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╰××וcapítulo°²•×××╮

Sem Revisão

"Um dragão voava alto no céu,
ele tinha cores dourado e prata, o jovem dragão voava sempre mais alto no céu sem importa que seu sangue vermelho rubi fluísse de suas feridas, a jovem besta rugiu quando viu outra fera vermelha que assim como ela tinha cicatrizes.
Um único olhar o dragão se uniu ao outro dragão vermelho. "

Arrax, deus Valeriano do mar.

O preço da traição era mais pesado e cruel de desferir a alguém. A traição era um veneno que corrompia tudo o que tocava, manchando lembranças boas e amplificando as ruins. O que a traição destruía não poderia ser reconstruído por completo; sempre haveria rachaduras, pedaços ausentes, como um cristal estilhaçado transformado em gelo fino, pronto para se romper ao menor movimento. Mas isso não significava que todas as amizades estavam destinadas ao fim definitivo. Algumas sobreviviam, resilientes, superando tempestades.

No entanto, a amizade entre Rhaenyra e Alicent não era desse tipo.

Minha irmã era orgulhosa demais para perdoar uma traição vinda de fora de nossa linhagem. Afinal, para os Targaryen, o sangue era mais forte que qualquer laço terreno. Era o que nos definia, o que nos unia no final. Nyra poderia perdoar sua família, mas não perdoaria uma traição vinda de um estranho.

Enquanto refletia, virei as páginas do livro de Visenya, saboreando um plano recém-concebido, que florescia em minha mente como uma planta venenosa. Ri sozinha, um som que ecoava no quarto como um trovão.

- Sou terrivelmente maligna - murmurei, minha risada soando quase teatral como de uma bruxa má.

Sor Errik entrou no quarto com pressa, o rosto pálido de preocupação.

- Minha princesa! Ouvi... barulhos estranhos. Está tudo bem?

Sorri de forma angelical, fechando o livro lentamente.

- Ah, foi só o vento, sor Errik. A janela estava aberta, e os sons são assustadores à noite, não acha?

Ele hesitou, mas aceitou a explicação enquanto eu guardava o livro e gesticulava para que ele me acompanhasse. Caminhamos pelo castelo, meu passo confiante e minha mente em constante trabalho, até que finalmente chegamos ao quarto da minha irmã.

Rhaenyra estava encolhida na cama de nossa mãe, os olhos vermelhos de tanto chorar. Ao perceber minha presença, tentou esconder as lágrimas, pressionando um vestido de seda contra o rosto.

- Lágrimas não são fraqueza, Nyra - falei suavemente, sentando-me ao seu lado e abraçando-a. Fiz sinal para sor Errik sair do quarto, dando-nos privacidade. - Elas mostram que somos vivos, que temos coração e alma. Somos humanos, sim, mas também somos dragões.

- Eu deveria dizer isso para você, não o contrário - ela sussurrou entre soluços, agarrando-me como se eu fosse a única âncora na tempestade de sua dor.

- Hoje eu sou sua fortaleza. Amanhã, você será a minha. - Acariciei seus cabelos prateados, inspirando profundamente. - Nós superaremos tudo isso, Nyra. Seremos fortes, como dragões que somos.

Levantei-me, puxando-a pela mão.

- Vamos encontrar o tio Daemon. Ele sempre tem uma história para contar.

Confusa, mas aceitando, Rhaenyra limpou o rosto e me seguiu.Quando encontramos Daemon, ele estava prestes a sair para suas aventuras noturnas. O sorriso zombeteiro no rosto desapareceu ao nos ver.

- Tio Daemon, você pode nos contar histórias sobre Valíria? - pedi, usando meu tom mais inocente. - Eu... não consigo dormir.

Daemon, pego de surpresa, arqueou as sobrancelhas e depois riu suavemente.

- Claro, minhas pequenas dragões. Mas, onde estão suas aias? Por que não pediram para elas me chamarem?

- Não temos aias há anos, tio. - Meu tom era de desdém disfarçado de ingenuidade. - Mamãe ia escolher para mim... E a Alicent...

- Alicent se afastou de mim antes da cerimônia...- Rhaenyra murmurou, os olhos vazios. - Acho que tem outras prioridades.

Daemon, sempre atento, percebeu o peso das palavras dela. Ele colocou uma mão firme no ombro de Rhaenyra, dizendo com seriedade:

- Você é uma princesa de sangue. Nunca permita que seja negligenciada por ninguém.

- Sim tio. - Rhaenyra penas concorda sem falar mais nada.

Agarrei um dos braços da minha irmã. - Vamos até quarto do papai, ele deve estar sozinho enquanto faz a maquete de Valirya.

- Acho que meu irmão gostará de nos ver nesse momento.

Acompanhados por Daemon, fomos até o quarto do rei. Sabia que encontrar Alicent com Viserys seria a melhor oportunidade para expor a hipocrisia da rainha e plantar a semente da dúvida.

A medida que aproximava do quarto do rei meu corpo ficava mais tenso com ansiedade pela cena que logo viria. Assim que avistei a porta dos aposentos do rei corri igual uma criança atentada, os guardas não conseguiram me impedir de abrir a porta com força, entrei gritando pelo meu pai.

- Papai! Papai! Vamos.... - minha voz morreu na minha boca sendo substituída por grito de terror.

Minha mente tentava processar a cena enquanto meu corpo reagia ao caos instaurado. Alicent tentava cobrir seu corpo e sua vergonha ao mesmo tempo, enquanto Viserys parecia incapaz de formular uma justificativa coerente. Rhaenyra, por outro lado, estava em estado de fúria absoluta, o rosto vermelho e os olhos brilhando de indignação.

Daemon, sempre rápido para agir, me pegou no colo e virou-me de costas para a cena grotesca. Seus olhos prateados estavam carregados de raiva, mas sua voz saiu calma ao falar comigo:

- Você não deveria ter visto isso, pequena dragão. Vamos sair daqui.

Mas Rhaenyra não tinha a intenção de sair tão cedo. Ela avançou até a cama, os punhos cerrados, e apontou um dedo trêmulo para Viserys.

- Como você pôde? - sua voz soou com uma mistura de mágoa e desprezo. - Ela era minha amiga! A minha boa-mãe morreu há tão pouco tempo, e é assim que você honra sua memória?

Viserys, gaguejando, tentou se justificar:

- Rhaenyra, você não entende... Isso...

- Não! Eu entendo muito bem! - ela o interrompeu, a voz crescendo em volume e intensidade. - Você é fraco e egoísta, pai. Fraco!

Alicent, que até então tentava se cobrir com os lençóis, encontrou forças para falar, a voz trêmula de vergonha:

- Rhaenyra, por favor...

- NÃO ME CHAME PELO MEU NOME! - gritou Rhaenyra, cortando Alicent com um olhar que poderia incendiar qualquer coisa. - Você traiu minha confiança, minha família e nossa amizade. Não tem o direito de dirigir a palavra a mim!

Daemon, que estava me segurando nos braços tentando me acalmar enquanto meu corpo tremia em uma crise de ansiedade, observava tudo sem intervir, mas eu sabia que ele registrava cada palavra, cada gesto. Ele era um homem que agia quando necessário, mas também sabia quando esperar.

Meu corpo estava com nervos a flor da pele enquanto a ansiedade me atacava me causado falta de ar e meu corpo tremer, as servas e outros guardas estavam na porta dos aposentos observando toda situação me causado sensação sufocamento, havia muita gente ao meu redor.

Finalmente, ele falou, sua voz baixa, mas cheia de autoridade:

- Rhaenyra, isso não é lugar para resolvermos isso. Vamos sair.

Ela hesitou, seus olhos ainda fixos em Viserys e Alicent, mas a lógica nas palavras de Daemon conseguiu alcançá-la. Relutante, ela se virou e caminhou em direção à porta, a cabeça erguida em um gesto de desafio. Agradeci aos céus que finalmente poderia saí daquele lugar sufocante.

Enquanto saíamos, Daemon olhou para Viserys por cima do ombro, com um sorriso frio que não alcançou seus olhos:

- Você se superou, irmão. Nunca pensei que veria algo tão patético vindo de você.

Assim que a porta se fechou atrás de nós, o corredor parecia ecoar com o peso do silêncio. Eu ainda estava nos braços de Daemon, mais estava começando respirar melhor e Rhaenyra apertava os punhos tão forte que os nós de seus dedos estavam brancos.

- O que faremos... agora? - perguntei, a voz baixa devido que meus pulmões ainda estavam trabalhando para puxar ar para meus pulmões, mas carregada de expectativa.

Daemon sorriu para mim, mas era um sorriso calculista, perigoso.

- O que fazemos de melhor, pequena dragão. Vamos queimar tudo que for preciso até limpar o que está podre nesta família.

Rhaenyra concordou com um aceno firme, seus olhos brilhando com determinação.

- Não deixarei que a memória de minha mãe seja manchada assim. Se eles acham que podem me trair, aprenderão rapidamente que não se brinca com um dragão.

O plano ainda estava se formando em nossas mentes, mas uma coisa era certa: a traição deles não ficaria impune. A dança dos dragões tinha começado, e não havia mais volta.

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