capítulo | vinte e cinco
bom dia meninos e meninas!! galerinha linda do meu coração! voltamos com mais um Cap desse casal que eu sei que vcs amam 😃então leiam o Cap de hj com bastante carinho e por favor comentem pra eu saber se gostaram (ou não) beijo no coração
p.s vejam o vídeo que a música é linda
Dil
Mikhail
Sabe quando você está tão feliz que parece flutuar? Assim estou me sentindo desde que a enfermeira veio nos dar notícias da Lisa, todos estão conversando comigo, mas eu pareço não estar aqui, só consigo pensar em como a Lisa está grávida, pode parecer estranho para vocês mais eu nunca senti o filho da Susan como meu filho, mas o que está na barriga da Lisa eu já sinto afeto mesmo antes de nascer. Não que eu vá rejeitar o meu filho que está na barriga da Susan, mas foi tudo muito forçado. De repente me dá um estalo! A Lisa quase perdeu a criança, quase que eu perco meu filho antes mesmo que ele nasça. Ainda que o médico tenha dito que ela está fora de perigo eu tremo só de pensar em que possa acontecer algo com ela e com o meu filho. Deixei que a Lene e os filhos entrassem primeiro para vê-la porque pretendo passar a noite com ela e se eu entrar lá, não vou conseguir sair de perto dela. Assim que eles saem eu vou correndo para o lado deles para ter notícias dela.
- Como ela está, Lene? Está bem mesmo? Está acordada?
- Calma Mika! Ela está bem sim graças ao bom Deus, só não está acordada por conta da medicação.
- Relaxa cunhado! Ela já está fora de perigo. - Vivian fala. Mas, você tem a porra certeira hein? Engravidou duas de uma vez. - fala rindo e a Lene vem correndo.
- Vivian! Você tem que aprender a controlar essa língua! Falando com essa falta de respeito com o Mika e sobre a sua irmã, mais respeito quando for falar com alguém.
- Está tudo bem, Lene. Eu já aprendi a conhecer a Vivian, não esquento com o que ela fala, ela é o Alex são iguais, falam tudo que vem a boca. - falo rindo.
- Você se importa de me deixar ficar com ela, Lene? Eu gostaria muito de ficar com ela, mas se você achar que não devo tudo bem eu fico aqui mesmo.
- Você pode ficar sim, além de ser o pai, eu sei que você não vai ficar tranquilo em casa sabendo que ela está aqui. - mas que sogra maravilhosa que arrumei! - Eu vou para casa então, qualquer coisa por favor me avise, só não deixe ela sozinha por favor.
- É claro que não, fique tranquila que estarei cuidando deles com a minha vida. - ela se prepara pra sair e chama a Vivian. Eu entro e não contenho mais as lágrimas que teimavam em cair, Lisa estava deitada dormindo e tinha o rosto muito pálido, me sentei na cadeira ao lado dela, segurei em sua mão e chorei livremente, de repente ela aperta minha mão.
- Estou com sede... - quando ouço a voz dela tão fraquinha, é como se eu ouvisse a nona sinfonia de Bethoven, ver que ela está bem me causa enorme felicidade. Pego a água na jarra e levanto-a um pouco para ela beber. Ela parece muito fraca.
- Meu amor você está bem? Como está se sentindo? Você parece tão fraquinha. - falo sem conseguir conter as lágrimas que não param de cair.
- Não chora meu amor, vai ficar tudo bem comigo e com o nosso filho. - fala com a voz fraca.
- Amanhã iremos para casa, eu vou ficar com você e não aceito não como resposta. - ela dá um sorriso fraco.
- Eu nem sonharia em falar não, já que você insistente como é me venceria pelo cansaço. - fala e ri e o sorriso dela parece iluminar o quarto todo. - E a minha mãe Mika?
- Eu pedi para ela que eu queria ficar com você essa noite e falei para ela ir descansar um pouco. - ainda estou falando e ela já dormiu outra vez. Tem uma segunda cama no quarto, mas eu me sento na cadeira e coloco a cabeça bem ao lado do rosto da Lisa. Acordo com ela acariciando meu rosto.
- O que foi amor? Está bem? Está sentindo alguma coisa? Quer que chame o médico?
- Calma Mikhail! - ela fala rindo, o médico já veio e eu já fui medicada e estou até de alta, estava só esperando o belo adormecido acordar para irmos.
- Que vergonha! Que acompanhante eu me saí, dormi mais do que a convalescente. - ela ri e acaricia meu rosto. O médico entra e traz o papel da alta.
- Senhorita Lisa, eu já estou com os papéis da sua alta na minha mão, mas eu queria que você antes de ir fizesse esses exames aqui no hospital mesmo, e amanhã você pode mandar buscar. E vou pedir que você faça repouso absoluto, você teve um rompimento de placenta e é bom que faça repouso ao menos por umas duas semanas.
- Duas semanas?? Ah não doutor, eu não posso, eu preciso trabalhar, estou me sentindo bem, prometo não fazer nenhuma extravagância. - Lisa fala tentando convencer o médico.
- Talvez seja melhor você ficar aqui no hospital, ao menos até passar essas duas semanas.
- Mais porquê? Tem algum problema comigo ou com o meu bebê? - Lisa pergunta. - Eu não quero ficar, prometo que vou me comportar.
- Não, não, está tudo bem com o bebê e com você, são só exames de rotina mesmo, é procedimento do hospital. Eu vou deixar vocês para arrumarem tudo e fazer os exames, amanhã já terei os resultados.
- Obrigado doutor, amanhã eu venho buscar os resultados. - ele se despede e vai embora, não sei porquê, mas desde que ele disse que ela teria que fazer novos exames, uma dorzinha estranha se instalou em mim, enquanto eu não ver os resultados não vou ficar sossegado.
- Onde está a gravidinha mais linda? - Alex enfia um urso enorme pela abertura da porta. Atrás dele minha mãe, Lene, Vivian e Nico com um buquê enorme de flores.
- Viemos buscar você gravidinha, ficamos sabendo que já está de alta.
- minha mãe fala, Lene também chega perto da filha e a beija no rosto.
- O que foi filha? Porque está com essa carinha? Está sentindo alguma coisa? Enjoo? Vamos falar para o médico e ele passa um remédio, vamos cuidar de você, não é Greta?
- É claro minha linda! Vamos mimar você muito, vai passar rapidinho e você depois vai sentir até saudade da gravidez. - minha mãe fala.
- Eu agradeço a preocupação das duas, mas eu na verdade estou preocupada com uns exames extras que o médico me pediu, é normal pedir tantos exames? - minha mãe me olha e eu confirmo.
- É normal filha, fica tranquila que não vai ser nada. Só cuida de gerar meu netinho ou netinha e deixa o resto por nossa conta. - Lene fala e ela relaxa um pouco. Depois dos exames eu pego ela e a gente vai para o apartamento dela, minha mãe e a Lene já foram para lá, antes eu passo em uma floricultura e compro uma orquídea violeta para ela, eu sei que ela ama orquídea, ela me olha espantada quando dou a orquídea para ela, como se dando conta de algo, mas não me diz nada, quando chega no estacionamento eu pego-a no colo até o elevador, ela se debate, mas eu a levo assim mesmo, enquanto o médico não ver aqueles exames não quero correr nenhum risco.
- Não precisa disso Mika! Eu estou bem, posso andar com minhas próprias pernas. - ela se debate, minha mãe ao ouvir o barulho abre a porta rindo da nossa discussão.
- Eu já disse que não me custa nada, além do mais, eu estou amando fazer isso. A deposito em uma poltrona e coloco uma almofada para ela recostar.
- Agora sim mana! O Mika está se saindo um excelente pai, cuidando do filhinho ainda na barriga. - Será que ele também cuida do outro? - ela põe a mão na boca, mas o estrago já foi feito, Lisa me olha como se só agora se ligasse no assunto.
- Porra Vivian!! Mas você é inconveniente caralho! Precisava lembrar disso agora? - Alex vem em minha defesa.
- Me desculpa eu falei sem pensar! Mas também não é mentira, ele vai ter outro filho mesmo. - ela fala se defendendo.
- Deixa ela gente! Afinal ela não está mentindo, o Mika não sabe segurar o pau dentro das calças mesmo e agora tem que sofrer as consequências. - Nico fala e a Lene belisca ele.
- Sutil feito um coice de mula você também hein, Nicolai! - minha mãe vem em meu socorro.
- Eu não estou renegando meu outro filho, apenas esse aqui. - ponho a mão sobre a barriga da Lisa. - Está sendo gerado pela mulher que eu amo. Mas eu já amo o que está na barriga da Susan do mesmo jeito. - falo e não estou mentindo, eu já amo aquela criança, ela não tem culpa de tudo que fizeram, eu e ele fomos vítimas das armações da Frida.
- Será que eu posso ir para minha cama? Estou com um pouco de dor de cabeça. - Lisa fala, faço menção de pegar ela no colo.
- Mika!! Eu posso andar até meu quarto. - ela se levanta e cai sentada, todo mundo corre para acudir.
- Lisa! - a Vivian segura pelo braço. - Você se levantou muito rápido, você tomou muito remédio, vem que eu ajudo você. Mika fica aí, se precisar eu te chamo. - fala piscando para mim.
- Eu sei que você está preocupado, mas dá um espaço a ela, a Lisa está acostumada a ser independente, vai demorar para ela aceitar ajuda. Deixa a Vivian ficar com ela um pouco, assim distrai ela. - minha mãe fala apesar que eu tenho medo da Vivian, mesmo ela não sendo ruim, acaba sempre falando mais que a boca. - A Lene preparou uma comidinha gostosa, vamos comer e depois iremos embora e deixaremos vocês sozinhos. Assim podem conversar, acho que vocês têm muito o que conversar.
- Acho até bom que vocês fiquem, eu não estou conseguindo disfarçar a preocupação com os exames que o médico pediu. Eu não achei a cara dele muito boa. - falo.
- Não deve ser nada. - Lene chega na hora. - Médicos são sempre muito dramáticos, para conseguir que a paciente faça repouso eles dramatizam bastante. Vou lá chamar as meninas para comer. Nico pode trazer a salada por favor.
- Tomara que não seja nada mesmo. - falo. - A Lene te domesticou mesmo hein mano? Quem diria!!
- E posso dizer que estou muito feliz em ser domesticado, essa mulher conquistou meu coração. - todos se sentam a mesa, Vivian e Alex implicam um com o outro e minha mãe, Lena e Nico conversam enquanto eu e Lisa ficamos cada um perdido nos próprios pensamentos. Noto que a Lisa come pouco, mas não implicou com ela, até porque não consegui engolir muita coisa. Depois do almoço, todos vão embora, Lisa vai ao quarto escovar os dentes enquanto eu ajeito a cama para ela deitar.
- Vem meu amor, deita aqui um pouco, você quer que ligue a televisão? Eu vou trazer uns filmes para a gente ver juntos. - falo.
- Mika! Obrigada por seus cuidados, mas você não precisa largar seus compromissos para ficar comigo, eu fico bem sozinha ou então chamo minha mãe ou a Vivian.
- É claro que não! Isso é desculpa para ficar com você, sabe que adoro ficar juntinho com você. - ponho a mão na barriga lisa dela. - O papai te ama também, vamos fazer muitas coisas juntos quando você sair daí. - ela ri.
- Mika ele ainda é do tamanho de uma ervilha. - fala rindo.
- Mas eu quero que ele saiba desde já que o pai dele ama ele e a mamãe dele. - falo dando um beijo nos lábios dela, ela aprofunda o beijo e eu começo a me animar, me solto logo envergonhado. Ela percebe e ri, logo a mão dela está em cima do meu pau o acariciando.
- Lisa, você não pode...
- Fazer um carinho no meu noivo? Claro que eu posso! - ela fala com a mão já dentro da minha box, massageando e masturbando o dedo dela brinca com a cabecinha do meu pau depois volta a masturbar, eu a beijo freneticamente enquanto minhas mãos passeiam por todo seu corpo, quando vejo que vou gozar eu tento tirar a mão dela, ela alcança uma toalha no criado mudo e continua a me masturbar, ela faz tudo com uma carinha de safada que nem parece ter passado a noite no hospital.
- Lisa pare! Senão eu vou...
- Gozar? Goza vai, quero ver sua cara enquanto goza na minha mão.
- Você, está ficando muito safadinha. - falo quase não conseguindo mais me segurar.
- Vem Mika! Goza para mim... vem. - eu sinto meu pau explodir na mão dela que o envolve na toalha. Depois dos espasmos meu corpo vai voltando ao normal, sinto vergonha pela minha fraqueza, eu não deveria ter deixado ir tão longe.
- Me perdoa Lisa, foi muito egoísmo da minha parte, você acabou de sair do hospital.
- Você não me pediu nada amor, fui eu que quis, vem cá, fica aqui quietinho comigo, quero dormir agarradinha com você. - eu deito e acomodo a cabeça dela no meu peito e logo ela está dormindo, eu fecho os olhos e logo o sono me toma também.
LISA
O som da companhia tocando me faz levantar da cama depois de ficar horas de molho embaixo desses lençóis. Pego o robe e visto-me seguindo em direção da sala afim de descobrir quem estava na minha porta.
Faziam menos de duas horas que Mika havia saído para ir até o hospital para pegar os exames que havia feito na tarde que fiquei internada. Confesso que meu sexto sentido está me alertando que algo está para acontecer e que não é bom. Por mais que todos tentem me tirar esses pensamentos negativos meu coração não para de palpitar.
Inconscientemente levo as mãos ao meu ventre liso.
- Tudo vai ficar bem com você meu amor, a mamãe promete. - sussurrei baixinho.
Ding
A campainha volta a tocar e eu finalmente vou até a porta. Verifico pelo olho mágico e encontro Donna e Romeo do outro lado. É inevitável não sorrir com a presença dos dois.
Com a correria da descoberta da minha gravidez ainda não tinha os vistos.
- Achei que não iria vê-los. - disse assim que destranquei a porta.
Romeo soltou a mão da mãe e correu se agarrando as minhas pernas.
- Você vai ter um bebê, titia! O papa Vince disse que o tio Mika tinha um super esperma pois fez dois bebês quase que instantaneamente... - diz inocentemente e eu não consigo não rir.
- Romeo! - Donna o repreende com um tom preocupado quando eu pego o no colo enchendo seu rosto de beijos e sentindo seu cheirinho de bebê. - Você não pode pega-lo Lisa, recentemente você sofreu um sangramento.
- Estou bem Donna! - entrego-a Romeo que faz beicinho para mãe.
- É início de gravidez querida todo o cuidado é bem-vindo. - concordo com um suspiro.
- Vem vamos para cozinha. - chamei afastando-me para o lado para que eles passem.
Fecho a porta e vejo Donna sentando Romeo na Ilha da cozinha. Já estou indo para o fogão quando ela me parou.
- Sente-se aí mocinha enquanto eu faço um café para nós.
- Tudo bem. - resmungo me sentando ao lado de Romeo.
- Ela sorri como se lembrasse de algo. - espere um minuto já volto. - Volta para sala onde não demora muito trazendo consigo uma caixinha de tamanho médio entregando a Romeo. - entrega seu presente para tia Lisa.
- Isso é para você titia. - o pequeno garotinho me entrega a caixinha.
Donna se volta para o fogão e começa a mexer nas panelas.
- Obrigada meu amor. - beijo-o no rosto e abro a embalagem.
Meus olhos se arregalam quando vejo o conteúdo.
- Onde você conseguiu isso meu amor? - perguntei a Romeo que esperava com expectativa.
- O titio Mika tem um monte. - diz simplesmente.
- Como assim?
- A titia Greta disse que ele cria essas caixinhas e como eu queria te dá um presente e não sabia o quê. Eu pedi a titia uma dessas e ela me deu. - Inclinando o rostinho pensativo ele pergunta. - Você não gostou, titia?
Estou sem palavras com a comprovação que as caixinhas eram presentes dados por Mika esse tempo todo. Já desconfiava.
- Algum problema Lisa? - volto a mim pelo toque suave de Donna em meu ombro.
- Claro que não é só que eu descobri algo. - sorrio com o coração transbordando de amor. Me viro para Romeo e digo. - A titia Lisa amou, muito obrigado.
Pulando de sua cadeira Romeo me pega de surpresa ao encher meu rosto de beijos.
- DE NADA TIA LISA.
- Romeo! O que a mamãe... - ele corta a mãe no meio do discurso ao descer do meu colo e estirar seus bracinhos para ela que o pega no colo já beijando seu rostinho.
- Eu sei mama! Desculpe-me. - fico admirando os dois. Donna o mantêm no braço com uma expressão de amor e Romeo a enche de beijos.
Fico pensando como será quando meu filho ou filha tiver a idade dele, será que ele e eu seremos tão cúmplices quanto Donna e Romeo?
.....
Depois que me fartei de uma ótima omelete que Donna havia me feito, nós nos sentamos no sofá para conversar enquanto Romeo brincava próximo com os brinquedos trazidos por ele.
- Sinto muito Lisa por não ter ido até o hospital, mas quando soube você já havia recebido alta. - Donna se desculpa parecendo chateada.
- Tudo bem Donna, vocês já estão aqui e isso é ótimo. Odeio ficar sozinha. - confesso para ela.
- Ah querida, posso vim quando quiser. Mas agora que tem um bebê a caminho. – suspira, e olha para Romeo. - Que Romeo não me ouça pois sei que ele é capaz de dizer ao seu pai. Mas eu sinto tanta falta de ter convívio com bebês que a vontade de ficar grávida uma outra vez me invade constantemente. É tão gostoso está grávida.
- Eu acho que posso te confessar isso! Mas eu estou com tanto medo desses exames. - sussurro com os olhos com lágrimas e Donna pega minhas mãos. - E isso não é tudo. E se eu não for uma boa mãe? Eu não sei nada sobre um bebê.
- Meu amor, tudo vai ficar bem, esses exames são de rotina. Você vai ver que não tem nada de errado. - tranquiliza-me acariciando minhas mãos. – Lisa nenhuma de nós nasce sabendo o que é ser mãe, no entanto nós descobrimos que somos capazes de tudo pelos nossos bebês, logos nos primeiros meses de gravidez.
- Quando fiquei grávida dos gêmeos eu tinha a sua idade, foi assustador eu me questionava a todo momento se eu seria capaz de cuidar de duas vidas, que dependiam de mim. Mas quando meus bebês nasceram eu soube que seria capaz de tudo por eles.
- Você é uma boa mãe Donna, basta ver como você fica em torno do Romeo.
- Eu tive bastante ajuda. O Vince é um bom pai para nossos filhos. - seus olhos castanhos tem um brilho diferente ao citar o ex, é nítido o amor que ela ainda sente por ele. - Assim como o Mika vai ser.
- Ele está tão apaixonado pelo nosso bebê. - confesso. - A Vivian até questionou o fato de ter outro a caminho, mas ele justificou que é porque me ama. - falo com um sorriso.
- Eu sei e todos sabem o quanto o Mika te ama, ele demorou para admitir que andava atrás de você porquê te ama, mas agora que se declarou só vive por aí com um sorriso no rosto. - Donna fala e as duas sorrimos. Ainda conversamos mais um pouco até ela pegar o Romeo e ir embora. Romeo foi relutante perguntando se não poderia ficar comigo, mas a Donna achou melhor não porque eu estava de repouso.
MIKA
Aproveitei que a Donna me ligou e disse que viria visitar a Lisa para vir ao hospital buscar os exames da Lisa e falar com o médico, eu não gosto muito de hospital, o clima de tristeza e doença, o cheiro de remédios não me trazem boas recordações, me lembro do meu pai doente e da partida dele. Procuro pelo médico e a enfermeira me indica uma sala no final do corredor.
- Doutor Crayg. - o cumprimento.
- Bom dia senhor Rybaskovs! Sente-se por favor. - ele fala tirando uns exames de dentro de um envelope. - Eu sinto não ter boas notícias.
- O que está acontecendo? A Lisa está bem? - falo cortando a fala do médico.
- Não é com a senhorita Coleman, é com a criança, nos exames preliminares eu já havia visto, mas não quis dizer antes de ter certeza, os exames indicam que a criança é portadora de uma anomalia.
- Mas que tipo de anomalia doutor? Isso vai afetar a vidinha dele?
- Creio que sim, a anencefalia que é o que seu bebê tem, a criança nasce sem a parte mais importante do cérebro, a parte da consciência. Se ele sobreviver, provavelmente seria apenas por algumas horas, alguns até sobrevivem alguns meses, mas em estado vegetativo. As mulheres podem interromper a gestação de fetos anencefálicos. A anomalia ocorre quando o embrião não desenvolve o cérebro e o cerebelo. Alguns especialistas defendem que o direito dessas crianças à vida deve ser respeitado, enquanto outros alertam para os riscos e traumas de uma gestação desse tipo. Geralmente a gestação é de risco. - o médico continua falando e eu ali na frente dele como um autômato, ouvindo tudo como se estivesse em um pesadelo.
- Existe algum caso em que algum bebê anencéfalo tenha sobrevivido até chegar a vida adulta? - meu coração está cheio de esperança.
- A sobrevida sem a estrutura cerebral é, na maioria dos casos, de poucas horas. "A anencefalia é um defeito congênito, que atinge o embrião por volta da quarta semana de desenvolvimento, ou seja, numa fase muito precoce. Em função dessa anomalia, ocorre um erro no fechamento do tubo neural, sem o desenvolvimento do cérebro", - diz o médico com uma expressão de pena, a chance de sobrevida por um período prolongado é "absolutamente inviável". - quando ele diz isso eu baixo a cabeça e deixo o choro sair livremente, a sala se enche com o meu soluço, como vou dizer a Lisa que o bebê que a gente já ama não vai sobreviver? Como dizer que não vamos ver o primeiro sorriso, os primeiros dentinhos? Como dizer que ela não vai vê-lo dar os primeiros passinhos? Quando eu consigo parar de chorar peço desculpas ao médico pelo meu descontrole e vou direto para a casa da Lene, preciso que ela esteja ao meu lado quando eu der a notícia para Lisa. Seja tudo o que Deus quiser.
CONTINUA ...
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