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Capítulo XXI - Rei e rainha de alcaçuz

[Alerta de gatilho: traição (todo o capítulo)]

Uma suave brisa uivante acaricia os longos fios dourados dos cabelos de Cuca, os seus olhos esverdeados percorrem inquietamente de um lado para o outro, os pensamentos em sua mente dançam incansavelmente, ela nem mesmo está presente na realidade. Na verdade, realmente é melhor que Cuca literalmente não estivesse presente na realidade, que fosse capaz de escapar dos truques do duque, ou pelo menos... salvar uma amiga.

- Oi Cuca - diz Yara, pegando as chaves de seu quarto para abrir a porta e entrar nele - eu fiquei te esperando, por que você não me encontrou onde combinamos por mensagem?

- Ah, oi! - retorna para a realidade - eh, eu não vi a mensagem.

- Você me respondeu.

- Respondi? - ela retira o celular do bolso, com pressa, e verifica para relembrar. Depois, o guarda.

- Está tudo bem?

- Sim, e com você? - sorri.

- Eu não digo por educação, é uma pergunta sincera.

- Você me conhece muito bem, não é? - sua postura não está mais tensionada.

- Vamos entrar, assim conversamos.

- Ok.

As duas entram no quarto de hotel da Yara e, depois de acender as luzes, elas se sentam em um vasto sofá de couro castanho que está coberto por almofadas fofinhas e coloridas.

- Algo te preocupa?

- Podemos apenas... jogar cartas, como sempre?

- Claro, você está com algum baralho?

- Deixei o meu em Ratanabá.

- Deve haver algum lugar que venda isso aqui por perto. Eu vou pedir para um de meus empregados comprar para nós - com a velocidade superior à de um raio, um absconditus velocista vestido de um terno ordenado e retentor de curtos cabelos loiros retorna com um baralho em menos de um minuto, cumprindo a ordem dela.

Yara abre a caixa e retira lustrosas cartas tão finas que aparentam ser afiadas como uma lâmina mortal. Os símbolo presente em cada uma delas, que constantemente vivem na presença de pessoas ou absconditus iludidos com a falsa promessa de recompensa e milagres fúteis enquanto perdem até o que não lhes pertencem, ou amigos se descontraindo com uma brincadeira, passeiam entre si, com cada carta escondendo-se.

- Qual jogo você quer? - pergunta Yara, depois de embaralhar as cartas.

- Pode ser truco mesmo.

As cartas são repartidas entre ambas, e em segredo, elas avaliam a sorte que receberam, com o olhar fitado em cada número, letra e símbolo. Cuca encara Yara com as feições mais determinadas que um pássaro suportando voar horas para alcançar o calor e é a primeira a jogar, começando com um rei de espadas.

Yara apenas observa com os olhos semicerrados e descarta sua carta de espadas de menor valor, entretanto ela percebe que o raciocínio lógico de sua amiga está muito pior, aparentemente a Cuca não está pensando bem, ou talvez nem esteja pensando.

Na varanda do quarto da Yara, o mordomo velocista está amarrado, sem os seus equipamentos tecnológicos e com os lábios selados com um "papel" que se assemelha a um talismã, entretanto é apenas mais um item de ficção científica que para os absconditus é real e comum. Ninguém deveria ser capaz de perceber sua presença em alta velocidade ou poder detê-lo, entretanto, resta-lhe apenas aproveitar seus últimos momentos longe da prisão porque enquanto nenhuma informação passa despercebida da inteligência de Erick, nenhuma matéria passa despercebida de Lampião, que o derrotara.

- Agora é a hora perfeita para atacar - sussurra para Erick.

- Primeiro: só vamos atacar se necessário - fala em um tom repreensivo - Segundo: prefiro deixá-las terminar o jogo.

- Terminar o jogo?

- Sim, elas não irão se encontrar por uns bons séculos.

- Uau, você é mais educado que um britânico.

Erick apenas não possui mais paciência alguma para dar o mínimo de atenção para o seu amigo e ignora-o, focando o seu olhar como uma águia em todo o quarto, enquanto Yara e Cuca apenas prosseguem o jogo sem ao menos imaginar a presença dos dois, se dando conta do acontecido apenas quando escutam a voz do Erick próxima a elas.

- Vamos, Yara? - o tilintar do ferro das algemas ressoam enquanto ele as balançam, fazendo Cuca arregalar seus olhos.

- Eu não entendi - ela estabelece um contato visual, com o olhar inocente como o de uma criança.

- Entendeu sim, entretanto finge não saber - Yara se afasta, encolhendo-se estando assustada e frágil como um animalzinho abandonado - Vai resistir? - o seu tom de voz é imponente igual a sua postura.

- Erick! - exclama Cuca - Pelo menos seja menos brusco - fala, com seu tom de voz diminuindo e o seu olhar caindo. Uma nuvem de introspecção envolve-a, jogando-a para fora da realidade, o único lugar que ela é capaz de suportar estes infortúnios.

- Desculpe-me. Yara, eu terei que te levar ao julgamento, se a senhorita não for resistente, nem precisarei usar as algemas. E caso você for inocente como diz, tudo será esclarecido lá - ele estende a sua mão, entretanto a sereia se afasta - Não tenha medo, eu protejo as pessoas boas - devagar, Yara aproxima-se e segura a mão dele.

- Tudo bem, eu irei, entretanto, antes nós poderíamos buscar o meu ursinho? - diz para ganhar tempo.

- Ordenarei que alguém o leve para a senhorita enquanto seguiremos a caminho do tribunal.

- Mas eu quero estar junto dele no caminho também...

- O duque não me permitiu atrasar - mente, apenas para disfarçar que percebera as intenções dela.

- Onde está o ursinho? - pergunta Cuca - Irei trazê-lo imediatamente.

- Em algum lugar de alguma das minhas casas.

- Uma criminosa agindo como uma criancinha indefesa, que piada - ele sorri.

A presença de Lampião aparenta surgir do desconhecido mar cósmico, onde nenhuma mente é capaz alcançar, como se ele apenas tivesse se materializado diante deles sem antes estar em lugar algum. E antes mesmo de Yara e Cuca terem a chance de virarem os seus olhares dominados por um terror pior do que o medo que adentra nas entranhas de um jovem inconsequente que anseia por desbravar o mundo, quando se está diante da morte, o som do gatilho do rifle que ele aponta para Yara sendo puxado é ouvido. Não é como se Lampião desejasse ser um justiceiro, se a sereia fosse inocente, ele ainda prosseguiria sem ao menos hesitar

Nenhum tiro é disparado.

- O que? - verifica o rifle.

- Achou que eu não te conheço? A arma está bloqueada - a Yara suspira, aliviada, escondida atrás dele.

- Sem problemas - ele guarda o rifle e começa a aproximar-se como se fosse um ser constituido de trevas que acabara de emergir das profundezas mais abissais do inferno com o olhar resplandecente como a magma que repousa no interior de um vulcão ansiando por escapar e afiado como os olhos de um predador prestes a atacar, enquanto sorri discretamente, entretanto ainda evidenciando claramente a maldade de uma serpente que nunca extinguira-se de seu caráter.

Erick, esvaindo-se da delicadeza e gentileza que caracteriza-o, segura Yara e leva-a bruscamente para a varanda e sobe com ela na corda de um helicóptero que os esperavam, evitando que Lampião prosseguisse com uma abordagem agressiva, porque não haveria nenhuma justificativa que poderia usada perante ao juiz caso ele atacasse a Yara enquanto ela estivesse obedecendo Erick e nem como escapar agora de um dos maiores detetives do reino absconditus.

- Que pena, ela fugiu.

Depois de presenciar estes acontecimentos, Cuca coloca as mãos para cobrir sua boca e não atrair a atenção indesejada de nenhum hóspede ou funcionario do hotel com o grito aterrorizado que estava prestes a sair das profundezas mais escondidas de sua alma. As últimas esperanças irracionais dela são quebradas, está mais evidente que o sol no céu de um dia de verão que não há nenhum caminho para ela seguir que salvaria a sua amiga. E as expectativas da Yara, de escapar no caminho com a ajuda de seus subordinados, também são frustradas porque todos eles já haviam sido presos antes dela.

Depois de decorrer horas de decadência da lua, as estrelas-gêmeas despertam por detrás do horizonte, reluzindo como uma auréola angelical ansiando por sua ascensão. Os raios resplandecem sobre Ratanabá, iluminando o duque que está sentado em uma mesa da área externa de seu dourado palácio, flamejante como chamas vividas que dançam entre a barreira da realidade e das alucinaçõe, estando diante de seu convidado.

Curupira oferece o café que ele também bebe para o convidado, possuindo uma cortesia irrepreensível, e agradece-o pelo auxílio que oferecera-lhe para capturar a Yara, uma ajuda de extremo valor que se não fosse por este absconditus, não seria possível nem mesmo suspeitarem dos crimes dela. E não demonstrando sua gratidão apenas com palavras, Curupira presenteia o vampiro com um artefato brasileiro de extremo valor.

A conversa entre os dois não se estende muito, encerrando com breviedade, devido ao fato que ambos não devem perder tempo. Após despedir-se do duque, o Mercador decide descansar um pouco contemplando a densa flora dos arredores da cidade, retentora de um esverdedado mais profundo que as jades que constituem as luxuosas estradas das terras dos dragões enquanto caminha para a fenda, rumo ao seu próximo destino.

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