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Capítulo 45


MONTANHA

Já estava tarde da noite quando ouvi uma batida na porta. Ainda sonolento, cocei os olhos e vi que eu que tinha ido dormir cedo mesmo. Ainda era meia noite. Provavelmente, era Pantera ou Milk querendo repassar alguma tática. Quando um deles sonhava com alguma coisa de jogo, queriam contar no exato segundo.

Fiquei vários segundos parado com a porta aberta até ter certeza de que não estava sonhando como minha cabeça continuava querendo me pregar peças de que assim era. Fiz questão até de piscar diversas vezes e esfregar os olhos quando vi Júlia estava parada na frente da porta do meu quarto. Isso era verdade.

― Posso entrar? ― Ela perguntou. Sorri de lado.

― Sempre. ― Disse com a voz maliciosa, mas estava verdadeiramente era nervoso e ansioso, tentando entender o que tinha acontecido para ela parar no meu quarto aquela hora da noite. 

Será que ela queria falar sobre o caso de Wanderleia surtando? Não fazia sentido, embora ela ainda estivesse com a faixa na cabeça. 

Fechei a porta sentindo meus músculos repuxarem de nervoso. Incrível. Eu não ficava nervoso frente aos jogos, mas se tratando de uma mulher, sentia como se meu coração fosse sair voando pelo peito.

― Você aceita uma água? ― Sim, galera, foi a coisa mais inteligível que saiu da minha boca naquela hora. Júlia riu e negou com a cabeça, as bochechas ficando vermelhas.

Eu não sabia o que era para fazer naquele momento, então coloquei as mãos no bolso do short que estava usando para dormir. Júlia colocou uma mecha do cabelo para trás da orelha e pareceu encontrar forças para falar:

― É... Eu... Eu queria fazer um teste. ― Franzi o cenho.

― Teste? ― Ou eu estava drogado, ou não estava entendo nada. Júlia assentiu.

― Fiquei pensando se você não precisa ser confrontado com o sentimento de raiva para jogar melhor. ― Franzi o cenho. Juro, estava muito confuso.

― Não estou entendendo, Jujuba. Você vai ter que ser mais clara. ― Disse tentando controlar o nervosismo de não entender nada - claro já provavelmente na minha voz. Ela revirou os olhos parecendo levemente impaciente.

― O treinador disse que você precisa do mesmo estímulo do jogo passado para jogar bem dessa vez que o jogo é difícil. ― Ela soltou de uma vez. Acabei gargalhando.

― Ele realmente acha que se você me deixar nervoso, eu vou jogar melhor amanhã? ― Ela assentiu. Parecia realmente verdade e eu não duvidava de nada se estávamos falando do treinador Marcelão.

Talvez porque Júlia fosse uma parte de um ímã e eu outra, partes que precisavam e queriam se encontrar, me aproximei dela como se a distância entre nós ainda fosse grande demais para vivenciar. Dessa vez, sentindo a sua respiração rápida sobre o meu pescoço, baixei a cabeça o suficiente para encarar os seus olhos negros, a sua cabeça voltada para cima.

― E que tal a gente fazer um teste? ― Disse pegando a mão dela com doçura. Não pude deixar de notar o pulso levemente alterado pelo meu toque, a mão levemente tremida. Guiei a sua mão até a altura do meu pescoço, descansando uma mão dela ali, calmamente e lentamente.

― Um teste? ― Ela repetiu tão abobadamente como eu. Sorri de lado. Deus, aquela mulher era perfeita demais para mim. Assenti lentamente.

― Isso. Eu te mostrei como jogo quando estou com raiva de você. Que tal testarmos como jogo quando estou realmente totalmente entregue a você? ― Não desgrudei meus olhos cravados do dela enquanto guiava a outra mão dela para também o meu ombro. Júlia continuou permitindo que eu assim o fizesse.

― Acho que o treinador não vai gostar se você perder. ― Arqueei a boca fingindo surpresa.

 ― Nossa, Jujuba, é assim que você tem fé em mim? ― Pisquei a fazendo revirar os olhos. ― Eu vou vencer. Eu sempre venço.

― Convencido. ― Ela murmurou, mas já um pouco mais mole nos meus braços. Coloquei meus braços por sobre sua cintura e fui aproximando meus lábios lentamente dos dela.

Aproximei meus lábios dos dela lentamente, sorvendo com cuidado o seu gosto tão inebriante. Júlia aceitou meu beijo delicado e nossas línguas se encontraram numa dança própria.

Naquele momento, o jogo era apenas nosso. Cada um dando o seu melhor naquele completar de corações.

Levantei Júlia como uma pena e a coloquei na cama me deitando sobre ela, mas me apoiando sobre meus braços para não esmagá-la. Continuei olhando seus olhos escuros, completamente entregue e sorri bobamente.

― Já ouviu falar de buracos negros? ― Júlia franziu o cenho.

― Sim, porque? ― Ela certamente não estava entendendo nada da minha conversa completamente sem sentido antes de amá-la um pouco mais. ― Sempre que olho para os seus olhos... É como um buraco negro sabe? ― E me assustei quando Júlia pareceu ainda mais inteligente do que eu já achava que ela era, falando:

― Tipo sugando tudo para dentro dele, inclusive a luz? ― Sorri maravilhado por ela praticamente ler os meus pensamentos.

― Você não disse que eu parecia um anjo? Talvez por isso a minha luz tenha sido atraído até você. ― Júlia sorriu e suas duas mãos pequeninas se acomodaram moldando-se no meu rosto. Fechei os olhos apenas para sentir mais ainda as suas mãos ao contato das minhas bochechas.

― Me desculpe pelos estragos que causei no caminho, sabe como é, sugando tudo até encontrar você. ― Ela brincou. Sorri de lado, ainda de olhos fechados, sorvendo com os outros sentidos cada segundo daquele momento mágico.

― Ah é? Eu acho que preciso de mais incentivos para perdoá-la. ― Júlia sorriu e beijou a ponta do meu nariz. 

― Assim?

― Nope. ― Disse abrindo os olhos e tentando segurar o sorriso. Ela revirou os olhos, mas continuava sorrindo.

― E assim? ― Ela disse tirando uma das mãos do meu rosto antes de me beijar na bochecha.

 ― Nope. ― Disse e tinha certeza de que estava provavelmente sorrindo com os olhos. E, para minha surpresa, ela me deu um selinho puxando o meu lábio inferior levemente no processo de desgrudar os seus lábios dos meus.

― E assim? ― Sem muita reação, apenas assenti, realmente sugado para dentro do buraco negro que eram os olhos de Ju. Isso pareceu ser o suficiente para continuarmos nos beijando. Nossas línguas continuaram sua trilha própria enquanto minhas mãos passeavam pelos braços de Júlia, logo em seguida pela sua barriga, causando um arrepio na pele dela, bonito de ver. Júlia passou a mão pelos meus cabelos bagunçando tudo.

Nossos corpos continuaram se encontrando carinhosamente. Não havia pressa. Estávamos amando. Tirei a sua blusa e passei a mão pelo encaixe do sutiã antes de retirá-lo também. Júlia passou a mão pelos meus braços e então pela minha barriga, afinal, eu só estava de shorts, como costumava dormir. 

― Você é lindo. ― Ela disse. Beijei-lhe na altura do coração antes de também falar:

― Você também é linda, minha Ju. ― Disse antes de beijá-la.

E continuamos a nos amar por algum tempo.

Quando no fim da noite, Júlia se acomodou nos meus braços, cansada e dormindo, só consegui beijar o topo da sua cabeça e sorrir, verdadeiramente encantado.

― Muito obrigado, Jú. ― Ela sorriu se acomodando melhor e deixando meu braço livre.

― Eu preciso ir embora. 

― Daqui a pouco. ― Disse e ela concordou com a cabeça já entrando no mundo dos sonhos.

Acabei também dormindo, só que com um sorriso bobo nos lábios. Com certeza, eu jogaria no dia seguinte com o melhor de mim, e, por conseguinte, com um sorriso bobo nos lábios também. Se isso era o que chamavam de felicidade, eu realmente estava feliz.

Quando acordei de manhã cedo, Júlia já não estava mais dormindo comigo. Me senti verdadeiramente vazio, mas acabei assentindo e concordando que tudo bem que fosse assim, afinal, eu tinha que focar no jogo.

Como eu previra, vencemos. Fiz questão de sorrir vendo ela me assistindo com a equipe técnica. Queria muito perguntá-la se eu ganhava mais uma vez um presente dela por ter vencido, mas acho que ela me chamaria de pervertido se assim eu fizesse, então decidi me aquietar por aquele dia. A verdade é que os jogos continuaram acontecendo e sem notícias de Rafa e Wanderleia, até que eu me sentia mais tranquilo. Parecia não haver o peso de ser pai e era bom aproveitar aqueles momentos de felicidade ao lado de Júlia e dos meus amigos. Agora estávamos prestes a ir para a semifinal e antes de comemorar termos passado das quartas de finais com os meninos que nos esperavam no salão de confraternização com uma jantinha especial, passei no quarto de Júlia encontrando-a terminando de se arrumar.

― Quer ajuda? ― Ela sorriu.

― Não. Você vai me atrapalhar, querendo tirar o vestido. ― Gargalhei. Pior que não era mentira.

― Justo. O que me lembra que você fica linda usando vestido, embora o faça poucas vezes. ― Ela corou da ponta dos pés a cabeça com o elogio inesperado.

― Obrigada. Me aproximei dela e aspirei seu cheiro característico de morango. Caramba, aquilo era um vício. Encostei meus lábios sobre os dela, vendo que ela se desmanchava um pouco. Ela passou as mãos pelos meus braços, subindo por debaixo da camisa na parte de trás. Sorri por seus lábios e mordisquei o lábio inferior antes de murmurar:

― Você realmente tem uma tara pela minha bunda, né jujuba? ― Ela também sorriu continuando no beijo.

― O que posso fazer se você parece malhar isso ao ponto de ficar irresistível? ― Gargalhei enquanto apertava a minha ereção aumentada pelas suas pernas. Céus, tinha outra coisa de boa de Júlia estar usando vestido, eu realmente sentia como se nossas partes íntimas estivessem mais próximas, em um contato mais íntimo e... digamos que isso mexia muito comigo.

Comecei a me esfregar nela, brincando com sua língua e Júlia soltou um gemido abafado enquanto apertava a minha bunda, fazendo com que nossas partes íntimas se aproximassem ainda mais. Eu já estava jogando o dane-se para o jantar com os meninos, afinal, aquele era um jantar muito melhor, mas Júlia desgrudou os lábios dos meus e eu pude ouvir uma outra batida na porta.

― Júlia, você está aí? Já estamos descendo, tá? ― Disse Marcos, um dos médicos e Júlia tentou recuperar a voz antes de responder.

― Tudo bem, estou terminando, já vou descer.

― Quer que eu te acompanhe? ― Perguntou o assanhadinho. Virei meu rosto para Júlia sem acreditar. Por Deus, quantos homens iam ficar correndo atrás dela? Tentando melhorar a situação, Júlia apertou os dedos no meu braço me impedindo de andar e agir e tentou responder o médico de forma cordial:

― Não precisa, Marcos, pode descer. 

― Eu insisto. ― Ele continuou falando. A raiva estava subindo tão grande, que sem pensar muito, me desfiz dos braços de Júlia e abri a porta com tudo fazendo Marcos se assustar e dar dois passos para trás assustado. Também tinha a questão de que eu era uns 30 cm maior que ele que contribuía muito com o seu medo repentino ao me ver.

― Ela disse que não precisa. Ou você quer que a minha namorada desenhe para você? ― Disse entredentes, sem perceber que o meu ciúmes já tinha crescido a níveis elevados a mil.

― Namorada? ― Disse Júlia também assustada. Eu também não sabia dizer porque diabos isso tinha saído dos meus lábios, mas não adiantava ficar pensando a respeito. 

― Isso. Agora se você não quiser que eu tenha um ataque de ciúmes e te soque o nariz, que tal ir primeiro e descer para o jantar? ― Marcos deu um sorriso amarelo antes de assentir enfaticamente.

― Tudo na paz, Montanha. Não quis te ofender. Desculpa. ― Júlia colocou a cabeça ao lado do meu braço na porta.

― Vai logo Marcos, eu preciso conversar com ele. ― O homem que parecia mais branco que papel, assentiu antes de se mandar. Como eu gostava. Sorri.

Júlia, contudo, me virou com tudo para ela.

― Você se comporta! Marcos é confiável e não vai contar para ninguém, mas você já imaginou se Wanderleia fica sabendo que você disse que eu...

― Que você é minha namorada? Não vejo problema algum. Talvez o maior problema seja com a mídia, mas... ― Júlia estava impaciente. Revirava os olhos quando assim estava, como eu já conhecia até mesmo de olhos fechados.

― Só se aquieta, Montanha! E pare de ser tão ciumento com os meus colegas de trabalho... ― E eu beijei seus lábios antes que ela continuasse falando aquela baboseira de não me preocupar ou qualquer baboseira do tipo. Ela aceitou o selinho, mas me puxou pela mão para fora do quarto dela e apertou o botão do elevador que nos levaria até o jantar.

― Se comporte, ouviu?

― Vou ganhar presentes se me comportar? ― Perguntei só para vê-la corou de leve antes de revirar os olhos.

― Vou pensar. ― Sorri. Já era o suficiente.

No fim, eu e Júlia estávamos nos revezando. Um dia eu passava a noite com ela no quarto dela, outro dia, ela no meu quarto comigo. Grande parte das vezes, quando a nossa noite era especial, eu acordava com um humor muito melhor e vencia, obviamente, nos jogos. Mas na noite passada, a camisinha tinha acabado e eu não tinha me atentado. Tive que comprar hoje de manhã, o que me deixou bem puto por ter ficado um dia sem transar.

Talvez por isso eu estivesse tão pavio curto.No jantar, os meninos estavam eufóricos com nossa ida para a semifinal. Era legal ver eles animados, todos, na verdade, comemorando nossa vitória. Pedrão tomou a palavra para falar:

― Quero agradecer a equipe técnica, porque eu estava com dor do último saque errado e eles me curaram! ― Os meninos levantaram os copos com coca-cola para o alto antes de bradarem:

― Uha! ― Éramos realmente uma equipe.

E continuamos com nossos agradecimentos que eram seguidos de Uha e vários copos de coca-cola enquanto aproveitávamos aquele jantar gostoso e porque não dizer em família. Sim, todos nós ali éramos como se fôssemos uma família.

― E aí? Como vai o casório? ― Perguntou Lucas para Doug. Arregalei os olhos.

― Vai casar?

― Lucas palerma chamando de casório, só estamos indo morar juntos. ― Dandara tomou a palavra.

― Não, não. Casar é o mesmo que morar juntos. Portanto, vocês estão casando! ― Os outros concordaram aproveitando para zoar Doug e apertar o ombro dele como se estivessem o incentivando.

― Ah, então beleza... ―Doug parecia com vergonha depois da lógica de Dandara e das zoações que se seguiram em seguida.

― E você Felipão? ― E as conversas continuaram recheadas de zoação.

No fim, foi um jantar leve e divertido, o que era essencialmente do que precisávamos para mais um jogo. Não preciso nem dizer que vencemos mais um e estávamos, finalmente, indo para a final.

Parecia um sonho, ganhar uma medalha de ouro com aquele time maravilhoso, com aquela equipe que nos ajudava ao máximo.

Era realmente um sonho do qual eu não queria, de verdade, acordar.

Oi Oi gente!

O Wattpad continua estranho na formatação, então eu peço, desde já, desculpas caso não esteja bom para ler e peço que me avisem se alguma parte ficar ruim para isso!

Fora isso, peço que respirem depois desse momento agradável, porque no próximo capítulo teremos nosso momento eletrizante reiniciando o nosso desfecho com várias coisas a serem pouco a pouco esclarecidas!!

Não vou me alongar aqui, porque realmente está difícil de escrever com essa formatação estranha...

Se gostaram, não esqueçam das estrelinhas e comentários <3

Bjinhoos

Diulia.

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