🦋 08- Até o céu Chora
O dia amanheceu terrível, o céu nem parecia estar de dia, nuvens escuras estavam a dar a beleza daquele dia tão doloroso, parado em frente a janela apenas ouvindo o seu redor e a chuva pesada lá fora Seoho estava. Sem nenhuma expressão sobre aquele olhar destruído, o semblante de quem estava prestes a desistir de tudo e todos.
Ouvindo aquele som melancólico da chuva sobre o lado de fora, sentiu um peso nas próprias palavras. Essas que preferiram com tanta amargura.
— até o céu chora por você pai — soltou um suspiro pesado, até ter a atenção voltada para quem entrou em seu quarto. Nem se quer se mexeu, parecia que estar somente ali era o suficiente, keonhee, vendo o mesmo em vestes negras, e aquele semblante destruído sentiu aquele aperto no peito.
— está na hora de irmos — acenando com a cabeça Seoho pegou a bengala e começou a se mover até keonhee, assim ambos saíram do quarto, sobre o rosto de Seoho os óculos escuro dava a ele um semblante mais triste e frio, parecia que o sorriso do jovem Lee havia sumido de vez de si. Para keonhee isso não era nada bom, por que não gostaria de ver o sorriso de seu amor sumir assim, precisava fazer de tudo para não o deixar morrer.
Entrando no carro, Seoho encostou a cabeça sobre o encosto, e suspirando ouvia a melodia fúnebre da chuva misturada com a melodia que o rádio tocava. Até que mudou para a reportagem.
— hoje está sendo um dia muito triste para nós. Com o atentado contra o maior CEO da Coreia, o céu resolveu mostrar suas condolências a família e amigos. Não está sendo fácil, sua morte fora terrível e bem sabemos que seu filho deve estar arrasado com tudo isso. — a reportagem foi cortada por keonhee, percebendo que Seoho não queria ouvir, já que seus suspiros era auditivos. Chegando no cemitério, parecia que a Isa até lá era mais longa do que ir ver a mãe, que estava enterrada a muito tempo.
Saindo do carro, pegou a mão de keonhee que o guiava abaixo do guarda-chuva, a bengala ia na outra mão o ajudando a se equilibrar, as pessoas que estavam ali sussurravam entre elas, sobre o pobre jovem estar solitário, Seoho nem ligava para aquilo, pareci que a sua dor ainda era maior do que se preocupar com os demais a falar de si.
Entrando na capela para o velório, Seoho sentiu as pernas fraquejarem, o cheiro suave de sangue, os olhos se chendo de lágrimas. A dor vindo sufocar sua garganta, se aproximou do caixão, lentamente passou a mão sobre o objeto de madeira escura, levando até onde era aberto e sabia que ficava o rosto de seu pai, porém ali tinha um vidro que não permitia tocar no corpo. As lágrimas então caíram sobre seu rosto.
— como está a aparência dele?— perguntou Seoho ainda em meio as lágrimas, sua voz embargada.
— ele está sorrindo, mesmo que suave, porém não tem como ver os olhos e nem o rosto todo. Por estar danificado com os tiros que levou sobre a face— Seoho se debruçou sobre o caixão, e chorava como uma criança que havia apanhando, mas não tinha coisa mais terrível do que perder quem amava.
— por que fizeram isso? Porque tiraram você de mim? Por que pai? Por que?— perguntava em lágrimas, quem estava ali vestido em preto apenas ouviam o jovem, os homens da empresa, assim com Kim Ravn, Son Dongju e Kim Hwanwoong estavam de pé chorando. Nem tanto Hanseo nunca foi um patrão ruim, muito menos desconfiado. Era um homem bom e alegre, mesmo em meio as mas influências. Keonhee suspirou pesado, ver aquele choro doía tanto em aí, mas tudo sumiu quando entrando no velório a jovem que dizia ser amiga de Seoho entrou vestida numa roupa vulgar e chamativa, ela estava em vermelho vinho. Chamando a atenção toda para sua entrada triunfal.
— oh meu amigo — pegou seu ombro e o puxou de cima do caixão — não chore desse jeito, nem tanto seu pai sempre foi um homem tão feliz — sorria vitoriosa, parecia que o ver daquele jeito era uma coisa maravilhosa de se ver. — não chores assim, não está sozinho. Você tem eu e seu noivo. Não é mesmo Jackson?— o jovem que estava no local vestido em um terno preto comum de seu dia a dia com uma camisa azul como o céu sorri se aproximando de Seoho o puxando para um abraço e encosta sua cabeça nos fios dele.
— isso mesmo meu amor, estarei lhe ajudando no que for preciso, não precisa ficar com medo de nada — Seoho, não tinha como acreditar tanto naquelas palavras, seu coração estava tão destruído que parecia não surgir efeito cada vírgula pronunciada por eles. Mas anuiu com a cabeça, secando suas lágrimas se afastou deles e voltou ao caixão e suavemente começou a passar a mão como um carinho. Seria aquela a despedida sua de seu pai, sabia que dali para frente seria ele sozinho no mundo.
Para keonhee que observava a cena com tristeza e ódio, sentia que as coisas não iam ficar boas daquele dia pra frente. Pois ao certo ainda não sabia que havia matado senhor Hanseo, e também não era impossível de eles virem atrás de Seoho, antes que achava que sua profissão ia ficar para trás. Estava na hora de por em prática já que Seoho estava em constante perigo. Se aproximou de Dongju, e o puxou para fora da capela.
— o que foi senhor keonhee?— perguntou confuso pelo maior o ter puxado, já que além de observar o seu mestre estava a observar o advogado da família.
— preciso que mande fazer dois apetrechos tecnológicos para mim. Seoho está desprotegido agora. E para mim é melhor o proteger tendo o que ele sinalizar para mim.— o jovem olhou para si como se aquilo fosse a ideia mais perfeita do mundo.
— mandarei sim. Não se preocupe. Entre amanhã ou hoje já estará em suas mãos — keonhee concordou com o jovem seguiu novamente para dentro ficando atrás de Seoho novamente. O enterro logo chegou, levando corpo para o túmulo Seoho carregava nas mãos abraçado fortemente a foto de seu pai que ficaria como lembrança no mural do escritório na casa. Eles iam seguindo o cortejo até onde ele ia ser enterrado, após o caixão colocado keonhee se aproximou de Seoho segurando a mão com a flor.
— pode jogar a flor jovem mestre — o mesmo concordou banhado em lágrimas e jogou a linda flor branca, o lírio caiu suavemente sobre o caixão, e logo após ele muitos fizeram a mesma coisas menos Jackson e Harin. Nenhum dos dois se quer chorava por aquilo, pareciam que esperavam a morte do homem sentados na primeira fila.
Achava não estava nenhum pouco calma, mas não impedia do enterro ser feito, Seoho estava todo molhado, ajoelhado no barro chorando amargamente, quem não sentiria a dor que esse menino estava sentindo? Era tão cruel, saber que sua última família estava morta, e que não haveria mais nada do que fazer. Seria somente ele a seguir com tudo, sem facilitar a si, porém, ele precisava por em sua mente que seu noivo estava ali e que sua amiga também, tudo poderia ficar calmo, nem tanto ainda tinha o seu guarda costa Lee Keonhee.
Assim que a última pedra foi colocada, Keonhee se aproximou de Seoho o erguendo do chão, lentamente foi o afastando do túmulo, e o guiando para a saída do cemitério. Seoho caminhava devagar, nem tanto sua bengala não estava em sua mão, e seus olhos ardiam por conta do choro. Não estava nada fácil, além do luto estava com dores pelo corpo, pelo visto pegaria um resfriado por conta daquela chuva forte que pegava sobre si. Ao chegarem no carro em silêncio, Seoho sentiu o perfume do advogado o reconhecendo, levantou sua cabeça levemente.
— advogado Kim?— sua voz sai falha e rouca do choro.
— senhor Lee, meus pêsames — se curvou levemente ao menor.
— obrigado senhor, sei que quer me falar da herança. Que tal amanhã na empresa? Tem um horário disponível?— perguntou, o mesmo ia negar, sabia que ele estava de luto, porém acho que Seoho apenas queria pairar a mente, afastar pensamentos ao quais não eram bons.
— tenho sim. Lhe vejo amanhã senhor Seoho — o jovem se curvou de leve agradecendo, logo entrando no carro com a ajuda de Leedo. Keonhee se curvou a ele e logo entrou no carro para o motorista seguir o percurso para a casa dos Lees. Durante o caminho Seoho aproveitou para adormecer, parecia que se dormisse os problemas e as dores sumiram. Keonhee no banco da frente observava ele de relance, para saber se estava tudo bem. Como naquele momento queria dizer a verdade, que ele era o namorado verdadeiro de Seoho. E que aquele Jackson estava mentindo. Que os amigos de Seoho não estavam sendo confiáveis. Porém, nem prova ele tinha para comprovar que ambas as partes eram verdades.
Chegando na casa, prefiro não acordar o mesmo, o pegou no colo e assim seguiu para dentro de casa, avisou que o .esmo precisava ser seco e trocado. A empregada concordou e assim fez, Keonhee pegou o quadro de Hanseo que antes estava sobre os braços de Seoho e pendurou na parede ao lado da mãe de Seoho, suspirou pesado, não estava sendo fácil para o menor, e isso doía muito em si. Todavia não iria se lastimar, Seoho precisava se erguer das cinzas e precisava de um apoio forte para isso, agora o menor estava exposto e sua missão estava prestes a começar.
Seguiu para seu quarto e se ajeitou nele, pediu todo o cuidado com o jovem da casa e depois pode descansar sua cabeça que também pedia por um bom sono.
Assim que o dia se amanheceu, a chuva tinha dado a oportunidade de um lindo sol brilhar sobre aquela manhã gelada, Seoho abriu os olhos sentindo um arrependimento do ato, já que sua vista estava doendo. Se ergueu devagar, e pela claridade do ambiente que conseguia ver, percebeu que estava de dia. Se ergueu da cama devagar, pegando a bengala, começou a se guiar para seu roupeiro para escolher uma roupa.
Suas mãos ficaram o roupeiro e força o mesmo abrir, seguiu com o toque entre as peças, sentindo a textura de cada uma, estava com seus lábios levemente recados e roxos, o que lhe indicava estar com muito frio. Seoho sentiu um ser pesado e de pelo, pegou o mesmo sobre os braços e logo procurou uma blusa que fosse quente. Como já sabia cada canto do guarda-roupa por que Keonhee o ajudará da primeira vez conseguiu achar a blusa de inverno, logo achando a calça que queria por. Assim que escolheu e começou a se vestir, não tinha ideia se estava vestido bem ou não. Claro que não sabia nem como iria reagir se alguém o dissesse que estava vestido que nem uma festa de palhaço.
Assim que se vestiu pegou os tênis o que ele agradecia que todos eram da mesma cor, já que não gostava de tênis colorido. Se ergueu do puf e caminhou devagar para sua cama lá pegou o óculos escuro que estava sobre o criado mudo e colocou sobre seu rosto, até que ouviu a porta ser aberta por uma de suas empregadas.
— bom dia jovem mestre. Nossa, que coisa boa o ver alegre dessa forma. Está elegante — se aproximou dizendo cada palavra com a verdade nela. Seoho parecia o sol após um dia terrível de chuva, suas roupas em uma armonia que nem o inverno conseguiria destruir, a primavera que Seoho estava renascendo. Seu coração estava de luto, mas sua face resplandecente não mostraria isso.
— muito obrigado senhora Mim, vamos tomar um belo café, estou com muita fome.— sorriu de leve, e a mesma segurou sua mão suavemente.
— mas é claro jovem mestre. O senhor tem um dia bem longo na sua empresa precisa se alimentar bem — sorriu o guiando para a sala de jantar, keonhee que estava lá esperando pelo mesmo no seu terno sorriu com o mesmo entrando pelas portas, radiante para si, perfeito como o nascer do sol. Seoho estava sendo sua paixão secreta.
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