Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Maresia e lavanda

Oiiie amorecos. Eu sei, eu sei, não teve capítulo semana passada. Mas tava corrido pra mim e pra Ju. Mas está aqui

◤━━━━━ ☆. ☪ .☆ ━━━━━◥

Pov Autor

Poly não tem nenhuma vergonha de dizer que fugiu, chame-a de covarde por isso. Mas ela não ficaria ali assistindo seu irmão ser tratado como um deus ou algo assim, Poseidon esfregando na cara de Zeus e todos que ele era seu filho enquanto ela era esquecida e deixada de lado. Claro, não era culpa de Percy mas Poly tinha todos os motivos para se sentir magoada, com raiva e humilhada. A garota corria cega para onde estava indo, sem rumo e sem saber pra onde ia só parando quando suas pernas fraquejaram e tropeçou caindo no chão. Olhando para suas mãos as viu manchadas de vermelho, havia esmagado alguns morangos onde caiu.

— Droga. Desculpa uhn...ninfas dos morangos?

Ela poderia ter se sentindo boba, se não fosse bem provável existir ninfas de morangos. Quer dizer, existe uma divindade para os feijões.

— Não são exatamente ninfas, mas todas as plantas por menores que sejam tem seus elementais. — Poly se virou de onde veio a voz, a garota que ela reconheceu como Silena Beauregard a conselheira do chalé de Afrodite. Atrás dela um garoto de pele negra trazia duas sextas pequenas consigo.

— Uhn, bem espero que me perdoem então. — diz se levantando. Silena a olhou de cima a baixo e a Jackson desviou o olhar.

— Gostaria de ajudar a separar as folhas dos morangos?

Poly franziu a testa, se levantando devagar.

— Separar...pra que?
— As folhas são excelentes antiinflamatórios, os filhos de Apolo misturam com outras ervas e aplicam em ferimentos mais leves deixando néctar e ambrosia e a cura deles para os mais graves.

Oh...ela morreria e não iria saber disso. E como não tinha nada além de se lamentar da vida pra fazer.

— Okay.

Beckendorf como todos chamavam o menino negro que Hipolyta descobriu se chamar Charles apenas a cumprimentou com a cabeça e trabalhou o tempo inteiro em silêncio. Quando terminaram a Beauregard sussurrou algo para o garoto que assentiu, pegou às sextas e partiu.
Poly observou o garoto se afastar, quando se virou para Beauregard a mesma já a estava olhando.

— Sabe, é a primeira vez que vejo alguém como você...é meio estranho se me permite dizer.

Que maravilha, ela era esquisita até para os padrões dos esquisitos. Ela responde do melhor jeito possível, irônica para mascarar seus sentimentos enlouquecidos e sufocantes:

— Obrigada.

Silena se aproximou, tocando com delicadeza ombro da garota.

— Não sei como você deve estar se sentindo e não vou fingir que entendo. Mas só posso imaginar o quão dolorido deve estar ai dentro meu bem. — diz apontando para seu coração. A expressão dela transmitia tristeza mas ao mesmo tempo conforto. Poly definitivamente gostava dela. — E tá tudo bem sentir raiva, eles brincam com nossas vidas como se não fosse nada. Tártaro, eles menosprezam até eles mesmos. Quer dizer, Despina, Hades, Hefesto, Kymopoleia, Priapo e etc. Há tantos deuses que são ridicularizados e rejeitados tal qual a gente.

Poly se lembrava desses nomes, deuses que foram abandonados ou/e menosprezados entre os próprios deuses. Até mesmo esquecidos com exceção de Hades e Hefesto. Se eles faziam isso com a própria "raça". Que dirá com crianças facilmente descartáveis?  Hipolyta sentiu raiva, Poseidon reclamou Percy com orgulho mas a ignorou como se não fosse nada. Quer dizer, supondo que ele era seu pai. E se fosse, ele era um belo de um filho da puta...não corta essa ele era independente de ser seu pai ou não.

— Poseidon é um grande filho da puta.

Um estrondo alto soou pelo acampamento.

— Uhn... — Silena se mexeu desconfortável, mudando um peso de um pé para o outro. — Nós não falamos dessa forma sobre os deuses.

— Eu não tô nem ai, se ele achou ruim venha aqui pra eu dizer na cara dele.

A filha de Afrodite soltou uma risada nervosa.

— Você é audaciosa. Mas se quiser viver, controle sua língua.

Hipolyta arrebitou o nariz.

— Se as histórias estiverem certas sobre o que acontece com gente como nós, vou morrer cedo em uma vala rasa e sem ninguém.

Silena estremeceu com o pensamento, de fato semideuses não costumavam ter finais felizes e nem viver muito.

— Você, minha pequena lótus branca, é a segunda criaturinha mais sem noção de perigo que eu conheço.

Poly sorriu.

— Quem é a primeira?

Beauregard enganchou um braço no da menor e deu um tapinha nele.

— Venha, vamos cuidar desses cortes.

Hipolyta agradeceu pela filha de Afrodite não tratá-la como uma coitadinha, nem forçá-la a falar sobre sentimentos que ela obviamente não queria falar. Talvez a Beauregard pudesse se tornar uma bela amizade futura e quem sabe assim, Poly pudesse dizer a ela tudo que estava preso em seu coração.

◤━━━━━ ☆. ☪ .☆ ━━━━━◥

Após a conversa que teve com Luke mesmo contra sua vontade Percy  sai do chalé onze, indo vê o oráculo como Quíron e Senhor D. esperavam que ele tivesse ido.

— Olá? — Percy entrou em passos lentos no cômodo pequeno, olhando ao redor vendo todas aquelas coisas, aquela "bagunça", típica de um porão. Bom, quase típico se não fosse pelas espadas, elmos e espólios de vários semideuses que já passaram por ali.

Ele começa a andar pelo cômodo, tomando um susto ao ver o cadáver de uma mulher sentado numa cadeira perto da parede, no fundo do porão.

— Olá? — Repetiu, mas não obteve nenhuma resposta.

Percy espera uns belos minutos até se cansar e decidir começar a falar.

— Quíron me pediu pra vim aqui...Poseidon está em uma guerra com Zeus, por causa do roubo do raio, sabe? E bom...ele acha que eu sou o ladrão.

Um minuto inteiro se passou e quando Percy estava cogitando ir embora, a múmia se mexeu e de sua boca uma névoa verde jorrou da garganta serpenteando pelo chão em anéis grossos, sibilando como cobras. Os olhos do adolescente se arregalaram e ele quase caiu pra trás tentando se afastar. Ele não sabia o que estava esperando, mas certamente não era aquilo. O alçapão se fechou atrás dele com um baque forte, mas nada disso foi tão aterrorizante quanto a voz em sua cabeça, quase como se deslizasse por um ouvido até o cérebro:
Eu sou o espírito de Delfos, porta-voz das profecias de Febo Apolo,  assassino da poderosa Píton. Aproxime-se, você que busca, e pergunte.

Percy queria mesmo era sair correndo dali e se esconder debaixo da cama. Mas aparentemente não era uma opção, então ele se forçou a se aproximar.

— O que tenho que fazer? — Sua voz era receosa.

Os anéis esverdeados não pararam de circular o lugar deixando a situação ainda mais desconfortável.

— Você irá para o oeste, e enfrentará o deus que se tornou desleal. Você encontrará o que foi roubado, e o verá ser devolvido em segurança. Poderá perder aquele que chama de amigo. Mas no fim, irá encontrar aquilo que mais importa.

— Um amigo? Quem? — Percy pergunta, mas não obteve resposta alguma pois a múmia já havia voltado para a mesma posição. Tão quieta e imóvel como deveria ser. A névoa verde também havia sumido.

O filho recém reclamado do mar olha por mais alguns segundos para o oráculo como se esperasse que algo mais acontecesse antes de sair do
do cômodo, seus olhos cheios de preocupação, mas não por que precisará enfrentar um deus em todos os sentidos da palavra, mas sim, porque o oráculo disse que ele perderia alguém. Mas quem!?

Ele caminha para o chalé onze, onde Luke esperava por ele como combinado.

— E ai? — Luke estava sentado no chão, na sua frente estava um mapa e em suas mãos duas canetas coloridas. — Deu medo? Eu fiquei apavorado na primeira vez que fui lá.

— Sim, fiquei, mas como não ficar? É um cadáver! — Percy diz como se fosse óbvio, enquanto se aproximava de onde Luke estava, mas seu olhar ainda transparecia preocupação.

Luke olha para Percy com certa diversão e então dá um tapinha no chão ao seu lado vazio.

— O que ela te disse? Parece preocupado.
— Ela disse... — Percy dar uma pausa, pensando se deveria prosseguir. — que vou perder alguém...um amigo...

Luke deixa escapar um suspiro, antes de perguntar.

— Quais foram as exatas palavras dela?

— Eu tenho que ir pro oeste e enfrentar o deus que se tornou desleal...depois ela disse que eu vou encontrar o que foi roubado e devolverei com segurança...e então ela disse que eu poderia perder aquele que chamo de amigo...

— Oeste? — Ele pensa um pouco, antes de pegar uma das canetinhas e começar a desenhar um caminho. — Eles vão acusar Hades. Ele tá na sua cola, então eles te mandarão para o submundo, mas no meio do caminho você vai mudar de direção e vai encontrar o Ares, que possivelmente é o deus desleal que a profecia diz. Ele costuma ficar em uma lanchonete, não lembro bem o nome, mas lembro que ela tem um painel vermelho.

— Entendi... — Percy presta atenção nos traços que Luke fazia com a canetinha.

— E mais uma coisa. O elmo de Hades também foi roubado, então enquanto você vai pra sua missão de devolver o raio, eu irei devolver o elmo e trazer sua mãe de volta.

O loiro aponta para uns traços no mapa.

— O que são?
— Azul escuro, evite, mais provável de ter monstros. Azul claro é a rota que devem seguir. E esse círculo vermelho é onde acharão Ares.

Percy assentiu.

— Toma, guarda no bolso. — Luke entrega o mapa nas mãos do garoto.

Ele dobra, guardando no bolso.

— Luke... — Ele chama o mais velho com uma voz receosa.
— Sim?

Percy olha para Luke por uns segundos, antes de baixar o olhar novamente.

— o Oráculo tá sempre certo? Não quero perder ninguém...

Ao escutar aquelas palavras, o coração de Luke aperta. Se lembrava do medo que sentiu ao ir em sua primeira missão e ele era mais velho que Percy.

— Nem sempre, peixinho. E nem tudo o que ela diz é o que parece, ou o que você entende. — Um pequeno sorriso surge em seus lábios — Agora vai lá. Você precisa escolher seus companheiros de missão. Eu queria muito ver a cara da Clarisse.

Luke solta uma risada nasal, já Percy sente um calafrio ao lembrar que tem que vê-la novamente.

— Ela deve me odiar pra caramba, eu quebrei a lança dela.

— Ah sim, ela deve te odiar muito. A lança foi um presente de Ares. — Percy grunhiu ao perceber a merda que fez e que provavelmente provocou ainda mais a ira de Clarisse.

Ele se despede de Luke, partindo para a casa grande mas as palavras do oráculo não saiam de sua mente.

◤━━━━━ ☆. ☪ .☆ ━━━━━◥

Dionisio andava de um lado pro outro já muito impaciente, mais do que o de costume.

— Cadê aquele moleque?

— Tô aqui.

— Até que enfim, achei que tinha fugido.

Percy revirou os olhos. Ele fugido? Que piada...talvez ele tivessse tentado.

— Você demorou, Percy.

— Aquela mulher assusta, sabia? Eu fiquei bastante tempo pra me recuperar do susto.

— Tá, tá, tanto faz. O que ela disse, Peter? — O deus do vinho se senta em sua cadeira pegando sua taça novamente, que para seu desgosto era a maldita coca diet.

Percy revirou novamente os olhos ao escutar ser chamado pelo nome errado.

— É Percy, não Peter. Ainda insiste em me chamar pelo o nome errado? — Ele cruza os braços — Ela disse que devo ir ao oeste, enfrentar um deus desleal e então recuperarei o raio e entregarei em segurança.

— Que seja, Perry. Só isso? Ta muito simples.

— Sim, simples assim. — Percy respira fundo ao escutar o nome sendo errado de novo.

As duas entendidas se entreolharam, mas não disseram nada. Mas era bem nítido o nervosismo do garoto, mas talvez pudesse ser toda a pressão pós tantos acontecimentos perturbadores. A de companheiros de missão foi rápida e prática, Quirón colocou os melhores semideuses a sua disposição, mas Percy já tinha seus escolhidos em mente. Agora eles teriam que se preparar para o que talvez fosse a maior coisa que já aconteceu em suas vidas.
Após a pequena cerimônia para a missão, Quirón mudou Percy  de chalé. Tinha espaço à vontade  para todas as suas coisas: o chifre do Minotauro, um conjunto de roupas de reserva e uma sacola de artigos de toalete. Ele poderia se sentar à sua própria  mesa de jantar, escolheria todas as suas atividades, determinava o “apagar das  luzes” sempre que tivesse vontade e o mais importante e mais desagradável. Sua irmã não estaria lá. Ele olhou fixamente pra Quirón como se a qualquer momento o centauro sorrise e dissesse que era brincadeira. Mas não aconteceu, ele permaneceu sério.

— E minha irmã?

Quirón soltou um longo suspiro e colocou uma mão no ombro da criança.

— Percy sua irmã não é reclamada, por mais que sejam gêmeos existem dois casos em uma mesma família de gêmeos de pais diferentes.

— Minha irmã não estamos inclusos nisso. Minha mãe não...minha mãe não esteve com mais ninguém naquele período.

Ele assentiu solene, mas Percy tinha certeza que queria lhe dizer que eu não poderia ter certeza. E o Jackson estava esperando que ele o fizesse estava com muita vontade de gritar e brigar com alguém. Aquilo não era justo de forma alguma. Poly era sua metade, sua melhor amiga. Nunca ouve um momento em sua vida que ficou sem ela. E agora bem quando parecia que tinham encontrado um lugar com pessoas como eles, que poderiam ser aceitos e que talvez pudessem ter um lar  no  chalé 11 e poderiam ter alguma normalidade. — ou tão normal quanto é possível  quando se é um meio-sangue — ele foi separado como se tivesse alguma doença  rara. Pior ainda, da única outra pessoa que esteve lá por ele por toda sua vida.

Percy olhou para Quirón, por muito tempo ele acreditou que sua gêmea obcecada por mitologias diversas era a favorita do professor. Mas agora estava começando a se questionar até que ponto aquele "homem" se importava e gostava de seus alunos. Se não era tal qual os deuses.

— Sinto muito Percy.

Antes que o Jackson pudesse dizer qualquer coisa, ele partiu. Poly entrou logo depois, os cabelos bagunçados e olhos vermelhos. Percy correu para abraça-la, apertando ele contra seu peito. Ele queria contar tudo a ela,o plano a missão. Mas não poderia nem sonhar em colocá-la em perigo. Já havia perdido a mãe mesmo com chances de recupera-la, ele não poderia perder Hipolyta também. Mas que ela iria lhe meter um belo de soco quando descobrir...ah isso ela iria.

— Eu não quero ficar longe de você.

— Somos gêmeos mas não nascemos colados.

Apesar de brincar, Percy sabia como ela estava chateada. Ele conhecia ela como conhecia a si mesmo ou até mais.

— Idiota. — Hipolyta passou os braços em volta dele e por um momento, todos os problemas parecem ter ido embora. — Poly...

— Eu sei, não posso ficar aqui. Escutei a conversa, e mesmo que não acho que não era difícil deduzir.
— Fofoqueira.

Ambos soltaram uma risada chorosa. Percy enterrou o rosto no pescoço da gêmea. Ela tinha cheiro de maresia e shampoo lavanda. Poly tinha cheiro de casa.

◤━━━━━ ☆. ☪ .☆ ━━━━━◥

Luke estava observando o namorado andar de um lado pro outro e estava começando a se preocupar que ele pudesse furar o chão.

— Deixa eu ver se eu entendi — diz o filho de Ares parando de andar de um lado pro outro e olhando o garoto dos cabelos cacheados. — Você e o pirralho Jackson combinaram que enquanto ele vai tentar recuperar o raio....você vai roubar o elmo de Hades...do meu pai?

— Eh, exatamente isso.

Ajax olha para o namorando, voltando a andar de um lado pro outro.

— Meu amado Brasil. Você vai tentar roubar um Deus, vulgo seu sogro, meu pai, o deus da guerra. — olho para Luke de novo. — Consegue ver a loucura que isso é, meu amor!?

Luke dá alguns passos em direção do filho de Ares, tocando sua bochecha quando já estava em sua frente.

— Calma meu amor. Vai ficar tudo bem.

Era disso que Luke tentava se convencer. Ele não confiava em Ares para ter certeza de que o tal cumpriria sua parte no acordo, então ele teria que tomar as próprias precauções porque por mais Ares estivesse do lado deles, ele ainda era um deus e tinha o costume de mudar de lados. Mas não é como se tivesse muita escolha no momento. Então tentava se convencer que era só pegar o elmo e traria a mãe dos gêmeos de volta.

— Eu espero... — murmurou baixinho, segurando a cintura do namorando.

— Eu vou amanhã, entã...

Luke é calado repentinamente com beijo que se inicia lento, não demorando muito para se tornar um beijo urgente e selvagem. O casal dá passos para trás até chegarem no palco do Anfiteatro.

Luke geme ao sentir a mão do amado em sua bunda e o aperto em sua cintura.

— N-Não enrola, gatinho.

Ajax aproxima a boca do ouvido do mais velho, sussurrando com uma voz cheia de luxúria.

— Eu que mando meu amor.

As mãos de Luke correm pelo o corpo do garoto de olhos escuros, segurando a barra da camiseta dele puxando para cima, interrompendo o beijo e jogando ela em algum lugar.

— Apressadinho hein.

— Roupas demais. — diz o Castellan com uma voz meio manhosa, pela as mãos apertando novamente sua cintura.

Uma roupa aqui, outra acolá, até estarem sem roupa alguma. Ajax separou as pernas do garoto abaixo de si, ficando entre elas e atacando os lábios do namorado outra vez.

— A-Ah!

O moreno geme e se contorce embaixo do mais novo, sentindo sua entrada ser preenchida por dois dedos.

— Ajax, amor, não tortura vida. — Ignorado.

O filho de Ares continuou empurrando mais fundo os dedos no interior do amado que gemia e implorava ao pé do ouvido por mais.

— E-eu preciso de você, amor.
— Eu estou aqui, querido.

— Assim n-Ahhh! — O gemido que escapou do mais velho foi quase escandaloso, tirando um pequeno riso do filho de Ares que torceu os dedos dentro do garoto abaixo de si.

Luke abre mais as pernas, segurando os ombros do amado para se firmar.

— Amor, amor, eu preciso de você, preciso dentro de mim. — Ele precisava de Ajax, precisa ter o garoto pra si, precisava ser preenchido por ele, não apenas com seus dedos mas por algo maior.

Ajax morde o lábio inferior, empurrando os dedos, às vezes movimentando de tesoura. Ele adorava escutar Luke implorando por ele, pra ser tomado, para ter seu pau dentro dele. Aquilo parecia atiçar o garoto mais novo.

— Por favor, amor, por favor. — Luke choraminga, rebolando nos dedos do guerreiro do chalé 5.

— Porra, amor. — Ajax geme ao sentir seu pau latejar. Ele podia jurar que iria à loucura apenas com as súplicas do amado. Ele retira os dedos de dentro do mais velho que gemeu insatisfeito pelo vazio que ficou. Evans tateou o palco à procura de sua calça, tirando de lá dois pacotes, um de lubrificante e outro que Luke reconheceu ser a camisinha.

— Ajaaax, anda.

— Calma amor — diz molhando seu pau com o lubrificante e espalhando por toda a extensão.

— Gatinho. Vem, por favor — implora o filho de Hermes, abrindo mais as pernas pra mostrar a entrada vermelhinha, fazendo Ajax morder o lábio inferior com a visão. O tom manhoso só deixava o outro ainda mais atiçado.

— Ta pronto, ladrãozinho? —  perguntou ficando entre as pernas do mais velho.

Ao ter a confirmação do garoto abaixo de si, Ajax dá uma estocada afundando-se no interior do garoto, que geme seu nome em resposta.

— Ajax, amor, meu guerreiro — Os gemidos iam ficando mais altos a cada estocada do mais novo, que brincava  as vezes aumentando, as vezes diminuindo o ritmo. Uma tortura para o garoto excitado abaixo.

— Você é tão lindo meu amor... — Ajax diz distribuindo beijos no ombro despido de Luke  enquanto aumentava o ritmo das estocadas.

— Mais, mais meu amor, por favor. —
O Castellan implorou entrelaçando as pernas ao redor da cintura do namorado e  arranhando suas costas com suas unhas curtas tentando descontar o prazer que sentia.

Para aqueles dois garotos, aquelas duas almas remendadas nada mais importava senão um ao outro. O mundo parecia evaporar levando consigo todo os problemas, as missões, os deuses, o caos...deixando apenas o amor para trás. E a prova disso é que nenhum dos dois notou a garotinha que passava por ali brincando com os semideuses mais novos, que escutara toda a conversa.

◤━━━━━ ☆. ☪ .☆ ━━━━━◥

No dia seguinte, Luke arrumou sua mochila com suas coisas e saiu em busca de Percy, que ele imaginou que estivesse em seu chalé se preparando para a primeira missão.

— Parece perdido — Ele diz entrando no chalé três.

— Tudo tá acontecendo tão rápido, a descoberta de ser um semideus, a mamãe, minha irmã não podendo ficar no mesmo lugar, essa missão...eu realmente estou perdido

— Entendo... — Luke diz se sentando ao lado de Percy.

— Bom...obrigado por ter trago minhas coisas.

— De nada.

Percy olha ao redor de seu chalé, era tão grande, tão vazio?...principalmente sem sua irmã ali.

— Vou sentir falta da superlotação do chalé onze — Diz arrancando uma pequena risada de Luke.

— Pense pelo lado positivo. Não terá ninguém te esmagando enquanto dorme — Agora é a vez de Luke arrancar uma risada de Percy.

Os dois ficam quietos e em silêncio por um tempo, até o Castellan quebra-lo.

— Te deram dinheiro?

Percy assentiu.

— Ótimo — Ele mexe em sua mochila, tirando dois potinhos. — Toma. Néctar e Ambrosia.

— Obrigado Luke — Percy sorri com os óbvios instintos irmão mais velho do filho de Hermes.

— Não coma e nem beba nada de lugares estranhos, cuidado aonde entra e com quem fala. Quando terminar a missão, me mande uma mensagem de Íris. E...se cuidem, tá bom?

O filho de Poseidon sentiu seu coração esquentar.

— Você falou igual uma mãe agora. E pode deixar, tomaremos cuidados. — Percy da um pequeno sorriso embora ainda preocupado com a mãe, Poly, missão. Mal tinha dormido a noite.

O moreno revira os olhos amigavelmente.

— Boa sorte, pequeno Aristos Achaion.

Luke bagunça os cabelos de Percy e quando estava prestes a se levantar, ele se lembra de algo.

— Ahn quase ia me esquecendo.
— Do que?

O mais velho abre a mochila tirando uma caixa de dentro dela e entregando ao garoto.

— Uh? O que é isso? — Pergunta Percy confuso, destampando a caixa e vendo um par de tênis que o deixa ainda mais confuso. — Tênis!?Mas eu já estou calçado, Luke.

Luke deixa uma risada escapar ao ver a cara de confusão que o pequeno garoto fazia.

— Não é um simples tênis, Percy. — Ele pega um dos tênis, olhando para eles com concentração. — Maia...

A voz do garoto era em um tom suave, doce e que fez o coração de Percy errar as batidas.

— Uou.É um sapato com asas — Percy tinha uma expressão surpresa em seu rosto, o que fez Luke sorrir.

— Um presente do meu pai.

Ele segura o sapato mais firme para que não saisse voando o "Maia", fazendo o sapato voltar ao estado normal.

— E você vai confiar eles á mim? — Ele sabia o quanto esse assunto de pai era uma coisa delicada pra Luke, por causa da missão, dele quase ter morrido.

— Mais ou menos isso, até porque, você não poderá usá-los. — o Castellan aponta para cima, indicando de quem ele estava falando.

— Justo. Sério Luke, muito obrigado.

Um sorriso tímido surge no rosto de Percy e uma coloração avermelhada toma conta de suas bochechas. Se Luke percebeu, ele não comentou. O mais velho se levantou e tornou a bagunçar os cabelos do loiro.

— Melhor irmos, peixinho.

Saindo do chalé três cada um seguiria seu caminho. Percy procurou por Hopolyta para se despedir mas sua irmã não estava em lugar algum. Talvez ele pudesse mandar uma mensagem de Íris para ela, como sugeriu Annabeth!?

Enquanto o trio descia a ladeira do acampamento rumo a recuperar o raio mestre, Hipolyta observava Ajax e Luke se despedirem. Talvez não fosse a ideia mais genial que ela já teve, mas ela não iria arregar. Assim que o filho de Ares virou as costas para o pinheiro da garota Thalia, Poly pulou de uma das árvores em que estava escondida. Aparentemente Luke estava indo para algum lugar em Nova Jersey ou algo assim.  Ela grudaria nele igual cola mas não ficaria ali sentada esperando por sua mãe, Poly queria e iria ajudar.

◤━━━━━ ☆. ☪ .☆ ━━━━━◥

E então amadinhos? Gostaram? Odiaram? E o hot tá do agrado?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro