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lista de ódio - parte 1

Changbin odiava muitas coisas; como andar na chuva, o verão, os jantares em família que acontecia todo domingo na casa dos seus avós e visitas repentinas. Talvez seja por sempre deixar o seu ódio pelas coisas explícitas em seu semblante sombrio que seus amigos o chamavam de carrancudo. Quer dizer, Changbin não negava que realmente odiava várias coisas, mas não gostava quando diziam aquilo na sua cara.

Em sua lista de ódio, entre as várias coisas, em primeiro lugar e marcada com marca texto permanente estava escrito "festas". Era realmente um nerdola que gastava seus dias lendo livros e mais livros trancado no dormitório da faculdade. Felix dizia que ele estava estragando sua juventude, mas no auge dos seus vinte e dois anos ele não conseguia andar mais de duas quadras sem sentir uma dor horrível nas costas.

Também tinha mais uma coisa que changbin detestava: pessoas insistentes e teimosas. E Felix era o tipo de pessoa que ele odiava, ele era feliz demais, sorridente demais, animado demais. Não conseguia pensar no Lee sem ter um "demais" logo em seguida. Felix era exatamente o tipo de pessoa que changbin passou meses evitando e afastando, usando todas as táticas possíveis: usar roupas pretas, acessórios esquisitos e andar como se estivesse prestes a cometer um crime de ódio. E bom, às vezes dava certo, sua fama de "o carinha esquisito de medicina" afastava muitas pessoas e o moreno simplesmente amava aquilo. Mas como dito anteriormente, Felix era seu amigo — queria dizer que era o único, mas onde há Felix, há pessoas —, e ele não se desgrudava de jeito nenhum do seu sapato desde que chegou todo atrapalhado na porta do seu dormitório com um sorriso mais brilhante e cintilante que o sol dizendo "sou seu novo colega de quarto!".

Depois de Felix veio Minho, e por todos os deuses do Olimpo, por que só aparecia gente descontrolada na sua vida? Quer dizer, com certeza Changbin tinha vários problemas, isso se deve ao fato dele fazer terapia desde que tinha doze anos de idade — seus pais o obrigaram aquilo, e ele simplesmente seguiu fazendo por que gostava da psicóloga que o atendia na infância. Minho era o deslumbre do caos, do pânico e da tragédia, por onde os pés do Lee pisavam, parecia deixar uma marca de desgraça para trás. Changbin não sabia dizer como acontecia, por que ele simplesmente piscava e o garoto de cabelos lilás estava caindo, tropeçando, e esbarrando em algo. Ele era o próprio ímã para problemas e desastres, não era por acaso que o seo começou a andar com vários curativos depois que o conheceu. Se Minho chegasse um dia na universidade sem estar usando um curativo de bichinhos fofos em algum lugar no corpo era motivo de festa.

Havia momentos que o moreno deitava em sua cama e fitava o teto pensando, não tinha como piorar sua vida acadêmica.

E aí veio ele. Líder do time de futebol da faculdade, popular, atencioso, estudioso e muito — mais muito — bonito, Christopher Bang. Cabelos castanhos, tinha cílios bonitos que cobriam seus olhos claros, pele pálida, sorriso fácil e era bom em tudo que fazia. E Changbin simplesmente o odiava com toda a força que tinha. Por que? Porque ele era detestável. Bom demais em tudo, perfeito demais. E Changbin odiava pessoas perfeitas.

O primeiro encontro deles tinha sido terrível, os professores amavam tirar o moreno do sério e aquele era mais um dia que estava sendo usado de burro de carga. Pediram — ou exigiram — para que o baixinho fosse ir buscar alguns papéis na sala dos professores, e ele foi, mesmo com a cara fechada e batendo os pés fervorosamente no chão, deixando para trás uma trilha de mal humor palpável. Pegou os benditos papéis e voltou para sala, não era grande coisa, mas naquele dia estava estranhamente distraído com a neve que caía em flocos bonitos do lado exterior dos corredores, e então sentiu um corpo robusto se chocando contra o seu, quando ergueu os olhos pronto para xingar a pessoa por quem tinha dado o azar de cruzar seu caminho até sua próxima geração, ele viu Christopher.

Tinha até parecido uma cena de um filme clichê hétero, onde a mocinha esbarrava no mocinho e eles se apaixonavam Changbin odiava clichês héteros. E depois daquele dia, ele começou a odiar Christopher. O jeito que aqueles dentes brancos e alinhados com um par de covinhas brotaram no rosto do castanho quando ele sorriu e se desculpou, deixou o seo possuído de ódio. Changbin lembrava de ter pegado os papéis no chão com a ajuda do outro, e saído pisando forte pelo corredor sem nem olhar para trás. Se olhasse, seria capaz de jogar seu sapato na cara estupidamente perfeita e simétrica do australiano. E bom, Changbin zelava pela bolsa de estudos que tinha dado tão duro para conseguir.

Depois desse acontecimento desastroso, Changbin começou a evitar estar no mesmo ambiente que o Bang — o que não era tão fácil, já que eles frequentavam o mesmo refeitório. E caso o destino quisesse foder mais com sua vida e colocasse aquele par de olhos âmbar em sua caminho, o moreno tratava de ignorá-lo. E Changbin era bom em ignorar as pessoas.

Mas era péssimo em ignorar Lee Felix e Lee Minho.

Enquanto lia mais um livro de ficção científica na larga cama de solteiro no dormitório, Felix andava para lá e para cá como uma barata tonta atrás de fazer sua maquiagem e arrumar suas roupas em frente ao espelho, dandos os últimos retoques em seu cabelo loiro — quase platinado — que estava amarrado de forma graciosa. Não era à toa que o Lee fazia faculdade de moda, o garoto era o próprio esquadrão da moda — que realmente dava certo — ambulante. Às vezes — bem às vezes mesmo —, Changbin sentia inveja do quão bonito o garoto era, mas logo aquilo passava. Gstava de como era, e principalmente gostava de suas roupas pretas que o loiro tanto repudiava.

Trajado para um enterro, era assim que Felix o chamava toda manhã enquanto ambos se arrumavam para mais um dia de aula.

— será que dá pra você acalmar essa bunda em algum lugar? Tô tentando ler aqui. — balançou o livro de capa dura e listrada na direção do Lee, mas ele apenas lhe lançou um olhar rápido e ignorou. Changbin quis jogar o livro espesso na cabeça dele.

— eu tô quieto. — disse, fechando seu delineado e guardando na maletinha de cosméticos cor-de-rosa que sempre estava dentro da sua bolsa. Um item indispensável, era o que o loiro sempre dizia quando o seo questionava do por que levar aquilo tudo para a faculdade.

Changbin realmente nunca entenderia o que se passava na cabeça do amigo, mas preferia não saber. Já tinha problemas demais e sua psicóloga não merecia passar por mais torturas ao consultá-lo aos sábados à tarde.

— pra onde você tá indo todo arrumado desse jeito? Sabe que dia é amanhã? Exato, dia de aula. Ainda é quinta feira, Lee Felix, você devia ir dormir.

— a noite é uma criança, Changbin. Sendo quinta-feira ou não. — prestando mais atenção, Changbin reparou nas vestes do rapaz, agora ele queria saber para onde o loiro estava vestido indo de diabinho em plena onze horas da noite. O traje era formado por uma mini saia vermelha — felix nunca se mostrou incomodado em usar roupas "femininas", changbin admirava aquilo nele. As peças caiam como uma luva em seu corpo bonito, aquilo era um fato —, meia calça preta e um cropped também vermelho, além do arco no cabelo com dois chifres pequenos e uma capa também vermelha. Ele realmente estava bonito.

— é dia das bruxas e eu não tô sabendo?

— você é tão engraçado. — forçou uma risada. — vai ter uma festa a fantasia aqui perto do nosso dormitório. Nós convidaram, você lembra?

Changbin piscou algumas vezes para tentar lembrar. A única coisa que se recordava do dia anterior foi de ver todas as aulas e de reclamar do capuccino estar com um gosto esquisito pela manhã.

— lembro não. — disse por fim, voltando seus olhos para seu livro, que logo em seguida, foi tirado de suas mãos em um puxão. Felix havia cometido um erro, um grande erro, e Changbin estava planejando em como matá-lo sem que fosse dedurado por algum aluno desocupado que perambulava pelos corredores naquele instante. — me devolve ou não vai ser só essa tua roupinha brega que vai tá vermelha. — sibilou, erguendo a mão para ter seu livro de volta. Mas isso não aconteceu.

— você vai comigo pra festa. — decidiu, jogando o precioso livro do mais velho em cima da sua cama de cobertores lilás e floridos, onde o seo não pudesse ir buscar sem precisar se levantar.

Changbin estava vermelho de raiva, se não, roxo. Possesso. Ele se ergueu de uma vez, ignorando a vertigem que lhe atingiu pelo esforço repentino, tentando ir buscar seu livro, mas o corpo esguio e um pouco magro do Lee entrou em sua frente, o segurando pelos ombros. O moreno se debateu, tentando se soltar das mãos pequenas e gorduchas do australiano, mas ele era estranhamente forte.

— você vai comigo, Seo Changbin! — bradou, puxando o corpo do moreno para trás.

— me solta, estrupício!

— você nunca sai comigo e com o Minho para algum lugar que não seja a biblioteca ou para almoçar, vamos nos divertir, os três!

— eu não vou, caralho, me solta! — se debateu mais um pouco. — eu nem tenho roupa pra essa porcaria!

— eu comprei! — então a cabeça de changbin acendeu uma luz, um eureca iluminou seus pensamentos. Era tudo armado. Ele parou de se debater como um louco e se virou para Felix, lentamente como um assassinato em série, seu punho chorou para ser jogado de forma precisa naquele rostinho de princesa que ele possuía, mas se segurou.

— você é uma cobra. — seus olhos semicerrados julgaram o Lee até sua alma sentir.

— talvez. — ele sorriu orgulhoso de si mesmo. — eu comprei uma fantasia linda, hyung, você vai amar. — ele se encaminhou até o guarda roupa, tirando uma sacolinha de dentro e voltando como um veadinho saltitante, entregou nas mãos do mais velho e esperou que ele abrisse ansiosamente. — abre, vai!

Temeroso e hesitado, o baixinho abriu. Perplexo, aquela palavra poderia definir bem o sentimento que Changbin estava no momento. Se brincar, seu queixo tinha caído até o chão, perto dos seus pés. O presente — ou o motivo que levará o loiro para o inferno depois de Changbin matá-lo — era uma fantasia de anjo, composta por um short-saia branco que nem mesmo chegasse a seus joelhos, um cropped branco talvez um pouco maior do que o dele e uma tiara com aquele troço esquisito em cima de anjo. Changbin queria fazer o maior comer aquilo com a sacola e tudo, enfiar dentro da goela do Lee e veria alegremente ele agonizar entalado com a sacola dentro da boca até a morte.

Quando ergueu os olhos da sacola e mirou em Felix, o sorriso que ele tinha era mais brilhante e cegante que o sol — se fosse possível.

— o que você achou? — terrível.

— não vou usar isso nem que apontem uma arma na minha cabeça. — jogou a sacola contra o peito do Lee, sentando em sua cama com os braços musculosos na altura do abdômen e o rosto virado.

— eu escolhi com tanto carinho. — um beicinho se formou nos lábios cobertos por gloss e brilhinhos. — se isso te tranquiliza, o Minho vai de enfermeira. — não tranquilizou nem um tiquinho. — qual é, Changbin. — ele sentou-se ao seu lado, esfregando a bochecha devagar sobre o ombro do menor, seu bico crescerá cada vez mais. — vai tá todo mundo de fantasia, vai ser algo legal. Uma lembrança divertida! Você não quer fazer lembranças junto com seus amigos? — porque não podemos fazer lembranças como pessoas normais? Era aquilo que ele quis dizer, mas apenas virou o rosto mais, ignorando-o. — por favor, hyung.

Se tinha uma coisa que o Lee era bom, era em fazer chantagem. E digamos que Changbin era bom em cair nelas, porque, apesar de tudo, ainda tinha um coração, e esse coração tinha um espacinho minúsculo onde Felix e Minho residiam.

— tudo bem. — o rosto do Lee se iluminou como um farol no meio do oceano. — eu vou nessa merda. — e ele se levantou, dando pulinhos felizes enquanto fazia uma comemoração besta. — mas se vocês me deixaram sozinhos lá, eu juro que nunca mais olha na cara de nenhum dos dois. E quero tá de volta em casa antes das três horas, entendeu? — Felix assentiu, várias e várias vezes como um cachorrinho alegre.

Tomou um banho rápido e deixou que Felix fizesse sua maquiagem. Não costumava usar, mas não se incomodava em ser a cobaia do Lee às vezes, e o moreno tinha que admitir que ele era bom naquilo. Quando sua maquiagem foi finalizada e seu cabelo arrumado de um jeito despojado e bonito, Changbin se vestiu. De início, se sentiu desconfortável usando aquele short-saia, mas Felix o disse várias e várias vezes que suas pernas eram lindas e ele estava perfeito daquele jeito. Chegou em um momento que o seo apenas concordou para fazê-lo parar de dizer aquilo. O restante da roupa Changbin aguentou bem, usava cropped às vezes, eram confortáveis e refrescantes, e a noite estava quente. A tiara era algo ridículo que ele fez um baita escândalo para não usar, mas Felix o ameaçou com uma chapinha e ele colocou aquele troço no cabelo de uma vez por todas.

— o que você achou? — o loiro indagou, virando o menor de frente para seu espelho com luzinhas coloridas e adesivos boiolas.

— tô ridículo. — estava tudo muito branco, tudo muito alegre. A única coisa que Felix o deixou usar preto fora seus coturnos.

— não está! Você tá lindo. — balançou de levinho o mais velho pelos ombros, sorrindo reluzente. Changbin não conseguia olhá-lo sem assemelhar o sol a ele. Tudo parecia brilhar em Felix, apesar da fantasia que usava.

— por que eu tô de anjo e você de diabo?

— você quer usar a minha mini saia, binnie?

— esquece, tô ótimo assim. — forçou um sorriso estranho, arrancando risadas do Lee.

Logo em seguida, eles saíram de fininho e caminharam pelo corredor deserto até a saída do dormitório. Do lado de fora, a noite não estava tão fria, finalmente era verão, mas changbin odiava aquele clima quente a noite. Não fazia sentido. Os dois continuaram sua jornada até cruzar com Minho, ele usava um short-saia branco com uma listra na horizontal no final da roupa vermelha, um cropped branco com uma cruz vermelha no peito em cima de um bolsinho que provavelmente era falso, seus cabelos lilás estavam bagunçados por debaixo do chapéu de enfermeira, sem citar os curativos em seu joelho, outro no cotovelo e outro na bochecha, e aqueles não eram falsos ou decorativos, Changbin presenciou cada queda, tropeço e arranhão.

— não acredito que você veio mesmo! — os olhos felinos do outro Lee caíram pelo corpo trabalhado de changbin, o analisando como um crítico gastronômico. — tá um bifão, hein, binnie! — empurrou seu ombro de lado, enquanto eles caminhavam juntos até a tal festa.

Pelo caminho, encontrará outros alunos indo na mesma direção que eles e todos fantasiados. Achou Yang Jeongin entre eles, o calouro de literatura, ele usava a fantasia de arlequina, e seu namorado, Kim Seungmin, também calouro de literatura, estava vestido de coringa. Changbin não fazia ideia que aquele casal de nerds frequentavam festas como aquela no meio da semana, se sentiu menos errado em pensar que pessoas da sua laia estariam indo pra aquele lugar também.

Em poucos passos de distância, o lugar onde seria a festa estava lotado, e a música eletrônica zumbia nos ouvidos de Changbin. Ele quis dar meia volta e correr para casa, mas Minho e Felix o seguraram pelo braço, como se lesse sua mente. O moreno os amaldiçoou em silêncio. Uma coisa que intrigava o moreno era como os professores não sabiam daquilo? Aquele som estava estourando de alto, podia jurar que dava para ouvir do outro lado do campus. Várias teorias rodavam sua mente enquanto ele era — praticamente — carregado até a entrada do casarão, sim, casarão, o lugar era monstruoso de grande e espaçoso.

Eles entraram, sendo espremidos por várias pessoas que estavam bebendo na porta. Bebidas e jovens adultos, Changbin sabia que aquilo não ia acabar bem. Se segurou no braço de Minho com força, com medo de perdê-los de vista, já era assustador demais sentir o chão vibrar contra seus pés e todas aquelas pessoas estranhos se esfregando umas nas outras tão perto dele, a última coisa que queria era se perder deles e acabar morrendo sufocado no meio da muvuca. Quando atravessaram o inferno, perto de uma mesa espaçosa onde continha vários tipos de bebidas alcoólicas e refrigerantes, fora alguns petiscos e outros tipos de besteiras, tinha um sofá grande e espaçoso o suficiente para caber oito pessoas, e ele estava praticamente vazio. Changbin correu para lá depois de pegar um punhado de salgados e um copo de refrigerante, sentando-se num pulo e perdendo a postura correta da coluna enquanto respirava fundo atrás do fôlego que perdeu durante todo o percurso da entrada até ali. O lugar cheirava a suor, cerveja e fritura. Ótimo, estava mesmo no inferno.

Enfiou os salgados na boca enquanto Minho e Felix se sentavam ao seu lado, ele estava emburrado enquanto comia, suas bochechas estavam enormes, cheias de comida, ele tomou um gole do refrigerante para ajudar os salgados a descer pela garganta.

Seus dois amigos bebiam algo que changbin identificava apenas com uma fungada. Cerveja. Estava condenado.

— qual, é, bolinho, dá um sorriso! — Minho empurrou seu ombro de leve — um costume que changbin odiava — enquanto sorria.

— eu quero ir pra casa.

— mas não vai. Chegamos agora mesmo, ainda tem muito com o que aproveitar. — Felix vagou seus olhos brilhantes ao redor, como se procurasse algo ou alguém. Changbin estava desconfiado.

— tipo o quê? Nossa morte por asfixia por causa desse cheiro horrível de cachaça? — resmungou, fazendo um bico como uma criança irritada.

— vamos dançar! — alegremente, Felix ficou de pé, colocando seu copo de cerveja em qualquer lugar no meio daquela bagunça sem fim, puxando seus dois amigos pela mão.

— não sei dançar! — resmungou mais uma vez por cima da música alta, ajeitando a parte da saia que tinha subido para cobrir novamente o short por baixo.

— ótimo, eu te ensino! Não é à toa que dou aulas de dança. — Minho era o único cozinheiro que Changbin conhecia que dava aulas de dança, uma coisa não tinha nada a ver com a outra, mas mesmo assim Minho dizia "cozinhar é como dançar", e Changbin sempre o chamava de louco.

Felix saiu puxando os dois entre a multidão fedorenta, changbin encolheu os ombros e abaixou a cabeça quando passou perto de uns garotos que fumavam algo esquisito, além de estarem usando aquilo no meio de tanta gente, ainda assopravam a fumaça no rosto de quem passava perto deles. O moreno quase ficou tonto e desorientado quando foi sua vez de ter um pouco do inferno sendo soprado contra seu rosto, quis voltar lá e fazê-los comer aquela porcaria de cigarro de maconha, mas Minho não deixou, ele caminhava logo atrás e o impediu.

Não havia espaço suficiente para todos dançarem, mas mesmo assim havia pelo menos vinte pessoas naquela pista de dança improvisada. Quando achou um cantinho para eles três, Felix pulou alegre no ritmo dançante da música, Changbin deu um puxão na saia do australiano para ela não subir de uma vez, Minho ao seu lado riu, acompanhando o outro em sua dança maluca. Changbin quis cavar um buraco e sumir.

— finja que não tem ninguém, hyung, e dance! — Felix gritou por cima da música que zumbia nas orelhas de Changbin.

Mas tinha pessoas, tinha várias e várias delas, e ele não costumava dançar na frente dos outros. Às vezes, nem sozinho. Talvez fosse um pouco tímido, mas não queria dançar, pelo menos não no meio daquela gente desconhecida. Minho entrou em seu campo de visão embaçada pelas luzes piscantes, segurou nos outros do baixinho e moveu eles para os lados, balançou o menor para animá-lo. E Changbin riu, segurando nos pulsos do Lee e o acompanhou devagar, primeiro para os lados, movimentando os pés no mesmo ritmo que ele e depois começou a se soltar mais. Felix se juntou a eles, dançando do lado do seo para passar confiança do mesmo jeito que Minho fazia. Então, quando menos percebeu, estava pulando e gritando no ritmo da música, tão louco como qualquer outro jovem adulto que acabara de sair da adolescência.

Em algum momento, fechou os olhos, e deixou que tudo ao seu redor ficasse longe, mexia o corpo sem muita coordenação motora, apenas aproveitando aquele estado de embriaguez. Não estava bêbado, mas se sentia daquele jeito. Então tudo ficou claro novamente, tinha esbarrado em alguém, e talvez não fosse a primeira vez que aquilo acontecia, mas desta vez foi diferente, o "foi mal" tinha sido diferente. Aquela voz. Changbin se virou de supetão e seus olhos caíram sobre Christopher.

— só pode ser brincadeira.

💥

A segunda parte será postada em breve !

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