora bem mais ligado na ruindade das pessoas, nesse seu momento lembrou de todos os treinamentos que deu pai lhe deu para que soubesse como fugir, podia ele ser um mafioso e o filho não querer o seguir, mas sabia exatamente como salvar alguém.
— Keonhee, a casa está pegando fogo— exclamou um dos empregados, os demais que estavam no lado de fora olhavam as chamas começarem a queimar.
— sabe me dizer se o Seoho estava lá dentro?— essa era a sua maior dúvida.
— parece que não — Junho chamou sua atenção.— lembra que pediu para por um rastreador em Seoho uma vez? — keonhee olhou surpreso, nem tanto tinha mesmo pedido isso a Junho.— eu coloquei no telefone dele assim que você entregou. Pra mim. Olhando ele está em movimento pela cidade. — Keonhee olhou assustado, Seoho havia sido sequestrado, e quem fez isso fez serviço completo.
Os bombeiros chegaram logo em seguida, passando por Harin e Jackson que sorriam vitoriosos em ver as chamas queimar tudo que era e pertencia ao Seoho. Logo pisou no acelerador seguindo seu destino para onde o fim de Seoho estava programado.
Esse que quando acordou, não viu o tempo passar, via a claridade encomodar sua visão, o que foi bem avisado ao médico que não poderia estar exposto a muita luz. Então abrindo com dificuldade percebeu que não estava em casa, e que o lugar fedia a podre, sua visão mesmo pouca reconheceu que estava num lixão, quer dizer que ele estava fora da vista de todos da cidade. Apavorado procurou se mexer, mas mãos e pés estavam apertados por uma corda que estava difícil de arrebentar o nó.
— a bela adormecida acordou? Bom dia — batendo palmas Harin proferiu suas palavras, mostrando estar animada por tudo que fizeram ter dado certo.
— me soltem! O que querem de mim seus merdas?!— Harin gargalhou ao ver Seoho se exaltar mesmo ainda estando amarrado.
— oh meu amigo, eu estou tão feliz. Sabe sua casa, suas memórias, suas lembranças e suas obras?— pausou sorrindo vendo ele olhar assustado — tudo consumido pelo fogo.
— não! Não! Mentira — ela gargalhou, enquanto as lágrimas banhavam o rosto de Seoho.
— não meu menino, não é mentira. Era a realidade. Tudo que pertence a você foi queimado! — gargalhou mais ainda — até mesmo seus amigos, e seu noivo — Seoho se desesperou, podia mesmo seu amado ter se perdido nas chamas, assim como sua vida inteira.
— seus monstros! Eu devia ter me afastando de você quando meu pai me avisou— ela gargalhou.
— pois é, seu querido pai avisou sobre mim Seoho, ele já sabia o quão cobra eu era. Mas você, tão fofo e descuidado, me protegeu para agora estar comendo na minha mão — gargalhou, Jackson se aproximou dela beijando seu pescoço — eu queria mostrar pra você nosso sexo de vitória, mas, não vamos poder. — formou um bico nos lábios como se aquilo fosse algo triste.
— por que agora vamos acabar de vez com você Lee Seoho — gargalhou Jackson, que pegou uma pasta, dali tirou uma tinta de carimbo e duas folhas, onde dizia o testamento de óbito de Seoho — aqui diz meu querido. Que você deixou sua herança para Jackson Wang, que foi meu noivo e para minha melhor amiga Kim Harin. — gargalhou, e Harin pulava em pulinhos feliz — seu advogado está morto junto com os demais que estavam na festa de boas vindas do hospital. Acabou Seoho, nós vencemos — riu largando a pasta no carro, Seoho chorava, já nem tinha como combater com palavras, seu corpo doía das amarras, e seu coração partido por achar que realmente tudo havia se ido com as chamas.
— me diga pelo amor de Deus Junho, achou ele?— Keonhee estava tão desesperado que segurava a mesa com brutalidade. O jovem policial rastreava o celular de Seoho até que aproximou das câmeras de vigilância vendo que o carro havia saído da cidade e ido diretamente para o lixão.
— homens, vamos nessa, precisamos resgatar o jovem Lee Seoho, ele está num lixão. Os que fizeram esse crime vamos trazer eles vivos. Vingar por tudo que fizeram ao jovem.— entregou uma arma a Keonhee, a Leedo e Hyeop — vamos acabar com toda a maldade contra ele — decretou, ambos concordaram e seguiram correndo para as viaturas.
Keonhee apertava firme a arma, que ele sabia se tivesse qualquer arranhão em seu amado quebraria Jackson ao meio sem dó nem piedade. Ambos seguiram a estrada para o lixão, parecia ser demorado, porém eles preferiam não alertar que estavam vindo, se não daria tempo de ambos fugirem e matarem o pequeno.
Jackson se aproximou de Seoho pegando sua mão, manchando na tinta ele marcou a digital dele sobre a folha, Seoho chorava, ele não acreditava que podia ter perdido tudo naquele momento, o jovem sorriu olhando em seus olhos.
— eu queria ter te comido antes de te matar, devia ter sido bom feito você engolir minha porra. Porém, eu não consigo me excitar com gente nojenta como você Seoho — o menor cuspiu em sua face, fazendo ele se calar e limpar o que o mesmo fez. Porém seus atos tiveram retorno, a mão de Jackson acertou a face de Seoho com força fazendo o mesmo sentir uma dor horrível em sua mandíbula.
Se ergueu com raiva e caminhou até o carro onde Harin estava sentada, levando a mão aso olhos para fazer sombra sobre o sol escaldante que queimava sua pele.
— vamos matar ele? Estou com nojo de ficar aqui. Fede — resmungou, Jackson olhou para ela.
— do tenho que terminar a viva dele, aí você da o tiro e matamos ele — ela sorriu concordando, vendo ele tirar a camiseta e ir até o buraco, Seoho estava deitado sobre aquele chão imundo, seus olhos doíam por causa do sol, e sua pele queimava, estava com dor e enjoado, mas nada de comparava a angústia que preenchia seu coração, saber que tudo havia acabado para si.
Mas não foi assim, quando carros derraparam numa freiada brusca e homens saindo dos carros com armas e pistolas carregadas para meter o tiro em Jackson. Harin de ergue rapidamente quando apontaram as armas, ela não acreditava que ambos estavam vivos.
— Seoho — a voz de Keonhee ecoou de longe, o mesmo correu até o menor amarrado ali — meu bem.
— amor?— Seoho estava em choque, mas ao mesmo tempo chorava de alegria em ver seu amado ali, Keonhee soltou as amarras que prendiam seus braços e pés, e o abraçou pegando em seu colo.
— vai ficar tudo bem, agora isso acabou meu amor. Acabou tudo— Leedo e Junho pegaram Jackson o jogando com o rosto sobre o lixo que estava ali, e faziam o mesmo engolir a terra que iriam por o menor, Harin fora brutalmente jogada dentro da viatura, sem importar de estava com calcinha ou sem. Ficando horrível exposta a eles. Seoho foi levado a outra viatura que diretamente fora para o hospital.
Seoho havia desmaiado assim que entrou no veículo, sua boca queimada estava seca, e seus olhos estavam fechados tranquilos, ele sabia que agora estava seguro. Assim que chegou no hospital fora levado para então os profissionais fazerem seu trabalho.
Dongju havia feito o melhor em ter chamado os repórter, dado a notícia e feito Seoho a vítima mais brutal das mãos de Jackson. Havia já um povo na frente da delegacia e no meio deles estavam Hwanwoong e Ravn gritando que queriam justiça sobre Seoho.
Leedo sorriu para o amado assim que entrou, logo tomando a frente das câmeras como advogado do jovem Lee Seoho.
— cidades de Seul, é com devido prazer que falo, encontramos Seoho, o jovem CEO mais amoroso dessa cidade. Ele está bem e se encontra no hospital recebendo os devidos medicamentos e cuidados. Já Jackson pagará por tudo que ele fez, detalhe por detalhe. Não vamos perdoar nada, nem tanto ele tentou matar todos os companheiros de Seoho e também a própria vítima. Com ele teve uma companheira de crime. Assim que a justiça declarar estaremos dando as notícias. Obrigado — se curvou e entrou na delegacia junto com Dongju, ambos feliz por estar fazendo aqueles dois pagarem por ter mexido com a pessoa errada.
No hospital, Seoho acordou devagar abriu seus olhos recuperando o foco, e deu sorriso aumentou ao ver o dono de seu amor ali segurando sua mão, Keonhee sorria apaixonado pelo jovem menor que acordara depois de longas horas inconsciente.
— amor, o que aconteceu?— perguntou vendo que já não estava mais no lixão e estava num quarto de hospital.
— nós conseguimos achar você, então eu trouxe você para o hospital meu anjo. E graças a Deus tudo acabou bem — beijou a testa de Seoho, esse que sorriu grato por tudo agora ter chegado ao fim.
— a casa pegou fogo?
— infelizmente sim. Mas conseguimos salvar alguns itens, como seu quadro o gravador com a voz de seu pai. A foto dos dois que estava no escritório. Estão tudo sendo levado para a casa que ele tinha na ilha de Jeju. — Seoho sorriu, ele queria mesmo ir para um pouco longe da cidade, ainda mais com tudo que passou.
— eu queria mesmo ir para lá — suspirou, Keonhee fez carinho em sua face o fazendo olhar para ele.
— iremos nos casar lá. Assim ficaremos em paz. Os demais cuidaram de tudo que pertence a você aqui. Lá será nosso lar meu amor — Seoho sorriu, era o que ele mais queria, concordou.
— sim, será nosso novo lar, nossa nova morada — a felicidade ficou escrita sobre os olhos de ambos. Que agora enfim estavam em paz.
Assim que foi liberado, respondeu ao julgamento e por fim foi para Jeju, viver sua vida na paz com seu amado, tudo havia acabado, e ninguém agora interromper- ia a vida de ambos, enfim a paz reinava sobre Seul e sobre a vida de Seoho. Esse que lutou bravamente com força e coragem. Tendo agora em suas mãos a chave da vitória e o novo futuro que iria reconstruir na nova cidade e nova história.
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