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Capítulo 6 - A pousada das ninfas.

Daniel percorreu o caminho todo calado. Ainda não estava acreditando que havia perdido a sua mãe. Literalmente perdido. A imagem do corpo da mulher sendo cortado ao meio por um machado enferrujado não saia da mente do garoto. Encostou sua cabeça no vidro e observou as plantações de milho pelo meio do caminho.

Adelaide parecia um pouco mais animada. Suas bochechas estavam coradas e cantarolava todas as músicas que tocavam na rádio. Segurava, ainda, na sua mão direita, o colar. Ele já não brilhava, parecia apenas um enfeite qualquer.

O céu ia perdendo a cor laranja, enquanto o sol se escondia e dava lugar ao céu escuro da noite. A lua já aparecia, mas era quase impossível comprar briga com o sol, mesmo que ele já estivesse indo embora.

"Vamos parar um pouquinho, precisamos descansar. Conheço um lugar ótimo.", ela disse enquanto diminuía o volume do rádio. "Você não está com fome?"

Daniel, porém, não respondeu. Suas forças tinham ido embora. A mulher esperou que o garoto falasse algo, estava dividindo sua atenção com a estrada e o garoto.

O pingente voltou a brilhar, mas não era algo tão alarmante. Era um tom vermelho quase rosa, significava, então, que o que se aproximava não apresentava tanto perigo.

Daniel levantou o olhar e viu, mais um pouco a frente, uma pequena pousada. "Pousada Alada", ele leu mentalmente. Era em neon amarelo. O garoto fechou os olhos, e ao abrir, enxergou "Fadas" no lugar de "Aladas". Fechou os olhos e abriu novamente, e lá estava mais uma vez "Aladas".

"Devo estar realmente muito cansado. O que tem no painel?"

"Um feitiço, querido. Apenas pessoas como nós podem ver o que realmente está escrito."

Ela estacionou o carro ao lado da lanchonete de mesmo nome.

Daniel encarou um pouco a fachada do local. Era todo construído em madeira, tinha um pequeno jardim na entrada, com girassóis, que continuavam de pé, mesmo com a despedida do sol.

O sino tocou assim que os dois passaram pela porta. Por dentro, a lanchonete era bastante iluminada. Tocava jazz e tinha um pequeno espaço dedicado aos jovens apaixonados por jogos eletrônicos.

Adelaide se encostou no balcão e esperou ser atendida. Não demorou, o local estava vazio.

Uma senhora saiu de trás das cortinas floridas. Era alta e corcunda. O nariz era tão grande quanto seus lábios. Seus cabelos eram brancos como a lua. Usava óculos redondos que deixavam os seus olhos quase que gigantes. Enxugou a sua mão no pano de pratos que estava no seu ombro.

"Queremos um quarto. Também vamos querer dois hamburguês e batatas fritas. Dois sucos de laranjas."

"Caçadores não são bem-vindos ao meu estabelecimento.", sua voz lembrava um giz arranhando o quadro negro.

"Não somos caçadores. Meu sobrinho jamais pisou na academia. E eu nunca de fato cacei, só protegi aqueles que caçavam.", ela olhou diretamente para Daniel e voltou o seu olhar para a senhora, dando um pequeno sorriso.

"Posso ver as marcas?", ela disse, enquanto virava o seu pescoço fino.

Adelaide abriu um dos fechos do vestido, do lado direito. Abaixo do seu sutiã, havia apenas uma tatuagem pequena em forma de lua. A senhora rangeu os dentes, enquanto a mulher fechava novamente o vestido.

"Um acidente, era ele ou o amor da minha vida. Infelizmente, alguns dias depois, foram os dois.", sua voz embargou e ela prendeu o choro.

A velha não parecia ter se comovido com a história. Mas parou de ranger seus dentes. Estalou seus dedos e alguns barulhos na cozinha foram ouvidos, pareciam panelas batendo uma na outra.

"Flâmia! Venha logo, temos alguns clientes.", ela disse, olhando ainda para Adelaide com o seu olhar enorme e quase morto.

Flâmia apareceu do mesmo jeito que a mulher. Mas, diferente dela, não carregava um pano sujo nos ombros. Daniel sorriu e não conseguiu disfarçar. Seus cabelos eram curtos e vermelhos como brasas. Parecia uma versão mais jovem e mais atraente da senhora.

A menina saiu detrás do balcão e agarrou a mala de Adelaide. Tentou, também, pegar a mochila de Daniel, mas ele prendeu ela. Mas o livro estava dentro, se fosse tão perigoso quanto diziam, deveria ser mantido sempre com ele.

"O quarto é o trezentos e dois, segundo andar. Colocarei suas coisas lá e certificarei se está tudo certo."

Daniel não conseguia disfarçar, ainda, o seu sorriso e a extrema vontade de continuar olhando a garota.

Adelaide se sentou em uma das mesas, a mais próxima da janela. A pequena lanchonete tinha alguns móveis mais velhos do que esperados. E cadeiras frágeis. Daniel se sentiu inseguro de sentar em algumas delas, mas Adelaide assegurou que nada aconteceria logo depois de se sentar em uma delas.

"Ninfas. Não são tão belas, quanto na mitologia, mas com toda certeza possuem uma grande habilidade com os homens.", ela disse sorrindo.

"O que são essas marcas?"

"A quantidade de monstros que um caçador tira a vida. Sempre fui contra isso, sua mãe também. Creio que nem precise falar do seu pai."

A senhora voltou, interrompendo a conversa. Trazia, flutuando, uma bandeja recheada com hamburguês e batatas fritas. Logo atrás, dois copos vinham na mesma direção. Daniel tentou proteger a cabeça contra futuras quedas de comidas, mas nada aconteceu.

"O quarto já está pronto.", ela avisou enquanto ainda arrumava o conteúdo das bandejas em cima da mesa.

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