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Capítulo 2

No dia em que eu te conheci
Você me disse que nunca se apaixonaria
Mas agora entendo você
E sei que medo é o que realmente era

A barulheira costumeira da festa ecoava pela floresta que cercava a clareira o lago escuro se encontrava abarrotado de jovens seminus que pulavam em meio a escuridão e música alta. Eu havia apenas colocado uma jaqueta jeans e um short também do mesmo tecido o vento de fim do verão me arrepiava, mas os jovens ali estavam tão bêbados que somente sentiam calor.

Eu queria sair dali o mais rápido possível e de preferência não cruzar com Scoot durante esse meio tempo. Meu coração estava acelerado, eu conseguia sentir a batida da música ecoando em minha garganta. Olhava ao redor e não via nada além de corpos agitados no meio da multidão, definitivamente seria difícil achar Jossy no meio de toda essa gente suada.

meus olhos se dirigiram ao grupo que bebia em cima de uma caminhonete preta, eu conhecia bem aquela caminhonete afinal perdi minha virgindade em sua caçamba debaixo do céu estrelado de Santa mônica.

Ele estava ali, sorrindo e bebendo. Como sempre.

Seu sorriso frouxo era sem dúvida a sua marca, seus cabelos dourados queimados de sol refletiam pelas luzes improvisadas. Ele conversava animadamente com os amigos e algumas pessoas que ali se juntavam, ele sempre chamou bastante atenção - Não que ele se esforçasse para isso, era natural.- Meus olhos se perderam na multidão novamente, eu estava perdida e deslocada, eu não gosto nada dessa sensação.

Em algum momento meu olhar voltou teimoso em direção a caminhonete preta e permaneceu ali, vidrado em seus trejeitos. Ele levou o gargalo da cerveja a boca e bebeu um generoso gole, com um sorriso largo respondia todas as perguntas que lhe eram feitas e sorria abertamente de algumas piadas. Em alguns momentos eu o via olhar anilitico para algumas garotas que ali passavam, mas não passava disso.

Em algum momento seu olhar se dirigiu a mim, seu sorriso morreu antes mesmo de chegar a seus olhos.

Eu não era bem vinda ali, era seu círculo de onde eu estava banida.

Ele pulou da caminhonete em passos decididos, abracei meu corpo o sentindo tremer. Eu realmente me importava com o que ele pensava e isso era perigoso, perigoso demais.

— O que faz aqui?— Ele estava parado bem diante de mim com os olhos interrogativos.

— É uma festa Scoot, eu fui convidada. — Ergui meu queixo.— Não estou atrás de você se é o que pensa.

— Você está por todo canto.— Levou as mãos a cabeça.— Será que nem em uma reunião com os meus amigos eu posso ter paz?— Ele se aproximou me fazendo sentir seu calor.— Caralho você tira a minha paz garota.

— Como se você também não tirasse a minha.— Olhei em seus olhos. — Você chama atenção, a minha atenção.

— Tenho que colocar em minha cabeça que é somente por um ano.— Ele se virou de costas para mim se afastando.— Um ano e eu me livro do seu fantasma.

— Você não passa de um garoto medroso.— Gritei e ele se virou novamente para mim.— Tem medo que eu te prenda a mim, que fique tão apaixonado por mim que não consiga mais ir embora.

— Você é que não quer aceitar que foi somente um lance de verão.— Ele se aproximou e encostou os lábios em meu ouvido.— Aposto que fantasia estar comigo toda noite no seu castelinho de princesa, no conforto do seu quarto sendo a menina malvada que seu paizinho nunca irá aprovar.

— Qual é o seu problema? Por que faz isso? — O empurrei— Achei que pelo menos seríamos...

— Amigos? Você acha mesmo que pode largar essa pose de menina boazinha e se infiltrar no meu mundo Allison? Acha que pode suportar uma noite comigo sem se questionar o que seu pai vai pensar? Volte para casa Ally antes que você tenha problemas com seu pai.

— Irei... assim que achar a minha irmã.— Eu estava constrangida, magoada eu só queria ir para casa.

— Ela não está aqui. Eu a mandei para casa assim que a vi, a pequena Jossy é algo que você nunca conseguirá ser.

— Você não me conhece Scoot.— Sim ele conhecia.— E muito menos a minha irmã.

— Eu também não estou disposto a conhecer.

— Você realmente me odeia e eu nem sei o motivo disso.

— Eu odeio o fato de te desejar.— Ele esfregou os cabelos irritado— Vá para casa Allison e fale pro idiota do meu irmão não aparecer na minha frente novamente. Parece que os irmãos O'bryan gostam de uma encrenca.

Senti um braço circundar meu pescoço e um perfume cítrico floral invadir minhas narinas.

— Porque está mandando minha convidada embora Scoot?— Saby lhe lançou uma careta engraçada. Ela não parecia brava ao contrário disso, tudo ali lhe parecia divertido.— A festa é minha se lembra disso?

— E você me deixa esquecer? Só podia ter dedo seu para ela estar aqui. — Olhei para ambos confusa. — Não adianta seu plano brilhante vai falhar.

— Você já sabia quem eu era não é mesmo? — Questionei Saby que mantinha um sorriso travesso nos lábios.

Eu realmente achei que Scoot esconderia nosso relacionamento a sete chaves pelo jeito eu sou a única que tem medo de tocar no assunto.

— Desde que Scoot me contou sobre a garota do verão que venho querendo fazer aquele cabeça dura me escutar e te procurar. — Ela deu de ombros.— Sabia que comentar sobre a Âmbar te traria aqui.

— Eu não me importo com quem ele transa ou deixa de transar. Minha irmã acabou vindo parar aqui e vim procurá-la.

—Entendi... e eu vou fingir que não sinto a tensão sexual de vocês daqui e curtir a minha festa da qual você Allison é muito bem vinda. Ouviu Scoot?— Saby lançou um olhar duro a Scoot.

— Que seja.— Ele deu de ombros.— Talvez ela não goste muito do que verá por aí. — Virou as costas erguendo o dedo médio para nós duas.

— Infantil— Foi só o que Saby disse antes de se misturar novamente na festa.

☀️

— Quer dançar comigo?— Foi o pedido que ouvi do cara loiro sério que estava me encarando a algum tempo. Ele parecia não estar realmente interessado na festa ou em dançar, mas seu interesse repentino em mim me deixou intrigada. Ele parecia puto com algo e bastante inquieto olhava o tempo todo ao seu redor como se o bicho papão estivesse prestes a aparecer. — A propósito me chamo Lohan.

— Allison. Você não parece ser um aluno do ensino médio, o que faz aqui?

— Vim ver uns amigos.— Foi somente o que ele disse.— Quer dançar? você realmente parece entediada.

— Você também não parece muito interessado.

— Tem coisas mais interessantes que adolescentes bêbados, Como a garota loira com olhar perdido.

— Ganhei sua atenção então? Acho que devo ficar lisonjeada.

— Eu que ficarei se dançar comigo.— Ponderei a situação. Eu nem sei ao certo o porquê de ainda estar ali e o que eu realmente esperava naquela noite, talvez eu esteja caçando algum motivo que me faça esquecer Scoot.

realmente esperava que ele ficasse com alguém e isso me fizesse o esquecer definitivamente, mas ele não o fez...

— Por que não?— Me dirigi para o meio da multidão decidida a dançar com o desconhecido misterioso, se eu tivesse bebido colocaria a culpa na vodka - Até eu sei que essa desculpa não colaria.- O que eu queria mesmo era arranjar um pretexto para substituí-lo nem que fosse só por essa noite.

Sem ser realmente intencional meus olhos se dirigiam a caminhonete onde Scoot ainda se encontrava sentado com seus amigos. Me peguei olhando tempo demais para lá, porém parecia que Lohan não estava se importando com esse fato. Os olhos de Scoot vieram em minha direção quando seu amigo Oliver apontou para mim na pista de dança, sua expressão mudou completamente e eu só conseguia enxergar raiva neles.

Muita raiva!

Senti meu corpo resetar, eu nunca tinha o visto olhar assim para ninguém. - Que merda está acontecendo?- olhei para Lohan ele sorria em direção a Scoot provocativo. Ele usou seus braços para circundar minha cintura de forma possessiva, como se quisesse provar algo. Como se quisesse provar que está em posse de algo importante.

— Que tal se formos beber algo?— Lohan me encarou sorridente demais.

—O que está rolando?— Eu não estava gostando daquilo, Lohan era estranho e o fato de sua postura mudar totalmente me deixou inquieta. Eu não fazia ideia em que merda de rixa os dois estavam então não ia deixar aquilo conduzir a minha noite.— Na real não quero estar no meio disso.— Tentei me afastar mas Lohan tocou em meu braço tentando fazer com que eu continue ali.

— Qual é... eu e o Scoot estamos num momento delicado agora e notei ele de olho em você boa parte da noite, então achei legal que eu chegasse em você antes dele.— Ele se aproximou mais de mim,— Ele não está errado, você é a garota mais interessante daqui.

— Interessante porque realmente gostou da minha companhia ou porque pode me usar para provocar seu amigo? Eu não sou um troféu e definitivamente você não vai levar o prêmio.

— Podemos só fingir que vou? Eu realmente adoraria ter sua companhia para um drink.— Ele deu um meio sorriso galante.— Eu te juro que faço o melhor drink que você já bebeu, mesmo com os recursos limitados disso aqui que vocês chamam de festa.

— Estou ficando tentada a conhecer seus dotes.

— Vou preparar sua bebida, Vodka, tequila ou cerveja?

— Que tal nada Lohan? Tá indo longe demais não acha?— A Voz grave de Scoot atrás de mim fez meu corpo tremer.— Tem limites para minha paciência e definitivamente você está bem perto de ultrapassá-lo.— Lohan resetou ao ver Scoot bem atrás de nós. Eu realmente me distrai de sua presença conversando com Lohan e nem vi ele sair da caminhonete e vir até nós. Seu olhar era duro, eu conseguia ver seu maxilar trincado enquanto encarava Lohan.

Aquilo não parecia provocação ou birrinha de velhos conhecidos.

— Ela é sua namorada cara? Juro que não sabia.— Seu tom era cínico— Afinal ela parecia bem sozinha, deveria cuidar melhor da sua garota cara.

— Acho que como eu lido com ela não é da sua conta, a única coisa que você precisa ter em mente é que estou a pouco menos disso aqui..— Fez um sinal com os dedos.— De quebrar a sua cara e Você sabe que isso não vem de hoje.

— Que isso Scoot, você sabe que eu só faço as coisa por diversão ou quando estão me devendo algo, você está me devendo algo Scoot?

— Eu vou te arrebentar não testa minha paciência, achei que tivesse me livrado de você da ultima vez.— Scoot puxou lohan pelo colarinho.— Ela não está sozinha como as outras.

— Ela me pareceu bem sozinha e você sabe o quanto eu gosto de consolar as garotas que estão tristes.— Ele sorriu com escárnio estampado em sua voz.

Eu realmente não entendia o que estava acontecendo ali eu parecia um fantasma em toda aquela briga que já reunia rostos curiosos a nossa volta.

— Allison que tal provar do meu drink especial?— Ele olhou provocativo para Scoot que ainda o segurava pelo colarinho enfurecido.

— Na real eu dispenso e vocês já podem parar com o show de testosterona.— falei tentando afastar Scoot de Lohan.— Se for para agir assim quando um cara se interessar por mim é melhor que me assuma de uma vez, afinal na situação em que estamos você não tem direito algum de protagonizar essa cena toda.

— uau! Ela acabou contigo cara, que sexy.

— Você realmente não entende nada né?— Scoot se afastou de Lohan.— Na real? Que se dane! quer ir beber com um cara que você não conhece e ainda por cima deixá-lo preparar sua bebida, vá em frente. Mas na hora que você acordar amanhã numa cama desconhecida sem se lembrar de nada, por favor não me ligue.— Scoot se virou e saiu andando a passos rápidos para fora da festa.

Eu fiquei petrificada com todos ao meu redor agindo como se uma briga não tivesse acabado de acontecer. Lohan já não estava mais ali e eu desconfio de que ele tenha fugido assim que Scoot revelou suas verdadeiras intenções comigo, ele queria me estuprar. E pelo que pareceu não é a primeira vez que ele fez isso, eu só não entendo porque ele ainda não está na cadeia.

Consegui sair do lugar e marchei na direção que Scoot tinha ido eu precisava falar com ele e entender como ele pode estar envolvido nessa história toda. Scoot estava encostado em uma árvore afastado da festa, que já se tornara incômoda para os dois.

—Você tem sorte de eu ainda me importar com você, tem ideia de com quem estava se metendo? Ele é um traficante e todo mundo sabe disso aqui Allison. Ele ia te drogar... você realmente não devia estar aqui.

— Eu não fazia ideia.— Olhei em direção aos meus pés. — Achei que talvez...

— Eu estivesse com ciúmes?— Ele sorriu afetado— Eu me conheço muito bem Allison e te ver com outro cara não iria me afetar.

— Duvido.— Olhei para seu rosto duro.

— Você é quem tá se roendo querendo saber o momento que irei foder a Âmbar ou qualquer outra garota. Você é que não sabe ser livre e curtir o momento... cuidado Allison o ciúme pode te destruir.

— Eu te odeio.— O empurrei com força.— Odeio o fato de ter te conhecido naquela praia.

Aquela maldita praia! O lugar que se tornou o cenário de todos os nossos encontros inclusive o nosso último.

Scoot segurou em meus braços e me puxou para mais perto me virando e me pressionando contra a árvore delicadamente.

— Se eu não estivesse naquela praia você teria morrido afogada. Então nunca mais fale uma merda dessa.— Meu corpo ficou tenso ao lembrar como nós nos conhecemos no início do verão. Eu devia minha vida a Scoot.— Você não me odeia, odeia o fato de que eu pense diferente de você. Me odeia por eu não querer me envolver novamente com você.

— Eu te afeto tanto quanto você me afeta Scoot, você me deseja tanto quando...— minha voz saiu mais mansa do que eu realmente queria.

— Eu nunca neguei o fato de ser atraído por você, eu somente me nego a me prender a você ou a qualquer um.

— Você tem medo.

— Você também.— Ele encostou seus lábios em meu pescoço. — Tem medo de ser quem deve ser.— Ele beijou minha pele exposta fazendo meu corpo ficar mole ao toque mínimo de seus lábios. — Tem medo que seu pai descubra que não é perfeita.— Ele deixou suas mãos acariciarem a lateral do meu corpo. — Tem medo que sua vida seja uma completa bagunça.— Ele tomou minha boca com urgência e eu sedi completamente.

Era por isso que precisávamos ficar afastados. Não resistimos um ao outro, a mínima fagulha pode desencadear um incêndio e só agora eu entendi o que Scoot estava fazendo.

Ele estava se protegendo do incêndio.

Seus toques intensos não pararam no beijo sedento, ele queria meu corpo bem ali no meio de árvores que circundam o lago e por mais que eu também o quisesse meu corpo resetou e ele percebeu.

eu estava com medo.

Ele encostou sua testa na minha e respirou ofegante. Ali estava o Scoot do verão completamente entregue a mim e a seus sentimentos.

— Eu quero transar com você novamente, nem que seja uma ultima vez. Porém não aqui.— Falei.

— Ally...— Ele pressionou seu corpo ainda mais contra o meu.— Você está baixando a minha guarda, isso não é bom.

— É só sexo Scoot.— Ele grunhiu contrariado em meu ouvido e se afastou.

— Entenda uma coisa, entre a gente nunca é só sexo.— Ele beijou a o canto da minha boca.— Vem vou te levar para casa.

— Como no verão?

— O nosso verão acabou Ally, chegamos ao outono cinzento.

— Adeus verão e adeus Scoot e Ally?

— Exatamente.

E foi assim que eu percebi o quanto odiava o fim do verão.

☀️

Eu não conseguia dormir e eu tinha aula logo pela manhã, são exatamente quatro da manhã e aqui estou eu rolando na cama pensando no quanto eu estava ferrada. Scoot voltou para festa assim que me deixou na porta de casa em segurança, como ele mesmo enfatizou. Ele não me contou o que há entre ele e Lohan e não me atrevi a questioná-lo mas confesso que fiquei curiosa.

Peguei meu celular na escrivaninha ao lado da minha cama e abri na minha última conversa com Scoot. Foi no último dia das férias de verão, quando ele mandou a aquela tão temida mensagem "Precisamos conversar", a mensagem ainda se mantinha ali não tive coragem de apagar. A palavra online jazia ao lado de seu nome, Scoot ainda estava acordado. Talvez tenha acabado de chegar da festa ou estava com alguém, meu estômago se contorceu só de pensar na segunda opção. Por semanas eu achei que ele tinha me bloqueado ou excluído porém o online brilhante na tela mostrava que ele ainda mantém meu número. De Repente o online mudou para digitando e eu derrubei o celular sobre a cama com o susto, olhei em volta e peguei novamente o telefone e lá estava ela...

A mensagem!

Scoot: Está acordada? Estou em frente a sua casa.

Meu coração acelerou e eu não sabia mais como era realmente digitar e nem mesmo se devia ou não responde-lo.

Ally: Estou acordada... Quer subir?

comecei a roer as unhas esperando por sua resposta que não veio... A resposta fora substituída por batidas na minha sacada, ele havia escalado a árvore. Caminhei até a sacada e a abri, revelando um Scoot aparentemente cansado porém não tão bêbado como imaginei que poderia estar.

— Poderia ter entrado pela porta.

— Não queria acordar seus pais— Fez uma careta— Seu pai não iria gostar de uma visita minha a essa hora.

— Eles não estão.— Dei espaço para que entrasse e se acomodasse em meu quarto. Um vento frio entrou pela sacada aberta me lembrando de fecha-la na mesma hora— Você parece cansado, deveria estar dormindo.

— Não consegui... Quando vi já estava na sua porta.— Ele parecia envergonhado de admitir que queria estar comigo e que seu autocontrole estava falhando.

— Pode descansar aqui se quiser. — Me joguei na cama jogando o cobertor sobre mim.— Vai ficar aí em pé? Está claro que você não quer conversar.

Ele se deitou ao meu lado depois de tirar sua roupa e ficar apenas de cueca, ele nunca dormia de roupa eu sabia bem disso. Seus braços grossos rodearam meu corpo e a respiração dele foi ficando mais pesada e ali eu soube que ele tinha adormecido.



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