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Capítulo Vinte e Seis

Rol Fisher:

A luz vermelha se dissipou, e me vi flutuando em um vazio infinito. A espada que antes segurava havia desaparecido.

Uma voz poderosa e misteriosa ecoou por todos os lados, emanando de lugar nenhum e de todos ao mesmo tempo:

— O que deseja saber?

A pergunta pairava no ar, carregada de expectativa e possibilidades. O passado da espada, os segredos da maldição dos líderes So-jeff, o destino de meu povo... As possibilidades eram infinitas, e a resposta dependia das minhas escolhas.

— Tudo desde o início! — Proclamei com convicção.

E a voz, poderosa e onipresente, acatou meu pedido:

— Muito bem. Prepare-se para ouvir a história da espada, a história da maldição, a história de um povo dividido.

As palavras ecoaram no vazio, e senti uma onda de energia me envolver. Imagens e sons tomaram conta da minha mente, me transportando para um passado distante, para o início de tudo.

— Sou uma das três Blood Swords, forjada por Fredrob, o ferreiro feérico que imbuiu sua magia e sangue em nossa criação. — A voz ecoava, carregada de orgulho e história. — Me chamam de Red, uma espada simples que foi protegida por várias gerações da família Rahniel ao longo dos séculos. Meu último portador foi Axel Leevid.

Imagens vívidas invadiram minha mente, mostrando duas crianças brigando pela posse de Red.

— Axel e seu irmão Élio disputavam o direito de me portar. Élio ambicionava ser um verdadeiro cavaleiro, enquanto Axel sonhava em ser um herói e acreditava que eu o tornaria misericordioso. Élio não provou ser digno, e eu me libertei de suas mãos, voando direto para Axel, escolhendo-o como meu portador.

Novamente, a espada me inundou com imagens.

— Desde então, Axel ergueu minha lâmina para salvar vidas e proteger os fracos no submundo, concedendo paz àqueles que não podiam lutar. — A voz da espada se tornou melancólica. — Tudo isso até que encontramos Willian So-jeff.

Uma cena se formou diante de meus olhos: dois jovens, um de cabelos negros e olhos dourados ao lado de outro de cabelos loiros e olhos castanhos.

— William era um ano mais velho que Axel, o garoto mais popular do submundo. Apesar de ser beta, sua beleza, inteligência, riqueza e dedicação o tornavam um guerreiro incrível. Mas Axel, vindo de uma família humilde do campo, não era nada comparado a ele. Uma vez, William confidenciou a Axel que pensava em fugir de casa, pois se sentia envergonhado e maltratado por ser beta, desejando até mesmo se tornar mundano. Sua infelicidade era profunda.

Fiquei em silêncio, pois também vivi um bom tempo como mundano, mas achei melhor não revelar isso.

— Então Axel propôs a William uma grande aventura, e funcionou. Viveram aventuras incríveis até decidirem parar e criar sua própria alcateia, onde todos, independentemente da classificação, seriam aceitos. — A espada narrou. — Assim nasceu a verdadeira alcateia So-jeff, um refúgio para submundanos sem lar. Foi então que surgiu um simples ômega por quem William se apaixonou, dando início à desgraça.

Esse ômega desejava poder e controle. Certo dia, ele disse estar grávido de William, e todos celebraram a notícia, exceto Axel, que desconfiou. Anos mais tarde, após ouvir uma conversa entre o ômega e uma alfa revelando que haviam enganado William, Axel partiu para contar a verdade, mas ninguém acreditou nele. Expulso da alcateia de forma humilhante, ele se sentiu traído por seu melhor amigo e humilhado em frente a todos. Seu coração se tornou sombrio.

— Posso ser expulso, mas juro que quando o momento chegar, amaldiçoarei a mentira que criaram. Ninguém irá escapar! — Ouvi a voz de Axel, carregada de fúria e ressentimento. — A falsa linhagem enlouquecerá até o final dos tempos!

A imagem mudou, e vi alguém rasgar a garganta de Axel, que olhava desafiador para William, que estava impassível.

As imagens se dissiparam e voltei para a escuridão. Agora eu entendia o que realmente aconteceu.

William traiu Axel ao não acreditar em seu melhor amigo. Desfez-se de sua amizade como se não fosse nada. Axel odiava o "parceiro" de William por enganá-lo e se ressentia de todos que o humilharam na sua expulsão da alcateia So-jeff.

absorvendo a história devastadora da espada, sentia o peso da traição e do ódio que corromperam o coração de Axel. A maldição lançada contra a alcateia So-jeff pairava sobre o presente como uma nuvem negra.

— Desde então, ele consumiu cada líder para enlouquecer. — A voz da espada disse calmamente, mas com uma certa raiva em seu tom. — Traidores merecem sofrer por tudo que fizeram.

— Ele amaldiçoou muitos por causa disso, pessoas que nem sequer sabem da verdade. — Falei, e senti a vibração irritada da voz da espada ao meu redor.

— Pode pensar que isso é injusto, criança. — A voz da espada cortou o ar, gélida e implacável. — Mas a justiça nem sempre é justa. A maldição é um ciclo que só pode ser quebrado por aqueles que foram amaldiçoados.

— Mas como? — Perguntei, a frustração crescendo em meu peito. — Como podemos quebrar um ciclo que se alimenta de ódio e ressentimento?

A espada ficou em silêncio por um momento, como se ponderasse a pergunta.

— Isso é algo que não tenho resposta. Mas posso dizer que existe um jeito — A voz da espada se tornou sombria. — É preciso quebrar a maldição por dentro. Destruir o ódio e o ressentimento que a alimentam.

— Mas como fazer isso? — Perguntei, perplexo.

— Com amor, compaixão e perdão. — A espada respondeu, suas palavras ecoando com sabedoria antiga. — São essas as únicas armas que podem derrotar a maldição. O lider tem que se libertar disso por ele mesmo.

Fiquei em silêncio, ponderando as palavras da espada. A tarefa parecia impossível, mas era a única esperança que a alcateia So-jeff tinha.

— Eu farei o que for preciso. — Declarei, com uma nova determinação em meu coração. — Quebrarei a maldição, não importa o custo.

A espada vibrou em resposta, como se aprovasse minha decisão.

— Então a jornada começa agora. — A voz da espada soou forte e confiante. — Juntos, vamos libertar a alcateia So-jeff da maldição que os assombra por tanto tempo.

*******************

Quando meus sentidos retornaram, me vi na sala de Rahniel. Todos me observavam com cautela e ansiedade.

Olhei para a espada que se transformara em uma pulseira vermelha.

— Vejo que a espada escolheu Rol como seu próximo portador. — Rahniel falou sorrindo, visivelmente agradecido. — Conte-me o que ela lhe mostrou.

Narrei rapidamente o que Red me dissera, todos ouvindo atentamente. A cada palavra, eu me sentia mais perdido.

— O que aprendeu com essas informações? — Rahniel perguntou.

— A traição de um amigo é mais dolorosa do que um amor não correspondido. — Falei, e ele assentiu. — Axel amaldiçoou a criança por saber que era um filho ilegítimo.

— Então Tri e Carmuel não têm relação com o primeiro líder, apenas no nome. — Alana disse, virando-se para Rahniel. — Isso ajuda a entender a história até o momento, mas não como acabar com a maldição.

— É verdade, mas temos que fazer Carmuel ao menos se libertar do peso que ele está guardando? — Falei aflito, a voz embargada pela preocupação.

Um barulho do lado de fora me fez pular. A porta se abriu e um homem alto e musculoso entrou, com porte físico impecável. Seus cabelos avermelhados eram curtos e a franja mediana quase cobria toda a testa. Uma barba ruiva em forma de lobo completava o visual, junto com os olhos pequenos e verdes com pupilas acinzentadas. Ele usava um terno elegante: camiseta branca de manga longa, colete preto e gravata vermelha. As calças compridas quase cobriam seus sapatos marrons.

— Klaus Von Reinherz. — Rahniel o saudou, estalando a língua. — É bom vê-lo depois de tantos anos.

— Esse nome não me pertence mais. — O homem respondeu calmamente. — Agora sou Klauons.

Olhei para ele enquanto ele nos analisava, assim como Alana.

— Você recebeu um novo beta e uma bruxa. — Klauons disse, erguendo os óculos da ponta do nariz. — Carmuel os mandou ou chegaram por conta própria?

— Pode parecer estranho, mas ambos são aliados de Carmuel. Vivem na alcateia So-Jeff e só vieram me visitar. — Rahniel nos apresentou. — Klaus é um meio bruxo e lobisomem que usou a magia da natureza para viver eternamente com seu esposo, Leonardo Watch.

— É Klauons, mas me diga o que esses dois fazem aqui? Sei que não é só uma visita, estão tramando algo com Tri. — Klauons me observava como se eu fosse o principal suspeito de um crime.

— Por que o senhor acha que Carmuel não nos mandou? — Alana perguntou, indignada.

— Minha querida, eu vi aquele garoto crescer e sei como ele é teimoso e orgulhoso como uma mula. — Klauons retrucou. — Estão atrás da informação sobre a maldição?

Assentimos meio a contragosto, mas explicamos tudo o que havia acontecido até então.

— Agora, a informação que o deus Apolo me deu a dois anos está me deixando com a mente mais clara. — Klauons falou. — Só quando se permitir a seguir em frente poderá ser salvo, deverá deixar o ódio e arrependimento no passado e se concentrar no futuro que realmente deseja construir.

— Então Carmuel deve deixar o passado dele para trás e construir seu futuro sem nenhum sentimento negativo. — Alana falou e me olhou. — E possivelmente você vai ajudar já que é o santo dos So-jeff.

— Lembra que ele é bastante cabeça dura para essas coisas e só mudou... — Falei me afundando no assento, a frustração transbordando em meu tom.

— Quando ele começou a gostar de você... — Alana disse com um sorriso malicioso, me fazendo desviar o olhar com o rosto corado.

— Não tem nada a ver! — Rebati com a voz alta, o sangue batendo em minhas têmporas.

— Acredito nisso... — Alana disse com um sorriso irônico, e os outros riram, um riso que soou como zombaria aos meus ouvidos.

A tensão na sala era cortante. Sentei-me humilhado, o peso da dúvida e do ridículo se acumulando sobre mim. Mas a revelação de Red sobre a maldição e a linhagem de Carmuel queimava em minha mente.

— Temos que contar a Carmuel o que a espada revelou. — Minha voz saiu rouca, mas firme.

Alana me encarou por um momento, a diversão desaparecendo de seus olhos. Ela assentiu com a seriedade retornando ao seu rosto.

— Sim, precisamos. Talvez ele saiba algo que nos ajude a quebrar a maldição... ou pelo menos entenda esse peso que carrega.

Rahniel se aproximou, colocando uma mão em meu ombro.

— Não se deixe abater pelo que aconteceu aqui. O caminho para a verdade é raramente fácil, mas você não está sozinho.

Olhei para cada um deles, sentindo uma nova determinação fluir por mim. A risada dos outros ecoava fracamente em minha mente, superada pela urgência de ajudar Carmuel e quebrar a maldição que pairava sobre sua linhagem.

— Vamos encontrar um jeito. Juntos.

 
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Gostaram?

[2/2]

  Até a próxima 😘


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