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O Primeiro Pagamento

O grupo retornou à cidade de Toris, e Kenner e Ranval deixaram os ex-prisioneiros em suas casas e depois foram buscar suas recompensas. Era final da tarde, e Kenner, secretamente, havia um compromisso à noite: lutar contra Darlon. Mas Ranval não sabia, é claro. Eles chegaram ao escritório do magistrado Austen.

- Nós executamos os bandidos e trouxemos os prisioneiros de volta. - Falou Ranval a ele, mostrando a cabeça de um dos bandidos em um saco, e jogando em cima da mesa de Austen. - Eles eram da Associação de Escravagistas de Har. Mandei uma mensagem a eles, e eles não voltarão aqui tão cedo.

- Muito bem, um trabalho bem feito. - Disse o magistrado, tamborilando os dedos sobre a mesa de madeira. Kenner percebeu que ele parecia ansioso, se remexendo desconfortavelmente em sua cadeira.

- E o pagamento? - Perguntou Ranval.

- Ah, mas é claro. - Disse ele. - Esperem, eu vou pegar o dinheiro.

Ele se adiantou para uma porta nos fundos do escritório.

Kenner olhou para trás, e percebeu que os dois guardas na porta remexiam em suas espadas. O garoto olhou para a janela, do lado de fora da construção, onde podia-se ver o telhado de uma casa, e, na rua, Wilh esperava Kenner. O garoto achava esquisito ter um novo serviçal tão assim de repente mas ele poderia ser útil.

Então Austen abriu a porta, e de lá saíram quatro cavaleiros armados. E, para o espanto de Kenner, Darlon era um deles. Kenner olhou para o rosto tão odiado, com um sorriso zombeteiro na cara desprezível,  sempre marcada pela cicatriz no rosto.

- Olá, filho de Petal. Você foi muito tolo ao anunciar que estava aqui.

Kenner percebeu com surpresa o que iria acontecer. Darlon não era honrado o suficiente para enfrentá-lo corpo a corpo. Ele não tinha honra.

- Ken, o que você fez? - Perguntou Ranval, pálido, chamando o garoto pelo apelido antigo.

- Me enfrente agora! - Gritou ele mesmo assim, querendo vingar a morte de Petal e Rayhla, pois não importava quem era seu pai ou mãe de nascença, Petal e Rayhla também eram seus pais, que o haviam criado. Kenner desembainhou Nekrens, e Ranval desembainhou sua espada, mas o guarda que estava atrás de Ranval o perfurou com a espada, e Kenner não teve tempo de fazer nada, apenas observar enquanto o único que restava de sua vida antiga era tirado dele.

O garoto havia aprendido, depois da morte de Petal, que não adiantava se desesperar ou gritar, ele não podia se jogar contra Darlon, ou morreria, e se morresse daria esse prazer a Darlon, falharia com o juramento a Petal e ainda não teria sua vingança por Petal e agora, Ranval. Kenner olhou pela janela onde Wilh o esperava sem desconfiar de nada. O teto de uma casa ao lado estava a uns dois metros de altura, seria possível pular, então sem pensar muito o garoto aparou um golpe de Darlon e pulou pela janela, mas antes gritou, com amargura:

- Eu matarei você, Darlon! Da pior forma possível!

Kenner jurou ter visto um calafrio no odiado rosto de Darlon, mas depois ele deve ter pensado que Kenner era somente um garoto, e seu rosto demonstrou desprezo, então Kenner pulou.

Ele caiu no telhado, ralando o joelho, depois pulou em cima de uma de uma cabana de palha de mercante, que provavelmente pertencia ao dono da casa, e caiu no chão, perto de Wilh.

- Senhor, o que é isso? - Perguntou o nirian, surpreso.

- Vamos, Wilh, corre! - Gritou Kenner, e ele o obedeceu, porém nirians eram desajeitados em andar na superfície e ele quase tropeçava toda hora.

- Fechem os portões! - Gritou o magistrado saindo de seu escritório e acompanhado por Darlon, seus homens, e os dois guardas do magistrado, um deles que havia matado Ranval.

Os guardas em cima da paliçada demoraram a ouvir o que o magistrado dizia, e quando começaram a fechar os portões Kenner e Wilh já estavam perto. Porém haviam dois guardas no portão prontos para pará-los, e eles se colocaram à frente de Kenner, o garoto então resolveu surpreendê-los e ao invés de se chocar e morrer em pé contra eles deslizou quando estava chegando perto deles, fazendo-os errar seus golpes, e cortou um dos pés de um dos guardas, ao deixar Nekrens de lado enquanto deslizava entre os dois. O outro guarda ergueu a espada mas Kenner aparou o golpe, e para a surpresa de Kenner, Wilh foi quem matou o homem, com um facão que carregava consigo, e que havia pegado de um de seus ex-captores no pântano. Os guardas burros da paliçada ainda fechavam o portão, mas deu tempo de Kenner e Wilh passarem, e ao invés dos guardas pararem os fugitivos acabaram prendendo os perseguidores lá dentro.

- Não! Abram os portões seus idiotas! - Kenner ouviu o magistrado gritando, mas Kenner e Wilh já se misturavam ao povoado das pessoas pobres que não conseguiram uma vaga dentro da paliçada e viviam de fora das muralhas.

Kenner puxou um capuz, que Ranval o havia dado, sobre a cabeça, e se misturou entre as casas, e quando ouviu o portão se abrindo e o passo dos guardas ele e Wilh já não eram mais visíveis. Eles vaguearam por um tempo, mas os homens de Darlon, cerca de trinta, estavam acampados perto da cidade e o lorde já havia colocado os homens para ajudar a nos caçar, e Wilh era muito chamativo com suas guelras.

- Precisamos de disfarces. - Disse Kenner.

- Concordo, senhor. - Disse Wilh.- Mas não temos dinheiro.

Sim, esse era o pior. Kenner e Ranval haviam libertado os prisioneiros, e nem receberam a recompensa e agora Ranval estava morto. Esse era o pagamento, pois a vida não tinha justiça. Pobre Ranval, sempre havia sido um homem bom. Kenner derramou uma lágrima silenciosa por ele.

- Olhe, senhor. - Disse Wilh, e apontou uma construção ali perto, porém não uma qualquer, havia um A dentro de um Sol incrustado na parede, de "Antiga", que era o símbolo da Antiga Religião, que os humanos de Garmeth e Tahrl seguiam, inclusive Kenner. - Os sacerdotes podem nos ceder capas de graça, talvez. - Disse Wilh.

- Sim, e podemos nos abrigar até a caça por nós acabar.

Kenner rezou silenciosamente, agradecendo aos deuses pelo abrigo.

- Talvez, Wilh, o que você falou esteja certo.

- O que? - Perguntou Wilh.

- Talvez os deuses nos ajudem.


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