Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 7 - Fuja e sobreviva.

O quarto era mais simples do que Daniel podia imaginar. Apenas duas camas, uma do lado da outra, uma mesa com um abajur e um banheiro, tão pequeno quanto o cômodo.

Daniel se deitou na primeira cama, deixando a sua mochila do lado. Sua tia, Adelaide, se deitou na outra cama, que rangeu com o peso da mulher, mas que não se incomodou muito, confiava nos materiais usados pelas ninfas.

A mulher desligou o abajur e logo estava roncando como um motor de trator. Daniel, por outro lado, olhava o teto e o ventilador que nele girava. A luz da lua, que entrava pela janela, dava a ele, ainda, um pouco de luminosidade para os olhos. Não conseguia dormir, a cena da sua mãe sendo rasgada ao meio e depois sumindo misteriosamente, misturada com o sorriso macabro do monstro, não saiam da sua mente e faziam questão de aparecer sempre que o garoto tentava fechar os olhos.

Seus olhos se fecharam, mais uma vez, e a luz do luar foi ficando cada vez mais escassa. Daniel havia pegado no sono.

Estava, mais uma vez, na estrada onde tudo havia começado. Sua mãe deitada, desacorda. E ele, sem poder fazer nada, preso dentro do carro, com sua tia falando coisas e mais coisas que ele não compreendia.

Daniel olhou para o lado e viu sua cópia, aquela que não havia conseguido ajudar Caeme, tentando, de todos os modos, sair do carro. Ele foi empurrado com toda força para fora do carro e viu, do lado de fora a cena. Daniel cópia tentando sair do carro e Adelaide prendendo-o.

Foi até o corpo de Caeme, que estava sendo protegido. O monstro estava sentado no asfalto. Um sorriso tão assustador quanto o garoto lembrava. Ainda estava com o machado enferrujado em sua mão.

A mulher agarrou a sua mão. Daniel não se lembrava dessa cena.

"Sobreviva, querido. Sobreviva!"

E, ainda ajoelhado, ele viu a mulher sendo erguida pela cabeça e cortada ao meio, dessa vez tudo mais perto. Apenas as suas roupas sobraram no lugar. Seus olhos marejaram e a sensação foi duas vezes pior do que havia sido no momento. O corpo da sua mãe havia sumido, novamente, na sua frente.

Acordou assustado. A luz do luar havia ficado forte novamente. Estava completamente suado, o ventilador de teto havia parado. Adelaide não parecia estar incomodada, estava coberta, da cabeça aos pés e ainda roncava como uma britadeira.

Daniel foi para o banheiro. Tinha apenas uma pia, com uma torneira, um vaso sanitário amarelado e um chuveiro remendado. Cheirava a banheiro de posto de gasolina após um longo dia sem lavar. O garoto abriu a torneira, primeiro nada saiu além de ar, mas logo a água jorrou tão forte que ele sentiu que a sua tia acordaria com o barulho, mas nada aconteceu. Lavou o seu rosto e voltou para a cama.

Pegou sua mochila e tirou o livro de dentro da mochila. Aquele livro verde era o motivo de tanto problema nas últimas trinta e seis horas. As letras brilhavam mesmo com a pouca luz do luar. Daniel abriu, mais uma vez releu o aviso sobre o anão de jardim e ignorou.

Passou mais algumas páginas e encontrou uma foto do seu pai. Com a pouca luz ele podia ver apenas que o livro estava na mão do homem e ele estava ao lado de Caeme, sorrindo ainda. O menino passou a mão por cima do corpo da mãe na foto. Agora ele realmente sentia falta dela.

"Você ainda não conseguirá entender ou ler o que está escrito aí.", disse Adelaide, com a voz ainda pesada.

"Ah, eu só estava olhando a foto deles. Pareciam ser bem felizes juntos."

"Realmente eram. Essa foto foi quando seu pai acabou de escrever o livro. Ele estava bastante feliz, e sua mãe estava feliz com a conquista dele."

"O que aconteceu com ele? O que realmente aconteceu?"

"Quando terminou o livro, os monstros consideraram um grande feito e deram a ele o poder de controlar todos os monstros vivos. Naquele momento não era algo ruim. Monstros e humanos, finalmente, lado a lado. Mas nem todos quiseram fazer parte disso, tinham medo de que agora os monstros tivessem mais direitos que eles.", disse ela, se sentando na cama e ligando o abajur.

"E foi aí que tudo começou?"

"Sim, seu pai me deu o livro para que eu escondesse. E, ao não dar a localização, ele foi morto na frente de todos."

"Igual a minha mãe?"

"Sim, igual a sua mãe. Eu escondi o livro por todo esse tempo e por todo esse tempo nós estávamos seguros. Mas você conseguiu retirar o selo. O selo mágico que seu pai colocou, apenas você conseguiu retirar, e eles nos localizaram. Alguns monstros estão cegos com falsas promessas de que estarão a salvos se o livro estiver na mão do Alto Inquisidor, mas é mentira. É tudo mentira...", a mulher foi interrompida por batidas na porta.

"Vocês precisam acordar. Acordem.", disse uma voz baixa, quase sussurrando.

Daniel levantou da cama e colocou a orelha grudada na porta, ainda segurava o livro.

"Flâmia?"

"Sim, sou eu. Eles estão aqui. Peguem tudo e saiam, agora."

Daniel olhou para a sua tia. A mulher já estava se preparando para bater em retirada. O garoto queria descobrir como ela era tão rápida em tudo que fazia.

Ele olhou diretamente para o colar, que ainda estava pendurada no braço da mulher como uma pulseira, mas o pingente não estava tão forte como ele esperava.

"O pingente não está brilhando."

"O nosso problema é como nós, querido. Está pronto?"

Daniel balançou a cabeça. Talvez os problemas não fossem tão assustadores quanto o gigante com um machado na mão, mas ele não queria estar lá para descobrir qual o rosto deles. Agarrou a sua mochila e enfiou o livro dentro.

Adelaide chamou o menino para dentro do banheiro. Ele estava tentando entender como é que aquele minúsculo local caberia os dois e ninguém os encontraria, mas seguiu as ordens da tia.

Ao chegar, Daniel notou que o vaso sanitário não estava mais no lugar e que o banheiro parecia um pouco maior do que ele se lembrava. No lugar do vaso, havia apenas um buraco e uma escada, que dava direto atrás do primeiro andar da pousada.

"Rota de fuga dos monstros. Talvez um pouco nojento, mas vai nos livrar deles."

O garoto não se importou muito com a origem da saída. Desceu, degrau por degrau, olhando sempre para baixo com medo de cair ou derrubar o livro que seu pai havia deixado para ele e que agora era importante que ele protegesse.

Flâmia já o esperava na parte de baixo com o carro que ele e a tia havia deixado no estacionamento. Ela estava no volante. Daniel não confiava muito na direção de uma ninfa, mas entrou e se sentou no banco do passageiro.

"Ela já está vindo. Vamos esperar."

A garota já havia ligado o carro, estava preparada para sair dali, mesmo que se faltasse alguém.

"Eles estão aqui!", eles ouviram uma voz feminina.

"Vamos, tia. Vamos.", disse o garoto, mentalmente.

Olhava na esperança de ver a tia descer, com o corpo gorducho, pela escada a qual ele havia descido. Mas nada aconteceu. O buraco havia sido fechado.

Flâmia olhava, atenta, pelo retrovisor. Esperando o máximo possível para que um daqueles caçadores não conseguisse chegar até o carro.

"Não podemos esperar mais, temos que ir.", disse ela.

A garota acelerou o carro com vontade. O corpo de Daniel foi jogado contra o carro.

O caçador que estava mais próximo ao carro era uma mulher. Nenhum dos dois conseguiu enxergar de fato o rosto, mas sabia que era a dona da voz que denunciou a sua localização para os demais. Ela, agora, estava apoiando as mãos no joelho e tossia enquanto a nuvem de poeira cobria o seu corpo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro