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Jardim Favorito

Meus pés atingiram a água cristalina. A lama afundando e se amoldando em torno dos meus pés era gelada, mas a água estava morna. Metros à frente, uma pequena ilha cercada de árvores. Avancei em meio à água, que foi subindo até que meus pés não alcançassem mais o chão, e nadei até a ilha.

Lá dentro, uma clareira. Em meio às árvores, a grama verde brilhava com gotículas que se acumulavam nas folhas. Flores aqui e ali enfeitavam a ilha, como um jardim.

Em meio às águas, um lugar de paz. A luz ali enchia todo o lugar, e havia um homem de branco no meio, e ele estava de costas. Ele segurava as mãos para trás e olhava além das árvores, para o sol que se punha além de muitas águas.

Assim que entrei, ele se virou para trás, olhando para mim, e já tinha um sorriso no rosto. Era um sorriso terno, que me acalmava, e eu sabia que ele não me faria nenhum mal. Ele cresceu o sorriso, apertando os olhos, e eu quis me aproximar. Ele se virou para mim, o sol se pondo atrás dele e enchendo o céu com laranja e rosa. Ele disse:

— Eu estive te esperando.

Eu não senti necessidade de perguntar mais nada. Um nó se formou na minha garganta e, conforme meus olhos se enchiam de lágrimas, seu sorriso crescia.

O rosto dele ficava cada vez mais cheio de paz a cada segundo. Ele parecia o condensado de todas as coisas boas do universo, e simplesmente sua presença fez algumas lágrimas caírem. Eu me agachei no chão, não conseguia me mover.

Eu senti ele se aproximar, e eu era atraída para ele como se ele tivesse gravidade própria. Eu queria olhar mais para ele, então ergui meus olhos, mas não pude ver muito, porque havia muitas lágrimas.

Ele me estendeu a mão, e nela havia uma cicatriz. Eu segurei sua mão, me ergui e me lancei nele, abraçando sua cintura e afundando meu rosto em suas vestes. Eram macias, tão macias e grossas, como uma completa pelagem de carneiro. Eu o segurei com força, conforme meu choro tomava corpo.

— Não se aflija, minha criança — sua voz suave soou. Aquela voz era tão calma e tão amável, o suficiente para acalmar tempestades e acabar com guerras. — Eu estarei com você todos os dias da sua vida.

— E como eu faço para te ver todos os dias, se não posso vir ao jardim todos os dias? — Apertei-o com mais força. — Por favor, não vá embora, eu te amo mais do que tudo no mundo, por favor, por favor, não vá embora.

— Eu estou com você exatamente onde você está agora. Eu estou com você mesmo que não possa me ver. Eu estarei com você sempre, então não chore por isso — ele me abraçou com um braço e colocou uma mão sobre a minha cabeça, mas não era de forma alguma pesada. Era confortável, e eu poderia morar para sempre naquele abraço. — O meu jardim favorito é no seu coração, e por lá eu mesmo planto flores e podo as árvores. É uma casa viva e muito bonita, que eu amo morar.

— Prometa ficar para sempre, por favor, se não, não te solto!

Ele afrouxou o abraço e se abaixou, ajoelhando-se e me encarando de baixo. Seus olhos brilhavam de alegria e seu sorriso era aberto, de amor e felicidade imensuráveis. Eu nem sabia que uma pessoa podia sentir tanto amor e tanta felicidade, mas só de olhar para ele, eu também já sentia. Sua felicidade e seu amor eram infinitos. Seus olhos também se encheram de lágrimas, e ele levou uma das mãos ao meu rosto, fazendo um leve carinho:

— Eu prometo. Eu nunca vou embora. E, na hora certa, vou te trazer para morar comigo. Combinado? — ele me mostrou o punho com apenas o dedo mindinho levantado.

— Combinado! — eu enrosquei meu dedo mindinho no dele. — Promessa de dedo mindinho!

— Então, espere por mim, minha criança. — Ele colocou ambas as mãos no meu rosto e usou os polegares para secar todas as minhas lágrimas. — E me ajude a regar o nosso jardim, certo?

— Certo!

Então ele se levantou, virando-se para o sol poente e colocando as mãos para trás, como estava antes.

— Não se esqueça de mim — eu pedi de novo.

— Como eu poderia? — Ele se virou para mim e mostrou as cicatrizes nas suas mãos. — Seu nome está escrito nas minhas mãos.

"Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim."
‭‭Isaías‬ ‭49:16‬ ‭ARA‬‬

Escrito às 23h de uma sexta-feira da paixão. Digno é o Cordeiro que foi morto. Santo, Santo Ele é.
Que era, e é e há de vir.

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