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Capítulo 38

Se eu esqueci de alguém, foi porque eu não achei o seu nome nos comentários... Se quiser aparecer nessa cena, escreva o seu nome aqui que eu edito o capítulo e coloco para você aparecer também <3

É engraçado como nossas mãos suam, nosso coração dispara enlouquecidamente e tudo perde o sentido, a cabeça se tornando uma confusão de sons e frases aleatórias quando você está diante de alguém por quem seu coração ainda bate firme e forte.

Era exatamente assim, pelo menos, que o meu coração insistia em agir. E, por tabela, minha cabeça também. E, por isso, que eu não tinha avaliado bem meus instintos e recebido um chute daquela vaca de Wanderleia e também olhado para trás e visto Montanha se pegando com ela em pleno local público recheado de repórteres.

Mas eu tinha decidido que ainda não era momento para eu chorar. Não era momento para eu voltar àquela Júlia de antes, deitada e entregue aos mortos. Quando eu tomei o meu banho da limpeza, como prefiro chamar, tinha decidido que não iria mais chorar por Montanha, porque ele tinha seguido a vida dele e eu tinha que seguir a minha também. Sabia dos riscos que estava correndo em ir ao mundial com eles, mesmo que esse risco fosse ver Montanha pelas próximas três semanas ou mais.

Não mentiria. Era bem difícil seguir em frente e continuar sorrindo com ele tão perto, mas felizmente com Milk por perto a tarefa até que se tornava razoavelmente tolerável.

― É uma longa viagem, mas você vai gostar Ju! Juuu como eu senti sua falta. ― Disse Milk caminhando na minha frente e carregando minha mala de rodinha abobadamente. Sorri diante de sua figura risonha.

― Não dá medo? Olha o tamanho disso e... isso vai subir mesmo? ― Milk riu.

― Claro que vai! Os caras que fizeram esse avião são semi deuses filhos de Zeus. ― Ri alto de Milk.

― Acho que fiquei com mais medo agora, Milk. ― Ele sorriu com covinhas aparecendo no canto das bochechas.

― Não fique. Eu te ajudo se você quiser vomitar.

― Ele vomita junto, vai por mim, Ju. ― Disse Felipão, entrando na onda. Gargalhei alto.

Até que as coisas estavam realmente bem mais leves.

Entramos no avião e nos acomodamos. Eram poltronas de dois lugares e Milk sentou no corredor enquanto eu sentei na janela. Estava me sentindo perdida, mas Milk me ajudou a entender como colocava o cinto e abriu a viseira que fechava a janela para que eu conseguisse enxergar.

― O avião dá um trancozinho quando sobe, mas não fica nervosa, Ju. É super de boas! ― Disse Milk. Engoli em seco, concordando.

― Espero sobreviver.

― Vai sim. ― Disse Filipão colocando a cabeça no meio de duas poltronas, ele que estava sentado na nossa frente em companhia de Pedrão.

― Ah, e como a viagem é longa, a gente ganha um lanchinho de café da tarde, janta e café da manhã. ― Disse Milk que parecia uma pessoa em êxtase.

Quando todos estavam acomodados, a aeromoça deu as instruções para saída de emergência e outras coisas mais e nos preparamos para subir em vôo. Montanha, felizmente, estava bem mais atrás da fileira onde estávamos, o que era ótimo, porque eu realmente não queria ficar olhando para a cara dele.

Quando o avião ligou uma turbina e começou a se movimentar para a pista de decolagem, me senti terrivelmente em medo e afundei na poltrona como se fosse meu bote salva-vidas, o que de certa forma era, já que a aeromoça tinha dito que ele era flutuante em água.

― Está nervosa? ― Perguntou Milk.

― Muito. ― Disse resoluta.

― Quer apertar a minha mão? ― Ofereceu Milk. Eu ia negar, mas o avião parou e começou a ligar a outra turbina evidenciando que logo começaríamos a decolar e eu acabei deixando de lado qualquer etiqueta de não esmagar a mão do seu amigo em viagem e aceitei apertando a mão de Milk numa tentativa de ficar calma.

Quando o avião começou a andar numa velocidade avassaladora, soltei um gritinho e esmaguei ainda mais a mão de Milk que riu e depois reclamou de dor:

― Calma Ju... Ninguém vai morrer... Exceto eu de dor... ― E ele próprio riu da piada.

Quando estávamos no ar, quase suspirei de alívio.

― Viu? Eu disse que seria tranquilo. ― Milk sorriu.

― Próxima parada, Tóquio. ― Cantarolou Filipão da poltrona da frente.

Olhei para fora, o avião cada vez mais perto de atravessar as nuvens naquele lindo e imenso céu azul e suspirei. Era uma imagem maravilhosa que ficaria na minha memória para sempre.

― E vamos para Tóquio. ― Falei baixinho encarando aquela linda imagem nitidamente pintada em suaves tons por Deus.

Quando chegamos em Tóquio, já estava a tarde e escurecendo. Era estranho ver como seu corpo não entendia os horários direito, porque para o meu corpo era hora de estar dormindo e eu não sentia fome nem nada, além de sono, muito sono.

Foi por isso mesmo, ao que o treinador havia explicado, que tínhamos chegado alguns dias antes. Para que desse tempo de sair do jet leg, que normalmente durava no máximo três dias e para que conseguíssemos treinar bem, nos acostumarmos com os novos horários e com o clima de Tóquio em pleno verão.

Como já estava escurecendo, fomos direto para o hotel. No dia seguinte, sairíamos de ônibus rapidamente para conhecer o local enquanto o jet leg nos esquecia um pouco e só no segundo dia ali começaríamos a série de treinamentos, exercícios e táticas de jogos. Por isso, Marcelão queria todo mundo bem descansado.

Estávamos num hotel que tinha sido reservado para a seleção e a equipe técnica. O andar dos brasileiros correspondia ao 9 e 10 e havia outros diversos países como Canadá, Alemanha e China que também estavam ali conosco em outros andares. Era engraçado que por conta do espaço da cidade mais populosa do mundo, os quartos também eram minúsculos e isso me fizesse me sentir um pouco mais em casa, já que eu também morava num lugar pequeno no Brasil.

O único quarto grande naquele imenso andar era o quarto de Pantera, que por ser o mais alto de todos, precisou de uma cama que tivesse os moldes dele e, por conseguinte ficou com um quarto bem grande, tipo do tamanho do meu apê inteiro. Acho que tinham exagerado só um pouquinho para os 2,08m de Pantera.

Coloquei a minha mala no canto do quarto e respirei fundo. Como eu era a única fisio da equipe, estava com um quarto só para mim. A maioria da equipe técnica estava dividindo quarto com alguém, com exceção dos médicos. Até o treinador estava com o seu subtécnico em quem ele confiava bastante e gostava de ficar discutindo técnicas e raciocínios de jogos, mesmo nos horários livres. Agora iríamos jantar e descansar para no dia seguinte nos divertir.

Tomei um banho, troquei de roupa e encontrei os meninos na frente do elevador. Entramos todos juntos. Thiago, um outro responsável da equipe técnica dividiu crachás para nós da equipe técnica, nosso crachá amarelo com verde muito lindo. Eu quase não estava nem acreditando que estava realmente ali.

Foi um dia normal como outro qualquer, exceto que eu estava no hall de um restaurante japonês e não brasileiro. Comemos e nada demais aconteceu, além dos meus olhos brilhantes e felizes vendo tanta gente nova, tanta coisa nova!

Quando me deitei para dormir, estava realmente cansada do dia cheio que tivera dentro de um avião. Mas estava realmente feliz, muito feliz.

**

Coloquei uma roupa confortável no dia seguinte, uma blusa branca, uma blusa xadrez por cima, calças jeans e tênis e acompanhei todo mundo para dentro do ônibus que havia sido fretado. Íamos dar uma voltinha para conhecer Tóquio, comer, nos divertir, antes de dar 16 horas e voltarmos para o hotel para descansarmos bem para no dia seguinte começarmos os treinamentos e outras coisas mais. Cada equipe tinha um horário e um estágio definido para isso e tínhamos um dos primeiros horários na parte da manhã e um dos últimos na parte da tarde, de manhã, o salão de treinamento técnico, a tarde, o salão de treinamento prático.

Dessa vez, os meninos ficaram na parte da frente do ônibus e eu fiquei na parte de trás junto com o resto da equipe. Foi quando realmente conheci Fernanda – uma das médicas da equipe – Marcos, outro médico, Dandara, que era da equipe de estratégia, formada em enfermagem, Tati, Elieth e Gustavo, formados em educação física e com mestrado em fisiologia do esporte. Havia ainda outros tantos, mas a princípio foi quem me afiliei de imediato.

― Os meninos têm muita garra e energia. Com a estratégia certa vencemos. ― Disse Elieth e Gustavo e Dandara mexeram a cabeça concordando.

― Vocês fizeram a estratégia correta, Elieth, fica tranquila. ― Disse Dandara olhando pela janela para a paisagem pela qual passávamos.

― Canadá que aguarde. ― Disse Fernanda animada.

― Vocês vão ver, vamos vencer! ― Disse Tati batendo as mãos em uma palma com um sorriso no canto dos lábios.

Conversamos enquanto conhecíamos alguns pontos turísticos na linda cidade. Nosso primeiro jogo seria contra Canadá e estávamos realmente ansiosos para fazer o nosso melhor trabalho e ajudar os meninos a conseguir a primeira vitória deles ali nas olimpíadas. 

O resto do dia foi bem tranquilo e sem muitos problemas. Fiquei feliz em conhecer tantas coisas novas, ao ponto de que não havia me dado tempo, ainda bem, de pensar em Montanha e outras coisas mais que certamente poderiam estragar o meu humor.

**

Depois de estudarem por bastante tempo a equipe canadense e depois de um treino cansativo, fui com o auxílio da equipe médica auxiliar os meninos averiguando se estava tudo bem com eles e auxiliando-os com alguns exercícios de resistência, massagem, dentre outras coisas com o intuito de que os músculos deles continuassem em alta performance.

Fui auxiliando dois de cada vez, porque a salinha que tínhamos recebido para isso não cabia mais do que dois de uma vez. E, como também não achava agradável ficar sozinha com apenas um rapaz de cada vez, era melhor que fizéssemos dois por vez.

E e foi até que tranquilo, principalmente quando foi a vez de Felipão e Milk. Era muito fácil conversar com os dois.

― Nossa Ju, estou tão feliz que você está aqui! O Felipão me disse que você conseguiu construir a sua clínica! ― Disse Milk eufórico e eu sorri.

― Consegui sim. ― Peguei a ficha de Milk e Felipão. Tão acostumada a chamar o Milk de Milk, era muito estranho saber que o nome dele era, na verdade, Yan. Preferia muito mais Milk. Felipão, como era de se imaginar, era Felipe.

― E ela me ajudou bastante. Lembra que eu tive a melhor performance nos treinamentos? ― Milk revirou os olhos como se achasse aquilo mais Felipão se gabando do que verdade de fato.

― Não me lembre disso. Custava você ter me contado para eu também ir na clínica da Ju? ― E Milk parecia realmente ofendido por Felipão ter esquecido momentaneamente dele.

― Não se preocupe, Milk, quando voltarmos, você será o primeiro cliente que atenderei. O que acha? ― Tentei contornar a situação, antes que Milk fizesse cara de desapontado. Milk sorriu e assentiu.

― Feito!

Os outros, inclusive alguns reservas que eu não conhecia, também passaram por mim. Os últimos, foram as estrelas por também ofuscarem de tanta beleza o vôlei masculino: Montanha e Pantera. Fingi que nada me abalava enquanto encarava a ficha de Montanha, ou melhor, Bruno, e a ficha de William que era o nome de Pantera. Novamente, em nada combinava com ele, na minha humilde opinião.

Comecei a ajudar Pantera que era gentil e não parecia como se estivesse querendo me matar ao mesmo tempo que ignorar como Montanha insistia em fazer mesmo quando precisávamos ser profissionais ali e não um casal de ex que se odiavam e ponto final.

― Pow, Ju, é normal esse músculo aqui dar umas travadas as vezes? ― Pantera apontou para o músculo intercostal na parte posterior do corpo. Franzi o cenho.

― Não costuma não, deixe-me ver. ― Fui para trás de Pantera sentado no banquinho. ― Licença. ― Pedi antes de começar a apertar o músculo dele a procura de algum nódulo ou ponto de tensão.

― Está doendo exatamente aí onde você toca... ― Ele disse. Como eu estava de costas para ele, não conseguia ver se ele estava brincando ou falando sério, mas passei realmente a sentir uma região mais nodular e franzi o cenho. Mesmo que fosse mentira, não era o que estava aparecendo.

― Pantera... ― Ouvi Montanha falar pela primeira vez como quem avisa alguém de que está fazendo algo errado.

― Parece realmente ser uma área de tensão. Vou mexer um pouco aqui para desfazer, tudo bem? ― Disse.

― Tudo bem. ― Disse Pantera concordando.

Comecei o meu trabalho bem focada e sem me atentar muito ao que acontecia ao redor. Já estava praticamente desfeito a região de tensão quando me assustei com Montanha puxando a minha mão e tirando de cima de Pantera enquanto ralhava com o amigo:

― Já deu. Pare de brincar e vá embora. ― Eu não estava entendendo nada, mas não achava certo que Montanha achasse que era brincadeira quando eu tinha visto claramente que não era.

― Não era brincadeira, Montanha. Ele realmente tinha um foco de ten...

― Era brincadeira sim! Olha ele rindo de você. ― Disse Montanha e eu olhei para Pantera que parecia realmente se segurar para não rir. Quando ele viu que eu o olhava, tentou se defender.

― Estou realmente me sentindo melhor, mas não estou rindo disso. Estou rindo do ataque de ciúme desse puto. Ele sabe que eu não estava mentindo... Mas enfim... Muito obrigado, Ju. ― Disse Pantera fazendo uma reverencia rindo e saindo.

Ele mal fechou a porta e eu deixei de olhar o espaço onde outrora Pantera estava para olhar para Montanha que ainda segurava a minha mão.

― Não acredite em tudo o que te falam. Foi o que você me ensinou, não foi? ― Disse Montanha largando a minha mão.

A sensação foi a mesma de ter levado um tapa no rosto. Pelo menos doeu tanto quanto se eu tivesse recebido um.

Tudo bem, tinha parecido que eu tinha enganado Montanha e eu até que merecia um pouco a indiferença dele ou o fato de ele não querer mais olhar um segundo sequer e falar comigo, mas eu não merecia tantas patadas, tantas rudezas e grosserias.

Vi Montanha se dirigir para a porta e tentei acordar do meu torpor e da minha sensação de ferida só para tentar parecer profissional:

― Você ainda não fez alguns exercícios que eu te passei para analisar seu condicionamento.

Sem sequer se virar para trás para me responder, Montanha respondeu:

― Eu passo. Obrigado. ― E saiu batendo a porta.

Talvez tenha sido só nesse meio segundo que eu tenha percebido o quanto de ar estava segurando sem respirar enquanto falava com ele.

E então respirei. Soltando o ar como se estivesse soltando Montanha da minha vida.

Aquelas três semanas não seriam fáceis.

Oi Oi lindezas! 

Alguém aí passou a semana inteira esperando ansiosamente por mais um capítulo e um pouquinho mais do nosso drama, Montanha e Jú?

Já adianto que o próximo capítulo teremos mais cena de raiva, mas de um jeito totalmente diferente... Não vou falar para não perder a graça kkkkkkk

O próximo tem raiva e o próximo a gente tem bomba de novo kkkk Sim, a gente não passa ultimamente mais do que dois capítulos sem acontecer alguma bomba kkkk

Estamos em ladeira baixo para o final, né? Precisamos de diversão e adrenalina hsuahusa

Até amanhã! Ah, vocês preferem mais ou menos que horas que eu solte o próximo capítulo amanhã? De manhã? A tarde? Hora do almoço?

Bjinhooos

Diulia.


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