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Epílogo: A Ordem das Bruxas

3 anos depois...

Se me pedirem para definir meus últimos três anos com apenas uma palavra, eu diria gratidão.

Nunca mais precisei me preocupar com ameaças sobrenaturais ou algo do tipo, pois a raiz de todo o mal de Três Luas foi cortado no dia em que Eduarda, Luisa e eu derrotamos Cassandra. Cada um de nós seguiu um rumo diferente, mas mesmo assim mantivemos a conexão que estabelecemos.

— Oi mãe. Como estão as coisas? — Pergunto olhando a tela do meu celular, que agora não era mais um pocket ultrapassado.

— Está tudo bem graças a Deus, minha filha. E aí? Eu vi as fotos no Instagram. Como meu genro está? — Ela pergunta animada e eu viro a câmera para Pedro, que estava sentado ao meu lado enquanto tomávamos milkshake. — Oi, Pedro! Meus parabéns, meu filho. Você merece tudo de bom nessa vida!

— Obrigado, dona Helena. — Ele agradece levemente tímido e eu sorrio, voltando a apontar a tela para mim mesma.

— Como o povo daí está? — Pergunto morrendo de saudades, pois fazia alguns meses desde que eu os vi pessoalmente pela última vez.

— Estão todos bem. A Luisa veio aqui esses dias com a namorada dela. Ela conseguiu um papel na peça de O Poste. Ela vai ser o poste! Não é lá grande coisa, mas ela diz que é assim que se começa uma carreira de atriz. O Samuel, você sabe, ele largou a faculdade há um tempo para jogar futebol, Mariana! Ele é um sem noção mesmo, mas já que é o sonho dele, vou fazer o que? Pelo menos algum time contratou, e se der certo é só lucro. A Dudinha está estudando graças a Deus, a faculdade tem sido ótima e ela leva jeito para odontologia. Toda vez que ela vem aqui me manda sorrir e eu fico sem graça. — Minha mãe dá um breve resumo, mas a calma acaba quando ela dá um jeito. — MADONNA, VEM VER SUA IRMÃ!

Minha mãe vira a tela do telefone e mostra a cachorra que abana o rabinho e tenta cheirar a tela do meu celular. A pegamos um pouco depois da Shakira parir, e desde então a Madonna se tornou parte da família.

— Oi, Madonna! — Falo com o coração derretido, sabendo que ela também estava com saudades de mim. — Mãe, preciso desligar. O Pedro tem uma entrevista em meia hora.

— Tudo bem, minha filha. Se cuidem, tá bom? Beijos, amo vocês! — Ela se despede e Pedro dá um tchauzinho de onde ele estava, com um canudinho na boca enquanto sugava o seu milkshake de chocolate.

— Também te amo. — Desligo a ligação e guardo o celular, sabendo que alguns minutos de chamada de vídeo não aliviariam a angústia da saudade que eu estava sentindo.

— Vou pagar a conta e nós vamos, tudo bem? — Pedro pergunta e eu confirmo, vendo ele chamar a garçonete e pagar tudo o que consumimos.

Me levanto do banco e seguro o braço de Pedro enquanto saíamos do lugar. Abro o guarda-chuva e o divido com ele, apenas como uma oportunidade de ficarmos mais próximos. As pessoas olhavam para a nossa direção, e de longe alguns paparazzis registravam fotos nossas.

Eu ainda não terminei a faculdade de letras, mas estava em período de estágio, o qual aproveitei para estagiar aqui. As ruas da Califórnia estavam bem movimentadas, mas o frio era tanto que eu precisava usar no mínimo três casacos. Pedro estava aos poucos se tornando um atleta conhecido mundialmente, se tornando um nadador brasileiro bem conhecido. Sua última conquista foi dessa semana, quando ganhou um campeonato de natação e levou um troféu para "casa".

Obviamente eu não perderia esse momento por nada, então fiz de tudo para acompanhar de perto. Não morávamos em um lugar fixo. Tínhamos que ir de hotel em hotel dependendo da agenda de compromissos dele e de quais competições ele participaria. Com isso, em menos de um ano já rodamos dezesseis países, conhecemos novas culturas e fizemos alguns amigos. Pedro, em pouco tempo, já acumulou algumas medalhas de ouro, prata e bronze, além de títulos e troféus. Ele tinha um grande potencial, tanto que muitas marcas famosas queriam patrociná-lo.

— O que você acha de tirarmos férias disso tudo, só eu e você? — Ele propõe olhando para mim, e eu o encaro um pouco surpresa.

— Férias? — Pergunto e ele confirma. — Para onde?

— Para onde você quiser. Qualquer lugar com você já vai estar bom. — Ele afirma me abraçando de lado enquanto andávamos com o guarda-chuva sob nós.

— Eu acho uma ideia boa. Você precisa dar um descanso de todo esse holofotes. — Concordo e logo vejo seu sorriso de aprovação. — Só eu e você. Vamos para a Disney.

— Disney? — Ele ri, parecendo estar surpreso com a sugestão, mas pareceu gostar. — Vamos para a Disney então.

De repente, meu corpo arrepia por inteiro. Era o meu sexto sentido entrabdo em ação, dessa vez, indicando possibilidade de perigo. Eu não sentia algo assim desde quando Cassandra se tornou uma ameaça, e sabia que esse sinal era de que algo ruim estava muito próximo.

Olho para o céu e vejo pássaros voando para longe, assustados, em uma só direção mesmo embaixo da chuva. As energias faziam uma leve trilha por um beco o qual Pedro e eu acabamos de passar, então parei de andar.

— Já volto. — Solto o braço de Pedro e deixo o guarda-chuva com ele.

— Vai aonde? — Ele questiona confuso.

— Acho que senti uma coisa. Volta para o hotel. Te vejo lá.

Ele afirma com certo receio, e eu me viro e começo a seguir aquele caminho. O beco era deserto e começava a ficar escuro pelo o fim da tarde. Tinha algumas caçambas de lixo ao redor, o que causava um cheiro incômodo.

Paro na frente de uma porta bem escondida de aço. Com um pequeno empurrão, vejo que ela estava aberta. Sem pensar duas vezes, entro naquele enorme galpão e fico com um certo medo de entrar no mundo ao contrário da Coraline. Sons de luta me fazem parar de andar.

Coloco as mãos na boca para segurar o grito quando vejo um garoto cair do andar de cima. Ele deveria ter morrido, mas por algum motivo bem sobrenatural ele se levanta, mas não tem muito tempo de reagir, pois uma criatura pula do andar de cima também.

Parecia um lobisomem gigante, mas eu sabia bem que era apenas um demônio. Ele ruge tão alto que me faz sair do choque em que eu estava. Lanço sobre ele uma rajada de energia mágica, e ele cambaleia um pouco e dá um grito, correndo na minha direção.

Me preparo para lançar outro feitiço, mas a criatura é pega por trás e desaparece em fumaça. Atrás dele estava o garoto que eu vi ser jogado lá de cima, segurando um bastão com pequenas decorações nas mãos. Ele gira o bastão no ar, fazendo-o diminuir a um tamanho bem pequeno. O garoto ajeita o sobretudo bege sofisticado que usava e caminha até mim, com alguns arranhões no rosto.

— Olá. Você é a Mariana Lobos, certo? — Ele pergunta com um sotaque britânico e bem formal e estende a mão. — É um prazer conhecê-la. Perdoe-me o inconveniente com aquele... ser asqueroso. Sabe, às vezes as coisas saem do controle.

— Muito prazer. — Aperto sua mão, ainda confusa. — O que acabou de acontecer?

— Desde que o Livro Primordial das Sombras foi roubado, muitas criaturas acabaram escapando do inferno. — Ele responde como se fosse algo normal, mas eu continuava sem entender. — Estamos com problemas na Ordem das Bruxas.

— O maior grove do mundo. — Digo, começando a entender do que se tratava. — A organização de bruxas e bruxos de covens diferentes, representado por magos, bruxas, sacerdócios e feiticeiras.

— Exatamente. Eu sou o representante do coven de Saint Luna. Saí em missão há alguns dias. — Ele parecia preocupado, mas se esforçava para não demonstrar. — Preciso encontrar três garotas que a profecia revelou como a nova tríade divina. A primeira do sagrado feminino depois de séculos. O problema é que elas estão espalhadas pelo mundo, então terei de me esforçar bastante para achá-las sem um feitiço de localização.

— A tríade divina é a composta por Nix, Astéria e Hécate. Achei que era lenda. — Admito, mas ele nega com a cabeça.

— Fico surpreso que não tenham convocado nenhum membro do coven de Três Luas para a Ordem. — O jovem tira um cartão de visita do bolso do sobretudo e entrega para mim. — Esse é o número da Grande Sacerdotisa das Bruxas. Se você estiver interessada em representar o seu coven, avisarei a ela sobre sua presença.

— Obrigada. — Pego o cartão e vejo um número cravado em dourado, com um nome ao lado.

"A Grande Sacerdotisa das Bruxas, a maravilhosa e imbatível...

Lucy."

— Bom, preciso terminar a minha missão agora. Tenho que encontrá-las antes das três entidades banidas na Grécia Antiga pela tríade divina voltar e tomar o poder dos pilares da magia. — Ele se despede com uma reverência e se vira, começando a andar para a direção oposta à porta.

— Espera. — Chamo-o e o vejo parar no meio do caminho e se virar para mim, encarando-me atentamente. — Qual o seu nome?

— Eu sou Adrian. — Adrian dá uma curta pausa e sorri. — Adrian LaRue.

Então, o garoto desaparece como se fosse fumaça, sem ao menos parecer que esteve ali.

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