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Capítulo Quarenta e Quatro

Rol Fisher:

Conforme conversava mais com Santiago, percebia o quanto ele era sábio em questões de sexo e relacionamentos. Suas palavras sobre como agradar alguém e entender as nuances do romance eram reveladoras, algo que jamais imaginei que teria que discutir com ele. A cada conselho, ficava mais impressionado com sua sabedoria e profundidade de entendimento.

A experiência foi chocante, mas ao mesmo tempo reconfortante. Descobrir essa faceta do meu pai adotivo me fez perceber que posso contar com ele para orientação e apoio em qualquer aspecto da vida, mesmo nos assuntos mais íntimos e delicados. Era uma revelação inesperada, mas que fortaleceu nossa conexão e meu respeito por ele.

— Já sei quando será o momento perfeito para ambos saírem novamente. — Santiago disse, batendo na própria coxa. — Por que vocês não vão às compras juntos? Ambos têm bastante tempo livre, já que sempre fazem tudo o que precisam para suas respectivas áreas. Então, digo que chegou a hora de comprar roupas também. Convenhamos, as suas estão muito horríveis.

Soltei uma risada, surpreso com a sugestão de Santiago. Era típico dele ser direto, mas não esperava que fosse tão sincero sobre o estado do meu guarda-roupa.

— Bem, acho que nunca é tarde para uma reforma no visual. E sair para fazer compras juntos parece uma ótima ideia. — Respondi, concordando com seu raciocínio. — Além disso, quem melhor para me ajudar a escolher roupas do que você, não é mesmo?

Santiago assentiu com um sorriso travesso, parecendo satisfeito com a perspectiva de me ajudar a me vestir melhor. Era reconfortante ter alguém tão atento aos detalhes ao meu lado, sempre disposto a me orientar, mesmo que fosse sobre algo tão trivial quanto roupas.

Na verdade, eu estava precisando de roupas novas. Sempre me via vestindo peças simples de tecido barato, enquanto minha família biológica ostentava roupas maravilhosas. No entanto, acabei me acostumando com essa discrepância. Apesar de Santiago sempre mencionar que deveria ir às compras, nunca dei muita atenção a isso ou me importei muito com meu estilo pessoal.

— Isso até que seria uma boa ideia para um segundo encontro e quem sabe até fazer uma chama de paixão acender entre nós. — Falei, e Santiago assentiu. — Vou mencionar isso para ele amanhã.

— Amanhã, você vai se levantar e convidar aquele homem para um encontro. — Santiago disse, levantando-se apressadamente e quase jogando dinheiro em cima de mim enquanto apontava para o meu rosto. — Aqui está o que você precisa para comprar as melhores roupas que são vendidas na Cidade de Kiaterus.

— Não é um pouco em cima da hora? — Perguntei, fazendo com que ele soltasse uma risada quase histérica.

— Nunca é tarde demais para convidar alguém para um encontro, especialmente se ambos querem e desejam isso. — Santiago disse, jogando mais dinheiro em cima de mim. — Agora, levante essa bunda da cama e vá até o Carmuel.

Sua insistência estava começando a me irritar um pouco. Esfreguei o rosto, pois uma moeda tinha acertado a ponta do meu nariz. Peguei as notas e me levantei, enquanto ele me empurrava para fora do quarto, ditando o que eu deveria fazer. Realmente nunca o tinha visto tão animado desse jeito.

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Quando encontrei Carmuel em seu quarto, ele parecia não ter percebido que eu realmente precisava de roupas novas, mesmo depois do plano de Santiago para transformar a ida às compras em um encontro. Ele olhou para suas próprias roupas e depois para o guarda-roupa, balançando a cabeça.

— Não, eu tenho alguém para cuidar das minhas roupas. Sempre tenho um par novo à disposição, nem mesmo preciso de roupas comuns. Se você realmente precisa delas, é melhor você e o Santiago irem logo. — Ele disse, e meu queixo caiu diante de sua falta de consideração.

Me virei para sair, mas ele me puxou de volta rapidamente. Levantei a cabeça para encontrar seus olhos calmos.

— Adoraria ir com você comprar roupas. — Carmuel disse, sorrindo. — Talvez possamos passar um tempo no hotel da cidade. Vou pedir para prepararem um carro.

— Santiago, já providenciou isso. Ele e o Gred estão nos esperando lá fora. — Falei, me virando para Carmuel. — Santiago é realmente bom em organizar as coisas. Nos meus aniversários, sempre prepara algo grandioso. Uma vez fez um bolo enorme que quase me alimentou por duas semanas.

Carmuel pareceu um pouco desconcertado, mas permitiu que eu o guiasse para fora do quarto.

— No seu próximo aniversário, serei eu quem vai te fazer uma enorme surpresa. — Ele disse baixinho, o que me fez rir.

— Quero ver se você consegue superar meu pai. — Brinquei, divertido.

Quando encontramos o carro, seguimos para o centro, que estava iluminado e movimentado. Gred e Santiago cantarolavam uma música melosa e pegajosa. Desde que comecei a morar com Santiago, ele sempre arranjava maneiras de sair comigo.

Para mim, não fazia diferença. Houve um tempo em que eu vagava pelas ruas sozinho quando era mais jovem. Naquela época, poucos viam perigo em uma criança agindo de forma independente, dada a minha condição desfavorecida. Haviam poucos sequestradores estúpidos que se interessariam por alguém como eu. Identificar um rosto sujo e mutilado para vendê-lo a feiticeiros malignos ou fadas sedentas de sangue era difícil, e havia poucos incentivos para o comércio de escravos. Então, não havia motivo para me sequestrar.

— Eles vão nos acompanhar? — Carmuel sussurrou baixinho em meu ouvido.

— Não, eles provavelmente estão apenas querendo passear e conhecer a cidade, ou talvez Santiago esteja tentando desempenhar o papel de pai superprotetor e assustar você de alguma forma. — Sussurrei de volta, e ele assentiu.

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A grama fresca, as árvores, as flores. O cenário lá fora da janela do carro passava rapidamente, sem grandes mudanças, então acabou ficando um pouco monótono. A cena de uma folha amarela caindo ao chão parecia se desenrolar em câmera lenta, e acabei colocando a cabeça no ombro de Carmuel. Ele ficou tenso no início, mas logo relaxou e me abraçou.

Pouco tempo depois, o carro chegou à cidade e parou em frente a uma loja que parecia sempre movimentada. Era um estabelecimento antigo e bem conhecido, frequentado por aqueles que podiam pagar por suas mercadorias.

Quando anunciei nosso destino, Gred e Santiago me encararam, piscando como se tivessem entendido errado. Mas não havia dúvida de que era lá que eu queria ir. Era uma loja que oferecia roupas de qualidade mediana.

— Tem certeza? — Carmuel perguntou, parecendo distraído.

— Sim, tenho certeza. Vamos lá. — Respondi, me virando para Santiago. — Não precisa nos esperar, aproveitem o encontro de vocês.

Desci do carro e passei pela entrada um tanto surrada da loja. A fachada, marcada pelo tempo, exibia sinais de anos de existência, com uma placa de madeira desgastada pelo sol e pelas intempéries. As janelas tinham cortinas antigas, e o letreiro tinha letras que pareciam ter sido pintadas à mão há décadas.

Ao entrar, o cheiro de tecidos e alfaiataria antiga me envolveu, misturado com o aroma sutil de lavanda. O interior da loja era aconchegante, com prateleiras de madeira escura exibindo uma variedade de roupas, desde vestidos elegantes até camisas casuais. O chão de tábuas de madeira rangia sob meus passos, e uma lareira acesa no canto adicionava um toque acolhedor ao ambiente. Era evidente que aquele lugar tinha uma atmosfera de nostalgia e tradição, um refúgio da modernidade frenética do mundo lá fora.

— Bem-vindos. — O proprietário, que estava prestes a nos cumprimentar como seus valiosos clientes, deixou cair o pão que estava comendo. Ver a gente era uma coisa, mas quando seu olhar passou por Carmuel, seus olhos se arregalaram.

Depois de limpar rapidamente o óleo do pão de suas próprias roupas, ele veio nos cumprimentar apressadamente com um rosto afetuoso. Era evidente que cometer um erro contra Carmuel significaria uma vida cheia de dor pelo resto de sua existência.

— Esses podem ser itens insignificantes e triviais, mas olhem em volta devagar. — Ele disse, quase rindo nervosamente.

Não me importei com a saudação do proprietário, mas olhei ao redor da loja. Estava repleta de uma grande variedade de itens, desde roupas surradas e feias até algumas que eram decentes.

Depois de escolher algumas roupas que eram pelo menos aceitáveis, Carmuel me olhou e pediu que todas fossem embrulhadas.

— Mande todas as suas roupas para a alcateia So-jeff. — Ele disse, ignorando a expressão chocada do proprietário. — Sem mais nenhuma palavra.

— Está tentando me conquistar mesmo, não é? — Falei, rindo, e Carmuel concordou.

— Há mais roupas de alta qualidade lá em cima. Será que vocês não querem dar uma olhada lá? — O proprietário perguntou cautelosamente.

Balancei a cabeça, afinal, havia muito que desejava fazer.

— Está tudo bem. Deixe-me pagar apenas pelo que escolhi.

— Sim, sim. Amanhã de manhã irei entregar na alcateia. — O vendedor disse, e fomos pagar as coisas.

O dono da loja fez tudo ao seu alcance para não nos fazer esperar muito, logo voltou com a nota, e Carmuel pagou com um amplo sorriso nos lábios.

Depois de terminarmos as compras, saímos da loja e decidimos dar um passeio pela cidade. A noite estava agradável, com uma brisa suave e as ruas iluminadas por luzes de rua. Carmuel segurava minha mão enquanto caminhávamos, e eu sentia um calor reconfortante se espalhar por mim.

Passamos por cafés aconchegantes, bistrôs charmosos e lojas encantadoras, absorvendo a atmosfera vibrante da cidade. Conversávamos e ríamos juntos, compartilhando histórias e pensamentos enquanto explorávamos.

Nossa próxima parada foi um hotel que oferecia uma variedade de bebidas. Sendo a loja localizada em uma área frequentemente visitada, pude ver crianças correndo com roupas surradas e barraquinhas de mercadores carregadas de mercadorias, onde os comerciantes clamavam para serem notados. Vários curiosos mostravam interesse, observando as mercadorias.

Alguns viraram seus olhares em nossa direção, e alguns ficaram chocados quando Carmuel pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos.

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Gostaram?

Até a próxima 😘





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