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Capítulo 5 - O machado enferrujado.

Pouco demorou para que encontrassem novamente o carro dos bombeiros na frente. Caeme freou bruscamente. Daniel e Adelaide foram para a frente, imediatamente.

Adelaide bateu a cabeça no painel e demorou um pouco para recobrar os sentidos. Levantou aos poucos, alisando a testa, no mesmo lugar onde agora havia um corte, pequeno, mas que sangrava.

Daniel, por outro lado, se encontrou com o banco onde sua tia estava sentada, apenas cortou a boca, seus dentes haviam batido com força em seus lábios.

Caeme era a única que estava de cinto. Retirou e olhou para Daniel, se certificando que o garoto não tinha sofrido nada grave. Olhou diretamente para o retrovisor, na esperança de não encontrar quem tinha feito aquilo.

Desceu do carro, não havia rastros de acidentes pelo caminho que haviam percorrido. Apenas algumas pessoas estavam do lado de fora de uma lanchonete, olhando toda a cena que havia acontecido. Um carro dos bombeiros, quase em chamas, amassados, interrompendo a viagem de uma família.

Daniel continuou no carro, tentando ver algo pelo retrovisor, mas nada acontecia.

Adelaide ainda estava tentando voltar ao normal, alisava, uma vez ou outra, a testa, limpando o sangue que escorria e encontrava a sua sobrancelha.

"Não desçam!", ordenou, quando viu que Daniel estava se aproximando da porta.

Adelaide puxou o colar de dentro da bolsa que estava no colo. Seus dedos ainda estavam ensanguentados. O colocou no painel e foi a procura de lenços, sempre tinha alguns pedaços dentro dela. Volta e meia acontecia algo ruim e ela tinha que ter reservas.

O colar começou a brilhar, mais forte do que a última vez. Daniel tentou alertar a tia, que ainda procurava os lenços dentro da bolsa que mais parecia um buraco negro. Mas, antes que o garoto pudesse dizer algo, sua mãe foi arremessada longe.

"Mãe!"

O corpo de Caeme se chocou contra o carro dos bombeiros. Adelaide levantou a cabeça com rapidez e perdeu os sentidos por alguns segundos, colocou os dedos rechonchudos no painel e logo melhorou. Agarrou o colar, antes de dar uma olhada no que estava acontecendo.

A mulher ainda estava deitada, tentando se levantar. Adelaide trancou as portas, para que Daniel, que já estava forçando a porta, não conseguisse sair.

"Me deixe sair, eu preciso ajuda-la!"

"Não adianta, querido. Se sairmos, aquilo vai nos atacar também, precisamos esperar, ela vai conseguir. Eu sei que vai."

Mas Daniel não havia acreditado muito nas palavras da tia. Ainda estava observando, tentando forçar a porta. A mulher continuava murmurando, mas baixo, para que o sobrinho não pudesse ouvir as suas palavras.

Suas mãos travaram e os pelos do corpo se ouriçaram, quase que de imediato. Daniel estava petrificado, como se alguém tivesse colocado ele, por vários dias, dentro de um freezer. Seus dentes rangeram, junto com o barulho de ferro no asfalto.

Diante dos seus olhos, uma figura macabra tomou forma e fez com que o garoto abrisse mão de tentar ajudar a mãe. Seus olhos se arregalaram e seguiram a monstruosidade. Daniel empurrou o seu corpo com as pernas, finalmente havia saído do transe.

Parecia um homem, com veias saltadas, aparentando ter mais de dois metros. Carregava na mão um machado, já enferrujado. Suas roupas eram rasgadas e nem ao menos cabiam nele, provavelmente havia se desgastado para acompanhar o crescimento da figura.

"O... quê... o que é isso?", ele perguntou, batendo os dentes.

"Um dos milhares de monstros que seu aí catalogou."

"Precisamos ajudar ela. Nós precisamos fazer algo."

Adelaide fechou os seus olhos e apertou o amuleto entre as mãos, como se estivesse rezando para um deus. Mas Daniel sabia que a mulher não seguia nenhuma religião ou deus.

"Rezar é mais importante? Precisamos ajuda-la."

"Estou fazendo o que posso, querido. Estou ajudando. Praesidio...", disse a mulher, antes de voltar a murmurar baixo.

O monstro estava parado diante do corpo de Caeme, parecia estar apreciando a beleza da mulher que ele havia derrubado. Levantou sua arma e derrubou com força. Daniel colocou os braços na frente do olho, para não ver a cena. Mas a arma bateu em uma parede invisível e jogou, com um choque, o monstro para trás, que cambaleou e caiu de bunda no chão. O que fez com que o carro, onde Adelaide e Daniel estavam, saísse um pouco do chão.

Daniel abriu os olhos e viu que o corpo da sua mãe continuava intacto. O monstro estava no chão, tentando se levantar. O garoto encostou na sua tia, tentando abrir a tranca, que o prendia dentro do carro juntamente com a mulher. Mas ela foi mais rápida, e mesmo com os olhos fechados, deu um tapa na mão do garoto.

"Praesidio corporis requiescit", ele pôde ouvir o que a mulher murmurava tanto.

"O que tanto faz? Me deixe sair, tia!"

"Não, sua mãe disse para que não saíssemos, e assim será. Praesidio..."

O monstro havia se levantado e mais uma vez estava perto do corpo. Levantando o peso do machado enferrujado, para deferir mais um golpe no corpo da mulher. Dessa vez Daniel se manteve com os olhos abertos, sabia que as palavras que sua tia murmurava protegia o corpo adormecido da sua mãe. Mais uma vez, após descer com toda a sua força a arma, o monstro ricocheteou e bateu a bunda no chão.

Porém, diferente da primeira vez, Adelaide deu um breve grito. Como se o golpe tivesse acertado ela diretamente. Sua testa ainda sangrava, mais do que no começo. O amuleto, preso em sua mão, ainda brilhava, mas ela já não dizia mais nada.

O monstro esboçou um sorriso, tão feio quanto ele. Seus dentes afiados ficaram a mostra. Apoiou a mão no asfalto e levantou-se com o apoio do machado.

Daniel conseguiu apertar o botão no painel que trava as portas, no momento em que sua tia voltou a procurar seus lenços na bolsa, como se a cena já não a espantasse mais, e aquilo tudo não passasse de uma miragem.

O garoto abriu a porta traseira rapidamente e foi atrás do monstro. Mas ele já segurava Caeme, ainda adormecida, pela cabeça. Soltou o corpo no ar, e com um único golpe, abriu a mulher ao meio. Deixando os restos cair no chão, mas apenas as suas roupas sobraram. O monstro virou-se para Daniel, que já estava ajoelhado, e sumiu como o corpo da mulher.

Adelaide correu até o garoto e o agarrou. O rosto do garoto tomou forma triste e as lágrimas formaram um pequeno caminho.

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