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Capítulo 36

E as surpresas continuam...

OBS: Essa música é tipo uma declaração da Júlia para o que vier pela frente... Tem outra música que combina, depois eu ponho para vocês ouvirem tb...

Rodrigo me levou para uma sorveteria perto do meu apartamento e nos sentamos para que ele pudesse dar a versão dele, como ele insistia em falar. Como eu era tola, ou talvez porque ainda estivesse me sentindo no mundo da lua, assenti e deixei que ele falasse. Até porque eu não confiava muito no que Rui falava. Muita coisa que saía da boca dele era mentira.

― Ele está correto. O meu pai trabalha para o pai dele e realmente o meu pai faria qualquer coisa que o pai de Rui ou o próprio Rui pedisse. E todo o resto que ele disse. Estão tentando juntar várias testemunhas, mas muitas disseram que só vão aceitar entrar no processo se você entrar. E Rui da maneira torpe dele vai fazer de tudo para te convencer a entrar num processo contra o homem que ele decidiu considerar como inimigo para todo e sempre. Mas eu não, Ju. Eu nunca faria isso, nunca tentaria te convencer e não acho que devemos usar nada contra Montanha. Ele já pagou o que deveria com as quedas de ações da empresa, com quase sair do mundial... ― Olhei nos olhos de Rodrigo. Queria que fosse fácil para o meu coração, simplesmente ouvir o que Rodrigo falava e concordar.

Mas eu estava cansada demais daquele mundo para apenas acreditar em palavras.

Mesmo que fossem as palavras de Rodrigo que nunca tinha me dado amostras de que havia mentido para mim.

― Uma coisa que Rui não sabe é que... ― Rodrigo apertou um lábio sobre o outro e respirou fundo antes de soltar a bomba: ― Eu já fui expulso de casa. Estou ficando na casa de uma amiga, ela pode te confirmar. E consegui outro emprego. Não vou contar com mais nada do meu pai se isso significa fazer os joguinhos daquele cara. ― Rodrigo pegou o celular e antes que eu conseguisse piscar e decidir pará-lo, dizendo que acreditava nele, assustada em como a vida dele também tinha dado um giro de cento e oitenta graus, ele já estava ligando para a tal amiga dele.

― Ro? ― Perguntou a moça parecendo preocupada.

― Isso Vic. Tudo bem? ― Ela riu.

― Está sim. Só estou achando estranho você me ligar no fim do meu expediente. Aconteceu alguma coisa em casa? A Mel te atacou? ― Rodrigo riu parecendo muito a vontade e eu fiquei feliz em ver em como ele parecia estar seguindo em frente. 

― Não, não. Sua gatinha ainda não chegou a me odiar, embora eu ache que nenhum animalzinho parece gostar de mim. ― Mel riu. 

Acabei sorrindo ao lembrar de que Layla também não tinha gostado dele. Algumas pessoas simplesmente não tinham sorte com animais, ainda que fossem pessoas boas.

― Ta tudo bem então?

― Sim, sim. Eu só queria confirmar se tem problema eu continuar mais um tempo no seu apê. ― Ela respondeu quase que imediatamente:

― Claro que sim! Pode ficar o quanto de tempo quiser! E mil desculpas se a Mel te atacou de novo, ela... Ah, ela tem ciúmes de mim, sabe como é... ― E a tal Vic continuou falando encabulada por mais algum tempo. No fim, eles ainda trocaram mais uma dúzia de meias palavras antes que Rodrigo desligasse.

― E quando que vocês começam? ― Rodrigo me encarou confuso.

― Começamos o que? ― Ri.

― Começam a namorar. ― E foi a vez dele de rir com as bochechas levemente coradas.

― A gente... ― Ele coçou a cabeça. Parecia levemente encabulado e eu realmente achava isso fofo nele.

― Vocês? ― Tentei incentivar.

― Ah, Ju... Eu tenho medo de ela interpretar errado... Achar que eu estou tentando conquistá-la só porque ela me deu um lugar provisório para morar. ― Assenti.

― Eu entendo super o seu lado. Mas... Tenho que te falar que acho que você não deve perder a oportunidade de falar seus sentimentos por ela... Enquanto ela ainda estiver interessada em você.

― Será? Tenho medo de estar vendo os sinais errados e...

― Relaxa, Rodrigo. Você é um fofo. No nosso ensino médio não tinha garota que não queria ficar com você. ― Rodrigo riu coçando a cabeça de novo.

― Obrigado.

― Bom... Agora que eu estou começando a entender como Rui realmente tem um parafuso a menos e está querendo de mim uma coisa que não faz o mínimo de sentido, gostaria de pedir que você pudesse tentar fazer uma coisa por mim, Rodrigo. ― Ele assentiu voltando a ficar sério.

― O que você gostaria, Ju? ― Ele parecia realmente um advogado profissional falando.

Olhei para o sol que já estava quase que totalmente sumido no horizonte e suspirei. Alguma coisa no meu sexto sentido dizia que havia alguma história que a mídia não havia conseguido descobrir que envolvia Montanha e Rui. Alguma coisa que fazia os dois fingirem de fachada que estava tudo bem, mas que no fundo fazia com que eles se odiassem eternamente. Eu não fazia a mínima ideia do que poderia ser isso, mas se Rodrigo pudesse me ajudar, estava disposta a descobrir.

― Gostaria realmente de descobrir qual a história obscura que envolve Rui e Montanha. O que aconteceu nessa história toda deles que os faz se odiarem até a morte e brigarem por tudo como se fosse posse efetiva deles. Tem alguma coisa aí.

Rodrigo me encarou franzindo o cenho.

― Eu te ajudo, Ju, mas só se você me prometer que só vai descobrir isso para poder se ver livre desses dois. Montanha já está em outra e Rui só está sendo um idiota. Realmente não quero que você se machuque.

― Não se preocupe Rodrigo. ― Sorri de lado. ― Eu te prometo que vou fazer o possível para deixar esse passado descoberto apenas o suficiente para que eu o entenda e não para que eu me meta com tudo nesse caminhão de areia cheio de passados e problemas. ― Rodrigo assentiu parecendo a minha resposta ter sido suficiente ou pelo menos o que ele queria ouvir para tomar a sua decisão final.

― Temos um acordo então. 

― Sim. 

Rui não apareceu mais nenhuma vez nos dias que se passaram e eu quase agradeci aos céus por isso. Contudo, foi com grande surpresa que percebi que Marcelão estava ali no hall de entrada do meu consultório, esperando pacientemente enquanto folheava uma revista qualquer. Demorei inclusive para processar essa ideia, tempo suficiente para que ele me notasse, se levantasse e me cumprimentasse:

― Júlia? Podemos conversar? ― Engoli em seco. E eu achando que nada mais do mundo do Montanha voltaria do passado conjurado para me atormentar. Ledo engano.

― Sim, por favor, entre. ― Ele concordou.

Minha mãe que estava fazendo algumas anotações me olhou de esguelha como se perguntasse quem era, mas como eu não respondi, ela voltou às anotações. 

― O senhor está com alguma dor, rompeu algum ligamento, precisa de algo? ― Tentei parecer o mais profissional enquanto falava isso, mas a verdade é que não parava de se passar pela minha cabeça se Montanha estava bem, se algo havia acontecido com ele. Muito embora minha consciência acusasse que o treinador dele nunca se daria ao trabalho de me procurar para contar isso. Pura ilusão.

― Eu estou bem, não se preocupe, Júlia. Vim falar sobre Felipão. ― Outro alerta se acendeu na minha cabeça e eu me vi falar sem pensar:

― Aconteceu algo com ele? Eu juro que tentei auxiliá-lo porque ele me disse que ninguém do seu quadro de equipe estava conseguindo descobrir como destravá-lo e...

― Calma, menina. Ele está ótimo! E é por isso mesmo que vim falar contigo. ― Marcelão cruzou as mãos e os dedos como se estivesse pensando. Ansiosa, coloquei minhas mãos sobre as pernas tentando manter algum equilíbrio ou quem sabe algum tipo de sanidade. Agora, já não fazia a mínima ideia do que ele poderia estar fazendo ali. Um turbilhão de hipóteses inundava a minha mente.

― Felipão está sendo o que melhor está saindo nos treinos depois que você o ajudou. Não sei que milagre que você fez, mas quando ele me contou que era tudo graças a você, eu... ― Marcelão parecia ainda se decidir quanto ao que falar. ― Como você conseguiu? 

Envergonhada, senti minhas bochechas avermelharem-se.

― Eu só fiz o meu trabalho, senhor. Nada excepcional. ― Marcelão riu.

― Fez um trabalho que os outros dois fisioterapeutas nem chegaram perto. Inclusive, demiti os dois. ― Arregalei os olhos tomada de susto.

― O que? Senhor, eu não queria ser responsável por...

― Júlia. Eu imagino que você saiba porque estou aqui.

― Não, eu...

― Eu vim te convidar para fazer parte da equipe como fisioterapeuta. Eu realmente preciso dos melhores ao meu lado, de fisioterapeutas como você que enxerguem que há algo errado como você enxergou com Felipão e que saibam fazer seu melhor trabalho. ― Apertei um lábio sobre o outro. Era muita informação para eu processar em tão poucos segundos.

― Eu só fiz o meu trabalho. ― Foi a coisa mais inteligível que consegui dizer. Marcelão sorriu e assentiu.

― E é por isso que estou te chamando para trabalhar comigo. Entenda, a equipe está indo competir pelo Mundial nos Jogos em Tóquio. Eu preciso que você esteja conosco dando o seu melhor suporte. Estou te oferecendo trabalhar conosco, pelo menos pela temporada dos jogos.

Não consegui ter reação alguma pelos segundos que se seguiram. Fiquei extremamente feliz por ter meu trabalho reconhecido na figura de Felipão, mas não conseguia entender como Marcelão achava que isso iria dar certo. Não quando Montanha fazia parte da equipe rumo ao mundial e isso significava que nos encontraríamos de novo.

E nós ainda não tínhamos nos entendido e sequer nos falado desde todo o problema que eu tinha trago para a vida dele. Não era como se eu pudesse chegar e bagunçar a vida dele toda de novo. Fora que, como eu conseguiria trabalhar com ele tão perto? Não conseguiria fazer o meu melhor trabalho com ele. Não era possível que Marcelão não percebesse que a gente juntos ia ser ódio destilado durante os jogos todos.

Montanha sequer queria me ver. Não havia deixado nem que eu me explicasse.

Eu não conseguiria ficar no mesmo recinto que ele.

Isso se ele deixasse que eu chegasse minimamente perto dele. 

Ou que a mídia não chiasse com isso quando descobrisse.

― O que me diz?

― O senhor sabe da minha situação com Montanha. ― Ele assentiu parecendo refletir sobre as minhas palavras. ― E ainda assim insiste que isso pode dar certo? ― Continuei transmitindo preocupação.

Marcelão se levantou da poltrona como se não pudesse mais ficar sentado e passou a andar pela sala com as mãos na parte de trás do corpo. Fiquei observando seu andar cadenciado até que ele voltou a falar:

― Estou jogando todas as cartas para vencer esse mundial, Senhorita Júlia. E acho que Montanha entenderá perfeitamente que você é uma peça importante para que vençamos. Ele pode ter tido as desavenças dele com você, mas saberá entender o que é uma jogada essencial do que é mero supérfluo. Ele mesmo concordou que Felipão era o que melhor estava se saindo nas jogadas. ― Assenti.

Ele tinha visto e reconhecido meu trabalho em Felipão?

― Eu ainda não sei... Acho que mesmo assim já causei problemas demais... ― Comecei. Marcelão me interrompeu novamente.

― Eu entenderei perfeitamente se você não estiver se sentindo a vontade com tudo isso, Júlia. Sei que não deve ser fácil encarar e voltar a trabalhar com o seu ex, então, se for muito desconfortante para você, eu entendo. Eu realmente entendo. ― Marcelão parecia entender essa possibilidade como se fosse um fardo imenso a carregar nos ombros. Respirei fundo. 

Seria desconfortante trabalhar com Montanha? A possibilidade era enorme. Talvez eu não devesse fazer isso pelo bem da equipe. Era uma grande chance para mim? Sem dúvidas. Mas eu já tinha causado problemas demais...

― Ela aceita. Com certeza. ― E aquela era a minha mãe, de novo, se metendo e causando uma segunda guerra mundial na minha vida. Encarei minha mãe estupefata. Teríamos que conversar sobre essas intromissões dela, dando respostas por mim sempre que eu estava numa situação como essa e precisasse decidir alguma coisa a respeito da minha vida. Ela piscou como se tivesse captado que eu queria conversar com ela e eu acabei suspirando e concordando para não deixar minha mãe como mentirosa na frente do treinador.

― Tudo bem. Vamos tentar fazer isso dar certo. ― Disse e Marcelão abriu um sorriso contido. 

― Muito obrigado, senhorita Júlia. ― Ele apertou minha mão antes de minha mãe acompanhá-lo para sair.

Ainda mergulhada dentro da minha própria cabeça e diante de tantos pensamentos conturbados, demorei para perceber que minha mãe voltava e fechava a porta do consultório.

― Eu não poderia deixar que você perdesse essa oportunidade única na sua vida só por causa de um homem que entrou na sua vida, Julinha. ― Suspirei antes de exasperar:

― Mãe, ter meu consultório já é uma oportunidade única na minha vida. Você não precisava ter tomado a palavra e respondido por mim. Sabe que sei tomar minhas decisões sozinhas. ― E para minha surpresa, mamãe pegou minhas mãos nas suas e sorriu. Havia lágrimas represadas no canto dos olhos enquanto ela sorria fracamente.

― Eu sei, Julinha. Você sempre toma decisões sábias, mas já deu. Você precisa se arriscar mais. E viver. Homem nenhum tem que te tirar a oportunidade de conseguir uma boa oportunidade de ter seu trabalho reconhecido só porque vocês tiveram um fim um tanto quanto trágico. Reaja e aja, minha filha. E tudo bem se você não tiver forças para isso, eu estou aqui para te apoiar e te ajudar a isso. Mesmo que eu tenha que tomar decisões por você. ― Sorri e acariciei o rosto de minha mãe. 

― Obrigada pelo apoio, mãe. ― Ela sorriu afavelmente.

― E tem outro motivo pelo qual você tem que aceitar trabalhar nesse mundial. ― Revirei os olhos. Lá vem. Sempre tinha alguma coisa a mais se tratando da senhora Sônia.

― Dona Sabrina disse que você ainda tem chances de não ficar para a titia se viajasse quando fosse proposta para isso. Achei que o Vini ia chamar você e Tai para saírem juntos e ia apoiar incondicionalmente isso, mas quando ouvi que o Mundial será em Tóquio, tive certeza que era isso que ela estava querendo dizer com viajar! ― Revirei os olhos.

― Ai Ai mãe... Você sempre acreditando nessa charlatona. ― Minha mãe deu de ombros.

― Vamos arrumar suas coisas, minha filha! Quero que você volte do Japão casada, viu? ― Acabei gargalhando da espontaneidade da minha mãe.

― Você nunca vai desistir desse sonho, mãe? ― Ela negou com a cabeça.

― E tenho certeza de que tanto pedir para Santo Antônio, vou ver você casada, minha filha! ― Balancei a cabeça achando tudo aquilo hilário.

― Acho que se ele não desistir de você, desiste de mim. ― E minha mãe continuou tentando me convencer de que eu ainda ia casar e ter filho enquanto fechávamos a loja.

Ao menos eu tinha momentaneamente um sorriso bobo no canto dos lábios.

Oi Oi lindezas!

Pensei que alguém ia descobrir como afinal o Montanha e a Jú irão se encontrar, mas ninguém pensou nisso kkkkkk

Espero que tenham gostado da surpresa, porque agora eles serão obrigados a conviver no mesmo espaço kkkkkk alguém já está imaginando o quão difícil vai ser isso? kkkkk

Por que eles tem muita chance de se matarem hein kkkkk

Para quem não tem noção disso, próximo capítulo é Montanha narrando e vamos então ter noção da ferida que ele está carregando, beleza? kkkk Ele finalmente voltou a narrar hsuahsuash

Espero que gostem!

Ah, outra coisa que acho que não ficou claro e eu acho que vou ter que explicar melhor para vocês: kkkkkkkkkk Ao que parece (não posso prometer que será assim até o final), mas aparentemente Rodrigo é sim bonzinho o suficiente, ou está com pena da Ju com cara de morta ~vai saber ~ e vai realmente ajudá-la. Eu disse gente, ninguém é tão mal nessa história e mesmo os que são... Tem lá os seus motivos e espero realmente conseguir passar isso para vcs nessa história... hsuhsua

Agora que estamos acertadas, peço apenas que não esqueçam das estrelinhas <3

Bjinhoos

Diulia.

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