Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo Dezesseis - 2°parte

Carmuel So-jeff:

Depois de me limpar, decidi ir deitar, e Tri ofereceu-se para ficar de olho no barco inimigo. Não tinha noção de quanto tempo permaneci encolhido na dura cama do quarto, sentindo a dor persistente em meu peito. Recordações dolorosas da época em que matei Valmir e vários outros inundaram minha mente.

Em meio a essas lembranças, vislumbrei cenas do passado de Rol, fragmentos de sua infância torturada. Vi seus pais usando um bastão de madeira para castigá-lo, queimando sua pele, e até mesmo a irmã o empurrando de uma escada. Uma onda de ódio cresceu em mim, incapaz de suportar ver alguém machucando-o daquela maneira, enquanto percebia que ele segurava suas lágrimas.

Agora, compreendia o motivo de Rol ter fugido de casa e se escondido no mundo humano. Entendia a ligação especial que tinha com Santiago, enxergando-o como uma figura paterna. Santiago fora a primeira pessoa a oferecer carinho e amor, estendendo a mão nos momentos mais difíceis. Lamentei não ter expulsado aqueles desgraçados da alcateia assim que percebi sua chegada.

Fui arrancado desses pensamentos quando uma voz emergiu da escuridão:

— Então, este é ele? O grande líder da alcateia So-jeff? O Carmuel, que é o mais sanguinário dos jovens soldados? — Uma voz zombou.

Levantei a cabeça, mas tarde demais para afastar a mão que se aproximava.

Num instante, ela segurou o colarinho da minha nova camiseta e me ergueu, prensando-me contra a parede.

Forçando os olhos através do cansaço e da agonia, observei um grupo de guardas sobrenaturais formando um semicírculo ao meu redor.

Eram talvez cinco deles, incluindo o que me mantinha preso à parede, com a mão cerrada em minha camisa. Todos vestiam trajes pretos, tão brilhantes quanto óleo. Nenhum usava chapéu, e seus cabelos variavam entre longos, curtos e outros estilos. A marca do salão real brilhava em suas roupas, um símbolo de olhos brancos e dourados.

— Tirem as mãos de mim — Falei, irritação se manifestando. — Os Acordos proíbem que toquem em qualquer submundano que não tenha provocado...

— Você diz que não provocou, mas veio ao lado das neves sem nosso consentimento — O guarda à minha frente disse, puxando-me e jogando-me novamente contra a parede. — Essa parte é proibida para todos.

Em circunstâncias normais, tal ato poderia ter causado algum dano, mas este não era um caso comum. A dor física causada pela marca de Rol já havia feito um estrago considerável.

— Onde está a minha irmã? — Perguntei, prontamente para avançar contra o guarda à minha frente.

— Estou aqui, pode se acalmar — Tri falou, emergindo das sombras. — Eu que chamei eles. Conheço alguns desses guardas. Mas não imaginava que conseguiriam criar uma cena tão idiota para parecerem sérios.

Todos no círculo riram, e um deles estendeu a mão para me ajudar a levantar.

— Desculpe, queríamos ver como é lutar com um jovem soldado! — brincou um deles, enquanto eu me erguia e revirava os olhos.

— O que eles fazem aqui? — Perguntei, ainda um tanto desconfiado.

— Estão atrás de dois recrutas que vieram salvar uma amiga — Tri explicou, e a imagem dos dois garotos que eu tinha visto anteriormente surgiu em minha mente. — Encontrei-os em um barco que estava praticamente se desfazendo. Pode-se dizer que estava em pedaços e prestes a afundar no abismo marinho. Deixei-os subir a bordo, precisavam de feitiços de oculatamento para chegar até aqui.

— Recrutas inconsequentes — murmurei, lembrando-me dos dois garotos que vi no bote motorizado. — Queriam salvar uma amiga e acabaram se metendo em problemas maiores.

Tri assentiu, concordando com minha avaliação.

— Eles parecem determinados, mas são inexperientes. Pode ser útil tê-los ao nosso lado, dependendo da situação — comentou Tri, analisando a reação dos guardas ao redor.

Os guardas pareciam mais descontraídos agora, como se tivessem obtido a diversão que buscavam ao testar minhas habilidades. O que me preocupava era a presença deles nesse território e o motivo real por trás de sua busca pelos recrutas.

— Vocês têm algum plano? — questionei, olhando para Tri.

Ela fez uma pausa, avaliando a situação.

— A princípio, precisamos entender melhor por que esses guardas estão aqui e o que eles querem dos recrutas. Depois, veremos como podemos lidar com a situação da forma mais vantajosa para nós — explicou Tri, mantendo um olhar perspicaz sobre os guardas.

Concordei com a cabeça. Estávamos envolvidos em um jogo de sombras, e a verdadeira natureza de seus objetivos permanecia obscura. A única certeza era que nosso caminho estava repleto de desafios e revelações, e precisávamos estar preparados para o que o destino tinha reservado para nós.

— Então também está indo atrás dos deuses caídos; por sorte, sabemos onde eles vão desembarcar — Um guarda disse, segundos depois, dirigindo-se a mim. — Eles planejam usar o seu beta como sacrifício para fortalecer o Deus do Caos espiritualmente.

— O Rol não é meu Beta! — Falei irritado. — Não pertence a ninguém.

— Então, por que chamou por ele enquanto dormia? — Tri perguntou inocentemente.

Olhei para ela, irritado, e ela apenas deu de ombros, mantendo-se imperturbável. O peso das informações era avassalador, e agora compreendíamos a razão pela qual os deuses caídos estavam tão interessados em Rol. A situação tornara-se ainda mais complexa, exigindo uma abordagem cuidadosa e estratégica.

— Esqueça! — Falei. — Então, para onde vão levar o Rol?

— Para o templo do deus do caos — Tri respondeu. — O último de pé, fica naquele lugar. Uma vez que o matem, darão seu poder ao Kluas.

— Também devem usar os últimos sobreviventes das alcateias Manle e Elfiria — Um guarda falou.

— Os últimos? — Perguntei confuso.

— Sim, há dois dias, os deuses caídos destruíram ambas as alcateias. Parece que houve dois sobreviventes da Manle e um da Elfiria — O mesmo guarda respondeu. — Descobrimos assim que usamos os artefatos da memória dos mortos, e revelou o ocorrido.

Eles forneceram mais detalhes, e até o capitão informou que estávamos nos aproximando da ilha onde o templo estava localizado.

Subimos para o lado de fora, todos agasalhados e se protegendo do frio. Ao longe, avistei uma construção toda negra, que me lembrava um templo.

— Aqui, vamos nós — Tri falou antes de cambalear, e a segurei.

— Descanse, mana — Falei. — Você está sem um pingo de magia e está usando sua energia vital. Pode desfazer o feitiço.

Ela assentiu mesmo cansada e foi se deitar.

Eu e os outros desembarcamos. O templo do deus do caos se erguia diante de nós, uma presença imponente e sinistra. Estávamos a ponto de enfrentar desafios inimagináveis em nosso esforço para salvar Rol e impedir o sacrifício que poderia desencadear o caos.

******************************************

A água gélida alcançava a altura da cintura, fazendo nossos dentes tremerem de frio enquanto chegávamos à praia. Theodore liderava o caminho, seu instinto guiando-nos na busca desesperada por Rol. O cheiro da área parecia penetrar em nossos sentidos, nos guiando através de terrenos desconhecidos.

À medida que nos aproximávamos dos terrenos elevados do templo, vislumbramos uma cena que gelava nossos corações. Rol estava amarrado a um pedaço de madeira, ao lado de dois garotos. Um homem armado patrulhava a área, enquanto um rapaz tremia segurando um bebê, ao lado de uma garota vestida como os guardas que estavam conosco. Demônios rondavam, ampliando a tensão no ar.

Cautelosos, escondidos e com o coração acelerado, percebemos que estávamos em uma situação delicada. Então, um som rompeu o silêncio tenso.

— Estão vindo — Falei, compartilhando a descoberta com os outros.

— Os demônios. — falamos juntos, olhando para cima.

No início, eles não perceberam nada.

Logo, notaram as criaturas voadoras, grotescas como pterodáctilos. Com asas largas e membranosas, cabeças ossudas e triangulares, suas bocas cheias de dentes serrilhados como os de tubarões. Garras brilhantes como lâminas completavam a visão aterradora.

Um dos guardas agarrou uma arma dourada e subiu em uma pedra, preparado para o embate. O brilho da faca ressoou ao chamar o nome de um deus do salão real. Quando a primeira dessas criaturas voadoras nos alcançou, o guarda atacou com sua lâmina.

Atingiu o demônio, cortando o topo do crânio como quem corta a parte superior de um ovo cozido. Com um grito agudo e lamentoso, a criatura caiu de lado, as asas em espasmos. Uma lama negra substituiu seu corpo no chão.

O segundo demônio atingiu Theodore, deixando longas marcas em seu corpo.

Gritei e avancei com as garras expostas, mas outro demônio mergulhou sobre mim, caindo como uma flecha do céu de aço.

O demônio gritou, batendo as asas para trás, mas já estava próximo demais. Ele não tinha olhos, apenas entalhes em ambos os lados do crânio, enquanto eu cravava minhas garras em seu peito. A criatura explodiu, deixando um rastro de fumaça negra.

O confronto com os demônios se desenrolava, estávamos concentrados, mas minha distração foi fatal. No momento seguinte, senti meu corpo sendo elevado do chão, capturado por uma força invisível.

Ele me arrastou em alta velocidade até a entrada do templo, mas antes que pudesse ser levado para dentro, consegui acertar minhas garras em seu peito. Caí no chão, atordoado, mas rapidamente me levantei, sentindo os olhares penetrantes dos deuses caídos sobre mim. Cada um deles emanava uma aura de poder e escuridão, seus olhos fixos em mim como se lessem minha alma. Mesmo diante dessa ameaça imponente, não podia permitir que meu medo tomasse conta de mim.

— Então, o salvador da criança dos deuses veio ao resgate — O homem fortemente armado disse, soltando uma risada sinistra. — Que a diversão comece.

__________________________________

Gostaram?

Até a próxima 😘
 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro