🦋 15- Borboleta da Esperança
O fim de semana chegou ao fim, e a rotina dos jovens de iniciaram, pra Seoho era um dia meio preso em sua garganta, na realidade estava com medo de saber sobre sua visão, temia nunca mais enxergar e tudo se perder nos ares. Mas, lembrou do seu sonho, onde uma borboleta em tonalidade rosa, diferente das vistas pur humanos, ela voava numa sala branca, seria aquilo um sinal para que as esperanças de Seoho não morressem.
Agora se ajeitando para ir ao médico terminava de colocar seus tênis esses que não precisavam amarrar já que não conseguiria fazer isso naquele momento. Se ergueu com a ajuda da bengala e começou a caminhar devagar, seguindo o caminho ensinado até a sala de jantar, chegando no ambiente um de seus funcionários se aproximou de si.
— bom dia senhor Lee, pode sentar — puxou a cadeira para o mesmo, que sentou agradecendo, levando as mãos até seus talheres e começar a comer, naquele momento que estava sozinho no ambiente, sentiu a falta de seu pai, suspirou pesado, mesmo que sua memória não lembrava de si, e nem de seu rosto, a falta que a voz lhe fazia era enorme.
Mas na realidade sua mente parecia estar em outro lugar, as sensações que lembrava, o aroma que lhe arrepiava, os toques quentes que foram poucos. Porém marcados em sua pele. Mordeu os lábios aí perceber que estava mesmo gostando de Lee Keonhee seu guarda costa. Engoliu em seco, preocupado com o mesmo lhe odiar e se afastar de caso isso acontecesse, ainda mais que ainda carregava a aliança do noivo nos dedos, rosnou em ira, saber que ouvira tão bem a traição do mesmo, e nem podia ter certeza daquilo. Nem provas aviam contra eles.
Suspirou respirando fundo logo depois, não valia a pena pensar naquele idiota, novamente a mente trabalhava numa penumbra do momento que sua mente vagava naquela asas, aquele brilho como se fosse a magia mais linda do mundo, até achou estar na terra do nunca sobre aquele campo, sua memória deu um estralo, e lá estava ele, numa sala agora escura, seus olhos apenas via seu corpo, na realidade imaginava ser daquele forma, pequeno, branquinho e delicado, e sobre seu corpo, alguém que lhe tocava. Seus toques era tão reais, sua voz. Aquela doce voz. Era tão, tão real que até podia se dizer ser seu guarda costas ali.
— jovem mestre — derrepente tudo sumiu de sua mente e seus olhos enxergando apenas a claridade despertou de seus devaneios, mas a voz de Keonhee ficou gravada como a do homem que lhe tocava. — jovem..
— perdão, estava perdido em minha mente— sorriu respondendo, Keonhee sorriu em ouvir a voz do mesmo e mais ainda ao ver o doce sorriso de seu amado.
— vamos para a consulta?— ele concordou levantando, segurando a bengala começou a caminhar em direção a saída da casa, Keonhee o seguia, ele estava animado, esperançoso para saber se Seoho tinha uma escapatória daquela prisão escura. Chegando no carro entraram no mesmo, Hyeop ao ver a animação de ambos sorriu, era bom velos animados, além do mais Keonhee ficava assustador quando seu rosto estava uma expressão assustadora.
Durante o caminho as mentes trabalhavam, parecia que tudo ficava cada vez mais longe, Seoho recostado no vidro do carro ouvindo o barulho dos demais na volta, sentia que sua mente viajava naquelas cenas ao qual sua mente lembrava, novamente estava a sentir o corpo quente com aquilo, sacudiu a cabeça, puxar um assunto atoa seria melhor para tirar aquelas cenas de baixaria de sua mente.
— estou ansioso— a voz de Seoho se fez presente, fazendo os dois jovens se olharem.
— eu estou como o senhor jovem mestre, estou ansioso para ter uma boa notícia — sorriu hyeop dirigindo em direção ao consultório de oftalmologia.
— e eu também, dará tudo certo jovem mestre — sorriu ainda mais quando dos lábios de Seoho um sorriso se abriu, não tinha como Seoho não de sentir feliz com tudo aquilo, logo o carro parou em frente a clínica. — vamos nessa jovem mestre — Seoho concordou, Keonhee abriu sua porta e desceu, já fazendo a volta no carro e abrindo para Seoho sair, com ajuda o menor saiu, respirou fundo e seguiu com o mais velho para dentro.
Seguindo pelo ambiente frio, eles foram até a recepção, Seoho segurou no balcão para de apoiar e saber que ali era o limite de caminhar, a jovem que estava sentada ficou de lábios abertos, ela nunca vira jovens tão lindos como estava vendo a sua frente.
— bom dia, sejam bem vindos. O que desejam?— perguntou atrapalhada.
— eu sou o Lee Seoho, eu tenho uma consulta marcada com o doutor Changuk— sorriu pronunciando, a jovem procurou na agenda e logo viu o nome do mesmo ali, se levantou e sorrindo seguiu até a sala do doutor, não demorando para voltar.
— pode entrar, ele está esperando o senhor — Seoho sorriu e seguiu acompanhado por ela, Keonhee sentou mas cadeiras de espera. Entrando na sala o jovem homem se levantou e caminhou até Seoho.
— Lee Seoho, é um prazer conhecer o senhor — apertou a mão do menor de leve, Seoho sorriu concordando.
— obrigado doutor— o mesmo o guiou até a cadeira de consulta para ele poder ver os olhos do menor.
— vamos dar uma olhadinha nessa pupila e ver o que podemos fazer — Seoho concordou e ficou deitado, Changuk começou a fazer os procedimentos, depois de muita análise o que fez Seoho ficar cada vez mais tenso. Assim que terminou retirou suas luvas e afastou a luz para Seoho poder se sentar na cadeira. — devagar, vai se sentir meio tonto — ajudou o mesmo a se sentar. — vamos ao que interessa, eu vou conseguir fazer uma cirurgia em você, aí conseguirá voltar a enxergar. É um processo lento, porém resultado rápido.
— quer dizer que eu tenho chance de voltar a ver?— seu sorriso brotou no olhar, Changuk sorriu vendo o mesmo daquela forma.
— vai sim Seoho, eu já vou marcar a cirurgia para daqui a um mês, e vou de dar um tratamento para ir fazendo durante esse mês todo.— Seoho concordou com a cabeça.
— está bem. Obrigado doutor — o jovem sorriu em ouvir a fala tão animada do mesmo.
— imagina meu jovem. Eu farei o melhor para lhe proteger. E ajudar no que for possível — assinou alguns papéis e colocou sobre a mão de Seoho, e depois pegou a bengala e seu braço para o ajudar a sair da cadeira e o levar para fora — a gente se vê no próximo mês.
— até doutor — sentiu as mãos de Keonhee sobre seu braço, Seoho sorriu animado, — keonhee, vamos dar uma caminhada no parque?— pediu contente, o jovem sorrindo em sua alegria concordou.
— claro jovem mestre, vamos lá — seguiram para o carro e logo dirigiu para o parque que havia perto da casa do mesmo, ambos começaram a caminhar tranquilos, o silêncio não estava sendo nenhum pouco constrangedor, na realidade Seoho parecia sentir a natureza ao seu redor, enquanto caminhava ao lado de keonhee.
— eu estou feliz — comentou chamando a atenção de Keonhee para si, o jovem ficou um pouco confuso.
— e o que trás tanta felicidade ao jovem mestre?— perguntou, o mesmo sorriu mais ao lembrar do que aconteceria com sigo.
— o doutor Changuk me disse que eu vou poder voltar a ver, e já marcou a minha cirurgia.
— jovem mestre isso é maravilhoso!
— sim, eu quero tanto ver seu rosto. Saber como está na minha volta. Ver aquele que eu amo.
— seu noivo?
— ele não é meu noivo. Eu vou terminar com esse noivado. Não vou aceitar essa traição.
— jovem mestre, podemos fazer um plano. De investigar eles. Assim poderá ter uma prova sobre eles. — Seoho ao ouvir aquilo sorriu, era uma ideia perfeita para por seu noivo bem longe de si, e fazer com que todos saibam de sua traição.
— é um perfeito plano, viu deixar com você keonhee, assim vice saberá como fazer.
— como quiser jovem mestre— keonhee sorriu, ambos estavam numa parte mais escura do parque. Quando keonhee parou Seoho bruscamente segurando seu braço o fazendo ficar assustado, e na frente de ambos três homens de porte físicos enormes, surgem do meio da mata, e na mão de um possuía uma faca bem afiada.
— peguem o cego, eu cuido desse mané — ambos concordaram com o jovem que possuía a faca, esse veio com tudo na direção de Keonhee, só não imaginava que o seu adversário fosse muito bem treinado. Seoho que estava assustado com os gritos na volta, se assustou mais ainda quando foi assegurado pelos braços e sendo puxado para o afastarem de keonhee.
— não, me soltem! Keonhee!— levou um soco no estômago fazendo o mesmo se calar, Seoho se curvou com a dor, keonhee quando viu a cena se desesperou e ia até o jovem quando sentiu algo atravessar sua costela. Aquela dor foi imensurável, e para Seoho que não podia ver era mais ainda assustador. Nem tanto Keonhee caiu gemendo de dor, e os três que estavam ali gritaram para fugir e deixaram ambos desnorteados. — keonhee! — chamou Seoho gatinhando perdido, quando sentiu as pernas do mesmo se desesperou — keonhee? Keonhee!— foi o tocando até que sentiu algo quente e molhado — não! Não! Por favor fica comigo — puxou o tronco de keonhee, o mesmo suspirava de dor segurando o local que sangrava — alguém me ajuda! Socorro! Socorro!— seus gritos ecoavam pela praça, seu desespero aumentava. Logo ouviu passos e sabia bem quem era que estava a vir em sua direção. — Hyeop! Pede ajuda ele está morrendo — clamava chorando. Hyeop logo pegou o telefone e ligou para ambulância e foi estancando o sangue de keonhee.
— eles já estão a caminho, aguenta firme senhor Lee, só um pouquinho — clamou também assustado, keonhee se sentia fraco, as vozes de ambos estavam distantes, seus olhos perdiam o foco até que foram pesando e dali não vendo mais nada. A ambulância não levou minutos, e já estava no local, colocaram ele na maca e ajudaram Seoho a subir na ambulância, o menor segurava a mão do mesmo chorando e nervoso por tudo. Poderia ele não ser feliz em nenhum momento, quando estava tudo bem aconteceu aquela fatalidade. E o seu desespero, seria por que realmente amava Lee keonhee a esse nível de chorar em tamanha agonia.
Novamente a borboleta apareceu em sua mente, e um estralo se ouviu, quando aquele mesmo desespero que sentia sentiu na noite do incêndio, flashbacks apareceram em sua cabeça, aquele momento em que ele estava acompanhado ficou ele sozinho. Em questão de minutos tudo se esvaziou, agora estava revoltado, seria a borboleta avisar que Lee Seoho estaria para sempre só, e que keonhee morreria ali em sua frente.
Assim que no hospital chegaram, uma enfermeira auxiliou ele, que estava em completo pânico, o médico responsável por Lee Seoho estava liberado naquele momento, então se aproximou do jovem com cuidado.
— ei, fique calmo está bem, ele vai ficar bem.— Seoho segurou suas mãos, a procura de um apoio para as fracas pernas que não conseguiam lhe sustentar.
— por favor, não diga isso para me acalmar, quero realmente saber se ele vai ficar bem — o médico suspirou e o puxou para mais perto de seu corpo, num abraço carinhoso passava as mãos em seus fios.
— alguma vez eu já menti a você Seoho?— o menor negou em seu peito e ficou ali recebendo aquele ato de carinho que sentia falta.
— doutor Minseo — chamou a enfermeira que acompanhava o jovem keonhee.— ele está bem, a faca não perfurou nada e já está no quarto anestesiado — Seoho aliviou assim que ouviu as boas notícias, Minseo sorriu em ouvir aquilo e ainda em seus atos olhou para baixo.
— eu falei que não mentia— Seoho acabou rindo e suspirando em alívio, Minseo o guiou devagar até o quarto de Lee Keonhee o deixando sentado na cadeira, Seoho segurou a mão do maior e soltou um suspiro.
— por favor Lee, fica comigo. Eu não aguento mais segurar isso pra mim. Sei que não vai me ouvir e que está desacordado ainda. E eu não encontro coragem para falar, todavia eu estou segurando isso, eu te amo keonhee.
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