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Capítulo 6

Sabe quando você tem certeza que deu de cara com uma louca? Foi exatamente o que senti quando a maluca me deu um tapa no rosto, na frente de toda a mídia!

O silêncio que se instaurou no quarto após isso dava a impressão de ouvir o chiado da luz. Júlia me encarava como se não acreditasse no que tinha feito e, pior: não bastasse ter feito isso, antes que eu a obrigasse a pedir desculpas na frente da mídia e se retratasse pelo tapa sem sentido, a doida simplesmente saiu! Correu para fora do quarto do jeito que conseguiu com aquela bota maldita e aquelas bengalas na mão, acabando com todo o silêncio que tivera antes e me deixando sozinho no meio da guerra de um monte de repórteres enfiando microfones na minha cara só para conseguir uma frase minha.

Rafael até tentou empurrar alguns para longe de mim dizendo que já havia acabado a entrevista, mas meu ouvido zumbia ouvindo as perguntas bem diretas e até mesmo um pouco estranhas:

― Você traiu sua namorada?

― Porque não contou para ela?

― Aprendeu isso com o Neymar?

― Que!? ― Olhei procurando o louco que havia feito aquela pergunta. ― Eu nem jogo futebol! ― Bufei decidindo ir atrás da maluca, só para fazê-la encarar os repórteres enfurecidos e pedir desculpas pelo meu lindo rosto que certamente ficaria vermelho. Ela batia forte.

Felizmente, por conta da perna manca, Júlia se movia com lentidão, o que me facilitou correr e encontrá-la parando bem na frente dela. Sorri ao vê-la estancar no meio do caminho, freando bruscamente e me encarando com olhos de raio laser e bufando alto.

― Volte e explique o maldito tapa. ― Ela arqueou a sobrancelha como se eu tivesse enlouquecido em cogitar pedir alguma coisa do tipo para ela.

― Você é um babaca. É o mínimo que você merece por ter chamado uma mulher de prostituta!

― Eu não chamei ninguém de prostituta! ― Já estava de saco cheio de falarem que eu falava coisas que eu não falava! Será que ninguém poderia me dar um minuto de paz?

― Não foi o que o povo lá do quarto falou. De qualquer forma, não estou com tempo para pedir desculpas. ― E para minha surpresa, Júlia passou com a muleta que carregava bem em cima do meu pé me fazendo grunhir de dor e segurar o pé enquanto ela continuava caminhando calmamente como se não tivesse acabado de destilar raios laser com as muletas armadas.

― Júlia! ― Gritei quase rosnando. Aquela garota ia me tirar dos eixos. Era sua missão de vida. Só podia.

― Eu não ligo! Se vire com a mídia, fale o que quiser! Eu preciso achar a Layla! ― Ela exasperou movimentando as mãos também tomada de raiva.

Silenciei-me sem saber o que falar.

Por um lapso de memória, tinha me esquecido da pobre da cachorra dela. Agora, devia estar perdida no meio da rua tentando encontrar a dona. Ou talvez não. Do jeito que ela tinha levado a dona para o meio da rua, não duvidava de que eu não fosse o único a achar o humor de Júlia um tanto instável.

― Vamos. Eu te ajudo. Não quero mais saber dessa gente e de certa forma é meu dever ajudá-la, principalmente porque sua perna não vai ajudá-la a andar rápido. ― Júlia me ignorou continuando a andar. 

Era difícil confiar em pessoas, eu sabia disso. Aparentemente, seria ainda mais difícil confiar em alguém famoso. Conseguia entender porque a menina se afastava de mim como se tivesse visto o próprio diabo, o que convenhamos era até irônico para quem há pouco me chamará de anjo. 

Mas a verdade é que eu estava realmente disposto a ajudá-la a encontrar Layla.

― Só por favor... me ajude antes nessa. ― Pedi voltando a ficar na frente dela fazendo-a bufar e finalmente parar de andar virando-se novamente. A verdade é que, de qualquer forma, a gente precisava resolver frente a mídia toda a situação na qual ela tinha me colocado.

― Tudo bem. Só porque você vai me levar de carro e procurar a Layla nem que a gente avance a madrugada toda para isso e porque eu preciso do seu dinheiro. ― Ela disse assim, na lata, ignorando a minha cara de completo susto e voltando a passos lentos para o quarto do hospital. Só a segui porque estava curioso do que ela ia fazer.

Claro que eu deveria ter imaginado que ela seria uma mulher sem miolos, principalmente quando ela me puxou pelo braço e apertou as minhas bochechas na frente de todo mundo! Eu estava em choque. Júlia então deu o seu melhor sorriso e olhou para as câmeras como se fosse uma atriz dizendo:

― Eu vou pedir desculpas pelo Bruno, meu gatinho, ― a voz saiu anasalada e fininha no inho ― meu bebê, coisa mais gostosa, porque ele é realmente um louco varrido... ― E ela simplesmente respirou fundo antes de falar: ― por SEXO. ― E para completar, ela gritou a palavra. ― Ele, inclusive, prometeu se tratar por conta dessa disfunção doentia dele. Mas vocês já imaginavam isso, não? ― Arqueei a boca surpreso e podia jurar que a mídia estava da mesma forma!

Eles assentiram para a pergunta, mas os olhos sequer piscavam enquanto Júlia usava da sua força sobre-humana (já disse que ela era forte?) para me manter parado quase ficando as unhas na minha pele. Meu treinador não ia gostar nada disso. Engoli em seco.

― Ele tem um fogo no rabo que Jesus! ― Ela afinalou a voz novamente ― Agora precisa é levar um tapa por maltratar as mulheres. Não se preocupem que eu dou conta do recado. ― E ela ainda fez questão de piscar para deixar tudo ainda mais claro. A pergunta que não queria calar era:

Que demônio havia baixado naquela louca?

― Jujuba, não é para tanto. ― Disse entre dentes já imaginando como que minha reputação estava queimada para todo o sempre por causa daquelas palavras malditas da menina!

― Docinho, agora fica quieto e me leva para tomar um sorvete, que tal? ― Ela perguntou piscando para mim e eu ouvi de longe Rafa rindo da atuação enquanto eu assentia por um segundo abobalhado, mas depois concatenando as ideias. 

Se era guerra de atuação que Júlia queria, era guerra de atuação que ela ia ter.

― Mas é claro, jujuba. ― E antes que ela pudesse sequer protestar ― ou mais precisamente me acertar com suas muletas ― peguei Júlia pelas pernas carregando-a como um saco de batatas para longe daquela mídia enfurecida e que agora bradava de alegria, com palmas e gargalhadas. Eu já estava sentindo como estaria ferrado na manhã seguinte. Aquilo ia estampar as maiores revistas de fofoca. Fazer o que.

Júlia ainda tentou protestar com algumas tentativas de expulsar o meu pulmão para fora do corpo, (novamente, já disse que ela é forte para caramba, Deus?), mas eu fui rápido em andar até o carro e colocá-la no chão para que seguíssemos para o paradeiro da Layla.

― Argh! Eu não vou sozinha com você nesse carro!

― Está com medo de que eu te ataque? ― Perguntei piscando só para fazer charme.

― Não, não, estou com medo de me matar no caminho ouvindo suas péssimas piadas. ― Ela bufou, mas felizmente acabou entrando no carro acabando com nossa mini discussão. Seriam longos dias infernais tentando fingir um relacionamento ao lado dessa menina bipolar.

Fizemos a viagem quase que toda em silêncio. O que foi bom, pois eu realmente não queria mais interagir com aquela maluca. Quase chegando no bairro onde eu a atropelei, Júlia atendeu o celular. Aparentemente, era a sua mãe.

― Sim, estou com o Bruno. Não... eu, mãe! ― Júlia me olhou de esguelha rapidamente voltando a olhar para frente ao perceber que eu não estava ouvindo a sua conversa. No entanto, eu percebi que as bochechas dela ficaram vermelhas enquanto ela tentava mudar de assunto. A curiosidade do que aquelas duas falavam era bem grande.

― Vou achar a Layla e dormir já. Amanhã eu trabalho, né. ― A mãe disse alguma coisa, mas Júlia não parecia mais com tanta paciência. Na verdade, quanto mais eu a conhecia, mais tinha certeza de que ela não era lá muito paciente. ― Boa noite, mama.

― Chegamos. Vou estacionar. ― Júlia assentiu ainda absorta em pensamentos.

Não demorou para que começássemos nossa busca por uma cadela sumida. Tentei seguir ao lado de Júlia que mancava, mas ela era muito lenta, então passei a andar na frente evitando que ela caminhasse tanto.

Claro que para isso tive que colocar um boné para tentar ao menos esconder a massa loira que era o meu cabelo, porque ela já era um foco de quem eu era para os vizinhos da Júlia, somado ainda com a minha altura...

Depois de quase uma hora procurando Layla, achamos a coitada escondida entre dois caçapos de lixo, encolhida cheirando algo estragado. Júlia franziu o nariz e tentou chamar Layla para que voltasse:

― Lala... estou aqui. Vamos para casa com a irmã?

― Você chama ela de irmã? ― perguntei incrédulo. Quando aquela menina ia parecer menos estranha para meus olhos?

Júlia me encarou quase desejando provavelmente ter raio nos olhos para me queimar.

― Ela era filha do meu pai. Logo, acho que somos irmãs. Ou qualquer coisa do tipo na lógica dos cachorros.

― Ou na sua lógica. ― Completei sem pensar muito com um sorriso bobo nos lábios. Ela me olhou feio de novo.

― Não está aqui quem falou. ― Respondi com um sorriso ainda mais largo e as mãos em sinal de rendição. Era muito fácil deixar aquela menina com raiva. Felizmente me render foi suficiente para que jujuba parasse de tentar me matar.

― Vamos Lala... ― Ela tentou puxar a tal Lala ou Layla do seu esconderijo, mas a cadela deu uma rosnada que até eu dei um passo para trás. Claro que depois olhei para os lados para ter certeza de que ninguém tinha visto eu agindo tão covardemente por conta de uma cadela.

― É... Layla? ― Disse e por algum milagre, a cadela me olhou como se de repente só tivesse me visto naquele momento. ― Vamos para casa? ― E para minha surpresa, Layla entendeu o que eu disse! Ela simplesmente saiu do seu esconderijo e se colocou na minha frente!

Massageei sua orelha fazendo carinho e Layla se contorceu e tentou me lamber pedindo por mais. Ri enquanto fazia carinho na outra orelha também esquecendo por um momento do espírito maligno que estava ao nosso lado, vulgo Júlia. Eu e Layla só voltamos a lembrar dela quando a louca, digo, Júlia, pigarreou chamando a nossa atenção.

― Sério isso, Layla? Você vai com ele, mas não vai comigo? ― Ri.

― Gostou do namoradinho da sua irmã? ― Perguntei fazendo graça e coçando a orelha de Layla que para minha surpresa latiu como se tivesse entendido a minha pergunta! Estava ficando maravilhado com Layla!

― Ela nunca gostou de mim, isso que é verdade. E agora estou achando que ela só tem quedas por homens. Deve pensar que você é igual papai. ― E ela então pausou apenas para voltar a caminhar com as bengalas como se não quisesse pensar no assunto do pai. Fiquei a me perguntar o que teria levado o pai dela a dar a cachorra para a filha, mas provavelmente ele estava viajando ou coisa do tipo e Layla estivesse só uma temporada com a irmã.

E lá estava eu já chamando as duas de irmãs também.

― Vamos, eu deixo a Layla na sua casa.

― Você não vai entrar no meu prédio. ― Ela foi categórica em dizer. Dei de ombros. Não era como se eu tivesse me convidado, eu acho.

― Eu deixo você e a Layla na frente do prédio. Aparentemente, a Lala aqui teve mais sorte que a irmã, não é mesmo, lindona? ― Júlia marchou na frente enquanto eu guiava Layla.

Júlia digitou o número para entrar e eu até que tentei não olhar, mas não resisti. Vai saber se um dia eu vou precisar obrigar essa menina a sair comigo. Nunca se sabe. O humor dela parece ser bem variado...

Júlia então pegou a coleira de Layla e puxou a cachorra que foi contrariada. Eu, porém, também tive que partir. Um vizinho que acabara de sair do elevador franziu o cenho ao me olhar como se tentasse se lembrar de onde diabos que ele me conhecia e, por via das dúvidas, eu preferia esperar mais um pouco para contar que eu me chamava Montanha e fazer Júlia desistir de vez da empreitada que tínhamos nos metido.

Ela já quase tinha desistido mesmo com a história da Wanderleia.

― É... provavelmente o Rafa já deve ter pego o seu telefone com sua mãe... então... bom... então a gente se vê por aí. ― Júlia concordou com a cabeça.

― Obrigada por me ajudar a achar a Layla.

― Olha, você sabe agradecer. ― Péssima hora que escolhi brincar. Júlia revirou os olhos como se não valesse a pena continuar conversando comigo e entrou com Layla no elevador. Aquela era uma forma peculiar de dizer: Cai fora.

Em pensar que a louca da Júlia tinha sido a primeira a dar esse recado....

Oi Oi gente! Demorou, mas veio!

Alguém imagina o que a mãe da Júlia falou com ela no telefone?? Quero ouvir as hipóteses kkkkk

E aí?? O que acharam dessa maravilhosa interação desse casalzão?? kkkkk

Eles ainda vão se matar kkkk quem concorda??

E quem aí gostou da Layla cupida?? hsuahsua Ela com certeza está empenhada em os unir, perceberam?? hsuhaus

Eu gosto da forma como ela e Montanha vão aos poucos começando a se tolerar até que pouco a pouco alguma coisa comece os unir...

Mas guardem os corações kkkk... Essa história está cheia de grandes emoções huhsua

O que me lembra uma coisa gente: Estava pensando em participar com essa história no Wattys 2020, mas agora tem aquela regra chata de que a história tem que estar terminada... O que convenhamos que é um entrave, porque ainda faltam uns 10 capítulos para eu terminar (é, essa história eu ainda não finalizei antes de começar a postar aqui...), porque achei que agora em julho eu conseguiria terminar esses 10 capítulos fácil... E vou tentar realmente fazer isso... Porque como disse, queria participar com ela do Wattys... Mas isso significa que eu teria que começar a postar enlouquecidamente até dia 15 de setembro (algo assim) e possivelmente ficaria de meados de setembro até meados de dezembro sem publicar nada por aqui...

Então realmente estou pedindo o auxílio de vocês para tomar essa decisão... Porque eu queria participar do Wattys, mas também não quero deixar vocês na mão por quase 3 meses (de setembro a início de dezembro)... O que é bem mais tranquilo de não acontecer se eu continuar postando semanalmente para vocês, até o fim do ano...

O que vocês me dizem? Aguardo auxílio nessa tomada de decisão...

No mais, boa leitura para todos!

Não esqueçam as estrelinhas/ comentários, lindezas!

Bjinhoos

Diulia.

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