Capítulo XXVI - A indiferença é mais cruel que o ódio
Apenas um pequeno feixe de luz, rodeado pela escuridão mais profunda que a inestimável vastidão do céu noturno, ilumina um impiedoso olhar âmbar tão reluzente quanto a incandescente lava que escorre nas vilas e cidades situadas ao redor de um vulcão, devastando toda a vida que toca com a mais sincera e tenebrosa indiferença.
Um Nanook, o possuidor desses olhos flamejantes, permanece com a postura erguida, encarando o prisioneiro de cima, enquanto o sangue dele escorre por sua lâmina que perde o brilho prateado por estar coberta por um crescente manto carmesim, que colore a sua espada a cada corte desferido.
Imerso em seu trabalho, ele nem ao menos percebe a fúria esmeralda, maior que o ódio carregado por todas as guerras ocorridas e que ocorrerão, presente no olhar de seu prisioneiro, que apenas aparenta cessar quando o som metálico das pesadas armaduras de dois méropes ressoa com a chegada deles.
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