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Capítulo XIII - Debaixo da sombra do dia

A suave luz das estrelas-gêmeas banha a serena manhã acariciada por uma brisa fresca. O convidativo clima que possui uma postura mais aconchegante que a de uma mãe, abre o caminho para um grandioso acordo entre as casas Okeanós e Yokai, que os mais exagerados diriam que mudará a história delas para todo o sempre.

Daisuke anda solenemente até a alva mesa que possui o estilo da mais refinada arquitetura grega e está posicionada em um vívido jardim retentor de uma grandiosa beleza, adornado por inúmeras plantas coloridas que exalam um agradável odor que parece ser provindo de um delírio onírico. O espaço é vasto e muitos absconditus estão presentes para testemunhar o primeiro duque a cometer a loucura de submeter-se publicamente ao rei, apenas não atrapalhar o reinado dele já é o suficiente para Damon, entretanto, quando a lealdade é jurada, ela é cobrada e não serão nada agradáveis as ordens que virão. 

Ele se senta na frente do rei, que já o esperava, apesar dele não ter se atrasado. Ambos cumprimentam-se com uma cortesia digna de seus títulos de nobreza e iniciam o assunto.

— Nós, a casa Yokai, estamos aqui para servi-lo, Sua Majestade. Não importa o que o senhor desejar, iremos obedecer independentemente do que ordenar — diz de cabeça baixa, com uma irrepreensível reverência. 

— Daisuke — fala como se o chamasse e o yokai atende, levantando a cabeça de modo que demonstra uma sutil timidez, que aumenta ao perceber Ulloriak em pé ao lado de Damon com uma postura impassível —, apenas assine o Tratado de Afosíosi²⁶ — ele entrega uma folha de papel para Daisuke — eu já esclareci todos os termos na carta que enviei para convidá-lo a este encontro — ele é direto e possui o semblante entediado, entretanto, permanece atento, como sempre.

— Claro — ele pega a caneta e, antes de assinar, espera por um segundo um possível sinal de objeção de Ulloriak; como não recebe, ele prossegue. 

A reunião  não se estende por mais do que efêmeros instantes. O rei sempre é objetivo e direto, não por desinteresse, como dizem com frequência alguns absconditus que reclamam dele ter usurpado o trono mesmo “odiando” o trabalho de rei, esta é apenas a personalidade dele. 

Damon se levanta e deixa o jardim, sem nenhum servo acompanhá-lo, como o ordenado. Esta é a oportunidade que Viy e Diarmuid aguardavam — o druída compareceu ao jardim sob o disfarce de um viajante absconditus, utilizando sua forma humana e pela “primeira” vez mostrando o seu rosto jovial que ninguém sabe que pertence a ele, com os cabelos presos e utilizando vestimentas simples. Ulloriak, o general citado por Ifritte, finalmente está distante do rei.

O duque ansioso se apressa para aproximar-se de seu amigo e é seguido pelo gnomo de cabelos brancos e pálpebras gigantes, Viy, que desvia-se da multidão, tenta não perder Diarmuid de seu minúsculo campo de visão coberto por seres bem mais altos do que ele.

— Ulloriak — e toca o ombro dele, estando um pouco ofegante, e sua voz é reconhecida.

— Oi — ele vira-se para Diarmuid, com um sorriso sereno.

— Bom dia — ele sorri — Precisamos conversar… ou melhor, o Viy conversará com você por nós dois… talvez um lugar privado seja apropriado, você poderia deixar o seu posto ou está de guarda aqui? 

— Quem poderia imaginar que uma conversa importante ocorreria em um lugar público onde há uma multidão ao redor? Apenas devemos ter cautela para ninguém ouvir e não haverá lugar nenhum mais seguro do que este.

— Faz sentido, mas e se não formos cautelosos o suficiente?

— Bom dia, quanto tempo livre você possui, duque de Nanook? — pergunta Viy, que acaba de chegar.

— Bom dia, Viy. Tenho ordens para permanecer até todos saírem e depois retornar ao palácio.

— Ótimo, é o suficiente. 

Os absconditus são educados e saem com calma, respeitando os outros porque possuem uma reputação de bondosos e refinados para ser mantida e diferenciá-los dos “grosseiros camponeses”, apesar de que, se os súditos deles recebem uma educação de qualidade deplorável, seria por incompetência destes nobres. Eles passam próximo dos duques, sem atentar-se aos seus superiores, talvez por não importarem-se com um assunto que não é da conta deles ou talvez por possuir um ego tão frágil que se incomodaria em oferecer sua preciosa atenção a alguém como se fosse um fã porque somente “um admirador, ou seja, um ser que se considera inferior ao seu ídolo, por isso o aprecia” poderia cometer tal ato.

E debaixo do olhar destes absconditus, alguns lerdos, e outros idealistas que estão empolgados com o sonho infantil de salvar o mundo, os três nobres discutem os assuntos acerca da segurança de três famílias. Apenas Daisuke observa-os, entretanto, ele está distante demais para escutar algo e o movimento dos nobres não permite-o ler os lábios deles. Após aguardar por um momento calculado, a kitsune aproxima-se dos três.

— Bom dia — seu rostinho infantil possui uma inocência como a de qualquer outra criança e o reflexo do sol reluz em seus olhos negros.

— Oi, Daisuke — diz Ulloriak, que sorri — sua ajuda seria valiosa, você poderia juntar-se a nós?

— Claro, eu iria oferecer o meu apoio, afinal já estou aqui.

— Então — diz Diarmuid —, realmente precisamos de mais um cérebro aqui… quando teremos que sequestrar o Orion Okeanós? Eu ainda não estou entendendo isso… ou talvez eu esteja entendendo e achando uma péssima ideia! — fala de modo frenético, sendo impossível interrompê-lo.

— Estes detalhes é com o Ulloriak, não com nós — diz Viy, também mudando de assunto para disfarçar.

— É para proteger os assassinos de elite da Elin? 

— Sim — diz Ulloriak, que finge também estar enganando o pequeno yokai.

De modo natural, como uma correnteza seguindo o curso do rio, eles mentem com a intenção de ocultar aquelas informações do conhecimento de Daisuke e nem mesmo um astuto mestre da enganação perceberia qualquer falha na narrativa porque os nobres apenas estão falando o seu próprio idioma. Entretanto, a criança possui acesso ao que nem mesmo Ifritte ou talvez a Yaga imaginam.

Após supostamente terminar de planejar o sequestro de Orion Okeanós para auxiliar os elfos, Viy e Diarmuid despedem-se de Ulloriak e Daisuke, deixando os dois sozinhos no jardim. Uma brisa refrescante balança os longos cabelos escuros dos duques, este vento fresco é um arauto da serenidade, a mesma calmaria que ambos sentem por terminar uma missão bem sucedida.

— Eles ficaram mais cautelosos quando entrei na conversa?

— Eles mudaram o assunto.

— É uma pena, descobriram-me mais rápido que o previsto, isso pode ser um problema?

— Não, irão deduzir que você foi imprudente e falhou por possuir muita autoconfiança provinda do orgulho de ser um prodígio.

— E se o Damon me descobrir? Tenho certeza que ele irá me matar imediatamente.

— Eu irei te cobrir, não há risco nenhum, eu nunca te colocaria em perigo — ele faz carinho nos cabelos ondulados de Daisuke, entre as orelhinhas felpudas da kitsune.

— Obrigado, eu fico muito feliz por ter você por perto, tio Ulloriak — suspira, aliviado.

— Eu preciso ir para o palácio, se eu demorar demais, o rei ficará irritado — ele coloca a mão no ombro de Daisuke e começa a andar para a saída, junto dele.

— Como se você não o irritasse todos os dias — ironiza e ri.

— Prefiro fazer isso publicamente, afinal, ajudaria em meu objetivo.

— Eu sei que já perguntei isso várias vezes, todavia, perguntarei de novo… — suspira — você realmente está bem!? — a incredulidade domina seu tom de voz.

— Sim, há apenas uma ferida em minha mão porque conseguiram a incrível façanha de superarem a minha regeneração, entretanto, está longe de ser algo grave — ele mostra sua mão direita enrolada em algumas ataduras.

— Não é isso que eu pergunto. Você está bem da cabeça!?

— O que você definiria como loucura? — ele coloca Daisuke para refletir, que aquieta-se por um instante.

— Alguns dizem que excentricidade é sinônimo de loucura, entretanto, no fundo todos são únicos e fingem que não para encaixar-se em uma sociedade homogênea. Outros, dizem que loucura é cometer atos… como eu os definiria? Claramente prejudiciais, talvez para si mesmo ou para a sociedade, sem ao menos ter noção disso. Eu não tenho problemas com pessoas esquisitas, nós yokai odeia isso devido ao nosso histórico de rejeição dos humanos por causa de nossas diferenças, entretanto, eu diria que o senhor está mais para o segundo, eu realmente duvido de sua sanidade.

— Por que você duvida de minha sanidade?

— Exatamente por isso, suas ações te fazem muito mal e este fato não te impede de prosseguir.

— Então por que você continua comigo e confia em mim mesmo me achando um louco?

— O senhor é um gênio… dizem que todos os gênios são loucos.

— Não seria as pessoas menos inteligentes as loucas em pensar que aqueles que entederam o que é desconhecido para elas são os errados?

— Por que você tem que passar por tudo isso? — lágrimas ofuscam o olhar de Daisuke.

— Por que todo mundo se importa com essas coisinhas de nada? Eu estou super bem, nem um pouco infeliz. 

— Todo esse seu plano.. você não está confiante demais em si mesmo?

— Muitos concordam comigo e eu não o desenvolvi sozinho.

— Eu me preocupo atoa?

— Sim, se eu não suportasse estes “sofrimentos” insignificantes eu não seria forte o suficiente para viver, afinal, já passei por diversas experiências terríveis que faz esta aparentar ser o paraíso.

— O senhor não se importa com as circunstâncias?

— Não me importo, é algo natural de todo Nanook.

— É muito estoicismo para um absconditus só. E se o senhor debatesse com os méropes? Eles iriam conhecer um ótimo filósofo.

— Prefiro teologia, ela é mais prática.

— E como era na época de ouro da filosofia? — seu semblante torna-se radiante de curiosidade.

— Divertido, havia debates anuais organizado pela casa Olimpo que todo o reino era convidado, assim como atualmente há debates de teologia onde todo o reino é convidado pela casa Hazael, ou melhor, como havia estes debates de teologia até o Damon usurpar o trono.

— E realmente todo o reino era comportado no ducado governado pela casa Olimpo, assim como os rumores dizem?

— Nunca houve problemas por espaço, o território deles era muito maior do que o  dominado pela casa Okeanós, os gregos perderam quase tudo na guerra civil. Apenas o Poseidon conseguiu preservar parte de seu domínio aquático e um pouco do território dos irmãos dele com a ajuda da Atena e fundou a casa Okeanós como sua última esperança antes dos dois, os últimos membros da casa Olimpo que sobraram, morrerem. Os gregos ainda perderam mais território depois porque a guerra não havia acabado quando o Damon se tornou duque e ele era apenas um adolescente que precisava fazer o que nem os três grandes duques foram capazes de realizar.

— Impressionante — suspira — deve ser terrível a pressão que o Damon deve receber para ser tão grandioso quanto seus antecessores — diz com a inocência de uma criança, que sente empatia até mesmo por inimigos — entretanto, como apenas um ser poderia superar Zeus, Hades e Poseidon? Eles são os lendários duques!

— Tenho certeza que ele não se importa, a personalidade do Damon se parece com a do pai dele, ele apenas faz o que quer, como quer e é repleto de caprichos, para completar, sempre é bem sucedido em tudo que faz. Ele não era assim quando mais novo… não sei quando as coisas desandaram.

— Serio? — ri — O rei e o Poseidon sempre são descritos como super assustadores — ele completa sua fala com uma mímica infantil para representar algo hostil — entretanto, de acordo com sua descrição, eles são bem mimados.

— Não fale isso perto dele — ri.

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Notas de rodapé:
⁸ Lealdade em grego, eu sei que não é nada criativo, entretanto ficou parecendo chic.

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