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Capítulo 5


JÚLIA

A pior coisa que fiz na vida foi ter confundido aquele babaca com um anjo. Mas também! Ele tinha trejeitos de anjo, esteriótipo de anjo... só a boca que parecia ter vindo do próprio Lúcifer. Cheio de sarcasmo e gracinhas para cima de mim.

Eu não sabia que o tal de Bruno era alguém famoso, mas eu também nunca saberia. Tinha vendido a minha tv para pagar a rescisão de contrato do papai e não sentia nenhuma falta. Também não tinha tempo para ver notícias de famosos, minha vida já estava uma loucura sem eles.

Algo me dizia que só pioraria com a entrada de um famoso desses na minha vida.

Aquele cara me tirava do sério. Ele não sabia falar as coisas sem gracinha e, para piorar, o empresário dele estava querendo que eu parecesse uma maluca fã dele para os outros? Fingindo me apaixonada por ele? Sério isso?

Por mais dinheiro que envolvesse fazer tal papel, todo o charme do antigo anjo tinha caído por terra e agora eu só via um diabinho de sorriso fácil que me encarava como se tentasse desvendar-me. Eu já tinha dito que não queria mais problema para a minha vida? Não? Porque se não havia dito, diria naquele momento: sem mídia, sem malucos, sem encrencar mais do que eu já estava encrencada!

Mas antes mesmo que eu pudesse gritar tais barbaridades para cima do tal do Rafael, não consegui segurar a minha surpresa ao ver minha mãe entrando no quarto.

Aí. Meu. Deus.

Se havia alguma chance de eu sair dessa rapidinho e voltar para casa, ela havia acabado no momento que minha mãe tinha entrado no quarto do hospital. Ela não via nem pensava as coisas como eu... e era por esse motivo que eu havia me mudado para morar sozinha. Já estava de saco cheio das ideias de mamãe de que eu era linda e ela queria netinhos tão lindos como eu.

Por esse motivo, qualquer coisa, mais qualquer mesmo, que envolvesse potenciais gatinhos para futuros genros, era meio que óbvio que minha mãe se colocava no meio da transação. Ainda mais quando envolvia potenciais gatinhos genros e transações financeiras que possibilitariam que eu realizasse o meu mais antigo sonho. Minha mãe nunca deixava uma possibilidade dessa escapar pelos dedos.

Era por esse mesmo motivo que eu estava assustada que ela estivesse ali, em carne e osso, no quarto de hospital. Quem tinha sido o maluco do enfermeiro que por causa de um simples engessamento de perna havia ligado para o meu número de emergência, minha mãe? Quem em sã consciência fazia isso!? Nem era um acidente perigoso!

Bufei alto enquanto decidia que tinha que fazer algo a respeito com minha mãe antes que ela ultrapassasse a minha vontade e decidisse por mim sem sequer me consultar, como dava mostras de que faria sem problemas.

― Vocês podem me dar uma licencinha? ― Nem esperei que respondessem. Puxei minha mãe pelo braço para fora do quarto, o gesso mais pesado do que eu imaginava para movimentar a perna enquanto ralhava:

― O que pensa que está fazendo mãe? Eu não quero fazer nada do que esses malucos me propõem!

― Mas é só falar poucas palavras para a mídia e dar um beijinho naquele gatinho. Aí meu Santo Antônio, você finalmente me ouviu! A dona Sabrina bem que me disse que sua sorte estava chegando. ― Franzi o cenho.

― Que!? Você continua se consultando com aquela charlatona da vidente, mãe!? Mãe! Você não pode gastar seu dinheiro assim! ― Minha mãe me ignorou de propósito dando de ombros.

― O dinheiro é meu. Eu faço o que quiser com ele. E ela no fim estava certa...

― Ela vai te dizer o que você quer ouvir mãe... ― Tentei alegar.

― Ela disse que era para eu me preparar quando recebesse uma ligação, que você só teria uma chance! ― Revirei os olhos. Já estava cansada de dizer para mamãe que dona Sabrina só ia dizer o que ela queria ouvir e que continuaria arrancando dinheiro dela enquanto ela acreditasse. Mas mamãe não me ouvia de jeito nenhum e continuava pedindo para toda a espiritualidade do mundo que ajudasse a sua filha!!!

― Voltando ao cerne do assunto. Você esqueceu do seu sonho, Júlia?

― É claro que não esqueci mãe! Mas eu não vou aceitar ajuda de ninguém para isso! Eu estou juntando dinheiro e...

― Não minta para sua mãe, Júlia! Você gastou todas as suas economias com o enterro do Toninho. ― Senti que minhas bochechas avermelhavam-se, mas era por ter sido descoberta no flagra.

― Mas eu arrumo o dinheiro de novo. Não preciso de alguém me pagando....

― Você ficou cinco anos para juntar essa mísera quantidade que já gastou, Júlia! Acorde para a vida! Aproveite as chances que a vida te dá! ― Minha mãe era dura quando queria. Principalmente se tratando de me ver bem...

― Mas... fingir que sou louca por ele? ― Ao perceber que havia gritado, o que não era do meu feitio, respirei fundo e abaixei o tom de voz: ― Sério mesmo mãe!? Ele!?

― Não é como se fosse difícil, Juju. Ele é uma gracinha... ― Revirei os olhos.

― Todos os homens são uma gracinha para você, mãe...

― Mas ele também... só que eu não sei de onde eu já o vi... mas ele não está fazendo a novela das nove. Ele te disse qual novela está fazendo?

― Humpf. Ele não disse nada que valesse a pena repetir. ― Disse lembrando do fato de que ele amava tanto a si mesmo que não tinha problema em dizer em voz alta que se achava lindo.

― Hum... deve estar fazendo malhação então, ainda tem cara de novinho. Eu não vejo malhação, deve ser por isso. ― Minha mãe sempre conseguia arrumar uma desculpa ou um jeito para tudo e eu não conseguia deixar de ficar de cara como ela conseguia fazer isso. ― Mas eu não sei... ele parece tanto com um... ― Mamãe me olhou dando de ombros. ― Tanto faz. Vamos voltar e fazer logo essa negociação, Ju!

― Mas eu não vou me fazer de namorada desse babaca! Só a louca varrida de fã, ouviu bem mãe? ― Minha mãe fez a cara de mulher mais santa do mundo assentindo com a cabeça. Apertei os olhos. Tinha que ficar de olho nas tramas da minha mãe.

― Eu não disse nada, Júlia. ― E com isso voltamos para dentro do quarto do hospital. Certamente, o quarto mais badalado de gente e negociações por ali.

― A gente triplica o valor se aceitar as condições de um namoro fingido. ― Disse Rafael. Ele era bom em fazer negócios. Muito bom.

― Tri-triplica? ― Minha mãe gaguejou no meu lugar. Aparentemente, eles estavam bem desesperados mesmo. Engoli em seco.

Naquele momento, pensei se a minha vida já não estava difícil demais para ela decidir se complicar mais um pouquinho. Eu não queria me fazer de namorada de ninguém, mesmo que fosse para uma ou duas fotos, mas também seria muito idiota se não concordasse que a quantia de dinheiro oferecida era boa demais para falar a verdade.

Eu não era interesseira, mas... Nas atuais circunstâncias, não seria burra em pensar um pouquinho que fosse naquela proposta um tanto inusitada.

― E aí? O que me dizem? ― Rafael me encarou como se deixasse claro que a decisão sempre seria minha, mas que ele estava desesperado para manter o emprego dele. Bufei. Eram tantas pressões vindas de tantas direções possíveis que eu acabei resmungando:

― Tá bom. ― E para minha surpresa, Rafael e mamãe soltaram gritinhos de felicidade batendo as mãos num gesto de alegria plena. Franzi o cenho. Mas o que diabos...!?

Antes que eu pudesse continuar com as minhas ideias, a porta foi aberta novamente. Aquele quarto de hospital estava se tornando o quarto mais visitado do hospital, por Deus. Só que dessa vez badalado até demais.

Mais de cinco repórteres, com um tanto de gente tirando foto e gravando entrou no quarto como se o próprio Thor estivesse aqui em pessoa. O que convenhamos que nem era o caso. Aquele Bruno não era tão bonito quanto o lindo do Thor. Revirei os olhos e olhei ao redor procurando pelo Bruno, mas não o encontrei na posição que ele estava antes, então franzi o cenho. 

Onde o maluco havia se metido?

No entanto, antes que eu pudesse dizer alguma coisa, as coisas aconteceram novamente, rápidas demais. Bruno me abraçou pelas costas e enterrou o rosto no meu ombro, afastando com a mão um pouco do meu cabelo. Um arrepio percorreu a minha espinha, mas eu desviei a atenção para as minhas pernas. Paralisei no mesmo segundo tentando lembrar como respirar.

Eu não estava acostumada com contatos com o sexo masculino. Ainda mais contatos tão íntimos como aquele. Havia muito corpo encostado ao meu e o assombro era perceber que eu não conseguia me mexer. Era como se tivesse virado uma estátua! Além do mais, parecia que todo o meu corpo tinha esquentado e eu me peguei torcendo para que o babaca não percebesse o meu coração saltitando no peito, obviamente de susto, é claro!

― Interprete o papel. ― Ouvi minha mãe sussurrar, mas não sabia nem onde ela estava, meu pescoço sem conseguir virar um pouquinho que fosse, como se estivesse travado em um torcicolo. O pior foi tentar encontrar minha voz enquanto ouvia Bruno falar:

― Ah, estamos nos conhecendo. Alguém deixou a minha namorada no meio da rua atropelada e eu tive que vir socorrê-la quando ela me ligou. Infelizmente, o babaca desapareceu. ― Revirei os olhos. Aquela atuação estava péssima. A gente nunca conseguiria convencer como namorados com aquela nossa maravilhosa química de duas pessoas prestes a se matar a qualquer instante.

Sério que o babaca desapareceu? Porque eu estou achando que ele está com o corpo dele muito encostado ao meu!

Mas não consegui falar isso. Por dois motivos, que não envolviam o fato de que eu não conseguia abrir a minha boca e falar algo inteligível. Mais do que isso. A primeira, era porque subitamente me lembrei de que Layla ainda estava perdida nas ruas e se papai soubesse, ia vir me puxar pelas canelas no meio da noite. Só de pensar nisso, senti até um calafrio tenebroso. Ou seja, era fato que eu precisava encontrá-la!

A segunda, que era pior que a primeira, era que Bruno continuou falando. E, para meu desespero, terminando com qualquer normalidade que eu ousasse em ter na minha vida dali para frente.

― Essa é minha namorada, a Juju. O nome dela é Júlia. E esse é o motivo porque estive sumido nos últimos dias. ― Rá! Agora eu era namorada dele. Nem tínhamos fechado o acordo direito e ele já falava para Deus e o mundo que estávamos namorando.

Acabou normalidade para minha vida. Pensei por fim. Não antes de o repórter me deixar embasbacada e sem fala fazendo uma pergunta que era para o Bruno, mas que acabou servindo para mim:

― E a senhorita Júlia aceitou bem o seu caso de traição no exterior com a professora e o fato de ter chamado ela de prostituta?

Como é que é!?????

Encarei o filho da mãe, estupefata.

Okay. Aquele Bruno agora merecia um tapa.

E foi o que no impulso acabei fazendo. Ali.

De frente para a mídia toda.

Oi Oi gente! Uma surpresinha de dia de semana =)

Terminou dessa maneira bem chocante kkkkkkkkk

Adoro causar kkkkkk

Estou feliz hoje, então trouxe um agrado para vocês! Sei que já está tarde... Mas espero que agrade vocês  mesmo assim! Um capítulo a mais nessa semana... Felizes como eu também? =)

Eu disse que essa noite não ia parecer que tem fim kkkkkkk

E ainda vamos de mais capítulos sobre essa noite inesquecível... hahah

Como vocês podem ver a Júlia é tirada do sério muito facilmente... rsrs

E adivinha quem vai adorar ficar tirando ela do sério?

Aguardem para mais cenas de cão e gato rsrs...

Se estiverem aprovando, por favor, não esqueçam de comentar e dar estrelinhas! Isso é muito importante para quem escreve! Quem de vocês além de ler, também escrever, deve saber do que eu to falando =)

Bjinhoos

Diulia.

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