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Capítulo 27


MONTANHA

Mais estranho do que ser pego pela sua sogra beijando a sua filha era ser pego pela sua sogra de mentirinha beijando a sua namorada de mentirinha. Não conseguia imaginar uma forma que fosse de sair dessa sem parecer ainda mais envergonhado do que eu estava.

Alguns minutos depois, já com a minha roupa do dia anterior e Júlia levemente apresentada para ir ao trabalho, encontramos uma mesa repleta de comidas e nós dois nos olhamos pensando a mesma coisa: Que magia Dona Sônia havia aprendido que conseguira fazer um banquete em menos de dez minutos?

Havia pão, queijos, ovos, sucos, café e uma infinidade de coisas que eu quase me senti tomando café com a Ana Maria Braga. Minha sogra abriu o maior sorriso que podia conter em seus lábios antes de falar:

― Sentem-se. Vamos comer. ― Sorri amarelo.

― Na verdade, já estou atrasado... ― E estava mesmo. O treino começava as oito, já eram oito e cinco e eu sequer havia começado a dirigir para o local de treino. Me admirava que Marcelão ainda não tivesse me ligado feito um doido ou ameaçado me cortar do time principal no torneio mundial. Acho que ele só não fazia isso porque eu realmente era muito bom na hora dos cortes, do contrário...

― Então melhor ainda, cinco minutos atrasados ou trinta, vai levar esporro da mesma maneira. Então que pelo menos você apareça no treino forte e com garra. ― Júlia revirou os olhos. O modo não aguento o mundo e reviro os olhos para qualquer coisa dela já havia retornado à sua pessoa.

Comemos em um silêncio incomodo que só era quebrado pelos sorrisos gigantescos da mãe de Júlia e pelas suas intromissões como se fosse a minha mãe, sugerindo que eu colocasse mais comida no meu prato.

― Coma mais ovo, Bruno. Ouvi falar que faz muito bem para os atletas. ― E sem nem perguntar se eu ainda estava com fome, a fim de comer, ou qualquer coisa do tipo, ela simplesmente pegou uma colher bem cheia de ovo e colocou no meu prato sorrindo bastante. Eu estava realmente com fome, então não reclamei, mas Dona Sônia parecia realmente ter cursado "como engordar seres humanos em menos de três horas", porque se dependesse dela eu comeria a geladeira toda de Júlia sem dor nem piedade.

― Ele já está de saída, não é mesmo, Bruno? ― A bruxa má do oeste voltou a me fuzilar com o olhar como se estivesse prestes a cometer homicídio. Só porque era divertido deixá-la nervosa, comecei a mastigar lentamente elogiando Dona Sônia:

― Hum... Está uma delícia a sua comida, Dona Sônia. ― Ela se empertigou na cadeira como um pavão.

― Oh, são os seus olhos, meu filho. A propósito, Júlia, você já imaginou que lindos seriam os meu netinhos se nascessem com os olhos do p...

E para a minha surpresa, Júlia começou a engasgar com alguma coisa que havia ingerido, tentando sobreviver enquanto falava:

― Cala a boca, mãe. Cala...

― Aish... Você ficou até emocionada imaginando, não é mesmo minha querida? ― Júlia voltou a me encarar com cara de assassina. Agora eu realmente tinha que ir embora se não quisesse ser o assassinado.

― Vamos. ― Ela disse.

― Vamos lá, eu te dou uma carona. ― Disse para Júlia que pegou a sua bolsa e decidiu partir junto comigo.

― Não esquece de fechar a casa mãe, e leve a Lalá para passear. ― Dona Sônia ainda absorta no que havia acontecido e sem acreditar que já estávamos partindo, apenas assentiu lentamente. Mas Júlia continuou falando assim que fechou a porta e seguimos para o elevador: ― Me lembra de trocar a fechadura de casa e não dar a chave para a minha mãe. ― E eu ri e tentei me controlar, mas era tentador demais não provocá-la.

― Na próxima não quer que ela nos atrapalhe, Juju? ― Ela me fuzilou com o olhar novamente.

― Claro, claro. Vai que ela me pega colocando o meu namorado numa mala para desová-lo no mar, não é mesmo? ― E a simples ideia de me imaginar me contorcendo e cabendo numa mala não foi muito bem aceita pelo meu cérebro e eu engoli em seco. Até chegar ao meu carro decidi não abrir mais a minha boca.

Quando voltei a dirigir, Júlia soltou um suspiro longo como se estivesse se livrando de um peso que nem mesmo ela sabia que carregava.

― Está tudo bem? ― Olhei de soslaio para não perder o fluxo a minha frente.

― Um pouco cansada.

― Você deveria tirar umas férias nessas duas semanas que faltam para acabar o nosso contrato. ― Sugeri. Júlia negou.

― Não vou gastar as minhas férias com você.

― Então vou ser obrigado a oferecer dinheiro para o Vini te colocar em férias. ― Júlia me encarou boquiaberta.

― Mas porque você quer que eu fique de férias? Eu posso continuar trabalhando. ― Suspirei. Aparentemente ela ainda não ficara sabendo do alarde desnecessário que Wanderleia tinha feito na mídia. Eu teria que contá-la.

― Hm... Lembra da Wanderleia?

― Não, quem é ela? Outra Luísa que transa no seu carro? ― Foi a minha vez de revirar os olhos batendo a mão no volante.

― Porra, você não esquece nenhuma história, hein? Eu já estou a malditos 12 dias sem tocar em nenhuma outra mulher. Satisfeita, namorada? ― E para minha visão periférica, vi que um mini sorriso brotou no canto dos lábios dela.

― Um pouco. Mas não completamente ainda, namorado. ― Ela salientou. ― Me fale, quem é essa mulher?

― Você realmente continua com sua péssima mania de não acompanhar os assuntos da mídia.

― Você continua um safado pervertido. Algumas coisas não mudam.

― Concordo. Como o fato de mesmo depois de nos beijarmos continuarmos discutindo!

― Não vejo o que isso tem a ver com a sua amante. ― Bufei alto. Era fato. Júlia tinha feito curso de como tirar um homem do sério.

― Ela não é minha amante! Caramba! Será que dá para você parar de implicar com qualquer coisa que sai da minha boca? ― E como sempre, Júlia achava que tinha que ter a última palavra.

― Depende, se você parar de falar de amantes. ― Eu ia retrucar novamente que não era minha amante, mas o espírito maligno só estava tentando me desestabilizar. Eu não podia cair na dela. Inspirei pausadamente tentando voltar o foco.

― A professora, lembra? ― Ela revirou os olhos novamente antes de olhar para o vidro e fingir descaso.

― Claro, a mulher que você chamou de prostituta que eu tive que retratar em seu nome. ― Será que era só beijando aquela mulher que eu conseguia calar as suas frases de efeito e retruques?

― Eu não chamei ninguém de prostituta. Os meninos já te falaram isso.

― Que seja. Fale logo.

― Ela disse que você está com Rui e falou outras coisas feias a seu respeito. Vou tentar salvar o seu nome, mas...

― Como é que é? ― Júlia arregalou os olhos e começou a praguejar: ― Vadia! Onde ela mora? Eu vou ligar para o Rafa e descobrir onde essa mulher mora. Ah, ela precisa de uns tapas na fuça para ver se não aprende...

― Eu vou resolver isso hoje a tarde, não se preocupe Júlia. Mas preciso que você evite sair desacompanhada. Por isso que seria melhor que você tirasse umas férias. Eu nem sei o que apoiadores, seguidores e pessoas que confiam nas palavras dessa mulher poderiam querer tentar com você. ― Júlia negou com a cabeça.

― Não vão tentar nada, eu não vou deixar. ― Ela era muito cabeça dura, meu pai.

― Juju, meu amor, qual a parte de que mesmo que você não queira deixar, você não é páreo para uma arma, para um coquetel molotov ou qualquer coisa do tipo que você não entendeu? Pare de tentar se defender sozinha. Eu estou aqui para cuidar de você. Pode ser falso para você, mas não sei o quão claro ficou para ti, mas para mim não é. O fato de eu tê-la beijado hoje foi para te dizer que gostaria de continuar a beijando pelas próximas duas semanas e enquanto tivermos vontade. E enquanto estiver sobre esse papel de namorada falsa e peguete verdadeira, saiba que eu não vou deixar que nada aconteça com você, compreende? Será que você pode parar de afastar o seu namorado e deixar que ele cuide de algumas coisas para você? ― Eu falava do fundo do meu coração e bem rápido e efusivo. 

Não sabia em que pé eu e Júlia estávamos, já que eu queria continuar beijando-a e normalmente eu não passava de mais de um dia beijando qualquer mulher que fosse. Contudo, mesmo em papel de peguete, namorada fake ou qualquer coisa do tipo, eu realmente me preocupava com a segurança de Júlia. Era difícil explicar o quão afeiçoado estava ficando por ela. Nem eu sabia explicar isso direito.

Júlia continuou calada ruminando tudo o que eu tinha dito. Estava chegando em seu local de destino, então suspirei e decidi continuar meu discurso:

― Você tem todo o direito de pensar a respeito. Afinal, o nosso contrato era para que você fizesse papel de namorada fake, não havia nada de incluso em continuarmos nos pegando. Eu só queria que você soubesse que... que quero continuar te beijando. Quero continuar com você, com seu consentimento, claro. Mas só se você quiser. Se não quiser, não se preocupe, fingimos que o que aconteceu mais cedo nunca aconteceu. Mas eu achei... Achei que você também estivesse disposta a mergulhar um pouco nessa curtição. ― Júlia continuou calada. Eu odiava silêncios, então apenas esperei. Olhei de soslaio para ela que parecia me encarar de perfil e então ela murmurou:

― Mas... Minha mãe... O Rafa... ― Encarei ela confusa. O que ela estava querendo falar?

― Podemos contá-los, tenho certeza que eles entend...

― Não! ― Ela gritou. Franzi o cenho. Estava confuso.

― Não?

― Não. A minha mãe até pode saber algo, mas se ela tiver certeza, vai fazer da minha vida um inferno. Vou conversar com ela e tentar explicar que não temos nada. Vou inventar uma história. E... E o Rafa poderia querer tirar parte do meu contrato. Não quero perder dinheiro nem ter que lidar com ele falando que tudo é arriscado. ― Sorri. Eu realmente não esperava nada do tipo saindo dos lábios de Júlia. Ficava cada vez mais surpreso a cada segundo.

― Então isso é um sim? ― E eu que esperava que ela respondesse a pergunta logo, encontrei um longo e interminável momento de silêncio até que ela falou:

― Eu preciso pensar... Tem... Tem muita coisa acontecendo na minha vida. ― Assenti ligando o pisca alerta. Havíamos chegado.

― Pense com calma sobre isso. Vou te dar um tempo. Esse fim de semana vamos enfrentar um time fraco e pequeno no Maracananzinho, então realmente vou precisar me empenhar mais nos treinos... Então... Tire essa semana para pensar a respeito do assunto. Tudo bem? ― Júlia voltou a me encarar nos olhos antes de assentir.

― Vou pensar. ― E então ela saiu do carro.

Esperei que sua figura esguia entrasse no shopping antes de sair e ir ao meu treino, mais atrasado impossível. O relógio já marcava quase nove horas e meu ouvido já se preparava para todos os discursos e gritos que eu ouviria, mas a verdade é que só havia um sorriso nos meus lábios ao imaginar uma resposta positiva de Júlia. Eu jogaria para que ela visse minha paixão nas quadras. Quem sabe isso não a incentivasse a provar dessa paixão também.

Não sabia que resposta ela poderia me dar, mas precisava me preparar para todas as explicações que precisaria dar para Rafa, Marcelão e também para os meninos. A começar pelo fato de que eles eram os que melhor percebiam quando eu estava tentando esconder algo, principalmente algo desse tamanho, que certamente os deixaria felizes.

Afinal, era mais do que reconhecido o apreço que eles sentiam mais e mais pela minha namorada.

Oi Oi Lindezas!

Mais um capítulo para alegrar o nosso dia, o que acham?

Amanhã nos vemos mais! Espero que tenham gostado desse capítulo também =)

Meio que eles estão aceitando a ideia de se curtirem... Mas será que é somente pela curtição por si só, ou porque eles realmente estão desenvolvendo algo e ainda não querem admitir? Alguém acha que eles logo vão perceber isso? Sim ou claro? kkkk

Esse capítulo foi bem tranquilo e recheado de fofurices! 

O próximo poderemos ter algumas decisões a serem tomadas... E acho que vocês vão gostar rsrs... O próximo também será dividido em dois, um de manhã e um de tarde, para alegrar a todos =D

Se gostaram de mais esse capítulo extra, não esqueçam as estrelinhas e comentários! <3

Bjinhoos

Diulia.

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