Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 23

O olhar o Diogo, perde-se no meu. E a única coisa que eu consigo fazer é chorar. Ele abraça-me, e naquele abraço sinto amor, sinto protecção, sinto-me em casa finalmente. então porque é que eu não lhe consigo dizer "Eu amo-te". Porque é que eu não consigo dizer "Sim, eu quero isso tudo contigo."

— Não precisas dizer nada agora.— diz-me ele ao ouvido bem baixinho...— Eu espero, eu espero todo o tempo do mundo por ti.

E ficamos ali, abraçados, até que o meu tio nos veio chamar, estava na hora.

Pov Lucas

Duas semanas se passaram. A Diana, já estava instalada em casa da Tia, os meus pequenos apesar e toda a mudança, pareciam felizes. Agora tinham os primos para brincar, para além da "pixina" que eles amavam.

Os meus pais depois daquele dia decidiram ir morar com a Lucia. Lembro-me do dia em que a minha mãe me ligou, a avisar que os tinham despedido por justa causa. Conseguia ouvir o meu pai gritar com a minha mãe, e ela a chorar. Corri para lá, não que eu tivesse medo que ele lhe fizesse mal, nunca. O meu pai seria incapaz de levantar a mão para bater na mulher da sua vida. O meu medo era que lhe desse alguma coisa.

Flashback In

Estava a brincar com os meus macaquitos, com os filhos do JP e com a Anna no quarto dos gémeos. Eles estão a amar ter tanta gente a brincar com eles, acho que nem sabem o que a vida deles vai mudar daqui para a frente. O meu telefone toca, pego no mesmo e vejo o numero da minha mãe. Sei do que aquela mulher é capaz, e juro que se ela tiver tocado na minha mãe, ela vai sofrer o dobro.

— Mãe.— olho para a Anna e com o olhar peço que ela tome conta dos mais pequenos, o que ela assente.

— Filho, por favor..."Eu mato aquela mulher. Eu juro que a mato..."— consigo ouvir os gritos do meu pai...

— Mãe...o que é que se passa? Por que é que o pai está a gritar?

— A Dona Pilar exigiu ao menino que nos despedisse. O teu pai está descontrolado...ele...

— Eu avisei-te, eu avisei-te Amélia, protegeres aquela menina ia dar mau resultado...

— Mãe...passa o telefone ao pai.

— O Lucas quer falar contigo.

— Outro. Outro que sempre defendeu aquela menina. Acabou, ouviram, acabou.

— Filho ele...ele está fora de si Lucas...

— Tem calma. Eu vou para aí agora....tem calma.

E assim foi, mas não fui sozinho, Lucia quis vir também. A Diana sempre foi a irmã que ela nunca teve. Eram inseparáveis, e quando tudo aconteceu, ela foi a primeira a saber sobre a gravidez. Ela foi a primeira a saber que eram gémeos, a primeira a saber os nomes. Finalmente chegámos, o segurança depois de falar nem sei com quem deixou-nos entrar. O que estranhámos, pois nunca fomos proibidos de entrar.

— Eu peço desculpa por isto, mas  são as novas ordens da Dra. Pilar. Todas as entradas têm que ter autorização dela.

— Calculo que apenas os filhos seja a excepção!?

— Bem na verdade, o Sr. João Pedro está na lista...

— É a mulher endoideceu de vez mano. Bem vamos, temos que ir ver do pai e da mãe.

E assim seguimos para a casa dos meus pais. Quando lá chegámos, o meu pai chorava no sofá. Enquanto a minha mãe tentava guardar algumas fotos espalhadas pela pequena sala de estar numa mala. Abracei a minha mãe, sei que tudo isto esteja a ser muito mais difícil para o meu pai. Lucia foi ter com o meu pai, que olhou para ela com as lágrimas a caírem lhe pela cara.

— Mais de 30 anos nesta casa, a dar tudo a estes "senhores ricos", para quê? A vossa mãe foi mais mãe daqueles meninos do que aquela mulher, e agora pagam-lhe como? Não me conformo, não é justo...nada disto é justo.

— Pai, olha para mim.— pede a Lucia...— Nenhum deles merece uma lágrima tua. Eles renegaram uma filha por ela ter ido violada e ter engravidado. Eles tentaram forçar um aborto. Eles expulsaram uma menina de 19 anos porque ela se negou a tirar o filho. Esta família não merece nada de nós, não merece nem de ser chamada de família.

— Pai. Nós somos uma família. Nós os quatro. E enquanto estivermos os quatro, seremos muito mais fortes.

— Vocês são o meu orgulho. Eu amo-vos...aos dois.— e abraçamo-nos os quatro, nada mais importa, enquanto estivermos unidos tudo iremos enfrentar.— E para onde vamos agora, nós não temos nada, sempre morámos aqui....

— Não te preocupes, podem ir lá para casa amanhã. Hoje vão descansar...e amanhã começamos a mudança.

Flashback Out

E assim foi, ficou combinado que na manhã seguinte os meus pais iriam para casa da minha irmã. Eles ficariam no quarto que era da Diana, e eu no quarto dos meus macaquitos. Quando chegámos a casa vimos os seis sentados no sofá a ver um filme cada um com uma tigela de pipocas à frente. Não consegui deixar de sorrir, ver a Mia e o Gui em "família" com primos e primas, era emocionante.

Acabei por subir para ver da Diana. Acabei por ouvir um pouco da conversa e decidi meter-me com o JP. Ele sempre foi de todos o menos "metido a menino rico". Ele não gostava de se expor dizendo de quem era filho. Por ele, se não fosse reconhecido como "o filho de..." era um prémio. Por isso quando teve que decidir para que área seguir decidiu seguir economia.

Quando o JP e a Kika saíram do quarto, eu e a Diana ficámos os dois num silêncio perturbador. Nenhum falava, nenhum se mexia...até que ela diz algo que mexe comigo "como é difícil". Percebi pela sua expressão que foi algo que lhe saiu sem nem ela se aperceber, como se costuma dizer, "saiu-lhe da boca para fora"

Mas foi apenas quando ela disse que tinha medo de me perder, se eu soubesse que ela gostava de mim. Que todo o medo, angústia, ansiedade que viviam dentro de mim foram para bem longe. Porque a verdade é que eu sempre a amei em segredo. Contudo, na altura, naquele primeiro beijo que demos, a verdade era cruel: eu era um jovem de 22 anos, filho da empregada e ela era uma adolescente de quase 15 anos, filha dos patrões.

Nada daquilo podia dar certo. Então, falei nesse mesmo dia com a minha mãe e fui-me embora. Escondi esse amor bem dentro do meu coração, fechado a sete chaves. Um dia, quem sabe ele não poderia ser solto do seu cativeiro? E naquele momento, eu soube que ele poderia ser solto. eu poderia abrir as sete fechaduras.

Só havia um senão, um pequeno, grande problema. A Diana foi maltratada anos atrás, e apesar de já se terem passado quase 4 anos. Ela fez todas as sessões de psicologia, e mesmo não sendo mais necessário, sei pela minha mãe que ela de vez em quando vai à Dra. Rita, desabafar. 

Não posso, não devo e nem quero provocar-lhe algum tempo de sentimento mau. Assim, tenho que abrir o meu coração e o dela, com uma chave de cada vez. E foi o que fiz no final da nossa conversa. Eu abri o meu primeiro cadeado, assumindo o meu amor por ela, e agora seria a vez dela de abrir ou não o seu primeiro cadeado. Sem pressão, com todo o tempo do mundo. Porque a verdade é que quem esperou 6 anos, podia esperar muito mais.

A vida foi seguindo, os meus pais viviam conosco em casa da Lucia. Apesar de algumas noites ir para casa do Beto, o que não deixou o meu pai muito contente, ver a menininha dele ir dormir fora com o namorado. Mas, tal como eu, acabou por ouvir que "Sou maior e vacinada, pai. Trabalho e pago as minhas contas.".

O que mais me surpreendeu foi a atitude do Beto. Um dia à hora do almoço veio falar com o meu pai, explicou que percebia o lado dele, e que queria fazer as coisas da forma mais correcta. E acabou por pedir a mão da Lucia ao meu pai naquele dia. Prometeu que ela não iria mais dormir a cada dele, até ao casamento. O meu pai, ficou o maior fã do genro, não só aprovou o casamento, como quis envolver-se nele.

Claro que quem não gostou muito foi a minha querida irmã. Porém teve que se conformar apenas com os jantares em família, que já incluíam o Beto. E nas escapadinhas que eles davam durante a semana. Criámos também o hábito nestas duas semanas de todas as noites falarmos com os nossos meninos por videochamada. As saudades deles, eram enormes, porém de forma a protegê-los não os podíamos ir ver. 

As nossas chamadas, eram uma verdadeira confusão, porque quer a Mia, quer o Gui queriam falar tudo. O que fizeram, o que receberam, os mergulhos que deram, o que comeram. E no meio disso as perguntas: quando é que nos vêm ver? Porque é que não nos podem vir? Já não gostam de nós?

Até o meu pai já era tratado por avô. E apesar de no início lhe fazer confusão, logo os dois pequenos já o tinham conquistado. E agora é uma paixão entre os três. Já até lhes prometeu uma ida ao rio para uma pescaria, o que eles adoraram.

Nestas chamadas, nem eu nem a Diana falamos sobre a nossa conversa. Não quero forçar nada, se for para acontecer algo tem que ser a própria a dizer-me. Sei que ela está a lutar contra o que sente. Estávamos a ter uma dessas longas videochamadas, e a minha mãe estava a contar-lhes a história da hora de dormir.

"— Já adormeceram Bá."— diz a Diana.

— Tenho tantas saudades de os adormecer, de lhes dar o beijo de boa noite...— dia a minha mãe.

"— Eles também têm Bá, mas como a Tia Mariana diz, neste momento temos que nos proteger. A minha mãe anda louca atrás de mim..."

— Di, ela não te vai encontrar. Está descansada...

"— Eu não sei. E se ela descobrir que os meninos são meus, e não teus Lulu."

— Filha, confia na tua Tia Mariana. Eu sei que estás assustada, mas tudo se vai resolver.

"— Eu só não posso ficar sem eles Bá. Eles são o meu mundo. A Mia e o Gui são o Melhor de Mim. Vou descansar, estes dois amanhã vão acordar cedo, e a Tia pediu-me para ficar com a Anna e a Bia em casa. Eles vão sair com o Pete."

— Até amanhã querida.

"— Até Amanhã."

Assim que desligamos a chamada, sei que chegou a altura de forçar um pouco o cadeado. Eu não posso deixar aquela mulher aproximar-se dos meninos. E muito menos aquele animal. Eu faço tudo por eles. E quando digo tudo, eu digo tudo mesmo...

— Filho. Lucas....LUCAS.— ouço a minha mãe gritar e direciono o meu olhar para ela...— Estavas no mundo da lua, filho?

— Não mãe, ele estava no mundo da Di.— diz a Lucia, a rir.

— Estás muito engraçada.— digo carrancudo.— O que querias mãe?

— A menina Mariana, ela...o que ela tem é grave, não é?

— O quê? O que é que queres dizer com isso?

— Vocês acham que eu sou o quê? Burra? Velha? Ou as duas coisas? Começa a falar...

— Mãe....— e agora? Eu como médico não podia trair a Mariana desta forma. Mas sei que a minha mãe não me vai largar tão cedo.— Por muito que eu te queira contar, eu não posso. Isso seria trair a confiança da minha "paciente", para além de estar a ir contra a minha chefe.

— Lucas. Deixa-te de éticas e afins. Eu não perguntei o que ela tinha, perguntei se era grave?— Eu sabia que ela não iria ficar feliz om a resposta que lhe dei...

— É...e não é.— A Sra. Dona Amélia, minha mãe, olha para mim com uma cara não muito boa...— E nem vale fazeres mais perguntas, porque eu não te vou dar. E agora com licença eu vou dormir.

— LUCAS. Volta aqui e explica isso com modos...— eu nem paro...continuo o meu caminho entro no quarto e fecho a porta.

Quando me deito na cama improvisada que fiz no quarto dos meninos, o meu telefone toca. É uma videochamada da Diana...mas porque será que ela está a ligar-me? Será que já tem uma resposta? Será que aconteceu alguma coisa com os meninos?

💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝

E vamos a um bônus????

Não sou muito de desafios...mas vamos ver se chegamos lá.... se tiver mais de 50 visualizações e no mínimo 10🌟 amanhã posto mais um.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro