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Capítulo Sete

Carmuel So-jeff:

— Terminei de organizar tudo — disse Rol assim que me viu entrar no meu escritório, onde ele estava arrumando. Deveria até elogiá-lo pelo excelente trabalho na limpeza e organização, inclusive na sala de armas.

— Ótimo! Agora pode me dar licença — falei sério. — Pode ir ajudar na cozinha ou com a comida da Karen, a Quimera!

Ele não disse nada e apenas ficou no lugar, notando que eu segurava uma carta. Percebi que, por alguma razão, seu corpo ficou em alerta ao reparar neste pedaço de papel.

— O que está esperando? — perguntei irritado. — Sai logo do meu escritório!

Ele olhou para a carta, e com isso, parecia ter ignorado minha ordem. A marca ameaçou doer, mesmo que ele não demonstrasse, eu sentia a magia dela mexendo com meu sangue.

Rapidamente, Rol saiu do escritório, fechando a porta. Xinguei a afronta que ele sempre tem contra mim. É impossível que ele não possa ser tão teimoso a esse nível. Nem parece que ele é um beta; poderia ser confundido com um alfa ou até mesmo com um ômega.

Balancei a cabeça para afastar qualquer pensamento relacionado a ele. Decidi me recusar a pensar nele por mais algum tempo do que o necessário, já que isso estava se tornando irritante. Enquanto isso, dirigi-me até o balcão das bebidas do local, tomando um pouco do líquido. Senti a magia dentro dele me dando um impulso de força, preparando-me para abrir a carta dourada.

Não podia acreditar que finalmente havia acontecido. Aquilo que imaginei durante anos, de alguém ser estúpido o suficiente para vir contra nós, além de demônios estúpidos que não me amedrontam, ou muito menos os rumores.

— Merda! — Gritei em frustração, jogando o copo de vidro em direção à parede, que se estilhaçou no mesmo instante em que minha porta se abriu com tudo e minha irmã passou para o lado de dentro.

— Mas que porra é essa? Essa droga quase me atingiu, cacete? — minha irmã disse. — Sabia que seus feromônios e magia estão afetando todos da casa? Estão chorando ou batendo a cabeça na parede.

Me virei para ela, já irritado de vez, e rosnei, vendo-a me encarar divertida.

— Não tenta me irritar — falei rispidamente.

— O que foi agora? Sabe que não tenho medo de você ou das caras que faz — Tri disse, cruzando os braços. — Fala de uma vez, odeio esse suspense que você está tentando fazer. Além disso, sua veia da testa está quase explodindo, o que posso ver daqui, e mesmo que isso seja uma cena que eu adoraria ver, estou curiosa.

Estendi a carta em sua direção, e Tri a pegou, começando a desdobrá-la.

Cara Sr. Carmuel So-jeff. Soubemos que estão com aquele que nos pertence desde o início, que estava perdido — Tri recitou o primeiro verso. — Rol, estou te escrevendo esta carta, pois tenho notícias urgentes. Primeiro de tudo, os negócios comerciais de nossa família estão piorando, e também estamos enfrentando dificuldades. Estávamos recentemente em uma grande crise com nossas tropas.

Rosnei, e Tri me encarou irritada, voltando a ler a carta da mãe de Rol.

Nós praticamente investimos toda a nossa fortuna na exportação desta vez, mas o navio que iria até o reino das fadas com todos os produtos acabou afundando devido aos fortes ventos da divisa — Tri disse. — Por causa disso, até a mansão em que vivemos estava prestes a ser tomada, e nossas tropas se dissolveriam! Mas o líder da alcateia Atalenta, com quem nossa família faz negócios, cobriu nossas despesas até o momento! Eu sinto muito, querido. Eu não tive escolha, pois o destino de nossa família dependia disso. Já que o casamento está marcado para a semana que vem, por favor, venha para casa o mais rápido possível. Vamos discutir os detalhes mais tarde. Eu sinto muito. Eu realmente sinto muito! Assinado, sua amada mãe, Laila Fisher!

Tri olhou para mim e viu que eu tremia de raiva.

— Conheço essa expressão, e não vou dizer que você está sentindo o cheiro de mentira estampado nessas palavras só de ler, assim como eu — Tri disse, devolvendo-me a carta. — Como falei quando decidi fazer a marca, as memórias e dor do Rol virão para você. Então, se você pensar na relação dele com a família, vai ver cada pequeno detalhe desde o início, e sei que está sentindo o que ele sente. Além disso, prometeu ao Santiago que não iria fazer nada contra o Rol, e se entender isso, ele ficará desesperado.

Bufei, e realmente era verdade. Quando fiz a marca naquele beta idiota, usei um feitiço de ligação mental para conseguir ver o que ele pensava ou desejava fazer, e as memórias dele vêm até mim. Acaba sendo um pouco confuso entender o que ele sente, ainda mais quando o vejo se lembrar de seu passado com os pais e a família virando as costas para ele quando descobriu ser um beta.

— Esqueça esse assunto — falei irritado.

— Me diga, o que vai fazer em relação a isso? — Tri perguntou. — Afinal, essa alcateia pode não ser uma das mais essenciais do mundo sobrenatural, mas ela é uma fundadora.

A alcateia Atalenta, uma família fundadora que existe desde o começo do reinado do centésimo lorde das fadas. Mesmo após o lorde Martino formar o Império único das fadas, que separou as sereias e tritões das águas mágicas do local onde o tempo nunca passa, eles juraram ser servos leais. Mantiveram seus títulos e tornaram-se fundadores de vários locais do mundo sobrenatural. Sendo assim, podem ser chamados de a nobreza da nobreza, como os humanos falavam séculos atrás. Nenhuma família trivial seria capaz de interagir com eles, não importa o quanto de dinheiro ofereçam.

No entanto, existe um problema sério com o atual líder. O chefe da família atualmente é um monstro que possui olhos de cobra e o corpo coberto por pelos negros que brilham como o céu noturno. Uma criatura chamada de maldição do mundo demoníaco. Ninguém sabe quando ou por que o líder Theodore Van Atalenta, elogiado por sua beleza, ficou dessa forma. Minha mãe conhece o segredo, um conhecimento compartilhado por poucos.

A família Atalenta, em seus primórdios, teve descendentes humanos que se envolveram com seres sobrenaturais, até que encontraram o lorde Martino. Tentaram esquecer sua descendência até o dia em que o líder atual nasceu sem possuir natureza sobrenatural. Como punição, sua mãe lançou uma maldição sobre a criança por ter nascido como humana.

Lembro exatamente das palavras de minha mãe: "Quando ele atingir a maioridade, no mundo humano, a marca irá transformá-lo na pior das criaturas, e a cada ano sua mente se distanciará do raciocínio." E isso já faz oito anos. Rumores sobre o líder Atalenta rasgando e matando pessoas, sendo mundanos ou submundanos, se espalharam tão longe que não existe uma única alma que não tenha ouvido falar sobre isso até mesmo os melhores feiticeiros, bruxos foram atrás de encontrar um jeito de desfazer a maldição e no final nunca deu resultado.

E pensar que Rol está indo para casa para se casar com esse monstro. Ele irá morrer, já que é um beta, e mesmo assim, Theodore é humano e não pode gerar filhos com qualquer sobrenatural. Nesse instante, penso como seria Rol se casando com um monstro que rasga as pessoas em pedaços, e o que isso poderia significar, apenas que ele deve morrer lentamente.

Acabei rindo, e minha irmã me olhou como se eu tivesse enlouquecido de uma vez por todas, apenas deu de ombros.

— Não, vou fazer nada — falei. — Os Fishers podem vir e tentar tirar Rol daqui, mas com a marca e sem uma ordem minha, ele vai ficar ao meu lado. Sabe muito bem que ele precisa estar aqui a qualquer custo.

— Se não fizermos nada ou mandarmos uma mensagem, irão invadir nossa alcateia sem pensar uma única vez — Tri disse, batendo o pé no chão com força, e uma das poltronas da sala explodiu.

— Pode tratar de arrumar isso — falei friamente.

— Carmuel, dane-se a poltrona — Tri disse, incrédula. — Rol é um ser vivo e não um objeto que pode ser atacado.

— Qual o problema? Eles são só híbridos, eu e você também somos e temos mais poderes que eles — falei, me sentando na mesa. — Eles sabem que sou um jovem soldado, nunca ousariam invadir meu território além de serem loucos e querendo que eu os matasse.

— Não se ache, tanto irmão — Tri disse, balançando a cabeça. — Esqueceu que vários submundanos estão duvidando da sua capacidade desde o dia que nossos pais morreram. Alguns betas e o marido de uma quimera, tudo a sangue frio, e eles não sabem a real intenção.

Ela me olhou com tristeza, e fiquei calado, lembrando daquela noite há oito anos atrás. Mandei os pensamentos para longe da minha cabeça, fechei as mãos em punhos e senti as garras surgirem, rasgando minhas palmas.

— Você sabe que foi preciso — falei levantando e rosnando, sentindo minhas garras surgirem. — Eles deixaram nosso pai matar meu predestinado e não o impediram de...

— Calado, ningeurm poderia saber que aquilo iria acontecer. O marido de Karen, não fez nada e muito menos os outros que tentaram impedir a loucura do nosso pai e os betas tentaram o melhor para salvar as vidas do restante do nosso pessoal — Tri disse ríspida. — Quer saber, você falar tanto da culpa dos outros e a sua própria, nossos pais erraram em não ter contado sobre a joia da alcateia.Você esta errado em se fazer de forte para os outros que acaba fazendo um caos em tudo e depois fica com a cabeça como se fosse um monte de caos que se arrepende e tenta não causar nada aos demais.

A raiva se acumulava dentro de mim enquanto as palavras de Tri ecoavam em meus ouvidos. Meus pensamentos oscilavam entre justificar minhas ações e admitir minhas próprias falhas. As garras continuavam a rasgar minhas palmas, mas eu as ignorei, focando na conversa com Tri.

Ela estava certa em muitos aspectos. A culpa dos outros não deveria ser colocada inteiramente sobre eles. Nossos pais, mesmo com seus erros, não mereciam ser os únicos responsáveis. A joia da alcateia era um segredo que poderia ter evitado muitos problemas se tivesse sido compartilhado.

Eu me fiz de forte para os outros, escondendo minha dor e culpa. Criei um exterior que não refletia completamente a bagunça interna que eu era. Tri percebia isso, e suas palavras atingiam em cheio a vulnerabilidade que eu tentava esconder.

— Está na hora de seguir em frente e deixar o passado para fora — Tri disse, e isso me deu mais raiva ainda.

— FORA, DAQUI, PORRA! — Gritei, sentindo meu corpo pesar e ficar dolorido. Tri se afastou e nada disse.

— Realmente, é verdade, os líderes da alcateia So-jeff sempre vão enlouquecer com a maldição da joia — minha irmã disse enquanto saía e bateu a porta com força.

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Gostaram?

Até a próxima 😘




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