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05. A Dualidade Obscura

QUATRO LONGAS SEMANAS HAVIAM se passado desde o fatídico acontecimento que abalara a vida da família Pollock. Naquele dia sombrio e tempestuoso, as nuvens carregadas despejavam uma chuva incessante sobre a cidade, transformando as ruas em rios cinzentos e dando um ar de melancolia ao ambiente. Os trovões rugiam ameaçadoramente ao longe, ecoando pela paisagem desolada e amplificando a sensação de inquietação que pairava no ar.

Com o coração disparado, ela não tardou em agarrar o telefone com mãos trêmulas, sentindo a frieza do aparelho em contraste com a agitação que dominava seu interior. Com dedos trêmulos, discou freneticamente para as autoridades, as palavras saindo de sua boca em uma torrente de urgência, cada sílaba mesclada ao som dos pingos de chuva que batiam no telhado com força, como uma trilha sonora sinistra para sua aflição.

Uma cena dilacerante se desdobrou diante dos olhos da Sra. Pollock. O coração apertado em seu peito, ela testemunhou a figura frágil e desamparada de sua amada filha, Kate, enlaçada ao corpo inerte da babá. O semblante pálido e sem vida da jovem mulher parecia ecoar o horror daquela tragédia inexplicável, como se tivesse absorvido toda a angústia do momento. Os soluços angustiados da criança preenchiam o ambiente, ecoando como um lamento desolador que se misturava às gotas que escorriam pelas janelas embaçadas pela chuva implacável. As lágrimas de Kate se confundiam com as gotas d'água, traçando um rastro de dor e desespero em seu rosto infantil.

Em meio a raios e trovões, as palavras trêmulas de Kate ecoavam como um mantra doloroso, repetindo incansavelmente: tudo isso era culpa de Alex. Cada relâmpago iluminava seu rosto angustiado e ensanguentado, revelando a intensidade de suas emoções e a convicção amarga que ecoava em sua voz.

Após as investigações minuciosas no local do crime, os vestígios sombrios se revelaram em cada canto, como se as paredes guardassem segredos indizíveis. A faca ensanguentada, com suas marcas profundas e macabras, permanecia como um testemunho silencioso da tragédia que se desenrolou ali. As digitais encontradas na lâmina fria e mortal pertenciam, sem sombra de dúvida, à pequena Kate Pollock, uma descoberta chocante que lançava uma sombra de suspeita sobre a inocência da criança. O peso da evidência parecia esmagador, deixando um gosto amargo de desespero e perplexidade no ar.

A inquietante persistência de Kate em culpar seu amigo imaginário, Alex, despertou preocupação e perplexidade nos envolvidos. Com o intuito de compreender a origem de suas afirmações perturbadoras, decidiram encaminhá-la a um psiquiatra de renome. O resultado do diagnóstico mergulhou todos em um abismo de tristeza: a garotinha inocente e sorridente que outrora encantava a todos sofria de uma severa esquizofrenia, revelando uma realidade sombria e dolorosa por trás de sua aparente normalidade.

A imagem da pequena Kate, aprisionada em sua própria mente atormentada por alucinações e delírios, era assombrosa. A dor e o desamparo transpareciam em seu olhar, como se ela estivesse perdida em um labirinto psicológico inescapável, vagando entre a realidade e a fantasia. Era uma tragédia angustiante testemunhar sua luta solitária contra os demônios internos que a consumiam.

A Sra. Pollock, com os ombros curvados e os cabelos desgrenhados, encontrava-se imersa em um estado profundo de negação. Seu olhar vago e opaco espelhava a dor inexprimível que a consumia, mesmo após os homens terem levado sua querida filha para longe. A perda e a solidão pareciam envolvê-la como uma sombra implacável, deixando-a em um vazio de sofrimento.

Desde o fatídico dia que havia transformado a existência de Kate Pollock e de sua pequena família em um pesadelo contínuo, a Sra. Pollock optou por se isolar no seu quarto sombrio. Seus olhos, inchados de tanto chorar, eram uma prova visível do seu sofrimento incessante. A dor parecia ter se instalado em seu coração, tornando cada dia uma batalha difícil de enfrentar.

Raramente ela saía dali, exceto para ir ao cemitério e visitar o túmulo de Caitlyn, a babá, cuja vida fora brutalmente tirada. Cada passo em direção ao cemitério era uma caminhada arrastada pela tristeza, com o vento sussurrando memórias dolorosas em seus ouvidos. Cada visita era um lembrete cruel da perda irreparável que havia experimentado, deixando-a ainda mais imersa na escuridão do luto.

Em frente à lápide, a Sra. Pollock recordava os dias em que Caitlyn e Kate brincavam e sorriam juntas. Ela se culpava por não ter ouvido a adolescente que a alertara diversas vezes sobre a mudança de comportamento de Kate. A dor da culpa se misturava com a tristeza da perda, formando um peso insuportável em seu coração.

Enquanto isso, sua filha Kate lutava contra seus demônios em um manicômio melancólico. As paredes frias e impessoais refletiam a atmosfera opressiva do lugar, onde gritos abafados ecoavam pelos corredores vazios. Kate estava imersa em uma realidade distorcida, lutando para encontrar uma luz de esperança dentro da escuridão que a cercava.

Em uma madrugada fria, a Sra. Pollock, após acordar de um pesadelo real, estava sentada na beira da cama desarrumada. Seus dedos trêmulos seguravam as fotografias emolduradas de sua filha na parede, cada detalhe capturado nos retratos servindo como uma dolorosa lembrança do tempo passado. Os lençóis amassados e pálidos pareciam ecoar sua própria tristeza, refletindo o vazio deixado pela ausência de Kate.

A Sra. Pollock lutava para resgatar as lembranças da filha radiante e alegre que costumava trazer luz às suas vidas, mas agora sua mente era assombrada pelas imagens perturbadoras de sua filha sendo arrastada pelos homens que a levaram ao manicômio. Lágrimas silenciosas escorriam pelo seu rosto cansado, enquanto ela se culpava por ter ignorado os sinais e não ter feito nada para impedir que aquela tragédia ocorresse. O peso da culpa era avassalador.

No sombrio confinamento do manicômio, Kate permanecia aprisionada em um mundo interno distorcido, onde a realidade se dissipava em um emaranhado de pensamentos desconexos. A escuridão envolvia sua mente, tornando difícil distinguir o que era realidade e o que era ilusão.

Seus cabelos, outrora loiros e brilhantes, agora pendiam em mechas desgrenhadas e sem vida, como teias de aranha abandonadas. Sua pele, pálida como a lua, parecia desprovida de vitalidade, enquanto olheiras profundas e sombras dançavam ao redor de seus olhos vazios. Kate mal se alimentava, recusando-se a saborear qualquer mordida que pudesse trazer algum conforto.

No entanto, algo parecia diferente naquela madrugada sombria e sufocante - um brilho fugaz de lucidez reluzindo em seus olhos opacos, uma faísca de consciência lutando para emergir das profundezas da sua tormenta mental.

Kate exibia uma agitação e inquietação intensificadas, como se estivesse possuída por uma força desconhecida. Seu corpo se contorcia na cama com uma violência desesperada, lutando para se libertar dos grilhões invisíveis que a aprisionavam. Sua respiração ofegante ecoava pelo quarto, carregada de ansiedade e angústia. A situação era alarmante e exigia intervenção imediata.

De repente, num ato de força sobre-humana, ela rompeu os laços da camisa de força, deixando os funcionários do manicômio atônitos e perplexos diante da exibição de uma força que não deveria pertencer a uma frágil garotinha..

Um silêncio denso e opressivo pairou no ar, carregado com a tensão quase tangível que se espalhava pelo manicômio. Os olhares dos presentes permaneciam fixos em Kate, enquanto ela pronunciava suas palavras em uma voz que parecia emanar de um abismo sombrio e desconhecido. Seus lábios se moviam com uma cadência lenta e deliberada, revelando uma expressão de desafio e ameaça.

Cada sílaba era pronunciada com uma profundidade estranha, como se a própria essência de Kate estivesse sendo substituída por algo obscuro e sinistro. O medo se instalou nos corações dos espectadores, incapazes de compreender o que estava acontecendo diante de seus olhos.

— Vocês têm a audácia de tentar me arrancar de dentro dela? Vocês pagarão um preço alto por isso. Eu sou mais do que apenas uma presença passageira. Eu sou a escuridão encarnada, esperando para consumir cada um de vocês.

Uma onda de puro terror percorreu os funcionários do manicômio, enquanto testemunhavam a criança aparentemente possuída por uma entidade maligna. Seus olhos, antes inocentes, agora estavam injetados de sangue, emanando uma aura sinistra. Kate se ergueu da cama com uma agilidade sobrenatural e avançou em direção ao funcionário mais próximo. Seu olhar transbordava ódio e vingança.

— Alex disse que não gosta de você. — sussurrou ela com uma doçura perturbadora, contrastando com a voz anterior, antes de desferir um ataque brutal contra o homem, utilizando uma força descomunal que desafiava todas as leis da natureza.

Os gritos agonizantes do homem reverberaram pelos corredores frios do manicômio, ecoando como um terrível lamento. Kate investia contra ele com uma fúria descontrolada, rasgando sua pele com unhas afiadas e mordendo com voracidade. Cada golpe era impulsionado por uma força sobrenatural, deixando marcas profundas e sangrentas em seu corpo desfigurado. A cena era chocante e macabra, revelando a manifestação de uma violência extrema que parecia ir além da natureza humana.

Quando finalmente conseguiu se libertar da menina possuída, o funcionário estava coberto de um manto vermelho de sangue, seu uniforme branco foi rasgado e estava com manchas de sangue. Marcas de mordidas cruéis marcavam sua carne dilacerada, testemunhas do terrível ataque que acabara de sofrer. Ele estava visivelmente abalado e precisava de cuidados médicos urgentes para tratar de suas feridas profundas.

A violência extrema de Kate Pollock deixou os funcionários do manicômio em estado de choque e pavor. A atmosfera sinistra do lugar estava impregnada com um medo palpável, enquanto o som angustiante dos gritos e a violência desenfreada ecoavam pelas paredes e corredores intermináveis. O desespero tomou conta de todos, pois ficou evidente que algo além da compreensão humana estava desdobrando-se diante de seus olhos atônitos.

Enquanto os funcionários lutavam para conter a situação e prestar socorro ao colega de trabalho ferido, Kate permanecia imóvel, observando-os com um olhar vazio e distante, um sorriso macabro manchado de sangue nos lábios. Seu corpo tremulava levemente, como se estivesse em uma batalha contra uma força invisível que a dominava por completo. A aura de perturbação e perigo ao seu redor era palpável, deixando todos temerosos sobre o que poderia acontecer em seguida.

O terrível incidente se espalhou rapidamente pelo manicômio, como um incêndio avassalador, alimentando o medo e a especulação entre pacientes e funcionários. Rumores sobre possessões demoníacas e presenças malignas começaram a se propagar como um veneno, intensificando a já sufocante tensão no ambiente opressivo. Os corredores ecoavam com sussurros assustados e olhares apreensivos pairavam no ar, como sombras sinistras à espreita.

Os profissionais, com expressões tensas e olhares preocupados, reuniram-se em uma sala sombria para tomar uma decisão extrema em relação à pequena Kate Pollock. Conscientes dos perigos iminentes, eles decidiram conduzi-la a uma cela segura, reforçada por grossas paredes de concreto e portas de aço maciço. A cela, iluminada apenas por uma fraca luz fluorescente, era um ambiente asséptico e frio, onde o silêncio pairava como um manto pesado. Kate foi cuidadosamente afastada de qualquer pessoa que pudesse ser afetada pela sua presença perturbadora, garantindo a segurança daqueles ao seu redor.

Esse evento aterrorizante desencadeou uma onda de questionamentos profundos acerca da verdadeira natureza da condição daquela criança de apenas oito anos. Enquanto alguns especialistas ponderavam sobre a possibilidade de se tratar de uma manifestação extrema de esquizofrenia, uma batalha interna que a consumia entre realidade e ilusão, outros cogitavam a presença de uma força sobrenatural, algo maligno que havia se apossado da frágil mente da garotinha, transformando-a em um instrumento do terror. A atmosfera carregada de mistério e medo permeava os debates intensos entre os profissionais, cada um buscando compreender a verdade por trás daquele enigma perturbador.

Essa intensa discussão, permeada por dúvidas e incertezas, gerava um conflito interno profundo nos profissionais do manicômio. Cada um deles sentia-se diante de um enigma que desafiava os próprios limites da compreensão humana. A esquizofrenia, já por si só uma doença mental complexa e debilitante, era um desafio imenso de lidar. No entanto, a presença de algo além das fronteiras da ciência despertava um sentimento de desconcerto e temor, lançando-os em um turbilhão de questionamentos incessantes.

Como enfrentar essa situação tão extraordinária e misteriosa? Como encontrar respostas em meio ao véu do inexplicável? Cada profissional vivenciava uma batalha interna entre o desejo de desvendar a verdade e o medo do que poderiam descobrir.

Enquanto isso, no quarto escuro, a Sra. Pollock sentia-se impotente diante da situação angustiante de sua filha. O coração da mãe ansiava por respostas, por saber se Kate ainda era a mesma criança inocente que ela conhecia ou se algo sinistro havia se apoderado de sua essência. Em meio à escuridão opressora, a Sra. Pollock se agarrava à esperança frágil de encontrar uma solução para o tormento que assolava sua família, enquanto suas lágrimas silenciosas traçavam um caminho de aflição em seu rosto cansado.

O destino da pequena Kate Pollock permanecia envolto em mistério, deixando todos os envolvidos com um sentimento de inquietação e temor. A incerteza pairava no ar, como uma névoa densa, enquanto cada pessoa envolvida naquela história aguardava ansiosamente por desvendar o enigma que cercava a vida da garotinha.


FIM

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