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Capítulo 36

Hoje é o dia de apresentar aquela tal peça. Eu fiquei a semana inteira ensaiando com a Ellie e - graças a Deus - resolvemos trocar de história... E querem saber de uma novidade bombástica? Ela tá namorando o tal do Jonas. E querem saber de mais uma novidade? Eu continuo gostando dela. Ok, não é novidade, mas eu precisei encontrar um jeito de dizer isso. Eu tava super tremendo lá no palco. Agora, nossa história era sobre um casal que se separou mas que logo tem que se unir de novo pra salvar uma porcaria de árvore. É óbvio que eu preferi mil vezes essa história do que a outra, né? No final, a professora gostou, mas ficou com aquela cara de "Poderiam ter feito mais".

Isso foi durante o período da tarde, então quando acabou eu fui pro quarto estudar. Se eu ainda estivesse no time de basquete, eu estaria no treino agora. Eu desisti do basquete pra ir ver a Ellie... E agora ela tá namorando outro cara! Isso dói pra caralho!

- O que tá fazendo, carinha? - o presidiário perguntou, entrando no quarto.

- Estudando.

- Mas já tá na hora do jantar.

- Ah, tá? Nem percebi.

Saímos do quarto e fomos até o refeitório. Eu peguei umas saladas estranhas e fui me sentar com as meninas. O presidiário pegou um hambúrguer de carne de soja ou sei lá o que.

- Essa comida é uma merda - ele disse, assim que se sentou.

- Minha mãe disse que aqui tinha umas coisas muito boas na época de outro diretor. Um tal de Carlo. Cara, tinha coisa com Nutella. E agora a gente só tem... Mato.

- E como foi lá no teatro, Théo? - Pierah perguntou.

Ela meio que se juntou à nossa "gangue". E surgiu um cara também, o Edward, que é o novo namorado da Claire. Às vezes eles sentam com a gente, às vezes com os amigos dele do clube de xadrez. Ele é chato.

- Foi uma merda. Eu não sou um bom ator. - Olhei para o seu braço esquerdo, que estava em cima da mesa. - Deixa eu ver essas pulseiras? - Ela esticou o braço e eu comecei a mexer. - Símbolo escroto, flores... Me dá essa? - Apontei pra uma pulseira vermelha. Era daquelas de amarrar.

- Não, eu amo essa! Se quiser, te dou a azul.

- Mas eu sou o Power Ranger Vermelho! O presidiLenny que é o azul!

- Mas eu amo ela! Ela é especial!

- Por que?

- Porque... meu namorado imaginário me deu - ela inventou.

- Então finge que eu sou seu namorado imaginário e tô pedindo de volta.

- Não. Vai comprar uma pra você.

- Você vai morrer pedindo uma pulseira. Ouve o que eu tô te dizendo. - Olhei pro braço da Stela. - Mas que cacete, por que todo mundo tem essa pulseira e eu não? Até a Ana!

- Essa pulseira é feminina, Théo - Ana disse.

- Foda-se, minhas meias também são. Stela... me dá sua pulseira?

- Com uma condição... Vai me ajudar a estudar.

- Odeio ajudar os outros a estudar. Cara, ninguém entende o que eu falo, aí eu tenho que ficar repetindo mil vezes até a pessoa começar a pegar a matéria.

- Vamos no cinema hoje? Tem um filme legal passando - ela mudou de assunto.

- Tô cansado. Mas as meninas vão contigo.

- Mas eu tô convidando você, não as meninas.

- Que tipo de filme?

- Terror. E foi premiado num festival... ou sei lá o que.

- Ah, Stela... Vou ganhar a pulseira?

- Sim. Vou me arrumar. Passa no meu quarto daqui a pouco.

- Não. Você que me chamou pra sair, você que vá no meu quarto!

Ela saiu e eu esperei o presidiLenny comer aquele hambúrguer su-per delícia. A gente voltou pro quarto e eu deitei na minha cama pra esperar a Stela.

- Não vai se arrumar? - presidiLenny perguntou.

- Já tô arrumado.

- Você tá de chinelo, carinha. NÃO deixarei você sair assim pra um encontro com a Stela, mesmo que eu não a suporte. - Ele abriu meu guarda-roupa e começou a fuçar. - Coloca essa camiseta branca escrito Star Wars... Essa calça jeans bonita... Uh, carinha que jaqueta maneira! Cê vai colocar ela!... E esses tênis.

- Ah! Você acertou minha cara com o tênis, seu idiota! Para de imitar minha mãe, caralho!

- Passa meu perfume, que é muito cheiroso. - E que eu já passei mil vezes... Será que alguém pensa que esse perfume é meu? - E... arruma esse cabelo. Joga pra cima, isso. Passa um gel aí. E... tira o óculos, tá estragando o look que eu montei.

- Não posso... Perdi minhas lentes faz uma semana.

- Vai sem nada então.

- Aí eu não enxergo nem o chão.

Deitei e fiquei esperando a Stela. Tenho preguiça de ter que ir buscá-la. E eu também poderia acabar esbarrando na Ellie, o que é melhor evitar. Ouvi duas batidas na porta. Dei tchau pro presidiLenny e saí. Stela estava mexendo em sua bolsa.

- Oi - ela disse, ainda fuçando.

- Oi... O que está procurando?

- Sua pulseira. Eu a coloquei aqui, tenho certeza.

- Você tem até o final da noite pra me entregar... Serei bonzinho, vai, tem até amanhã.

- Parece que você é um prostituto. Estou te pagando uma pulseira pra sair comigo.

- Não é ruim sair com você, Stela. Os lugares que você escolhe é que são ruins.

Fomos de táxi até o shopping e eu paguei. Gostei do bigode do cara, acho que quando eu for mais velho vou deixar crescer assim também. Isso se começar a crescer, porque eu tenho só uns quatro pelos na região do bigode, o que é meio vergonhoso.

- Não posso usar salto perto de você - ela disse, segurando na minha mão.

- Por que?

- A gente fica praticamente do mesmo tamanho. Prefiro caras altos.

- Fazer o que, né? Eu não pude escolher meus pais. Os dois são de estatura média.

- Minha mãe também, mas meu pai é altão.

Chegamos no cinema e eu paguei os ingressos, claro. Meu pai me ensinou direito, né? A gente decidiu comprar uma pipoca só, pra dividirmos, pois depois ainda íamos comer pizza.

Eu não sei o que esse povo tem com filme de terror, porque toda vez que eu vou ver um no cinema, a sala enche! Eu e a Stela ficamos nas últimas poltronas da última fileira. Eu fiquei na última, pois tinha uma parede e eu poderia encostar minha cabeça e dormir. O filme começou e tals, super bosta - porque eu me assustava toda hora. Stela só sabia rir de mim. Viada. O que me restou foi prestar atenção nas pessoas... Tinha criança lá. O legal é que a criança não se assustava, mas eu sim. Aí teve uma hora muito louca no filme que um menino começou a matar todo mundo e a Stela apertou meu braço e escondeu o rosto no meu peito. Fiquei meio sem reação, porque né? Vou fazer o que? Eu queria esconder meu rosto no peito dela... Tá, isso foi estranho... Nossa, cara, que frase pornográfica! Por que eu disse isso?

Quando acabou aquela tortura, eu quase me ajoelhei pra agradecer.

- O que achou? - ela me perguntou, segurando a risada.

- Filme ruim, não gostei.

- Quase não gritou, hein?

- E você escondeu a cara no meu peito de medo.

- Não, eu só queria sentir seu perfume. É bom. É parecido com o do Lenny.

- É o dele. Não sei onde tá o meu, aí eu uso o dele.

- Entendi. Olha que lindo aquele vestido!

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