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01. A Presença Invisível

NA TÍPICA CASA DE ESTILO AMERICANO dos Pollock, com sua fachada de madeira encantadora, a risada contagiante da pequena Kate, uma garotinha de apenas cinco anos, ecoava alegremente por todos os cômodos. As paredes, pintadas em tons neutros, refletiam suavemente a luz do sol que atravessava as cortinas brancas, iluminando delicadamente cada ambiente.

Em momentos singulares, a adorável menina de cabelos dourados, vestindo um delicado vestido cor-de-rosa enfeitado com laços, mergulhava em conversas aparentemente solitárias. Seus olhos azuis brilhantes, cheios de curiosidade e imaginação, permaneciam fixos em um ponto vazio do ambiente, como se vissem além do mundo físico.

Cada palavra que saía de seus lábios era carregada de convicção e entusiasmo, como se estivesse genuinamente interagindo com a presença de um amigo imaginário invisível aos olhos dos outros.

A Sra. Pollock, com as mãos ensaboadas na pia de mármore da cozinha, observava atentamente e com um leve sorriso nos lábios a pequena menina, imersa em uma animada troca de palavras com seu amigo imaginário, Alex.

Os diferentes tons de voz que Kate utilizava durante a brincadeira revelavam a imaginação vívida e a capacidade da criança de dar vida ao seu companheiro invisível. Embora não demonstrasse entusiasmo efusivo, a mãe tolerava com afeto essa brincadeira como parte do mundo mágico e fascinante da infância de sua filha.

Enquanto isso, o delicioso cheiro de bolo de carne assando no forno preenchia a cozinha. O aroma tentador se misturava com as risadas e brincadeiras de Kate, enchendo o ambiente com uma sensação falsa de lar reconfortante e família unida.

Venha brincar comigo, Kate! —  disse o garoto imaginário, sua voz suave ecoando pelo ar como uma brisa suave, envolvendo apenas os ouvidos da pequena menina. A voz do amigo invisível parecia trazer consigo um convite irrecusável para aventuras e diversão.

A pequena Kate, com seus fios loiros dançando ao redor do rosto angelical, ergueu o dedinho indicador animadamente em direção ao vazio, um sorriso radiante iluminando seu rosto inocente e cheio de encanto.

— Olha, mamãe! — exclamou ela com entusiasmo, ainda com o dedo indicador apontado para o espaço vazio. — O Alex está aqui! Vamos brincar de chá! Ele adora quando eu preparo uma xícara para ele.

A garotinha pulou animada, enquanto seu amigo imaginário, invisível aos olhos dos adultos, balançava a cabeça freneticamente em concordância, ansioso para participar da brincadeira encantadora.

— Que legal, filha! Brinquem bastante — respondeu a Sra. Pollock, sua voz desprovida de entusiasmo. Enquanto isso, a filha, com seus olhos brilhantes de expectativa, segurava a mão invisível do amigo imaginário com firmeza, como se estivesse segurando um tesouro precioso.

A Sra. Pollock, uma mulher de cabelos castanhos cuidadosamente penteados e olhos cansados, se desdobrava entre suas responsabilidades maternas e o trabalho em uma pequena lojinha de antiguidades durante as tardes. Com um semblante cansado e desanimado, ela se esforçava para deixar cada canto da casa impecável antes de sair para o trabalho, demonstrando sua dedicação incansável à rotina e às tarefas diárias. Mesmo com todas as responsabilidades, ela se esforçava para proporcionar um ambiente acolhedor para sua filha.

Kate, com seus olhos azuis brilhantes repletos de curiosidade, borbulhava de perguntas sobre seu pai. No entanto, a mãe evitava tocar no assunto, apenas mencionando brevemente que ele estava morto. A tristeza e a dor eram visíveis nos olhos cansados da viúva, revelando a profundidade da perda que ela ainda carregava consigo. A mãe buscava proteger sua filha do peso da ausência paterna, mas também carregava o fardo dessa dor silenciosa.

A ausência paterna deixou uma lacuna profunda no coração infantil de Kate. Às vezes, ela se pegava olhando para a estrada, imaginando se seu pai, em vida, era um caminhoneiro e se ele já passara por ali. Seus olhos brilhantes buscavam pistas de sua existência, enquanto sua mente se enchia de perguntas dolorosas sobre sua identidade e a conexão que ela poderia ter tido com ele.

A resposta vaga e rápida de sua mãe quando ela perguntava sobre seu pai só aumentava sua sensação de solidão e isolamento. Ela sentia como se algo essencial em sua vida estivesse faltando, como um quebra-cabeça incompleto que a impedia de entender plenamente quem ela era. A Sra. Pollock guardava uma foto do homem que outrora foi responsável por Kate existir, mas mantinha-a escondida, como se protegesse um segredo doloroso que não podia ser revelado.

Kate, aos cinco anos, já se sentia incompleta e triste, suas esperanças entrelaçadas com os fios da incerteza e da saudade. O anseio por um pai tornou-se uma ferida aberta em seu coração, uma dor silenciosa que ela carregava consigo todos os dias. Sua imaginação corria solta, criando cenários de como seria ter um pai presente, questionando se ele teria sido loiro como ela, e aprofundando ainda mais sua necessidade de conexão e pertencimento.

Com sua mãe frequentemente ocupada e emocionalmente distante, Kate encontrou conforto na companhia de seu amigo imaginário, Alex. A amizade imaginária era um refúgio seguro onde ela podia ser livre para expressar seus sonhos mais profundos, seus medos mais sombrios e suas alegrias mais radiantes. Alex era um companheiro leal, sempre presente para ouvi-la e apoiá-la. Além disso, Caitlyn, sua babá, também desempenhava um papel importante em proporcionar a Kate um senso de conexão e apoio emocional em meio à solidão que permeava sua vida cotidiana.

Religiosamente, às treze horas em ponto, sob o sol escaldante do meio-dia, uma jovem adolescente de dezessete anos, com cabelos médios tingidos de uma vibrante cor azul, bate na porta da imponente casa de cercado branco. O som ecoa pela vizinhança tranquila enquanto a madeira velha range, anunciando a chegada da visitante.

Vestida com um elegante traje de trabalho, composto por um terninho preto impecável e sapatos de salto alto que ecoam a cada passo, a mãe de Kate, com um olhar cansado e determinado, aparece no vão da porta. Seu rosto exibe linhas de expressão marcadas pela rotina agitada e responsabilidades diárias, revelando o peso que carrega em seus ombros enquanto se esforça para conciliar suas obrigações maternas e profissionais.

— Ela está lá em cima, brincando. Acabei de preparar um bolo de carne, que já está pronto no forno. — disse a mulher ao abrir a porta, sua voz carregada de cansaço e desdém evidente. Um suspiro escapou dos seus lábios enquanto ela falava, revelando a exaustão que pesava sobre ela. Com passos pesados, ela saiu pela porta, deixando um rastro de fadiga em seu caminho, como se cada passo fosse uma batalha contra as responsabilidades que a consumiam.

A adolescente respirou fundo, sentindo-se exasperada com a monotonia da rotina e uma inquietante sensação de vazio que parecia consumir sua alma. Com passos arrastados, ela subiu lentamente a escada que levava aos quartos, cada rangido dos degraus ecoando pelo corredor silencioso como sussurros fantasmagóricos.

Ao chegar ao quarto de Kate e espiar pela porta entreaberta, Caitlyn ficou maravilhada com a cena diante dela. A inquietude anterior desapareceu por um breve momento, substituída por uma sensação de encantamento.

A pequena garota, com seus cabelos loiros brilhantes e perfeitamente arrumados, estava sentada de maneira comportada em uma cadeira amarela de plástico. Seu rosto iluminado por um sorriso radiante, ela parecia estar imersa em um mundo mágico.

Com cuidado, a menina segurava uma xícara de chá de plástico na cor amarela, suas mãos pequenas e delicadas demonstravam um toque de graça. Ao seu lado, invisível para os olhos de todos, exceto para Kate, seu amigo imaginário Alex se sentava, compartilhando esse momento único e especial.

Os raios dourados do sol filtravam suavemente pelas cortinas rendadas, criando um delicado jogo de sombras que dançava pelo quarto da encantadora menina Pollock. Cada feixe de luz revelava com ternura os detalhes singelos da decoração cuidadosamente selecionada.

As paredes, pintadas em um suave tom de rosa claro, eram verdadeiras telas de afeto, adornadas com desenhos infantis pendurados com orgulho. Cada traço e cor exalavam a inocência e alegria da infância.

Em uma prateleira cuidadosamente posicionada, os bichinhos de pelúcia favoritos da menina eram exibidos com carinho. Desgastados pelo afeto e pelo uso constante ao longo dos anos, eles contavam histórias silenciosas de abraços apertados e noites tranquilas.

A mesinha de plástico amarela, desgastada pelas inúmeras brincadeiras passadas, ocupava com orgulho o centro do cenário das aventuras imaginárias de Kate. Cada arranhão e marca contava uma história de momentos divertidos e criativos. Sua superfície lisa era agora adornada por pequenas manchas coloridas, resquícios das tintas das suas últimas obras de arte.

Enquanto Kate continuava acomodada na cadeirinha, suas perninhas balançavam no ar, transmitindo um entusiasmo contagiante e uma energia vibrante. Inclinando-se para a frente, ela se envolvia em uma conversa animada com Alex, seu fiel amigo invisível. Enquanto isso, sua mãozinha delicada segurava a xícara de plástico amarela, suspensa no ar como se estivesse prestes a tomar um gole de uma bebida mágica e encantadora.

A cama de solteiro, com sua colcha florida desgastada pelo tempo, convidava ao descanso e aconchego. Ao redor, o quarto exibia uma cômoda de madeira que orgulhosamente exibia alguns dos desenhos feitos por Kate, mostrando seu talento artístico em desenvolvimento e sua expressão pessoal. Cada traço revelava uma parte do mundo colorido e imaginativo que habitava dentro dela, tornando o ambiente ainda mais acolhedor e inspirador.

Ela chegou. —  anunciou Alex, interrompendo momentaneamente a brincadeira e capturando a atenção de Kate. Rapidamente, ela se virou para observar Caitlyn, a adolescente que estava parada ao lado da porta.

— Caitlyn! — exclamou a loirinha, seus cabelos balançando no ar enquanto corria em direção à garota mais velha, seus olhos azuis brilhando intensamente de alegria. Ela envolveu Caitlyn em um abraço caloroso, sentindo a suavidade da pele da adolescente contra a sua, como se estivesse abraçando um pedaço de conforto e carinho.

— Venha, vamos tomar chá! — Kate pegou delicadamente a mão de Caitlyn e a conduziu até a mesinha amarela, onde xícaras e um bule de plástico colorido estavam dispostos, prontos para serem preenchidos com a imaginação das duas.

— Você se lembra do Alex? — indagou Kate, seu sorriso contagiante iluminando todo o rosto, de uma orelha à outra. Seus olhos buscavam uma confirmação de reconhecimento nos olhos de Caitlyn, ansiosa por compartilhar a alegria de ter seu fiel amigo invisível ao lado novamente.

— O seu amigo imaginário? — perguntou Caitlyn, sorrindo carinhosamente para a menor, seus olhos cheios de ternura. — Claro que me lembro!

— Ele não é imaginário! Ele é real! — exclamou Kate, agitando as madeixas loiras com um ar de indignação evidente em seu rosto infantil. Suas palavras fluíam com entusiasmo contagiante, enquanto suas mãos pequenas gesticulavam com agilidade, dando vida às suas palavras e complementando suas expressões vivas e cheias de vida. Seus olhos brilhavam com uma convicção inabalável, transmitindo a certeza de que o vínculo com Alex era algo muito especial e real para ela.

— Olha, ele está aqui do meu lado! — apontou com seus dedinhos pequenos e frágeis para o lado direito das duas meninas, onde apenas o vazio era visível para Caitlyn.

Kate exibia um sorriso radiante, enquanto Caitlyn sentia um arrepio arrebatador percorrer cada centímetro do seu corpo, como se uma corrente gelada tivesse sido desencadeada.

A verdade é que Caitlyn não sentia segurança nessa história de amigo imaginário. Por muitas vezes, ela percebia que a voz de Kate adquiria um tom sombrio e inquietante, como se algo obscuro estivesse por trás daquela suposta presença. Essa sensação perturbadora deixava Caitlyn em constante alerta e desconfiança, fazendo-a questionar a verdadeira natureza do que Kate acreditava estar ao seu lado.

— Olá, Alex! — cumprimentou Caitlyn, forçando um sorriso amarelo enquanto seus olhos vagavam pelo espaço vazio ao lado de Kate. Ela tentava encorajar a imaginação da criança, apesar de sentir um desconforto persistente no fundo de sua mente, como se estivesse caminhando em terreno desconhecido e perigoso, mantendo-se cautelosa em relação à presença invisível que Kate afirmava estar ali.

FELIZ DIA DAS BRUXAS!

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