Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 12

Finalmente, batem à porta. Quem vai abrir a porta é Amélia, que assim que vê quem é começa a chorar. Ambas se emocionam, afinal foram anos sem se ver. Abraçam-se, choram agarradas uma à outra sem conter as lágrimas de felicidade. Afinal Amélia foi para Mariana como uma espécie de avó. 

— Minha menina, minha Mari...há tanto tempo. Nem uma carta me escreveu!?

— Minha "Vovó", desculpa, mas já sabes como é: trabalho, marido e filhos. Fica pouco tempo para...

— Nem me venhas com essa desculpa Senhorita. Eu sempre trabalhei, tenho o meu homem que sabes bem como é e tive filhos para tratar: os meus e os desta casa. Então...

— Tudo bem, desculpa. Mas agora estou aqui, e não pretendo fugir de novo.

— Acho bem, precisamos de ti aqui...

— O que é que se passa? alguma coisa com os meus pais? Com os meus irmãos?

— Os seus pais estão bem, não se preocupe. Os seus irmãos, bem o Menino João está pior do que nunca, mas...

— Eu amo o meu irmão, mesmo com tudo o que ele me disse no dia que resolvi ir de novo embora. O problema do Janjan é aquele encosto que ele chama de esposa, aliás como é que está a Sra. Dona Pilar Salles?

— Que ninguém me ouça, mas cada vez pior. Bom mas venha, tenho a certeza que os seus pais estão na sala desejosos para a ver.

Mariana apresenta o marido Ben e os filhos: Peter, Biatrice e Anna. Que logo adoram Amélia, ao perceberem o amor que a pequena senhor tem pela mãe. Mas, também porque de tanto que já ouviram de Amélia, é como se já a conhecessem. Assim que entram, Dona Madalena não aguenta e levanta-se para abraçar a filha.

— Filha, minha filha.— Madalena abriu os seus braços como qualquer mãe o faria...— Mariana, minha princesa. Como estás? Pareces muito magra? E estás com má cara?— Mariana olha para Ben, e ambos dão um sorriso.

— Eu estou bem mãe. Cansada da viagem, só isso. Pai.

— Olá filha.— O Senhor Francisco abraça a filha, pois apesar de tudo o que ela fez, Mariana continua a ser sua filha, a sua menina. E tornou-se numa mulher linda, mãe de família e uma médica excelente.

— Estava com saudades tuas. Muitas.— E as lágrimas começam a descer-lhe como uma cascata.

— Sabes que podes sempre voltar para casa, a nossa porta e os nossos braços estão sempre abertos. Tu és a minha princesa, por mais que erres, és minha filha.

— Pai, sabe que eu precisava de fazer aquilo. O Ambiente aqui nessa altura estava tóxico demais, e pelo que percebi continua a mesma coisa.

— Mariana.— Francisco olha para a filha, repreendendo-a. Porém ele percebe o que ela quis dizer com aquilo. 

A relação da Mariana com os irmãos sempre foi boa, um era o seu companheiro de disparates, e o outro o seu grilo falante, sempre ali para a ajudar. Porém quando Pilar entrou na família, a relação de João Francisco com a irmã piorou muito. Era notório que nenhuma das duas se "adorava", e infelizmente quem sofreu mais foi Mariana, que acabou por se tornar mais rebelde o que resultou na fuga aos 18 anos.

— Ei! Deixa algumas lágrimas para mim "Marmota".— Diz André Francisco que logo a abraça...—Que saudades mana, não podes desaparecer assim sem dar notícias.

— Eu prometo que não vou deixar de dar notícias, até porque talvez tenhas que me aturar durante uns temos por aqui.

— Sério Marmota, que bom. Fico feliz, muito feliz por te ter por aqui. Estava tudo muito chato sem ti.

— Também estava com saudades tuas meu "Elefantinho". E fico feliz por fazer falta por aqui.— E dirigindo-se por fim para o irmão João Francisco...— Oi Janjan. Parabéns.

— Obrigado.— Ele responde à irmã sem nem um cumprimento e segue para o bar, onde se serve de outra bebida.

— Pilar.— Mariana cumprimenta a cunhada, que apenas lhe vira as costas.— Bem, esta é a minha famíla, o meu marido Ben, e os nossos filhos: Peter, Biatrice e Anne.

— Este é o Peter?— Pergunta Francisco, que vir o neto apenas por uma vez...— Eu já nem o reconhecia. Anda cá meu querido, estás um homem.

— Olá Avô, olá Avó...— Diz Pete, um menino lindo de quase 16 anos, num português perfeitamente correto.

— Eles falam em Português?— pergunta Madalena surpreendida.

— Sim mãe. Em casa falamos em português com eles, e na escola eles falam em inglês.— E virando-se para as duas meninas que continuam perto do pai...— Bia, Annie, estes são os vossos avós.

— Olá...- diz Bia timidamente, enquanto a pequena Anne se encolhe ainda mais no colo do pai. Logo Dona Madalena abraça a mais velha, enquanto um emocionado Senhor Francisco tenta ganhar a confiança da mais nova.

— E estes são os vossos tios: André Francisco e Filipa, João Francisco e Pilar. E aqueles todos, são os vossos primos.

— Nem todos tia.—Diz João Pedro.— É bom tê-la de volta.

— Obrigada meu querido. Presumo que os mais novos sejam os meus sobrinhos netos.— João Pedro apenas acena...— Meu Deus eu sou muito nova para ser Tia Avó.

— Pois, mas habitua-te porque já és Tia Avó de nove e com mais um a caminho, todos netos do Janjan.— Diz André Francisco, fazendo com que João Francisco olhe para o irmão com um olhar mortal.

Tudo porque sendo verdade que existem 9 crianças na família, duas delas nunca são mencionadas naquela casa. E ao referir-se aos bebés de Diana, André Francisco cometeu talvez o pior pecado que poderia cometer dentro daquela casa. Apenas a menção da existência daqueles bebés, ou de Diana era como se automaticamente fosses condenado ao exilio.

— Acho que vou ter que me actualizar com os novos membros da família.

— Se não tivesses saído de casa, conhecias os teus sobrinhos e os teus sobrinhos-netos.— Diz João Francisco.— E talvez muitas outras coisas não tivessem acontecido.

— Não sei de que coisas estás a falar, mas sim tens razão eu saí de casa. Mas eu escolhi viver a minha vida e ser feliz. Ao contrário de outros que trocaram a sua felicidade por algo supérfluo.

— Mariana.— O Senhor Francisco tenta acalmar os dois, pois sabe bem que ambos ainda têm muitas coisas para resolver, mas não naquela noite.

— Desculpa pai.

— Acho que não há necessidade de trazer assuntos que estão mais que arrumados no passado. Ainda por cima hoje.

— Diz isso ao Janjan, ele podia também arrumar esse passado no passado, mas vem sempre com cinco pedras na mão.

— Deixa aquele razinza para lá, anda cá pirralha.— André Francisco agarra na irmã...— Vou te apresentar aos teus dois sobrinhos mais novos que não conheces.

— Eu conheço por fotos, tu enviaste-me uma por cada aniversário deles.

— Sim, mas não é a mesma coisa.— E leva-a para junto da esposa...— Lembras-te da Filipa?

— Olá Mariana. Estás linda.— Diz Filipa.— E não ligues à Pilar, ela é azeda por natureza.

— Eu não ligo, nunca liguei. O Fran sabe disso, sempre bati de frente com ela. Eu tinha 12 anos quando eles se casaram, e tentei que aquilo ali não entrasse nesta família.

— Meu Deus, ainda me lembro do que a fizeste passar...

— Era mais forte que eu, o Janjan era diferente quando estava com ela. E eu só queria o meu grilo falante de volta.

— Vocês sempre se tratavam assim, com nomes de bichos?— pergunta uma jovem.

— Sim, sempre.— Respondeu André Francisco...— Mariana, esta é a Maria Francisca. Ela era pequena quando te foste embora pela segunda vez.

— Ela era um bebé quando me fui embora. Tinhas o quê, uns dois anos?

— Tinha 3 anos, e hoje estou com 20. Olá Tia.

— Como o tempo passa. E estes? São teus também "Elefantinho"?

— Sim. O André Filipe com 15 anos e a nossa mais nova Ana Filipa com 10 anos. Acho que eles têm a mesma idade dos teus dois mais velhos.

— Sim o Pete tem 15 anos e a Bia tem 10 anos. O que eu perdi...tu com 3 filhos!? Tenho pena da Filipa, porque tem não 2 adolescentes em casa, mas três...

— Eu...só não te respondo à letra Dona Mariana, porque os meus filhos não merecem ouvir o que te teria a dizer.

— Bem para te situares um pouco sobre os teus sobrinhos netos, vou-te apresentar todos.

E assim Pipa, como é carinhosamente tratada, começa a apresentá-la, a todos. O Primeiro é João Pedro que foi o único filho de João Francisco que a cumprimentou. Francamente, ela nem estaria à espera, por isso perceber que pelo menos um dos sobrinhos conseguia separar a "guerra" que havia entre os pais e ela, fazia-a feliz. Percebeu que Pilar estava a falar com ele, e que estava um pouco alterada, com toda a certeza estava a dar-lhe na cabeça.

— Comecemos pelo mais velho: o João Pedro é casado com a Maria Francisa, ou Kika para a família, eles têm três filhos: o Francisco Maria, o José Pedro e a Joana Maria. O João Frederico, que é casado com a segunda Pilar da famíla, Patrícia, tem dois: a Maria Pilar e o João Tiago.

— Esse sempre fez de tudo para chamar a atenção da mãe e do pai. Vejo que até nos nomes dos filhos ele puxou a brasa à sua sardinha.

— Se a intenção era mesmo essa , ele conseguiu. Porque ele e a Patty, são o exemplo cá em casa. E aqueles dois pequenos são uma peste, fazem tudo o que querem. — diz o André Francisco.

— Depois temos a Teresa...— continua a Pipa...— A menina dos olhos cá de casa. Ela tem o António Maria e o pequeno Tomás Maria na barriga. Finalmente o João Afonso tem apenas aquela princesa ao colo da mãe Constança: a nossa Carminho.

— Eu estou a sentir-me muito velha. E ainda nem 50 anos tenho.— E sorri juntamente com o irmão e a cunhada.

Mas falta alguém ali. Ela consegue ver João Diogo, a conversar com os irmãos. Falta ali a única pessoa que ela esperava ver. Porém, quando vai a perguntar por ela, Amélia entra na sala dizendo que o jantar está pronto. E assim todos se dirigem para a sala de jantar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro