Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

4. Pinheiro








Annabeth tinha ficado quieta quase toda a viagem de carro, assim como todos os outros. Mas por ser criança, ela não conseguia esconder a vontade de chorar e acabou tendo que fazer uma três vezes em menos de uma hora. Amanda não sabia muito bem o que Luke tinha dito para conseguir aquela carona, mas de qualquer forma, o pessoal que estava naquela van era simpático e tentou distrair Annabeth dando a ela um livro infanto-juvenil.

Amanda não conseguia tirar os olhos da imagem de Luke, sentado no banco atrás dela, contando a história do livro para Annabeth. O hematoma em seu queixo adquiriu um tom bastante feio de roxo e Amanda percebeu que Annabeth também tinha hematomas em seu corpo inteiro. Luke ergueu os olhos entre um paragráfo e outro, encarando Amanda. Ele sorriu e Amanda sorriu de volta, desviando o olhar. Mas ao tentar voltar a olhar para frente, olhos azuis elétricos a encaravam e prenderam sua atenção.

O corpo de Amanda estremeceu de susto, fazendo Grover a olhar, curioso, ao seu lado.

-O que foi?

-Nada. - Amanda deu de ombros e tentou relaxar os ombros, sorrindo para Thalia. - E aí?

Afinal, não era porque tinha percebido que tinha uma quedinha pela garota há apenas algumas horas atrás que isso mudava algo na relação delas. Thalia ainda era um pouco distante e Amanda ainda não sabia dizer se considerava Thalia uma amiga, embora soubesse que, sim, daria a vida por ela se fosse preciso. Mas também, agora eles eram uma família. Não eram? E era isso que a família fazia…

-Oi. - Thalia forçou o sorriso e soltou o ar, esfregando as palmas das mãos uma na outra. - Então, já devemos estar chegando. Está ansiosa para descobrir quem é seu pai divino?

-Na verdade, não. - Amanda deu de ombros, desviando o olhar pela janela, enquanto observava a paisagem.

Aparentemente, pelo que o motorista informou, estavam em Montauk, o que significava, segundo Grover, que, em breve, eles avistariam a Colina Meio Sangue, que era a entrada Principal para o Acampamento. Thalia encarou Luke e Annabeth, que ainda estavam concentrados no livro com um sorriso bem leve no rosto, o que deixava as feições dela ainda mais bonitinhas. Amanda desviou o olhar novamente quando Thalia voltou a encará-la.

-Eu só… Quero que eles cheguem em segurança. Vocês dois também. - Thalia indicou Grover e ela e encarou o teto da van. - Céus, eu estou cansada.

-Quer descansar? - Amanda ofereceu, dando de ombros. - Eu fico de guarda…

-Não, obrigada. - Thalia negou, se sentando ereta novamente. - Eu estou bem, na verdade.

-Você não precisa ficar na defensiva comigo, Thalia. - Amanda sussurrou, mordendo uma pelinha dos lábios.

-Eu não estou na defensiva!

-Está, sim! - Amanda ergueu os olhos e encarou Thalia, séria. - Desde que nos conhecemos, parece que você está sempre pronta para brigar comigo ou me desafiar ou sei lá, dizer que eu não sou tão esperta ou veloz…

Thalia torceu os lábios e deu de ombros.

-Não dá para ser mole quando se é um Meiosangue, Mandy. Eu só estava treinando você melhor, porque por algum motivo, o Luke acha que tem que pegar leve com você. Mas lá fora, os monstros não vão pegar leve com a gente. Você tem visto o que temos passado nessas últimas semanas: Cães infernais, Fúrias, Ciclopes, Empousas… Algumas delas pegaram leve com a gente?

Amanda negou com a cabeça, de braços cruzados sobre o peito, ciente que Grover estava bem ao seu lado, prestando atenção na conversa delas. Thalia balançou cabeça e ombros - mania que Luke também tinha - e falou:

-Então… Não tenho como deixar ele pegar leve nem com a Annabeth e ela só tem sete anos!

-Entendi. - Amanda soltou o ar e encostou a cabeça no encosto do banco, fitando o teto do veículo, antes de finalmente, deixar o olhar escapar para Thalia e perguntar. - Por que você me odeia tanto?

Thalia franziu a testa e estava prestes a protestar, quando Amanda insistiu que sim, Thalia a odiava, o que fez a garota corar e olhar para Luke, rapidamente.

-Não… Não odeio você. Se odiasse, tinha te deixado para trás há muito tempo, garota! Somos uma família agora e… É que, não sei, você é muito inocente e… Sei lá, acho que isso me irrita um pouco. Mas acredite em mim, não te odeio. Pelo contrário.

Amanda sentiu o coração disparar quando Thalia falou isso. Ela gostava dela, era isso que Thalia estava falando? Mas… Não, é claro. Gostava como amiga, lógico. Afinal, Thalia gostava de Luke romanticamente. Era uma boba. Primeiro, tinha tido uma leve quedinha por Luke, no início. Depois, tinha uma leve queda pela Thalia.

Amanda queria se jogar debaixo do carro e nunca mais sair.

-Na verdade, eu acho até que é bom, sabe? - Thalia comentou, atraindo a atenção de Amanda para si novamente. - Ter uma amiga. A Annabeth é muito pequena e o Luke ainda é um garoto.

-E eu? - Grover perguntou, franzindo a testa.

Amanda controlou a vontade de rir quando Thalia deu de ombros e respondeu, simples:

-É um sátiro. Menino, até onde eu sabia.

-Ah… Tá. - Grover balançou a cabeça, se conformando. - Entendi agora. Desculpem, podem voltar a conversar.

Thalia olhou para Amanda e as duas meninas trocaram um sorriso. Amiga parecia ser um bom começo, é claro. Então Amanda comentou:

-É, realmente, é legal ter uma amiga, mesmo que você só tenha me humillhado o tempo inteiro!

-Estava tentando extrair o melhor de você! - Thalia se defendeu, rindo, finalmente. - Olha, Amanda… Eu queria t…

Amanda nunca chegou a saber o que, exatamente, Thalia queria. Afinal, no segundo seguinte, a van onde estavam foi empurrada por alguma coisa que colidiu contra ela, fazendo com que o veículo tombasse de lado e saísse arrastando a lataria pela estrada. Tudo aconteceu tão rápido que Amanda achou que tinha desmaiado ou apagado. Em um instante, ela e Thalia estava conversando e, em outro, estava deitada em cima de Grover, Thalia por cima dela. Seus ouvidos zumbiam e ela ouvia barulho de buzina, carros e choro. Talvez, fosse o dela mesa, Amanda nem mais sabia.

Estava desnorteada.

O som de um rosnado fez com que Amanda sentisse todos os pelos do corpo arrepiarem. Ela reconheceria aquele rosnado em qualquer lugar do mundo, afinal, tinha ficado levemente traumatizada por cães infernais.

-Vocês estão bem?! Luke, Annabeth? - Thalia se levantou, olhando para eles.

O pessoal da frente do carro também parecia desnorteado e Amanda ouviu quando Thalia quebrou o vidro da janela, falando que tinham que sair do carro. Amanda precisou ser empurrada para isso, pois ela só conseguia prestar atenção no choro contido de Annabeth.

Quando estavam na estrada, Amanda percebeu que o tornozelo da menina estava completamente inchado e torcido. Muito provavelmente, havia quebrado. Então, ela simplesmente puxou a adaga de bronze de Annabeth e, deixando a menina com Grover, correu para ajudar Thalia e Luke, que lutavam contra cães infernais.

Estava cansada de não saber lutar e estava cansada de ficar paralisada.

Ela não era muito boa em luta corporal e não tinha muitas habilidades de reflexo em campo de Batalha, mas conseguiu acertar a adaga no pescoço de um dos cães antes de perceber que eles não eram um ou dois. Haviam pelo menos, nove ou dez, cada um com três cabeças. Se entreolhando, Thalia e Luke pareceram decidir a mesma coisa que Amanda pensou quando, além dos cães, mais três mulheres morcegos pousaram, próximas a eles.

A primeira, era austera e firme e apenas ergueu uma das mãos, acalmando os cachorros, antes de falar:

-Entreguem a criança proibida, Heróis. Eu já disse antes, vou dizer novamente: A vida dela não vale tanto quanto a de vocês.

-Nem sob o meu cadáver! - Luke exclamou, brandindo a espada e atacando uma das fúrias. - Thalia, corre!

Thalia obedeceu, mas Amanda observou a terceira fúria voar na direção dela e correu junto, fazendo questão de pegar a adaga no chão e mirar. Não foi uma boa ideia e ela percebeu cerca de segundos depois, quando a adaga quase voltou direto em sua cabeça. Mas chamou a atenção da fúria para si, que se virou e arregaçou os dentes em sua direção, mergulhando.

-Abaixa! - Luke berrou de algum ponto na sua esquerda.

Amanda obedeceu apenas por reflexo, enquanto observava o rapaz tentar acertar a fúria.

-Megera! - A primeira delas gritou, apontando para longe, na estrada. - Pegue a criança proibida! Cães, podem atacar!

Não houve nem um minuto de hesitação. Luke pegou a mão de Amanda e começou a correr com ela na direção de onde Grover e Annabeth estavam junto de Thalia. A mais nova estava no colo da mais velha, ainda chorando. Ela claramente não conseguia pisar no chão e estava morrendo de dor.

-Me dá o arco e a flecha! - Luke berrou para Thalia, logo atrás de Amanda. - Vou tentar distrair eles!

-Não! - Thalia gritou de volta, se virando para ele. - Luke, você carrega a Annabeth! Eu já sei o que vou fazer!

Luke parecia indignado, mas Thalia praticamente arremessou Annabeth no colo dele, enquanto Grover ia até Amanda, que tinha tropeçado nos próprios pés e caiu no chão, ralando joelhos, queixo e mãos.

-Você está bem?

-Tô! - As lagrimas saltaram dos olhos de Amanda involuntariamente e ela apenas ergueu o corpo do chão, ignorando a dor. - Luke, vem!

Luke entregou Annabeth para Amanda e Grover, enquanto ela chorava. Ele voltou para perto de Thalia num timming horrível, já que a menina tinha caído no chão, berrando. Os céus se fecharam e um raio desceu bem em cima da maior parte dos cachorros, fazendo o trovão soar de uma forma que, Grover, Annabeth e Amanda não puderam evitar os gritos agudos e histéricos. O chão inteiro estremeceu e Luke foi arremessado para trás. Annabeth gritou por ele.

Thalia estava estatelada no chão e quando se levantou, cambaleou. Mas não havia mais nenhum outro cão infernal ou fúria. Amanda deixou Annabeth com Grover e correu para equilibrar Thalia, que tossia, e estava ilesa, é claro.

-Eu estou bem, eu só… - Thalia capengou novamente, dando o braço para Amanda, enquanto lutava para manter os olhos abertos. - Eu só usei meu poder demais e… Vou ficar bem! O Luke…

As duas garotas andaram até o rapaz que continuava desmaiado, no chão. Estava vivo, mas desacordado e Thalia tentou o sacudir, mas Grover interrompeu eles, falando:

-Vamos, Thalia! Pega o Luke comigo. Amanda, consegue levar a Annabeth? Ela quebrou o pé!

-Deixa ele acordar antes, Grover…

-Não, temos que ir. A Colina Meiosangue é bem alí… Olha!

Amanda seguiu o olhar dele. Mais para frente, na estrada, havia uma colina alta e Amanda sentiu o coração bombear. Estavam perto. Depois de todo aquele esforço, finalmente, iam chegar ao objetivo. Estava tão emocionada de ver a tal Colina, que Amanda levou um pequeno susto quando Grover falou:

-Eu ainda sinto o cheiro de monstros, Thalia. Estamos perto. Hades vai continuar mandando as criaturas do submundo, ainda mais agora!

Thalia parecia em dúvida, mas olhou para Luke no chão, depois para Annabeth, que ainda estava chorando, mas parecia querer mostrar que era corajosa. E então, encarou Amanda. As duas tiveram uma breve conversa pelo olhar e Thalia assentiu. Realmente, faltavam só mais alguns metros e estariam seguros.

Grover e Thalia ergueram o corpo inerte de Luke, que continuava desmaiado. Annabeth se agarrou na cintura de Amanda e enfiou o rosto no pescoço dela, choramingando. O grupo começou a andar, devagar.

-Vou matar o Luke quando chegarmos no Acampamento! - Thalia reclamou, em voz alta. - E sugerir uma dieta para ele! Pelo amor de Zeus!

O som de um trovão soou ao longe e Thalia xingou em grego, aparentemente, o que deixou Amanda muito surpresa. Em seu pescoço, Annabeth sussurrou:

-Luke vai ficar bem?

-Ele só desmaiou, Princesa. - Amanda afirmou, segura, mesmo sem saber se tinha sido isso mesmo. - Ele vai ficar bem. Todos nós vamos, viu?

-Meu pé… Tá doendo!

-Você já, já, vai estar melhor! - Thalia respondeu. - Vamos te dar mais ambrosia quando chegarmos no Acampamento, tudo bem?

-Tá bom! - Annabeth fungou, encostando o rosto na curva do pescoço de Amanda.

Grover farejou o ar. A colina estava bem na frente deles, agora. Faltavam apenas mais alguns metros e eles começariam a subir. Segundo o que ele tinha dito, o Acampamento ficava do outro lado, bem atrás da Colina e era enorme e seguro.

-Temos que nos apressar! - Grover reclamou, tenso, olhando para todos os lados. - O cheiro está ficando mais forte!

-Estamos quase lá! - Amanda afirmou, tentando soar forte e esperançosa.

O grupo continuou caminhando. O sol estava alto no céu e o vento estava quente. O esforçovo por segurar Annabeth no colo e subir a colina começou a cansar Amanda quase que imediatamente. Ela não fazia ideia de quando tinha sido a última vez que comeu e começou a ver pontinhos em sua visão, mas mesmo assim, continuou se mantendo firme. Por eles, ela enfrentaria todas as colinas do mundo.

-Gente, é sério! - Grover exclamou, com a voz meio trêmula. - Temos que nos apressar! Eu não estou com um bom pressentimento!

-Para com isso, Grover! - Thalia reclamou, ajeitando a mochila nas costas.

Ela suava em bicas e nesse momento, Luke pareceu começar a querer acordar. Isso fez com que ele se mexesse e, tanto Thalia, quanto Grover, perdessem o equílibrio. Ambos tombaram para o lado, levando Luke junto. Amanda parou com Annabeth e observou Thalia xingar novamente.

-Ah, não… - Grover exclamou, olhando por cima do ombro.

Todos encararam aquela direção, de onde as três mulheres morcegos vinham. Thalia olhou para a colina, depois, para o grupo. Então, pegou sua espada e levantou do chão, olhando para Amanda, em seus olhos. Não havia espaço para discussões quando Thalia falou:

-Vai! Eu continuo aqui!

Mesmo assim, Amanda negou com a cabeça, sentindo o peito se encher de desespero.

-Não, Thalia! Vamos ficar juntos!

-Amanda, elas querem a mim!

-E não vamos deixar! - Grover afirmou, se levantando do chão. - O Luke não deixaria você para trás e nem ninguém!

-Eu vou estar logo atrás de vocês, eu só vou distrair elas! - Thalia afirmou, decidida, voltando a olhar nos olhos de Amanda. - Leva a Annabeth, Grover, carrega o Luke. Eu vou logo atrás! Eles estão machucados! Vão!

Vendo que as fúrias se aproximavam em uma velocidade sobrenatural e que seus amigos não se mexiam, Thalia berrou:

-VÃO! AGORA!

Grover, de alguma forma, conseguiu pegar Luke e jogar por cima dos seus ombros como se ele fosse um saco de batatas e Amanda precisou fazer força para que Annabeth não se jogasse dos seus braços, gritando por Thalia. Eles começaram a correr colina acima, o coração de Amanda parecendo que sairia pela boca. Ela já não sentia mais os braços, Annabeth continuava berrando. Luke começou a realmente acordar, o que foi bom, já que Grover conseguiu botá-lo no chão. Ele ainda estava grogue, de forma que não percebeu que Thalia estava alguns passos atrás, lutando bravamente com uma das fúrias.

A colina era alta e Amanda não sabia se tinha subido aquilo em cerca de dez minutos ou de dez anos, mas quando chegaram no topo, Grover continuou correndo, enquanto Thalia gritava:

-ATRAVESSEM A BARREIRA!

Amanda não sabia qual era a tal barreira que ela falava, mas supôs que tinha a ver com a quantidade de crianças vestindo camisas laranja neon que se formavam ao longe.

-A Thalia…! - Luke parou, olhando por cima do ombro, caindo no chão e levando Grover junto. - Não podemos deixar ela…!

Amanda correu até ele e encarou Luke nos olhos, tentando transmitir segurança para ele, mas sua voz vacilou quando percebeu que o pé dele também estava em um ângulo nada natural.

-Ela… Ela vai conseguir, Luke! Vamos! Continua…

-Luke! - Annabeth choramingou, apontando para o outro lado da barreira. - Vamos, se a gente entrar, ela entra logo atrás! 

Luke pareceu em dúvida, mas continuou correndo, mancando de uma forma que Amanda se perguntou como ele poderia continuar forçando o pé daquele jeito. Então, eles entraram.

E magicamente, um mundo novo se abriu. Onde antes era só um monte de Montanhas naturais e paisagens, havia agora um Acampamento inteiro.

Mas nada disso importava porque Annabeth simplesmente soltou um grito alto e agudo, fazendo Amanda se virar. Seu coração parou quando Luke também gritou, tentando correr de volta para a barreira, mas sendo impedido por um monte de crianças e adolescentes que se amontoaram ao redor deles, gritando ordens e pedindo por médicos e filhos de Apolo, ou algo assim, já que Amanda só conseguia se concentrar na cena à sua frente.

Thalia estava de pé, bem no topo da colina. Então, a primeira fúria, a com cara de Austera e má, que Amanda achava se chamar Aleto, atacou Thalia pelas costas, enquanto ela corria para a direção do Acampamento. A seguir, tudo aconteceu muito rápido.

Thalia soltou um grito e caiu de joelhos. O corpo dela tombou para frente e a garota rolou pela colina. O céu se fechou em questão de segundos: Onde antes estava azul agora, haviam nuvens baixas e quase pretas. O som de trovões soou no ar e raios começaram a cair. Aleto desapareceu quando atingida por um dos raios. Suas irmãs seguiram o mesmo caminho. Luke berrava algo sobre deixarem ele ir até Thalia e Amanda, deixou Annabeth do colo quando também caiu de joelhos.

De alguma forma, ela sabia que Thalia estava morta antes mesmo que o corpo dela parasse, bem no limite da entrada do Acampamento.

Mas antes que qualquer pessoa pudesse fazer qualquer coisa, um trovão ribombou nos céus antes de um raio cair, exatamente, em cima de Thalia. Então, tudo ficou silencioso.

-Olha aquilo! - Uma das meninas que estava ao lado de Amanda exclamou, surpresa.

-Será que foi Zeus?

-Só pode ter sido, quem mais teria poder com raios?

Amanda começou a ver tudo embaçado por conta das lágrimas. Por conta de Thalia. Era injusto demais, ela tinha chegado a metros de conseguir se salvar e decidiu ficar para trás só para que outras pessoas pudessem atravessar. O peito dela doía e Amanda chorou, pensando que se fosse para alguém morrer, pelo menos, que tivesse sido ela. Ninguém teria sentido sua falta como Annabeth e Luke sentiriam de Thalia. Como Amanda sentiria, no final das contas.

No lugar onde Thalia estivera, anteriormente, quando Amanda finalmente abriu os olhos, tinha uma árvore. Um pinheiro, na verdade. E Amanda só conseguiu chorar mais ainda. Talvez, ela murmurasse que isso tudo era culpa dela, que era ela quem tinha que ter morrido, já que, quando menos esperava, Luke parou na sua frente e segurou o rosto dela. Ele chorava tanto que seu rosto inteiro estava vermelho. Ao seu lado, Annabeth e Grover também estavam inconsoláveis.

-Amanda! - Luke a chamou, apertando o rosto dela entre suas mãos, sob o olhar de todos os presentes. -P-presta atenção… Não… Não podemos deixar a T-Thalia ter… Morrido em vão. Entendeu?

Amanda negou com a cabeça, murmurando que não era justo.

-Era para ter sido eu! - Amanda murmurou, entre as lágrimas. - Era para ela estar aqui… Com vocês! Eu deveria ter insistido, eu…!

-Ela era… t-teimosa. Nunca teria deixado…

-Mas não é justo! Que merda! Não é justo!

Luke não respondeu mais nada, apenas balançou a cabeça, concordando e a seguir, ele se sentou no chão, deitando Amanda em cima do seu peito, enquanto ela chorava. Sua mente parecia estar em frangalhos, como se, finalmente, absolutamente tudo que ela viesse sentindo nos últimos dias - ou meses, até -, tivesse explodido de uma vez e Amanda não conseguisse segurar o surto.

Amanda chorou tanto que não percebeu o murmurinho ao seu redor quando um Centauro apareceu ao seu lado, junto de um homem de cabelos e barba rebeldes, com a aparência de alguém que estava sempre de férias ou pós-ressaca. O homem parou, imóvel, ao ver Amanda e apenas se agachou na frente dela e de Luke, alternando o olhar entre os dois.

-Larga ela, garoto.

Luke negou, com receio do que Amanda poderia fazer caso ele a soltasse. Ela claramente não estava bem, todos podiam ver isso. Inclusive, era motivo de murmúrio entre os Campistas.

-Jovem, deixe o Senhor D. cuidar da sua amiga. - O centauro insistiu, com uma voz solene e calma. - Ele sabe o que está fazendo.

-Eu não… - Luke alternou o olhar entre a árvore que um dia fora Thalia e Amanda, que chorava em seu colo, presa na própria cabeça. - Ela não está bem, ela…

-É minha filha. - O homem afirmou, bufando, impaciente. - É por isso que ela está assim. Eu consigo trazer ela de volta, mas você tem que me deixar fazer o meu trabalho! Larga ela!

-Luke, a Annabeth! - Grover o chamou, fazendo Luke encarar a menina que estava sendo levada em cima de uma maca e o chamava, querendo chorar.

Luke alternou o olhar entre o Centauro, o tal pai de Amanda, e Annabeth e, por fim e sem mais opções, ele deixou com que outras crianças se aproximassem e obedecessem as ordens do tal Senhor D, retirando Amanda do local e a levando para algum lugar, enquanto ele mesmo precisava de ajuda para andar, seguindo Annabeth.

Tinham conseguido, mas o preço tinha sido caro demais e se Luke pudesse, não tinha pago ele. Mas enquanto se afastava da árvore, olhou uma última vez para trás, pensou em Amanda e em Annabeth e fez uma promessa silenciosa de que, um dia, mudaria o rumo de todas aquelas coisas.




Oiie, Meus Xuxus 💘

Como é que vocês estão essa semana? Espero que bem! Eu muito animada pois finalmente comecei a escrever a terceira parte da fanfic e nossa... EU TO COMPLETAMENTE APAIXONADA

Mas eu vou voltar a lembrar a vocês porque é importante: A fanfic é ADULTA, voltada para o público ADULTO, viu? Então a partir dessa nova fase que se inicia no próximo capítulo, vamos ter palavrões e tensões sexuais bastante explícitas.... Além de outras coisinhas 👀

Se não é o seu tipo de leitura, recomendo não continuar, viu? Mas se é... ESPERO QUE VCS GOSTEM DO QUE TA VINDO POR AÍ PORQUE EU TÔ AMANDO!

E sobre esse capítulo: Eu não sei se ficou claro alí para vocês, mas a mente da Amanda meio que "quebrou", afinal, ela é filha do deus da Loucura, então a mente dela é naturalmente "frágil" e traumas muito grandes fazem ela entrar em um transe próprio. Mais para frente, devo explorar melhor isso, viu? 

Lembrando que: O Próximo capítulo se passa cinco anos depois, muita coisa vai ser explicada ao longo da narrativa!

Bem, espero que tenham gostado dessa primeira parte e estejam animados para a segunda: Essa semana, estarei postando a epígrafe dela!

Até lá!

Beijos ❤️❤️❤️


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro