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Prólogo

Então eu vi você e eu soube

Talvez seja porque eu fiquei um pouco mais velho

Talvez seja por tudo o que passei

Eu gostaria de pensar que é como você se apoia no meu ombro

E como eu me vejo com você

Fire on Fire – Sam Smith

Era Primavera. As flores desabrochando nos jardins do lado de fora das casas, o ar mais úmido que o normal. Depois do período invernal, que tinha como maior característica naquela parte da cidade o clima frio e seco, com névoa e neve, os animais aproveitavam para sair de seus esconderijos. Os esquilos saiam das cascas das árvores, os coelhos, de suas tocas debaixo da terra, e os pássaros, de seus ninhos. Era o clima preferido dos moradores de Beaufort, e principalmente, no orfanato Bright Star.

Do lado de dentro do orfanato, as crianças foram autorizadas pela Madre para saírem em direção ao jardim na frente da instituição, para darem as boas vindas à estação próspera. Um segundo depois da autorização, passos apressados de sapatos pequenos e ágeis preencheram o comumente silêncio do orfanato. Crianças de 5 a 17 anos correram pela porta principal, descendo as escadas e gritando de felicidade pela pequena libertação, sentindo na pele o calor do sol que não era visto há meses. No inverno, as crianças e adolescentes eram proibidas de saírem da enorme casa que se tornou seu abrigo após o abandono de seus pais, por prevenção de gripes e doenças mais perigosas. Sair daquele lugar era como sair da gaiola depois de anos em cativeiro, como um verdadeiro pássaro liberto. Aquelas crianças eram como os pequenos passarinhos que viviam enjaulados, mas quando libertos, não sabiam o que fazer com suas asas.

No meio de tantas crianças com diferentes aparências, estavam duas em específico. A menina de longos cabelos castanhos e enormes olhos azuis, estava parada no meio do jardim, cercada por crianças que se tornaram, há sete anos, desde o dia em que chegou ali, seus irmãos mais velhos. Ela inclinou a cabeça para trás, fechando os olhos claros e sentindo os primeiros raios de sol da estação no seu pequeno rosto claro. Ela sentiu o calor, a umidade do ar, o vento passando de leve pelo seu nariz pequeno e arrebitado. Se ela se esforçasse um pouco mais, poderia jurar que ouvira pétalas de flores farfalhando enquanto se abriam. Há poucos passos de distância da menina que continuava de olhos fechados, o garoto alto demais para a sua idade, estava parado, olhando para a visão do pequeno deleite da menina a sua frente. Ele gostava de ver sorrisos no rosto da menina, gostava de quando ela o abraçava, como se ele fosse o único porto seguro que ela tinha.

Ele tinha três anos quando a mesma menina que ele estava observando agora, chegara. Embalada em lençóis esfarrapados que mal a cobriam, dentro de uma cesta com fios desfiados, estava uma bebê. O garoto lembrava bem desse dia, pois foi quando tudo em sua vida mudou. Foi quando ele viu, mesmo pequeno, um motivo para não fugir daquele lugar. A pequena menina que não tinha menos de seis meses de vida, foi deixada na porta do orfanato Bright Star, com apenas seu nome escrito em um papel amassado. April Foster. Era esse o seu nome. Nada mais a acompanhava sem ser um nome, um lençol e uma cesta. Depois de ser cuidada pelas freiras, a pequena garotinha continuou chorando, choro esse que chamou a atenção de todos para a cesta abandonada na porta. O menino, que não se aproximou desde a sua chegada, espiou pela porta do berçário do orfanato. Uma ama de leite havia ido para alimenta-la, mas já tinha ido embora. O choro não poderia ser fome. A freira que dormia no quarto dos bebês, tinha saído para algum lugar, o que dera chance para o menino se aproximar do quarto com cheiro de bebê.

Empurrando a porta de madeira, o menino loiro e pequeno, com olhos azuis escuros, entrou no berçário. Estaria silencioso se não fosse pelo choro da bebê que acabara de chegar. O garotinho não poderia descrever o som. Era agudo, mas vindo de dentro, o que o transformava em algo sofrido. O menino já vira muitas crianças chegando ali, mesmo estando naquele orfanato há apenas um ano. Ele tinha apenas dois anos quando fora deixado pela própria mãe. O pior, era que ela estava com ele quando o entregou para as freiras, sem um abraço, lágrimas de arrependimento, nada. Era como se tivesse deixado a criança na creche e estivesse atrasada para o trabalho. O problema era que ela nunca voltou para busca-lo. Fingiu, a partir daquele momento, que ele não existia. Assim que se aproximou do berço baixo da bebê, ele a encarou. A menina se esperneava, se debatendo no pequeno espaço acolchoado. O garoto não sabia como agir com bebês, mas sentia uma necessidade sobre-humana de conforta-la. De protege-la. Ele não tinha força suficiente para segurar um bebê, então se inclinou no berço, passando o dedo na sua bochecha. A menininha olhou para ele, os enormes olhos azuis o encarando, pedindo algo que talvez nem ela sabia o quê. Talvez amor? Carinho? Colo?

Ele não sabia direito, mas queria que ela parasse de chorar de alguma forma. Em um movimento brusco do seu pequeno braço, o lençol se moveu para fora do seu corpo, dando ao menino a visão de uma menininha que, pela idade, como ele já havia visto a maioria daqueles bebês ao seu redor, aparentava estar abaixo do peso. Para ele, a menina devia estar fraca, leve como uma fola da árvore. Sendo encorajado por esse pensamento, ele se inclinou mais um pouco e a ergueu. Ele não sabia como, mas conseguiu pega-la direitinho, a acomodando nos seus braços magros. Ele era alto para uma criança de três anos, então aparentava ter uns cinco. Isso o auxiliou em pegar a bebê no colo. O menino acomodou a cabeça dela no peito coberto pelo pijama de manga com estampa de carrinhos. Com o outro braço, ele acariciou a bochecha rosada dela, em seguida, os dedos pequenos nos seus cabelos que já pareciam fartos. Como em um passe de mágica, o choro sessou. O rostinho vermelho da menina se acalmou no momento em que os dois se conectaram pelo olhar. Ela olhava para ele, e ele, para ela. O menino estranhou aquele momento, mas ficou aliviado por acalma-la. Ele fez mais um carinho no seu rostinho, aproximando a cabeça da menina dos seus lábios, depositando na sua testa, um beijo inocente e suave, como se com isso, ele dissesse que estava tudo bem, que ela não tinha motivos para chorar.

Ele poderia pensar que o choro da menina apenas sessou pela carência de colo, independente de ser ele ou não. Mas ele se perguntou diversas vezes naquela noite, depois que a Madre o flagrou ali dentro, pegando a menina com cuidado dos braços dele, brigando baixinho pelo que ele estava fazendo, como se fosse algo errado, se o choro retornou por motivos diferentes, depois que ela não estava mais nos braços dele. Ele faria quatro anos dali há dois dias, mas aprendeu a observar e a pensar além da sua idade. Com apenas três anos, ele planejava fugir, escapar de alguma forma, daquele lugar, ser independente, mesmo que ele não soubesse muito o significado da palavra. Ouvindo do seu quarto o choro da menininha, ele fechou os olhos, que na luz da lua que adentrava o quarto dos meninos, se transformavam em um tom escuro de cinza e azul. Ouviu o choro, começando a ter a certeza que seu plano de fugir ficava cada vez mais distante, conforme ele pesava em sua pequena cabeça não tão infantil, o que mais importava agora. No fim das contas, ele chegou à conclusão que sim, ele poderia ter sido o único a faze-la parar de chorar, e ali, o único em que ela poderia confiar. Ele sabia de tudo do orfanato. Não tinha feito muitos amigos ali dentro, então passava seu tempo, quando não estava estudando ou lendo livros como Peter Pan, andando pelo orfanato, descobrindo novas frestas para fugir.

Os anos passaram, e os dois cresceram. Conforme a menina foi adquirindo racionalidade, tanto para dar os primeiros passos ou comer sozinha, ela e o garoto viraram amigos inseparáveis. Era uma amizade que para eles, tinha sido atada desde o dia em que ele a segurou nos braços e a fez parar de chorar. Assim como o destino dos dois foi atado a partir daquele momento. Ela não se lembrava desse primeiro contato, claro, mas também não conseguia desgrudar do amigo que esteve com ela nos seus primeiros passos, sua primeira queda, e que curou seu primeiro joelho ralado andando de bicicleta pela primeira vez. A amizade, a ligação, cresceu junto com os dois. Ali, agora, parado enquanto olhava para a menina com agora sete anos, ele segurava um dos presente que ele começou a dar para ela toda vez que era Primavera. Dessa vez, o presente era diferente de todos os que ela ganhara dele. Nos anos passados, em todo primeiro dia da estação que era análoga ao nome da menina, acontecendo também no mês de abril, ele fazia algo com objetos que ele encontrava na despensa ou em volta do orfanato. Os primeiros presentes foram uma boneca que ele encontrara no sótão, quando passou por lá escondido, um chaveiro em formato de borboleta, entre outras pequenas coisas. Ela amava recebe-los, e sorria toda vez que ele os dava para ela. Todos estavam guardados em uma pequena caixa debaixo da cama da menina, arrumados e organizados por ela mesma, sendo que toda noite, ela mexia neles, com o coração quentinho pelos presentes.

Ele teve a ideia de presenteá-la no dia em que se deu conta que o nome dela simbolizava a Primavera, flores, cores, vida, assim como ela passou a significar para ele. Assim que se aproximou dela no meio do jardim, enquanto as crianças corriam em volta, ela abriu os olhos, como se sentisse a presença do amigo quase que imediatamente. Ela sorriu para ele. Ele gostava quando ela sorria assim. Principalmente quando o sol da Primavera tocava os seus cabelos, deixando-os quase ruivos. Ela fazia isso todo o primeiro dia de Primavera: parava no jardim, ou em qualquer lugar que não tivesse sombra, e fechava os olhos, como a própria filha do Sol, como se o recebesse.

– Pensei que não viria nunca, Jason. – Disse ela assim que pôs a pequena mão acima dos olhos muito claros, os protegendo da claridade.

O menino sorriu. Jason. Ela passou a chama-lo assim no dia em que se deu conta que as iniciais dos meses de Julho até Novembro, formavam o nome Jason. Ela queria que ele tivesse o mesmo nome de algum mês, assim como ela, mas não havia nenhum muito legal. Nessa caça pelo mês perfeito para o seu nome, ela juntou as iniciais, e teve uma nova descoberta.

– Nunca é muito tempo. – Respondeu ele.

A menina fez uma careta, mas concordou com a cabeça, sorrindo novamente.

– Hmm, sim. Você nunca fica tanto tempo longe.

Ele assentiu, porque era verdade. Era difícil os dois estarem longe um do outro por muito tempo. De mãos dadas, ele a tirou dali, indo para o esconderijo dos dois, atrás de uma árvore com o tronco grosso demais para as duas crianças serem vistas por alguém. Ele estendeu a mão na direção dela assim que parou na frente da menina. Ela levou as mãos à boca, surpresa. Esse era, de longe, o melhor presente que ele havia dado a ela até agora. Na mão estendida, estava um fino cordão feito de linha encerada que ele encontrara na caixa de costuras das freiras, com um pingente feito de arame no formato da letra C, que ele mesmo fez. Ela sabia o que significava, e ficou imediatamente feliz por isso.

– Eu e você.. – Começou ela.

Ele sorriu, enquanto mostrava para ela o outro colar idêntico, só que dessa vez, com a inicial dela.

– ... contra o mundo. – Completou ele.

Ele disse que ficaria com a inicial dela, e ela, com a dele. Os dois riram como as duas crianças que eram, com os colares no pescoço. O bordão dos dois era algo que eles passaram a dizer um para o outro, quando se deram conta que assim que fizessem 18 anos sairiam dali, caso não fossem adotados. Por isso, costumavam aprontar, juntos, para não serem escolhidos quando um casal os visitava. Sempre seriam ele e ela contra o mundo. Ele sairia primeiro, e esperaria, o tempo que tivesse que esperar para encontrar com ela do lado de fora. Os dois não gostavam de pensar nisso, já que ainda faltava muito tempo para o menino sair, visto que ele tinha dez anos agora. Tudo daria certo.

Foi o que os dois pensaram no dia em que um casal chegou no orfanato com a intenção de adotar uma menina entre 5 a 10 anos. O menino tinha escutado, pela fresta da porta do escritório da Madre, a preferência de uma menina. Escutou também que o casal não podia ter filhos, e que vinham de outra cidade, na Carolina do Norte, e que agora tinham recomeçado aqui, na Carolina do Sul. Ele viu que os dois aparentavam não serem muito ricos, mas também não eram muito pobres. O garoto não pôde ouvir muito mais, já que o casal tinha se levantado e começavam a sair da sala. Ele foi encaminhado, junto com os outros meninos, para uma sala, deixando todas as meninas na sala principal, como se fossem objetos de decoração para o casal escolher a que queriam. Ele não gostava disso, e só conseguia pensar em Ap. Ele sabia que ela era linda e encantava todos que a viam. Ela só não tinha sido escolhida até agora porque ela sempre agia como bagunceira e birrenta, coisa que ela nunca é normalmente, apenas para não ser escolhida. Tinha funcionado. Até agora.

O casal se encantou pela personagem mimada e birrenta que Ap demonstrou. Para a infelicidade tanto dela quanto do menino, fora isso que atraiu o casal. O garoto fez de tudo para sair da sala dos meninos. Berrou, esperneou, até uma lágrima caiu. Ele sentiu que a estava perdendo, tudo pela ligação que eles tinham desde sempre. Ele podia sentir, porque ela chorava também. Ela também berrava. Também chamava por ele. Pelo verdadeiro nome dele.

– Chase! Chase, não!! – Sua voz sempre doce e carregada de afeto, agora estava grave pelo choro, chamando pelo único amigo que tinha. Ela ainda não sabia disso, mas ele era o único que já a tinha amado, e ele, era o único que ela amava. Eles eram crianças demais para saber o que era isso, mas era óbvio para qualquer adulto. O menino se debateu do abraço da freira e conseguiu fugir do quarto. Ele correu, caindo no chão no processo, mas se levantou, com o rosto vermelho e úmido. Era tarde demais. Ap estava nos braços do homem que ela nem conhecia, enquanto ela chorava por cima do ombro dele, com a mão esticada para Chase que ainda corria na direção do homem que saia no orfanato. Ele continuava correndo enquanto ela se debatia nos braços dele. O grito dos dois era tudo de mais sofrido que poderia ser escutado naquele orfanato. O desespero de duas crianças que se amavam, e que estavam, para sempre, sendo tiradas uma da outra. Duas crianças que nunca foram amadas, que nunca amaram, e que tinham conhecido uma das coisas mais puras que se poderia sentir por outro ser humano. Chase saiu do orfanato, mas o homem já tinha posto a garota no banco de trás e trancado a porta do carro, entrando no banco do motorista em seguida. O garoto alcançou a porta do carro, bateu no vidro, enquanto a garota do lado de dentro fazia o mesmo. Os dois se encaravam pelo vidro, com os rostos vermelhos e úmidos.

– Eu vou te encontrar, Ap. Eu vou. Eu e você contra o mundo, lembra?

A menina chorou mais ainda, negando com a cabeça.

– Me tira daqui, Chase, por favor.

Ele sentiu tanta dor vendo aquela cena, por se sentir incapaz de fazer algo, por não ter força suficiente para tira-la dali, que ele só conseguiu aceitar, colando a mão no vidro, induzindo ela a fazer o mesmo.

– Repete, Ap. Eu e você...

A menina soluçava dentro do carro, sendo impedida pelos soluços.

– ...contra... o mundo. – Conseguiu dizer.

Ele assentiu e repetiu o que tinha dito.

– Eu vou te achar, Ap. Confia em mim.

A mulher se aproximou do carro enquanto guardava uma espécie de carteira na bolsa. Ele sabia o que era uma carteira. O menino olhou bem fundo nos olhos verdes da mulher, preenchidos por pura indiferença. Eles não amavam aquela menina como ele. Eles nunca amariam. A mulher tinha o mesmo olhar da mãe dele quando o abandonou naquele lugar. Rancor, intimidação, superioridade. E ele só queria tirar a sua Ap dali.

Ele não pôde fazer mais nada a não ser deixar que a levassem, mesmo que o seu pequeno coração estivesse indo junto com ela. Assim que o carro arrancou, ele correu atrás, gritando que a encontraria. Ap estava com a mão no vidro traseiro, gritando igualmente. E então o carro virou a rua, tirando-a da sua vista. Ele caiu de joelhos, com as mãos no rosto. Ele poderia muito bem fugir agora, já que tinha encontrado uma brecha, mas precisava voltar, saber mais sobre o casal que tinha levado Ap. Passaria os próximos oito anos caçando e sabendo quem eram esses dois. E assim que saísse do orfanato, os encontraria, e pegaria Ap de volta.

O problema era que toda a situação era mais do que um simples casal adotando uma criança. Ele soube disso no momento em que olhou nos olhos daquela mulher. Ele caminhou de volta para o orfanato, levando broncas e castigos das freiras, mas não ligando para nenhum dos dois. A única coisa que preenchia sua cabeça que sempre fora além da sua idade, era o que ele faria agora sem Ap ali, e como iria encontrá-la.

Mais tarde, ele vira a Madre abrindo o cofre e guardando uma grande quantia de dinheiro. O menino sabia que o orfanato não tinha tanto dinheiro assim, já que as crianças participavam todo ano de uma campanha para receber doações dos moradores próximos. Ele soube de onde tinha vindo aquele dinheiro, e fora por isso que o casal adotou com tanta rapidez uma criança, visto que ele via o processo de adoção desde muito tempo. Demorava, e não acontecia no mesmo dia. Isso apenas o fez sentir mais raiva, por terem usado Ap em um jogo de ambições.

Ele descobriu que todas as coisas dela ficaram no orfanato, desde suas roupas até a pequena mala que a menina guardava embaixo da cama com os presentes dele. O garoto pegou a mala e guardou escondido nas suas coisas.

A partir daquele momento, Chase e Ap nunca mais foram os mesmos, e não sabiam o que os esperava do lado de fora dos portões do orfanato. Na verdade, eles não tinham ideia do que acontecia em lugar nenhum, sempre fechados em sua própria bolha. A maldade fizera parte da vida dos dois desde que nasceram. Só que agora, com os dias passando e os dois longe da vista um do outro, sem o sorriso e sem o abraço um do outro, aquela força entre os dois, como uma conexão, se faria mais forte do que nunca. Ela poderia até se dissipar, mas sempre os uniria de alguma forma.

Essa força, mesmo pura, linda, nascida entre duas crianças, seria a única salvação de suas vidas. Porque apenas eles viram o lado feio antes de descobrir o bonito. E por isso, apenas por isso, o lado bonito nunca seria tão profundo e mais forte do que o feio. O feio machuca, e eles sabem disso mais do que ninguém. 

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