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Capítulo XXXI - O dinheiro compra até a alma daquele que se render a ele

A resplandecente luz das estrelas-gêmeas que iluminam o céu de Jerusalém com raios mais furiosos que um guerreiro lutando na linha de frente de uma batalha decisiva para o seu reino, anunciando a proximidade do verão, atravessa uma densa janela azulada de um cômodo do palácio, criando uma suave iluminação semelhante à existente nas águas que vivem os Okeanós.

Esta sala hexagonal é vasta, possuindo estantes de livros e documentos retentoras de uma quantidade inimaginável de conhecimento que rodeiam uma mesa onde o marechal se senta, tentando escolher três absconditus para ocupar o cargo de carrasco deixado vago por Waru, que os traíram, por Leonidas, que se suicidou na noite anterior e por Uki, que desapareceu após descobrir a morte do único amigo dele que havia restado. A porta do escritório é aberta por um conselheiro da corte real de longos cabelos negros como a barba dele que veste um sobretudo tão escuro quanto a profundeza incalculável do céu noturno, após a permissão de sua entrada ser concedida.

Rasputin aproxima-se do marechal Okeanós e o cumprimenta, depois, cumprimenta Sigmund, que está sentado em um sofá próximo a eles.

- Estou às suas ordens, senhor - diz o conselheiro, reverenciando Cassandro - o que desejas de mim?

- Um grupo revolucionário autodenominado Leshii se ergueu no ducado eslavo. Nos últimos anos, ele nunca teve relevância e nem possuía uma boa estrutura, entretanto, há dois dias, ele atacou uma base militar grega que era situada em Syney Lis e a derrubou. Aqui o relatório - ele entrega por volta de vinte papéis ao Rasputin - Desejo que você nos auxilie a capturá-los.

- Analisarei a situação - seu olhar está focado nos papéis em suas mãos e um instante em silêncio se passa - Recomendo ao senhor evitar terceirizar este assunto, ele é complexo - diz tentando desviar a atenção do grego para acontecimentos inúteis como estes, e seus olhos continuam fitando os papéis enquanto ele se despede do marechal e sai do escritório de seu superior.

Após Cassandro ocupar Rasputin com um assunto irrelevante, apenas como uma tentativa de distanciá-lo de informações importantes, ele se aproxima de Sigmund e senta ao lado dele.

- Faz tempo que você não trabalha junto dos três elfos que você lidera. Eles são seus amigos, não são? Eu não me importaria de te deixar um pouco com o Orion para sair em missão com eles. A propósito, eu tenho um assunto que seria perfeito para vocês resolverem - Sigmund o escuta com atenção - Suspeito que o duque de Yokai quebrou o Tratado de Afosíosi e eu desejo que essa investigação se inicie hoje.

- Por que a desconfiança com o duque de Yokai?

- Ele não ordenou que executassem imediatamente treze revolucionários que foram presos no ducado dele. O duque de Yokai se justificou dizendo que desejava obter informações antes de "assassiná-los", de acordo com as palavras dele, entretanto, os revolucionários fugiram. Também, ele aparenta ser um garoto de princípios que nunca poderia ter a lealdade comprada. Além de que, quando ele assinou o tratado, ele ainda era uma criança, certamente foram adultos que decidiram no lugar dele. O adulto mais provável de tê-lo influenciado é o duque de Nanook, um inimigo nosso que faria de tudo para derrubar a dinastia Okeanós. Eu tenho o relatório da prisão e fuga desses revolucionários - ele se levanta e começa a procurar em sua mesa os papéis que, após encontrá-los, os entregam para Sigmund - O Orion já deve ter avisado aos seus amigos sobre a missão.

- Obrigado - diz lendo calmamente cada palavra escrita no relatório.

As estrelas-gêmeas decrescem no manto celeste, esvaindo-se de sua gloriosa luz para conceder ao cosmos o governo a noite, enquanto o elfo apenas permanece deitado no sofá lendo e relendo o relatório, refletindo sobre quais decisões seriam as mais eficientes. Uma batida na porta ecoa no escritório e Sigmund a abre. Um elfo de longos cabelos brancos presos em um penteado elaborado e prático para lutar parcialmente escondido por um elmo negro e retentor de olhos azulados como um diamante mais precioso que a fortuna de um bilionário, que se veste de modo semelhante ao Sigmund, acompanhado de gêmeos ruivos dos olhos âmbar, sorri ao ver o seu amigo.

- Preparado para mais uma missão, Sigmund? - diz Sólmundr, o elfo dos cabelos brancos.

- Quando eu não estaria? Vocês já sabem o que investigaremos?

- Sim, o Orion explicou o assunto e entregou alguns documentos para nos auxiliar - Sólmundr, enquanto profere estas palavras, sorri, empolgado.

- Vamos discutir nossos planos em um local seguro - diz Brandr, o elfo hiperativo que não se aquieta por nenhum instante.

- O meu quarto é um bom lugar - diz Eld, mantendo a sua postura impassível.

Eld guia os seus amigos pelos vastos corredores do palácio, parando na frente de uma das portas e a destranca com sua digital após retirar a sua luva que, em seguida, ele a coloca novamente e limpa o local que tocou com a sua pele. Os elfos entram nesse cômodo branco e simples que nunca recebeu a preocupação de ser decentemente decorado porque todos os espiões são ensinados a não possuírem apego a "trivialidades" como esta.

Eld tranca a porta novamente, utilizando uma chave, guarda-a no bolso e utiliza o seu poder elemental de chamas para a aquecer e deformá-la. Ainda sem segredo, ele fere os seus polegares e oculta o sangue com a sua luva, prendendo-os no quarto.

Brandr se joga no confortável tapete de seu irmão, retira a máscara que cobria a metade inferior de seu rosto doce como o de uma criança e pensa em desamarrar o seu cabelo, entretanto, hesita e mantém o coque trançado. Os outros três elfos se sentam ao redor dele e colocam os papéis que receberam dentro do círculo formado entre eles.

- Eu estou um pouco cansado, irei tomar café antes, podem começar sem mim, eu estarei escutando o que vocês falam - diz Eld, se levantando e caminha em direção a uma mesa que possui a bebida.

O espião apenas bebe o café rapidamente e, enquanto retorna para se sentar ao lado dos seus amigos, ele ataca Sigmund pelas costas, cortando um dos olhos dele com a sua adaga na falha tentativa de cegá-lo.

Sólmundr desembainha um sabre prateado e tenta desferir um golpe no rosto de Sigmund, que o chuta antes de se aproximar. Brandr segura o braço do alvo, entretanto, a faca empunhada pela outra mão de Sigmund corta os seus olhos, o fazendo se afastar, mas não sem antes quebrar o braço dele.

Eld chuta a perna de Sigmund e o derruba. Sólmundr atravessa o sabre na armadura do alvo e perfura o abdômen dele. Sigmund imediatamente utiliza a sua pistola para atirar em Sólmundr e acerta o peito do seu amigo. Eld chuta a arma de Sigmund, que se levanta e golpeia a cabeça do ruivo, atordoando-o. Sigmund recupera a sua pistola e atira no tórax de Eld. Antes do sangue que escorre na negra armadura de Sigmund encerrar a vida dele, ele atira na cabeça de Brandr.

Cassandro, que observa a conclusão de seu plano através de uma tela que reproduz as imagens das câmeras que ele instalou no quarto de Eld, sorri. Não foi difícil colocar amigos uns contra os outros, bastou apenas se desfazer de um pouco de dinheiro.

Apesar de que todos "aceitaram" riquezas em troca da lealdade há doze anos atrás, ao se aproximar de Sigmund, Cassandro percebeu a insinceridade do elfo e o quanto ele era preso à duquesa de Alver apenas por questão de gratidão por ela haver o salvo quando criança, o que aumentou a desconfiança do marechal nos outros elfos.

Cassandro pediu que Orion ordenasse a Sólmundr, Eld, e Brandr que assassinassem Sigmund. Certamente, ao menos um deles havia sido comprado pelo dinheiro e iniciaria uma luta que terminaria com a morte de algum deles, ou, na melhor das hipóteses, de todos quatro, e se sobrassem espiões, bastava apenas utilizar as circunstâncias favoráveis para condená-los à morte. Desse modo, Cassandro se livrou de quem ele não confiava. Há apenas mais um espião enviado pelos duques infiltrado na corte real, e este, está sob o olhar do rei.

Entretanto, o verdadeiro perigo, Cassandro nunca percebeu. O ser invisível que o vigiava atravessa uma fenda que conecta a capital real, Jerusalém, com o ducado nórdico. A extraordinária beleza das ondas esverdeadas que dominam o manto celeste e dançam com o esplendoroso cosmos não atrai a atenção do duque de Menece, que apenas corre sobre o macio gramado que cobre Alfheim.

Ele entra no palácio da duquesa de Alver e a procura. O australiano encontra Elin dormindo no quarto dela sob densos cobertores alvos como a pureza da neve que desce das nuvens. O duque de Menece retorna a uma de suas formas humanas, assumindo a aparência de um jovem retentor de cabelos dourados e pele bronzeada que veste um sobretudo acinzentado abotoado até a gola. Ele se aproxima com delicadeza e balança suavemente o braço da Elin, a acordando.

- Duque de Menece? É algo urgente? - diz se sentando na cama, revelando o longo vestido branco que ela utiliza.

- Todos os seus espiões foram assassinados - a voz dele é suave e possui uma tonalidade ansiosa característica de alguém tímido como ele - Eu não sei exatamente o que aconteceu, entretanto, vi o marechal Okeanós observando o ocorrido em uma tela e sorrindo enquanto os quatro matavam uns aos outros. Através da tela, eu consegui ver que um dos gêmeos foi o primeiro a atacar e ele atacou o Sigmund, depois, os outros dois entraram na luta atacando o Sigmund, que se defendeu.

- Obrigado por avisar-me.

- Desculpe-me por ter a incomodado tão tarde... Eu imaginei que a senhora se importava com eles e merecia saber disso o mais rápido possível.

- Está tudo bem - ela sorri.

Imediatamente, o duque de Menece retorna à invisibilidade e sai do palácio. Esta não é a forma original dele, apesar do mundo absconditus acreditar que os australianos são todos invisíveis, é apenas o modo que ele e os outros de seu ducado se sentem mais confortáveis porque ninguém mais deseja enfrentar a rejeição por ser demasiadamente diferente dos demais ou quase serem extintos novamente por um massacre motivado por mero preconceito.

Elin se deita sob os aconchegantes cobertores quentinhos, desejando descansar adequadamente para o dia a seguir que marca a chegada do verão.

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