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Capítulo X - A vingança é a ilusão que rouba tudo que sobrou daquele que sofreu

A manhã está para ceder o seu lugar a uma ensolarada tarde, onde o astro do dia iluminará a morada dos humanos com seu imponente resplendor que dominará todo o manto celeste, entretanto, Arthur ainda está sonolento. O druída utilizou o tempo que deveria dormir extinguindo as profundas feridas de Cerberus, que está morando com eles, com suas habilidades exclusivas de um Eyrwisdom.

Arthur apenas cochila sentado próximo da cozinha, esperando Adriel terminar o almoço, todavia, por haver uma remanescente concentração à realidade, o druída percebe que a lenha do fogão primitivo deles acabou.

— Pode deixar que eu corto a lenha! — ele pula, colocando-se de pé.

— Sério? Tente então — ri, exalando a maior audácia existente entre os céus e a terra.

— Dúvida que eu consigo?

— Não, eu tenho certeza sem os menores resquícios de dúvidas que você é incapaz de cortar a lenha — sorri.

— Aposto que você está errado.

— Aposta o quê?

— Uma pedra que peguei na areia.

— Quanta confiança, sua aposta nem é algo de valor.

— É sim, essa pedra é bela.

— Ok, ok — pausa e dirige o seu olhar para o lobinho — Fenrir, cuide do Cerberus, iremos sair.

— Espere, e o que você aposta?

— Uma pedra, todavia ela é da Rússia.

— Por que você pegou uma pedra na Rússia?

— Eu não peguei, ela veio no avião comigo porque entrou em minhas vestes.

— Como? — ri.

— Consequência de uma grande aventura.

— Entendo — seu sorriso é uma provocação para Adriel —, então você chama de “grande aventura” o fato de que uma ruína que nem pensa por si mesmo quase te venceu.

— Ela foi criada por alguém que pensa por si mesmo.

— Então admite que ela é formidável?

— Claro, se não fosse, eu seria incompetente demais por ter sido ferido pelas ruínas.

Adriel afasta o tecido escarlate da entrada da tenda e o distante olhar de ambos encontram-se com a vastidão inóspita do território em que eles habitam. O céu é retentor de um infinito azul e cada pincelada desta exímia obra de arte exibe uma melancolia em que as alvas nuvens tentam esconder estendendo o manto de um cenário ordinário.

Ao lado da tenda, estão empilhados longos galhos de árvores retentoras de uma escura coloração acastanhada. Adriel pega um deles e joga na direção do Arthur, que segura de modo desajeitado, apesar de quase o derrubar. O pequeno druída fica tentando posicionar a madeira no chão de modo equilibrado, enquanto seu amigo apenas o observa. Depois de colocar no chão, uma névoa de confusão obscurece a mente de Arthur, que não imagina como prosseguir.

Adriel percebe a dificuldade de seu amigo e o entrega um machado. As presas afiadas do vampiro aparecem em um sorriso provocador, entretanto, Arthur ignora e reúne todas as suas forças, até as escondidas nas profundezas mais abissais de seu ser, desfere o primeiro golpe e erra o alvo. 

Adriel aproxima-se de seu amigo e o ajuda a segurar o machado com a postura correta e desferir um golpe certeiro. Arthur sorri, satisfeito com o resultado e percebe que Adriel também sorri, dessa vez, sem nenhum sarcasmo. Apesar de que o druída não é detentor de uma exímia força, ele prossegue cortando a lenha sem dificuldades, utilizando os conhecimentos de física que possui ao seu favor.

Adriel não pega outro machado para si, eles possuem apenas um porque ninguém além dele utiliza essa ferramenta, entretanto, ele é capaz de despedaçar a lenha apenas com suas mãos, segurando a madeira em cada lateral e puxando para dividi-la.

— Arthur, sobre o artefato…

— Não inventa de retornar ao reino absconditus sem antes se preparar, o artefato não garantirá nenhum triunfo.

— Eu sei, eu iria dizer que já tenho meus planos prontos.

— Quais? Não seria melhor esperarmos o meu pai entrar em contato e nos instruir?

— Não será necessário — ele desvia do assunto porque nem mesmo possui certeza se o Aedan ainda está vivo, o contato entre eles foi cortado há semanas e isso não deveria acontecer.

— Prefiro não correr riscos, ele terá estratégias superiores às suas.

— Eu tenho aliados em meu reino e mantenho o contato com eles, não se preocupe, o seu pai é um desses. Não agirei sozinho.

— Não tenha pressa.

— Eu não posso abandonar o meu reino — ele começa a cortar as madeiras com mais força, quase despedaçando-as.

— Não iremos abandoná-lo, se tentarmos agora o risco de falhar é maior, ou seja, é mais provável de sermos privados para sempre de fazer algo por ele.

— Você se preocupa desnecessariamente — sorri —, todo este tempo eu estive me preparando, agora é o momento correto.

— Então diga-me, como você irá vencer Damon Okeanós? Entrando pela porta da frente do reino com sua espada, matando todos que estiverem te atrapalhando a chegar no palácio e finalmente lutar contra ele?

— Não será assim.

— Então será como? — larga o machado e suas feições tornam-se como as de um pai furioso corrigindo o seu filho.

— Não posso arriscar que escutem esta informação.

— Você falou do artefato, algo que ninguém poderia ouvir.

— Por que eu deveria te contar algo que vai discordar? 

— Adriel, eu tenho apenas uma pergunta — o animado tom de voz característico dele é inexistente, cedendo espaço para uma fria seriedade.

— Diga, entretanto, certamente não irei te responder

— Não precisa responder, eu desejo apenas que reflita. Adriel, você é motivado pelo bem-estar de seu povo ou pela vingança?

[Alerta de gatilho: raiva (restante do capítulo)]

Este ordinário questionamento é o suficiente para adentrar nos mais profundos sentimentos de Adriel, como se fosse uma lâmina mais afiada que obsidiana. Um usurpador roubou o seu reino e o seu povo, que são negligenciados, entretanto, seu ódio a Damon é por qual dos dois motivos? Ambas situações irritam-o, todavia, qual delas o guia? Vingança por tudo que foi-lhe tirado ou compaixão por seu povo oprimido?

— Arthur, você realmente deseja me atrapalhar? — o seu olhar reflete a mais profunda fúria que reluz como lava incandescente expelida de um grandioso e imponente vulcão que extingue todas as vidas que ousarem atravessar o seu caminho.

— Se o seu objetivo for se vingar, sim, eu irei te impedir de cometer qualquer imprudência.

— Eu sinto muito — a tristeza mais profunda que os abismos desconhecidos de um frio oceano une-se à fúria em seu olhar, fazendo-o derramar lágrimas enquanto empunha o machado que Arthur havia deixado no chão.

— Adriel, se acalme — sua respiração torna-se ofegante e ele imediatamente abraça o seu amigo sem a mínima delicadeza, fazendo-o derrubar o machado que antes estava apontado para ele.

— Desculpe-me… desculpe-me… desculpe-me — ele diz com uma voz chorosa e retribuí o abraço acidentalmente exagerando na força porque está com medo de perder o seu amigo, como se segurá-lo mais forte fosse garantir que nunca iriam se separar.

— Mais tarde eu te darei um sermão — diz baixo e com um terno sorriso.

— Eu não sabia que eu... seria capaz — suspira — disso. Eu não quero te perder, eu… não quero te perder. Desculpe-me… desculpe-me.

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