🦋 11- Sentimento Confuso
Keonhee naquele momento não sabia o que reagir, apenas sentia uma pressão no peito, uma vontade imensa de gritar para Seoho que ele era o amor da vida dele, que estava com saudades e que abraçar ele era o que mais queria fazer, porém parecia que o medo e a dor era o que lhe bloqueava. Engoliu as palavras amargas novamente, suspirou sem que ele ouvisse e sorrindo suavemente concordou sentando na cama com sigo.
— jovem mestre, sabes que eu sou apenas um servo seu não é? Seu noivo pode ficar chateado com isso — Seoho pelo seu olhar não queria saber do jovem Jackson. Resmungou não ligando para as palavras de keonhee.
— pouco me importa, ele nem se quer está comigo. Não quero me casar com alguém que nem me vê durante o dia. E nem me procura. — era notório a raiva de Seoho sobre o jovem.
— ele pode estar ocupado com o emprego. Não devia pensar nisso, nem tanto não faz pouco tempo que um turbilhão de coisas passou por você. Acho melhor descansar. — guiou o corpo do menor a deitar na cama Seoho suspirou fechando os olhos — relaxe jovem mestre, descanse. Eu estou bem aqui.
Com as palavras suaves de keonhee, fechou os olhos e assim se entregou ao sono que consumia seu corpo. Mas seus olhos se abriram, como podia ele estar enxergando, será que ele estava vendo ou era um fragmento de sua memória. Ali ele sentia seu corpo tão quente, como se estivesse tendo um clima de tesão e loucamente desejava alguém, ali tinha braços fortes, a voz estava longe, mas era tão bom seus sussurros e gemidos, o desejo que tinha. Podia ele estar tendo um sonho pervertido. Seoho sorria, não tinha como não sentir cada prazer que era depositado sobre seu corpo real, era como se estivesse vivendo aquele momento.
— seoho— uma voz o despertou, seus olhos se abriram rápidos e a respiração estava arrastada, ele estava mesmo sonhando e sentindo aquele momento íntimo, para se concertar disso se ajeitou na cama mostrando que não havia acontecido nada. Até que sentiu o cheiro do perfume que invadia o ambiente.
— Jackson? O que está fazendo aqui?— sua pergunto retórica, era mais para ditar que não queria sua presença ali, e o que deixava Seoho confuso, nem tanto ele era seu noivo, era para o desejar.
— você cancelou nosso noivado? Você ficou maluco?— percebe o tom de voz alterado do mesmo— você acha que nosso namoro é brincadeira? E que eu quero me casar para brincar com você?— Seoho se via confuso naquele momento, não era isso que o fez pular o noivado. Mais foi que ele estava ainda assustado com tudo que aconteceu na parte da manhã, e agora se perguntava qua dia era a ponto de Jackson estar ali.
— eu cancelei foi por que eu fui atacado, e acabei ficando em Pânico. Não tinha nada haver com nós dois ou o noivado. Simplesmente foi que eu fui atacado ontem; hoje, não sei.— se explicou sem sorrir ou sem lhe olhar, estava a olhar um ponto qualquer da cama ao qual ele só vai um grande borrão branco.
— meu amor, desculpa. — sentou na cama e o puxou para abraçar, Seoho retribuiu o abraço — eu sempre agindo por impulso. E como sempre falando besteiras. Me perdoa — Seoho acenou sorrindo levemente com os lábios.
— tudo bem amor, não se preocupe. Eu já estou melhor, e poderia remarcar esse nosso noivado? Assim podemos continuar onde paramos — Jackson sorriu com um olhar de nojo e náusea ao abraçar Seoho, seus olhos miram o pescoço onde queria levar a mão para matar.
— eu já remarquei meu bem. Vai ser hoje ao meio dia, meus pais vão te conhecer, e eu estou mega feliz por isso. E Harin, vai ser a nossa testemunha maior amor.— sorriu para ele, Seoho concordou levemente com a cabeça de acordo com sua ideia. — vou deixar você se preparar, eu estarei esperando lá em baixo com a Harin.
— está bem. Logo eu desço — se mexeu para sair da cama e ir tomar um banho, com a bengala já conseguia se localizar bem em seu quarto e banheiro. Jackson ficou a olhar ele se levantar e saiu do quarto com um olhar de ódio. Estava com nojo daquele plano nojento de se casar com aquele garoto que sempre odiou. Porém imaginava que esse menino fosse muito rico, se casando com ele e o matando logo depois ficaria com tudo em seu nome para gastar com Harin. Suas ideias eram tão geniais que chegando na parte de baixo sorriu como nunca beijando a jovem com prazer.
Porém essa cena não escapou dos olhos de Keonhee, ele vira exatamente tudo que acontecia debaixo do nariz de Seoho, se aproveitar da doença de um era algo que não tinha perdão. Vendo e ouvindo cada vírgula da conversa dos dois, já sabia que devia se preparar para não permitir esse casamento acontecer. Logo nas escadas, vestido em um terno preto, estava descendo Seoho. O jovem estava encantador, e sorria suavemente sobre seu rosto, aquilo doeu em seu peito, a última vez que o viu sorrir de verdade foi quando o incêndio aconteceu.
Agora seu namorado estava nas mãos de outro, e não esperava pelo que tinha pela frente com aquele canalha, imaginar que ele poderia simplesmente machucar Seoho , estava tão longe de seu alcance. Queria gritar ao amado e dizer a verdade que estava segurando porém não podia, infelizmente não podia.
— keonhee não vai nos acompanhar?— foi aí que tudo parou por fração de segundos quando seu nome foi mencionado nos lábios de Seoho, Jackson revirou os olhos em nojo, já estava farto de ter que fingir estar namorando aquele jovem que lhe causava náuseas.
— não precisa meu amor. Eu levarei você. O guarda costa pode ficar — keonhee sentiu um ódio em seu rosto, suspirou e caminhou devagar até Seoho ficando em seus ombros de leve.
— jovem mestre, não se preocupe. Eu vou buscar o senhor para o levar ao orfanato. — Seoho sorriu concordando.
— não é preciso. Eu posso levar ele— Jackson rosnou, Seoho ficou confuso pela voz alterada de seu noivo.
— está tudo bem. Keonhee me acompanha, não se preocupe com isso. Vamos?— caminhou devagar, Harin com nojo pegou seu braço o guiando até o veículo de Jackson. Assim deixando um Keonhee com um sorriso lateral pensando em como afastar aquele imundo de seu amado.
Durante o percurso estava um silêncio mortal dentro do carro, Seoho preferia estar perdido em sua mente do que a falar alguma coisa que não era necessário, logo que sentiu o veículo parar, ambos saíram do mesmo, caminhando para dentro da casa dos pais de Jackson.
— então você é o noivo de meu filho. Nossa, que jovem mais lindo — a mulher mais velha abraçou o mesmo — ele me disse que você sofreu um acidente e perdeu a visão — sua voz soou choros, Seoho sorriu negando.
— está tudo bem senhora Wang, eu estou bem. — sorriu docilmente, alegrando a mulher com sigo — a senhora tem uma linda voz. Não precisa estar triste por mim.— ela abraçou o jovem e o guiou para a sala de jantar já iniciando uma conversa para saber como Seoho era. Jackson ia seguir quando Harin o puxou para o corredor que levava escadas e subirão quarto.
Aquele jovem nojento sabia bem o que ela queria, então sorriu acompanhando a mesma até o andar de seu quarto, que ficava ao lado do banheiro. Assim que entrou a porta ficou entreaberta, e os dois deitaram na cama já iniciando um beijo quente, Harin não queria perder tempo então apenas tirou o membro dele para fora e começou a chupar, Jackson gemia rouco de tesão, sabia o quanto aquela mulher mexia com sigo. Assim que ela viu o mesmo duro retirou sua calcinha e sentou sobre seu membro já quicando sobre seu colo e gemendo como louca da tesão que sentia.
— senhora Wang, posso utilizar o banheiro?— sua voz ecoou fraca,estava com vergonha sobre aquele assunto.
— claro, subindo as escadas no lado esquerdo fim só corredor. Consegue chegar lá?— ele acabou positivo e com a bengala começou a caminhar subindo as escadas e fazendo os movimentos que ela havia indicado. Assim que foi se aproximando sua audição foi revelando sona obscenos, e ambos sabia de quem era a voz. Seu coração acelerou quando parou em frente a porta entreaberta e ouviu Harin geme só o nome de Jackson e o mesmo dando tapas em suas nádegas gemendo rouco.
Seoho não queria acreditar, que seu noivo estava a lhe trair bem na sua cara, lágrimas escorrem sobre seu rosto, engolindo o choro em silêncio caminhou para se retirar dali. Seguiu em passos largos quase tropeçando para onde a senhora estava.
— aconteceu alguma coisa?— o jovem não sabia o que responder, estava em transe saber que seu namorado e sua melhor amiga estavam transando bem na sua cara, como era cego se aproveitaram disso. Se aproveitaram de si, que mal podia ver a porquisse na sua cara. — está chorando?— precisava dar um balão, não ia entregar nada, precisava ver o que ganharia depois dessa traição. Como seria seu noivo depois de saber que estava sendo traído pelos dois.
— está tudo bem. Eu ainda não me recuperei da morte de meu pai— pronunciou suspirando, fingindo o drama do luto quando a raiva crescia brutalmente em seu coração. Respirou fundo, e sorriu angelical novamente.— não se preocupe senhora Wang.
— o almoço está pronto mãe — Jackson pigarreou assim que chegou perto de Seoho e beijou sua nuca, Seoho sentiu nojo daquilo, sentiu nojo do perfume misturado em seu corpo, do cheiro forte de gozo que emanava de suas vestes e de Harin. Porém fingiu estar tudo bem e logo se ajeitaram para começar a comer. Mesmo que nada passava em sua garganta, fingiu estar tudo bem, não ia entregar tudo de vez, e iria entrar nessa brincadeirinha deles.
Quando terminou o almoço, e estava na hora de colocar o anel de noivado sobre a mão direita Seoho suspirou, não sentindo nenhuma vontade de fazer aqueles atos, e fingir que estava feliz era tão doloroso, ele só queria gritar, chorar e poder dizer que estava destruído. Mas em quem ele confiou ser os olhos dele, estava sendo seu chifre enfeitando sua cabeça, e mostrando o quão tolo ele era.
Após tudo isso e comerem a sobremesa, ambos suspiram e seguiram para o lado de fora, nem tanto Seoho ainda tinha seu compromissos a cumprir, porém a sua louca vontade era de ficar em casa e desabar em prantos. Quando seu carro chegou, Jackson sorriu e o guiou até o veículo, e antes que Seoho entrasse o mesmo segurou seu rosto e depositou um beijo em seus lábios.
— se cuida meu bebê, a gente se vê no fim de semana — Seoho sentiu uma náusea, seu estômago embrulhou de uma forma, sem explicação, e a vontade de vomitar surgiu em sua boca enchendo a mesma de saliva. Mas teve que engolir tudo e sorrir.
— até amor — entrou dentro do carro preto, Keonhee que viu aquilo sentiu um aperto em seu peito, a dor de entregar seu amado na mão de outro era tão cruel, que lhe causava sérios danos ao coração. Assim que o motorista deu a partida saindo dali, Jackson limpou a boca e beijou Harin com todo o vigor.
— nossa vitória está próxima minha princesa. Está próxima de chegar — ambos gargalharam.
— eu não vejo a hora de sermos muito ricos — proferiu rindo com ele, Seoho durante o caminho se amaldiçoava por ser ingênuo, por ter esquecido de tudo. E ainda por cima não poder ver a traição mais cruel de todas. De saber que era um alvo fácil mas mãos dos que lhe queriam o mal, assim que chegou na frente do orfanato Seoho não sentiu a força para sair do carro e keonhee achou o mesmo estranho.
— está tudo bem jovem mestre?— Seoho apenas concordou saindo do veículo, parecia que procurava forças para seguir, saindo do mesmo sentiu um alívio percorrer seu corpo quando o aroma do perfume de keonhee preencheu seu ofato, e a paz se instalou sobre todo seu corpo. E um sorriso angelical surgiu sobre aqueles lábios sem nenhuma força.
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