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Capítulo 12: O Golpe Tá Aí, Cai Quem Quer

Com o fim das aulas, Samuel e eu seguimos até o ponto de ônibus. Ele estava em silêncio, o que achei estranho, mas imaginei o porquê.

Um grito desperta a atenção de todos que estavam na rua e um alto som faz com que todos se assustassem. A represa que passava por uma das montanhas que tinha atrás da escola, havia se soltado, fazendo com que uma enorme quantidade de água, pedra e árvores viessem morro a baixo.

Há dois anos a população de Três Luas tentavam alertar que um desastre aconteceria se as montanhas da cidade não fossem fiscalizadas, mas o prefeito sempre ignorou estes alertas. Agora, vimos que o previsível aconteceu, mas não deu tempo tempo de pensar em nada. Todos saíram correndo.

Tudo vinha em uma velocidade assustadora. Samuel me puxava enquanto corria para longe, assim como as pessoas faziam. Muitos carros passaram correndo na nossa frente, estava um verdadeiro tumulto. Era óbvio que ninguém iria conseguir fugir a tempo, e que aquele desastre poderia ficar pior.

Me solto da mão de Samuel e corro na direção oposta, de onde a água vinha. Parecia cena de filme de ação, mas era bem pior quando verdade. Respiro fundo, tentando pensar em algum feitiço para parar aquele água. Isso precisava ser útil para alguma coisa e eu não poderia deixar ninguém morrer.

Vim naturae iubeo obedire imperio meo.

Tento controlar aquela água, mas nada acontece. Eu não sentia aquela energia, aquele poder, não sentia a magia dentro de mim. O que estava acontecendo? Por que logo agora?

— MARIANA! — Ouço a voz de Samuel, mas precisava que ele saísse de lá.

— SAI DAQUI AGORA, SAMUEL! — Gritei, mas ele pareceu não me ouvir.

— SOCORRO! — Ouço de longe outra voz, então reconheço como a voz da Tang. Ela estava se segurando em um muro enquanto a correnteza passava pelo seu corpo, poucos segundos antes de chegar até a mim.

Encaro novamente aquela água e me concentro no seu som. Sinto as gotas me tocarem e me conecto às suas energias, pensando no quanto precisava parar aquilo. Pensei em cada molécula que compunha aquela água, cada forma de fazer obedecê-la ao meu comando.

Vim naturae iubeo meo imperio parere in nomine Hecate!

Grito e estendo as mãos, fazendo com que a água parasse na minha frente, assim como tudo o que vinha junto com ela. Eu sentia meus braços tremerem, pois parecia que eu estava segurando algo muito pesado. Eu precisava manter o foco, precisava manter o controle. Minhas mãos estavam envoltas a uma espécie de plasma rosa. Eu me sentia a Wanda, não dos Vingadores, mas sim a de Os Padrinhos Mágicos.

Junto a máxima força que eu tinha e faço com que a água voltasse de onde veio. Não havia pensado na possibilidade de alguém ter me visto, pois todos haviam saído correndo.

Exceto Samuel.

Antes de dizer qualquer coisa, sinto meu corpo fraquejar e cair no chão. Eu estava fraca, então, perdi a consciência.

• • •

— Mariana! Acorda!

Abro os olhos lentamente e vejo a figura de Samuel ao meu lado, piscando algumas vezes para desembaçar a visão. Tento me sentar e sinto minha cabeça latejar. A dor era horrível!

— O que aconteceu? — Tento falar e vejo a destruição ao redor de mim, e vejo o corpo de alguém a algum metros de nós. — Tânia!

Me levanto e ando cambaleando até o corpo da mulher. Me ajoelho ao seu lado e coloco dois dedos no seu pescoço para medir seus batimentos cardíacos. Por sorte estava viva, mas havia um enorme ferimento na sua cabeça, provavelmente devido a alguma batida. Coloco a mão por cima da sua cabeça e faço um curto encantamento de cura, fazendo aquele ferimento se fechar.

Algumas ambulâncias do corpo de bombeiros chegava e desciam dos carros, correndo na nossa direção e nos levando para a ambulância. Vejo dois deles colocarem a Tânia numa maca e a levarem para dentro de um carro, ainda desacordada.

Não demorou muito para que repórteres preenchessem o lugar e começassem a anunciar a tragédia que havia acontecido. Por sorte, o número de mortos foi zero, e o de feridos foi dezesseis. Era um mistério como a água não tivesse avançado para um raio maior de distância, então a notícia foi dada como um "milagre". As casas que estavam perto infelizmente foram destruídas e alagadas, assim como parte da escola que recebeu seu primeiro impacto.

Meus amigos já haviam ido embora quando o desastre aconteceu. Agradeci mentalmente a isso, pois não sabia como teria agido caso algo acontecesse com algum deles.

Um policial disse que nossa mãe estava vindo nos buscar, então Samuel me olha pensativo, sentado ao meu lado naquela ambulância.

— Eu vi o que você fez.

— Você não viu nada. Estava delirando. — Afirmo, vendo ele me olhar confuso.

— Eu não sou maluco. Eu vi com meus própios olhos você parando aquela água. Eu vi você curando a Tang. — Ele se aproxima enquanto me encarava. — Quando você ia me dizer que entrou para os X-Men?

— Você bateu a cabeça, só pode. — Rio fraco e dou um empurrãozinho de leve, sabendo que ele não contaria nada a ninguém.

Minha mãe chega junto da minha avó, correndo preocupada na nossa direção. Ela fala com um dos paramédicos, que libera nossa saída. Helena nos abraça forte e nos leva para casa, fazendo milhares de perguntas no caminho.

Assim que chego em casa, troco de roupa e vou descanssr. Meu corpo estava cansado, e eu não esperava fazer tanto esforço usando a magia. Se em algum momento eu fosse lutar contra a bruxa, eu deveria estar forte. O nível de poder que eu usarei terá que ser alto, mas eu devo estar pronta para não desmaiar nesse processo.

Acordo no fim da tarde, sentindo alguém me chamar. Abro os olhos e vejo minha mãe agachada do meu lado enquanto me cutucava.

— Denis está lá embaixo esperando você. Ele veio ver como você está. — Minha mãe avisa, depositando um beijo na minha testa e saindo do quarto.

Levanto e tento me acostumar com a claridade da luz, indo até a sala de estar. Vejo Denis sentado no sofá enquanto conversava com minha avó e tomava café. Ele me olha preocupado e de levanta, vindo na minha direção.

— Fiquei sabendo do que aconteceu. Como você está? — Ele pergunta, verificando se havia algum ferimento pelo meu corpo.

— Estou bem. — Sinto cheiro de bolo, então imagino que minha mãe estava com algum no forno. — Vamos ao meu quarto. Preciso falar com você em particular.

Ele concorda e me acompanha até meu quarto comigo. Fecho a porta e me sento na cama, vendo Denis sentar a meu lado.

— Eu parei a correnteza com meus poderes. — Digo objetivamente, mas Denis parece não se surpreender.

— Quando eu vi sobre o "milagre", eu imaginei ter sido sobre você. — Ele sorri orgulhoso. — Você é uma heroína, Mariana.

— Não, eu só fiz o que deveria ter feito.

— Se você não estivesse lá, aquela água teria destruído muito mais coisa, poderia ter matado muitas pessoas. Você impediu um desastre maior, deveria se sentir orgulhosa disso. — Olho para minhas próprias mãos. Eu não me sentia uma heroína. — O que foi, princesa?

— Eu me sinto uma péssima pessoa. — Seco uma lágrima que escorre pelo meu rosto. — Eu sou uma decepção para os meus amigos. Você está certo, Pedro está certo, Samuel está certo, Luísa está certa e até mesmo Eduarda está. Hoje eu vi o quanto eu não faço diferença para eles...

— Você deixou eles para ficar com o Nicolas e a Ketlyn. Acho que eles estão mais chateados do que você, e com razão. — Olho confusa para Denis.

— Como você sabe disso?

— Luísa contou para Vitória. Vitória contou para mim, disse estar preocupada que você deixe esses problemas pessoais afetarem seu desempenho com a magia.

— É. Hoje, antes de parar a água, eu tinha tentado. Por um momento senti que o poder não estava mais comigo, sabe? Era como se eu estivesse vazia de novo, como se a magia não estivesse mais lá. — Confesso me lembrando do ocorrido, o que me deixava receosa.

— Você tem que se conectar com sua essência, Mari. É isso que você não deve perder, a sua essência. Ela é o que te guia por esse mundo sobrenatural, ela que dá a luz que brilha nos seus olhos. — Denis segura minha mão carinhosamente. — Seus amigos te amam e eu também, e nós nunca iremos deixar de estar com você.

— Mesmo que eu não esteja com vocês também. — Sussurro a última frase, como eu me recordava do sonho. — Você sabe se o Pedro está com o Samuel?

— Samuel está na casa da Eduarda. — Denis responde e eu olho confusa.

— Como você sabe de tanta coisa?

— Sua avó me falou. Ela disse que viu a Eduarda vir aqui ver seu irmão, e que também perguntou se você estava bem. Então ela saiu e seu irmão foi com ela. — Denis olha para um dos meus livros em cima da mesinha e estende a mão para pegá-lo. — Por que você ainda lê esse livro estranho de alienígena?

— Ah, eu gosto. O final é meio decepcionante e bizarro, mas eu gosto. — Dou de ombros e encaro o grimório. — Já esse...

— As aulas da Vitória estão ajudando?

— Faz um tempo que não a vejo para treinar. — Admito, dando conta que realmente estava me afastando das pessoas com quem se importavam comigo.

— Você está se arrependendo, isso é bom. — Olho para Denis.

— Eu, eu não... — Respiro fundo. — Nicolas não fez nada de errado comigo, okay? Se pelo menos houvessem motivos, eu saberia. Mas vocês quererem que eu largue ele só porque ele é branco padrão e fique com Pedro só pela fanservice do enemies to lovers já é demais.

— Opa! Ninguém falou que quer que você largue o Nicolas por ele ser branco padrão. A Luísa também é branca padrão e loira e ninguém largou ela por isso. O problema é que sabemos onde isso vai dar, por mais que não esteja aparente no começo, mas sabemos. — Ele se vira para mim indignado. — E também ninguém disse em momento algum que quer que você fique com o Pedro. A gente só brinca, e você leva a sério demais. O Pedro é gente boa e gosta de você, e tudo certo se você não gosta dele também porque você tem essa opção. Agora achar que a gente quer você longe do Crepúsculo de Taubaté por causa do Pedro é burrice.

— Para de chamar o Nicolas assim! — Digo irritada e me levanto da cama. — Eu já entendi o que você quer dizer. E quanto ao Pedro, é melhor que ele fique longe mesmo. Isso não passa de um feitiço que eu fiz e caiu nele!

— Um o que? — Denis me olha boquiaberto, e eu coloco as mãos sobre minha própria boca quando percebi o que falei. — Mariana Lobos, não me diga que você fez um feitiço de amarra macho para o Nicolas e que esse feitiço caiu no Pedro?

— Então né... — Dou alguns passos para trás quando vejo Denis se aproximar desconfiado. — Eu não sabia se daria certo... e o Pedro me atrapalhou na hora...

— Eu não acredito que você fez isso!

— Foi um erro, eu sei! Mas juro que vou tentar reverter esse feitiço, só não sei como. — Respondo entrando na defensiva, e por sorte o telefone de Denis toca.

Ele me olha com um olhar ameaçador e se afasta, pegando o celular e atendendo.

— Alô? Quem fala?

Ele fica em silêncio por alguns segundos enquanto ouve a pessoa do outro lado da linha falar. Por um momento ele paralisa e me olha em choque, dando para notar o desespero na sua expressão facial.

— O que houve? — Pergunto me aproximando quando ele desliga o telefone.

— O Pierre....

— Seu namorado italiano? O que tem ele? Morreu? Te traiu? Fala logo! — Digo ansiosa, sabendo que a notícia que viria não seria nada boa.

— Aquele desgraçado imundo desviou trezentos e cinquenta mil euros da minha conta!

Continua...

Pobre Denis.

Literalmente.

Preguiça de colocar o divisório.

Deixa a vida te levar, mano.

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