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02. A Revelação Sombria

À MEDIDA QUE OS ANOS PASSAVAM para a família Pollock, algumas coisas permaneciam inalteradas. A mãe de Kate, Sra. Pollock, continuava presa a um emprego monótono em uma loja de antiguidades, onde o tempo parecia ter congelado.

No entanto, nos últimos três anos, Caitlyn, a babá de Kate, havia passado por transformações significativas. Seus cabelos azuis vibrantes deram lugar a fios castanhos longos e sedosos, que caíam graciosamente sobre seus ombros. As tatuagens adornavam sua pele como marcas de um espírito livre e rebelde.

Embora a Sra. Pollock não expressasse abertamente sua aprovação em relação ao novo estilo de Caitlyn, ela secretamente admirava a coragem e autenticidade da jovem. Sabia que, apesar das diferenças entre elas, Caitlyn era uma figura importante na vida de Kate e, no fundo do seu coração, se preocupava com o bem-estar da filha que ela trouxe ao mundo.

No entanto, algo sinistro e inexplicável pairava sobre a antiga casa de estilo americano da família Pollock. Caitlyn, a atenta babá, começou a notar um comportamento cada vez mais perturbador em Kate.

Seus olhos azuis, que antes irradiavam inocência, agora brilhavam com uma intensidade estranha, como se ocultassem segredos sombrios. O sorriso que costumava iluminar seu rosto de criança deu lugar a uma expressão sombria e enigmática, deixando Caitlyn inquieta.

A professora da menina relatou que Kate se afastava dos colegas de classe, como se estivesse envolta em um mundo próprio e inacessível. Era como se ela carregasse um peso invisível em seus ombros frágeis.
As ameaças sutis que Kate proferia, sempre atribuindo-as a Alex, seu amigo imaginário, eram como uma brisa gélida que percorria a espinha dos colegas, deixando-os desconcertados e temerosos. O nome "Alex" ecoava nos corredores da escola, carregado de um significado obscuro e desconhecido.

A atmosfera ao redor de Kate e da casa dos Pollock tornava-se cada vez mais opressiva, como se um véu sombrio estivesse se fechando sobre eles. Caitlyn sentia um calafrio percorrer sua espinha toda vez que adentrava a casa, como se estivesse sendo observada por olhos invisíveis. Ela sabia que algo além da compreensão humana estava acontecendo ali, e estava determinada a descobrir a verdade por trás daquela ligação perturbadora entre Kate e seu amigo imaginário.

Caitlyn, com o coração apertado e as mãos trêmulas, decidiu corajosamente abordar a delicada questão com a mãe de Kate. Ela adentrou o quarto da Sra. Pollock, onde as cortinas pesadas e o ar abafado pareciam ecoar a tensão que pairava no ambiente, criando uma atmosfera sufocante.

Com uma voz trêmula, Caitlyn detalhou minuciosamente os momentos perturbadores que presenciara. Ela descreveu como os olhos azuis de Kate brilhavam com uma intensidade estranha, como se estivessem possuídos por uma força além do compreensível. A babá também compartilhou as ameaças sutis que a menina atribuía a seu amigo imaginário, Alex, cuja presença cada vez mais real e perturbadora deixava Caitlyn apreensiva.

Sentindo o peso em seu coração, Caitlyn expressou sua profunda preocupação com a mudança drástica no comportamento de Kate. Ela temia pelas consequências dessa influência maligna sobre a doce menina.

No entanto, para sua decepção e angústia, a Sra. Pollock parecia completamente indiferente às palavras de Caitlyn. Seu olhar vago e distante transmitia uma sensação de desinteresse, como se estivesse desconectada da realidade assustadora que se desenrolava diante de seus olhos.

A mãe de Kate simplesmente ignorou as preocupações da babá, tratando-as como meras fantasias infundadas. Essa atitude deixou Caitlyn ainda mais aflita e sem saber como proteger a pequena Kate dos perigos que pareciam cercá-la.

— Você precisa acreditar em mim, Sra. Pollock. Algo está acontecendo com Kate, algo além da imaginação de uma criança. Eu vi com meus próprios olhos a mudança em seu comportamento. Precisamos fazer algo para protegê-la. — Disse Caitlyn, com uma expressão preocupada e um tom de urgência em sua voz.

A Sra. Pollock suspirou, lançando um olhar cansado para Caitlyn. — Caitlyn, eu entendo que você esteja preocupada, mas isso é apenas imaginação de uma criança. Kate tem uma imaginação fértil e é normal que ela crie amigos imaginários. Não há nada de mal nisso.

A babá sacudiu a cabeça, frustrada com a resposta da mãe de Kate. — Mas, Sra. Pollock, não é só isso. Eu vi mudanças drásticas em seu comportamento. Ela está assustada e perturbada, como se estivesse sendo influenciada por algo sombrio. Precisamos investigar isso mais a fundo.

A Sra. Pollock cruzou os braços e olhou fixamente para Caitlyn. — Eu entendo suas preocupações, mas acredito que seja melhor deixarmos isso de lado por enquanto. Kate está apenas passando por uma fase e logo tudo voltará ao normal.

O dia estava encoberto por nuvens escuras e pesadas, como se um presságio de mau agouro pairasse sobre a austera casa dos Pollock. Os relâmpagos cortavam o céu com seus clarões ameaçadores, iluminando rapidamente os contornos sombrios das árvores do jardim. Os trovões ressoavam como uma batida de tambores sinistros, ecoando pela paisagem desolada e enchendo o ar com uma tensão palpável.

Enquanto a tempestade se intensificava, o velho balanço do jardim rangia e balançava com o vento forte, criando uma cacofonia estranha que ecoava por todos os cantos da casa. Cada rangido parecia uma risada soturna, aumentando a sensação de inquietação que permeava o ambiente. As rajadas de vento agitavam as folhas das árvores de forma frenética, como se estivessem dançando em desafio à tempestade iminente.

Protegida da tempestade que rugia lá fora, Caitlyn subiu as escadas com determinação, os degraus rangendo sob seus pés apressados. Ao chegar ao corredor, ela se aproximou do quarto de Kate, onde a luz suave do abajur projetava sombras dançantes nas paredes.

Caitlyn apoiou-se no batente da porta, observando com ternura a pequena figura de Kate deitada no chão. Seus cachos dourados caíam delicadamente sobre o rosto enquanto ela se concentrava em colorir os desenhos espalhados pelo chão. Os pequenos pés da menina balançavam no ar, como se estivessem dançando uma melodia invisível.

Com cuidado para não interromper a concentração de Kate, Caitlyn deu três batidinhas suaves na porta de madeira branca, emitindo um som reconfortante que chamou a atenção da menina. Os olhos brilhantes de Kate se voltaram para Caitlyn e um sorriso radiante iluminou seu rosto inocente, revelando a confiança que ela depositava na babá.

Naquele momento, Caitlyn sentiu uma nostalgia ao vislumbrar essa expressão e soube que tinha um papel importante a desempenhar na vida de Kate.

— Está com fome? — Perguntou Caitlyn, adentrando o quarto e sentando-se ao lado de Kate, ficando quase da mesma altura que ela. A tempestade rugia lá fora, mas dentro do quarto, a atmosfera estava calma e aconchegante. — Que desenhos são esses?

Caitlyn pegou uma das folhas coloridas espalhadas pelo chão e examinou o desenho com curiosidade. Seus olhos se arregalaram de surpresa e horror ao perceber o que estava retratado ali.

— Kate, o que é isso?! — Exclamou, sua voz trêmula. O desenho retratava uma figura sombria e misteriosa, rascunhada em giz preto, ao lado da pequena Kate.

A figura tinha uma silhueta esguia e imponente, com longos braços que pareciam se estender ameaçadoramente em direção à garota. Seus olhos sinistros, como profundos poços de escuridão, emanavam uma aura de mistério e fascínio macabro. O sorriso perturbador revelava uma fileira de dentes pontiagudos, conferindo à figura um ar ameaçador e enigmático.

— Sou eu e o Alex! — Respondeu alegremente, sorrindo inocentemente. Era como se ela não percebesse a estranheza do desenho.

Caitlyn sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo, como se mãos invisíveis traçassem um caminho gelado por sua espinha. Seus pelos se eriçaram e suas mãos tremeram ligeiramente, uma reação involuntária diante do desenho perturbador. Determinada a proteger a criança, ela saiu do cômodo às pressas, pulando os degraus com uma mistura de medo e determinação que a impulsionou adiante.

Uma vez longe da menina, a jovem de vinte anos pegou o celular e ligou para a Sra. Pollock, sua voz trêmula revelando sua urgência e preocupação. Cada toque do telefone parecia uma eternidade enquanto ela esperava ansiosamente que a Sra. Pollock atendesse, desejando desesperadamente ter respostas para o que acabara de presenciar.

Enquanto aguardava naquele corredor silencioso, Caitlyn caminhava de um lado para o outro, impaciente. O eco de seus passos ressoava pelo ambiente, acompanhado pelo som sinistro do vento forte lá fora, que fazia as cortinas balançarem com violência. O som das folhas sendo arrastadas pelo vento criava uma trilha sonora inquietante para sua agitação crescente, aumentando a sensação de que algo sombrio estava se aproximando.

— Vamos, sua velha mesquinha! Atende a porcaria do celular! — Esbravejou Caitlyn, sua voz cheia de desespero e pânico.

Finalmente, depois de alguns toques, a voz tediosa da Sra. Pollock foi ouvida do outro lado da linha.

— Senhora Pollock, eu sei que está ocupada, mas preciso que venha depressa... É sobre Kate! Alex... Ele é horrível! Ela o desenhou e... o desenho é perturbador.

— O que tem eu? — A voz infantil de Kate soou atrás de Caitlyn, fazendo-a dar um pulo para trás, levando as mãos ao coração.

— Nada, princesa. Eu estava apenas conversando com sua mãe sobre algumas coisas. — Caitlyn disfarçou, seu coração ainda acelerado, tentando não chamar a atenção da menina para o desenho grotesco que acabara de ver. Ela observou Kate de soslaio, preocupada com a expressão no rosto da criança, sem saber o que ela realmente compreendera do desenho perturbador.

Kate sorriu sombriamente para Caitlyn, mas seus olhos não estavam voltados para a babá. Em vez disso, estavam fixos no vazio ao lado da jovem, como se estivesse observando algo invisível para os outros. O sorriso perturbador de Kate deixou Caitlyn arrepiada, sentindo um calafrio percorrer sua espinha.

— Alex disse que você está mentindo. — A voz da menininha soou inocente, porém, fria, fazendo Caitlyn sentir todo o seu corpo tremer.

Não havia mais graça nessa história. O desenho perturbador, o olhar fixo de Kate no vazio, tudo começava a se encaixar.

— Diga para ele que você nunca mentiria para mim, Caitlyn. — Kate olhou para a jovem com olhos cheios de uma confiança sombria, como se estivesse esperando uma resposta que confirmasse suas suspeitas.

— Eu nunca mentiria para você, Kate. — Caitlyn sussurrou, sua voz trêmula, tentando manter a calma diante da situação assustadora. Enquanto isso, sua mente trabalhava freneticamente em como contar tudo o que estava acontecendo para a Sra. Pollock.

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