Capítulo | Dois
Bom dia galera!! Então...ontem Eu postei o capítulo sem revisão e incompleto. peço desculpas pelo engano e agora estou postando revisado e completo por favor leiam de novo pra entenderem e por favor me desculpem de novo.
Dil aqui 😘😘😘
M I K H A I L
Quando David me procurou e me ofereceu sociedade no escritório dele eu só pensei na Lisa, com um sorriso interno pensei na possibilidade de me tornar o chefe dela. Aceitei a proposta dele, por ela. Só de pensar nela sinto uma fisgada no meu amigo aqui embaixo, o fato dela antipatizar comigo só me faz querê-la muito mais, dou risada da forma como ela antipatiza comigo, mas não consegue resistir aos meus carinhos, imagino o quanto ela não se martiriza comigo.
Quando chego ao prédio onde David tem o escritório dele, qual não foi a minha surpresa ao ver quem vem correndo para pegar o elevador. Quase ri alto quando a vi titubeando se entrava ou não no elevador. Acho que vai valer a pena o investimento que fiz no David, não sei em qual ponto o David se perdeu e quando me chamou para conversar já estava a ponto de perder o escritório dele. Não deve ter sido fácil para ele pedir ajuda de um quase estranho como eu. Muitos me chamam de russo louco, mas na maioria das vezes é isso que eu faço. Injeto dinheiro em empresas pequenas que estão prestes a decretar falência, não é minha culpa se na maioria das vezes, os donos não conseguem me pagar e acabam vendendo a outra parte para mim, o que me faz dono de muitas coisas, eu sou dono desde pequenas lanchonetes espalhadas pela cidade, até prédios inteiros como é o caso do prédio onde David tem o escritório e o prédio onde Lisa mora. Por isso entro no prédio sempre que quero, sou o dono.
Minha mãe me ligou para ir para casa, disse que temos um probleminha. Quando ela me diz que é um probleminha fico até preocupado. Entro em casa e vou direto para a cozinha onde encontro minha mãe e Alex.
- O que você fez desta vez mal caráter? - falo implicando com meu irmão mais novo.
- Desta vez não fui eu. - ele fala erguendo as mãos.
- O que aconteceu? Mãe? - insisto quando ela entra.
- Não foi o Alex irmão, o problema sou eu desta vez. - a voz grave e séria do meu irmão se faz ouvir.
- Nicolai!! Me apresso a cumprimenta-lo fechando-o em um abraço forte ao qual ele corresponde beijando meu rosto. Devo dizer que aqui nessa sala estão as pessoas mais importantes da minha vida.
- Queria dizer que estou aqui porque tenho saudades da minha família, mas tenho que dizer que não, vim para procurar refúgio nos braços de vocês que são tudo que tenho.
- Estamos aqui para você meu irmão, conte-nos o que aconteceu.
- Já fazia algum tempo que eu estava desconfiado que alguém estava alterando o caixa da empresa, tipo um caixa dois, não se preocupem não é nada que vá nos levar a falência.
- Mas conseguiu descobrir quem estava fazendo isso?
- Sim. - ele diz simplesmente e abaixa a cabeça.
- Quem foi irmão? Fala de uma vez. – o Alex, sempre sutil como um coice de mula. - Fala Nicolai! Quem foi?
- A Frida. Ela e o contador estavam tendo um caso, eu já desconfiava, por isso mandei fazer uma auditoria na empresa de lá, e bingo!!
- Qual providência você tomou? Espero que você tenha dado uma surra naquela vaca! - Alex fala e minha mãe o repreende.
- Alex!! Você acha que seu irmão é algum troglodita para bater em mulher? Ao menos eu espero, que não, viu Nicolai? Eu criei três homens, para serem homens e não covardes.
- Calma mãe! Eu não bati na vaca, embora vontade não tenha me faltado, apenas não o fiz pela educação que recebi, muito obrigado mãe, por ter me feito o homem que sou. - Nicolai fala.
- O que ela alegou quando você disse a ela?
- Que eu a deixava sozinha, que cuidava mais da empresa e que o infeliz a deu carinho e atenção.
- Eu não quero ser chato, mas eu avisei, você era casado com uma mulher que é amorosa e ardente, não pode deixar de lado. - Alex fala e tem um olhar de reprovação da nossa mãe.
- Eu não a deixava de lado no sentido que você insinuou, toda noite estava lá, comparecendo, eu só não saía muito com ela, mas minha vida sexual era muito ativa. - ele fala.
- Nem só de sexo vive o homem Nicolai, e menos ainda de trabalho, tem que sair, levar para jantar, mandar flores, mulher gosta disso. - falo.
- Olha o meu irmão mais durão estaria apaixonado? Quem é a bola da vez? Alguma modelo? Ou alguma socialite? - Alex pergunta e dou um tapa no seu braço e ele faz uma careta exagerada.
- Meninos parem com isso! - minha mãe nos repreende nos fazendo rir. Para minha mãe seremos sempre meninos.
- Não estou apaixonado babaca! Só estou de olho em uma garota ai, e não é modelo nem socialite. Ela é uma garota simples que trabalha em um escritório de arquitetura.
- Por isso que você ficou sócio do escritório? Ah seu safado, eu devia saber. - Alex fala.
- Eu não acredito que você fez isso!! Alguém ainda vai entrar nesse coração e aí você vai aprender a não brincar com sentimentos das pessoas meu irmão, se está gostando dessa moça conquiste-a pelos meios certos, você precisa casar. - Nicolai fala.
- Chega ser irônico receber esse conselho de alguém que acabou de ganhar um par de cornos. E depois... Vocês poderão ter uma surpresa em breve. - vou andando para o meu quarto e os dois vem atrás.
- Como assim? Você está pensando em se casar com essa moça? Você mal conhece ela Mikhail! Eu disse que essa moça tinha pego ele! Quem diria que o mais arredio de nós ia se apaixonar assim desse jeito? Cuidado Mikhail! Você tem que trazer ela aqui para nós conhecermos. - paro na porta do quarto barrando a entrada dos dois.
- Primeiro: Quem disse que estou apaixonado? E segundo: Eu preciso tomar banho e me ajeitar, vou sair para jantar com a Lisa, se der tudo certo como planejei, eu vou trazê-la aqui sim para conhecer a dona Greta e vocês. – falo, entro e fecho a porta rápido. Espero não ter que chegar ao extremo de me casar com Lisa Coleman, apesar que, pelo que ouvi da família dela, eles são pessoas de princípios rígidos. O pai é muito conservador e exige o mesmo comportamento dos quatro filhos. Hoje pretendo reforçar meu pedido de casamento, mas se não der certo vou tomar medidas mais enérgicas, preciso ter Lisa Coleman na minha cama, preciso tê-la no extenso sentido da palavra, sinto meu membro duro só em imaginar Lisa nua. Pego ele nas mãos e a imagem dela gemendo enquanto a masturbava vem muito nítida a minha mente, começo a me masturbar e sinto como se ela estivesse aqui, imagino a boca dela em volta do meu amigo e chego a sentir o calor da língua dela. O orgasmo vem tão forte que espirra na parede do box, fico um tempo esperando a minha respiração voltar ao normal, definitivamente preciso ter Lisa Coleman, nem que seja por uma noite. Termino de me arrumar e saio, chego a porta do prédio onde ela mora e espero uns quarenta minutos até ela chegar.
- Já faz mais de quarenta minutos que estou esperando, você demorou. - falo.
- Você é louco!! Agora sei que é louco, ou então é surdo, ou mesmo idiota. Será que não entendeu quando eu disse que não quero sair com você? Se parece para você que eu sou uma prostituta, saiba que eu não sou e não pretendo me deitar com você. - O que exatamente o senhor quer comigo senhor Rybaskovs? - pelo menos estamos progredindo, passamos à fase do senhor e senhorita.
- Você! Eu a pedi em casamento e vim em busca da resposta, mas sei esperar, hoje nós só vamos jantar Lisa, nada mais que isso. Vamos para sua casa e pedimos comida, e não precisa ter medo que não mordo. - falo e dou um sorriso meio de lado como gosto de desafia-la. Já percebi que ela não dispensa um desafio.
- O senhor é mesmo muito presunçoso se acha isso, vamos logo então, mas não precisa pedir comida, eu preparo alguma coisa. Tem alguma restrição quanto à comida? - pergunta.
- Se não for nada relacionado a camarão, por que sou alérgico, como de tudo, seu futuro marido é bom de garfo, assim como em outras atividades que você vai descobrir. – falo maliciosamente e ouço ela bufar impaciente.
- Está bem senhor Rybaskovs, fique à vontade. - fala educada. -Deseja beber algo? Aviso que só tenho água e refrigerante, não sou muito de beber. - fala.
- Uma água, por favor. Mas pode deixar que me sirvo enquanto você se banha. - falo e ela só me indica a cozinha com um gesto de mão e entra no banheiro. Aproveito enquanto ela se banha para pedir um bom vinho do restaurante onde tinha reservado para nós. Sento-me na sala e ligo a TV.
- Você levou a sério quando eu disse para ficar à vontade hein? - fala entrando na sala depois de um tempo me encontrando sentado no sofá e assistindo TV.
- Esse apartamento é bonzinho, mas a mansão onde moro é muito grande, quero que a conheça, já que vai morar lá. - ela ri alto.
- O senhor não se cansa de brincar comigo senhor Rybaskovs?
- O que foi? O que eu disse? À não ser que não queira morar lá com minha família, eu vou apresenta-los a você e se ainda assim não quiser morar lá, tenho várias coberturas que podemos usar e...
- Já chega senhor Rybaskovs!! Vamos comer antes que eu o ponha daqui para fora! - fala e vamos para a mesa, ela é prendada, em tão pouco tempo preparou uma saladinha com queijo de búfala e um risoto, vou até à geladeira dela e pego o vinho.
- Onde arranjou esse vinho? Ele não estava ai.
- Eu pedi enquanto você estava no banho. - falo enquanto abro os armários em busca de taças, ela vai até um armário e pega duas taças.
- Vamos acabar logo com isso. – fala, puxo a cadeira para ela que meio que se surpreende com o gesto cavalheiresco e encho as duas taças de vinho. Ela serve um pouco de risoto para mim e um pouco para ela, começo a comer e vejo que é bom. O efeito do vinho veio rápido, sinto um calor e sinto meu rosto formiga. Afrouxo um pouco a gravata porque sinto minha garganta se fechando.
- Senhor Rybaskovs! O senhor está vermelho. - ela fala e eu passo as mãos no rosto.
- O que tinha nessa comida? - sinto que minha voz está engasgada.
- Cogumelos Shiitake com molho de camarão.
- Camarão? - pergunto com dificuldade e ela assente. - Chama o médico, eu sou alérgico a camarão. - falo antes de cair no chão, ela corre para perto de mim. À vejo abrindo minha camisa e falando ao telefone ao mesmo tempo que sentava no chão e mantinha minha cabeça alta. - Se queria me matar deveria ter escolhido outro método, colocar camarão na comida foi golpe baixo.
- Meu Deus Mikhail, me desculpe não foi de propósito, se acalme Celly já está vindo com David, vamos levá-lo ao hospital. - nesse momento a campainha toca. - São eles graças a Deus. Vejo que ela demora mais tempo que o normal e retorna com um homem de mais idade.
- Pai, esse é o senhor Mikhail Rybaskovs, ele teve uma reação alérgica ao comer camarão e eu preciso levá-lo ao hospital. - ela fala tudo sem respirar.
- Quem é ele? E porque ele estava jantando aqui sozinho com você?
- Isso não vem ao caso agora pai, o senhor precisa me ajudar a levá-lo ao hospital. - o velho titubeia um pouco, mas em seguida ajuda Lisa a me levantar e me levar até o carro. O caminho ao hospital me pareceu longo demais, no caminho dei a minha agenda para Lisa, para ela avisar minha família que iria para o hospital, assim que chegamos fui levado a emergência e me aplicaram o medicamento, eu devo ter dormido por que acordei com Alex falando na sala de espera.
- Você deve ser a Lisa, meu irmão não te disse que era alérgico a camarão? Eu sei que ele disse por que ele sempre diz, estava tentando matar meu irmão senhorita. - pergunta sutil como sempre?
- Escuta aqui seu ogro idiota, minha irmã não é assassina, ao menos nunca foi, se ela deu camarão a ele foi por que não sabia. - uma voz feminina que não reconheço responde.
- E quem seria você senhorita atrevida e por que está na ante sala do quarto de hospital do meu irmão? Por acaso é cúmplice?
- Eu não tentei matar ninguém, acho até que ele me avisou, mas não prestei atenção, juro que não queria machucar ninguém. - Lisa fala meio chorosa.
- Parem já com isso os dois! Eu sou Greta Rybaskovs, sou mãe do Mikhail, sei que não teve a intenção, vamos lá nós duas ver se ele acordou. Só nós duas! - minha mãe diz, imagino que Alex ficou bravo, mas obedeceu pois só entram minha mãe e Lisa. - faço uma cara de vítima e tento parecer pior que estou.
- Mikhail! sei que está bem, para de assustar a moça. - minha mãe fala beijando a minha testa. Não me resta outra alternativa senão apresenta-las.
- Mãe essa é Lisa Coleman, e Lisa, essa é minha mãe, sua futura sogra se aceitar meu pedido.
- Como vai senhora Rybaskovs, não leve a sério o que seu filho diz, ele não se cansa de brincar comigo. - minha mãe estende a mão e pega a mão da Lisa entre as dela.
- Tenho muito prazer em conhecê-la Lisa, eu peço desculpa pelo comportamento de meus filhos. - acho que está se referindo a Alex lá fora.
- Alex na verdade é um amor de menino, mas quando algo atinge os irmãos ele vira fera, é o mais novo, mas gosta te proteger os irmãos. Me parece que ele e sua irmã não se entenderam muito bem. E até estranhei sendo ela tão bonita.
- Minha irmã também se sente no dever de defender à mim e meus irmãos. - Lisa fala rindo. Elas conversam e parecem esquecer que estou aqui.
- Você tem quantos irmãos minha criança? Aquele senhor que saiu quando chegamos era o seu pai?
-Sim era, eu tenho três irmãos. Vivian, a esquentada que a senhora viu lá fora e mais dois irmãos gêmeos.
- Que bom! Família grande, eu queria ter tido mais filhos mas Deus me presenteou só com três, Mikhail, Nicolai e o Alex que você conheceu.
- E onde está Nicolai mãe? - pergunto e as duas parecem se lembrar que estou aqui.
- Ele tinha ficado para estacionar o carro e cuidar da conta do hospital. - minha mãe fala. Lisa então olha para mim com um sorriso debochado.
- Parece que você não vai morrer afinal de contas senhor Rybaskovs, então já posso ir para casa dormir por que, tenho que trabalhar amanhã. Senhora Rybaskovs. - fala abraçando minha mãe e a beijando em ambas as faces. - Tive muito prazer em conhecê-la, espero vê-la de novo em outras circunstâncias. - fala.
- O prazer foi todo meu Lisa, vou espera-la com sua família para jantar a qualquer dia desses e não aceito não como resposta.
- Vai ser um prazer senhora Rybaskovs. - Lisa responde educada. Mas é claro que eu vou me aproveitar desse momento social entre minha mãe e Lisa para conseguir meus objetivos.
- Poderíamos marcar então um jantar de noivado, assim reunimos as famílias e formalizamos, claro com um pedido decente de casamento ao seu pai, por que percebi hoje que ele é bem sério, para falar a verdade gostei muito da forma como ele questionou o porquê eu estava sozinho com você no apartamento. O que acham? Para quando podemos marcar o jantar? – falo e as duas estão me olhando como se eu tivesse duas cabeças. – O que foi Lisa, quero me casar com você, só não entendo por que não pode me aceitar.
- Mikhail, acho que a medicação está afetando o seu cérebro, pare de brincar assim perto da sua mãe. Desculpe senhora Rybaskovs, ele colocou essa ideia na cabeça e acha que eu posso lidar com essas brincadeiras. – ela fala extremamente chateada para a minha mãe.
- Lisa minha criança, me chame de Greta, vamos parar com as formalidades, mas se ele quer um jantar, vamos dar à ele, as famílias podem se conhecer e quem sabe você não aceite o pedido de Mikhail. - minha fala meu nome e me olha feio. – Para que vocês se conheçam melhor, não é meu filho? – sabe aquele olhar de mãe de quando quer um sim, nada mais, que um sim de você.
- Claro, mas não vou desistir do casamento. – falo e dou uma piscada e um sorrisinho de lado para Lisa, que me olha com cara de "vou te matar". Ela será minha ou eu não me chamo Mikhail Rybaskovs. Penso enquanto nossos olhares estão praticamente paralisados um no outro, batem à porta e saímos do momento "quem pode mais".
- Com licença. – Nicolai fala assim que entra, minha mãe faz as apresentações e meu irmão me olha curioso. – Como você está?
- Bem, só esperando o médico me liberar. – nesse momento Lisa aproveita para sair, sem me dar chances de segura-la mais um pouco aqui. – Pode conseguir minha alta, quero ir embora estou bem. – peço e minha mãe sai para falar com o médico.
- Ela é realmente linda meu irmão. – Nicolai fala e eu não gosto do jeito que ele se referiu a Lisa. – Vocês estão namorando, ou será que ela está disposta a conhecer alguém mais velho um pouco. – fala sério e pensativo, minha vontade é de levantar-me e socar a cara dele.
- Não seja um patife, não fale com esse tom a respeito dela e não olhe para ela do jeito que olhou hoje. – falo entre os dentes com minhas mãos em punho no colchão da cama de hospital. – sua gargalhada preenche o ambiente, minha mãe entra e quer saber qual é a piada.
- Nenhuma mãe, Mikhail que está hilário hoje. – fala se aproximando de mim e beijando meu rosto diz somente para que eu o ouça. – Jamais pegaria algo que não me pertence, ainda mais se pertence ao coração do meu irmão amado. – meus olhos e boca se abrem tanto que sinto necessidade de água, muita água, meu irmão está completamente louco. Meu coração... rio internamente para que ele não continue com tantas baboseiras.
Continua...
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