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Capítulo 22


JÚLIA

A pior coisa de ficar bêbada é não saber direito qual a ordem dos acontecimentos em flash que perpassam a sua cabeça. Quando cada cena começou e em que momento você se perdeu da sua inibição gratuita e se transformou em uma mulher gata poderosa. Ou a versão fofa dela, no meu caso.

Chutei as cobertas para fora enquanto choramingava pelo que eu tinha feito. Layla já estava na porta do quarto me esperando para passear, então eu tive que sair. Coloquei a primeira roupa que vi pela frente, calcei os chinelos e desci para um passeio sonolento e repleto de pensamentos humilhantes.

― Porque eu fiz isso, Lalá? Porque? ― E eu não conseguia parar de sentir autopiedade por mim.

Por longos minutos, culpei Hugo por ter sugerido o jogo idiota, depois culpei Selminha e Milk pelas perguntas idiotas que me faziam beber loucamente e, somente no fim, admiti a mim mesma que, assim, talvez, eu estivesse um pouco caidinha por Montanha sim.

Mas qual é! Quem não estaria? Eu poderia admitir que ele era um pedaço de mal caminho. Definitivamente obra do diabo. Porque anjo não deveria ser tão tentador, na minha opinião. 

Meu telefone começou a tocar me acordando do torpor momentâneo.

Se Layla não estivesse bem quieta como se soubesse que eu estava pensando em Montanha e não poderia causar um acidente, nós bem que estaríamos ferradas. Dessa vez, se ela avançasse a rua e me puxasse, ia demorar para que eu me desse conta de que tinha que salvar nós duas. Felizmente, Layla estava tranquila naquele dia. Sem tentativas de assassinato.

Acho que ela estava compactuando com Montanha, como se soubesse quando eu pensava nele ou afastando possíveis concorrentes do moço. Nesse pensamento, ri. Foi o que ela fez com Rodrigo. 

Meu telefone começou a tocar estridentemente de novo. Era Tai quem estava me ligando. Devia ser para me matar mais um pouco junto com a minha consciência maldita.

― Oi Tai. ― Tentei parecer indiferente naquela hora da manhã, até porque mais tarde encontraria com Tai no trabalho e dividiríamos as loucuras que tínhamos feito enquanto estávamos uma sem a outra e bêbadas.

― Ju! Me salve! A Layla! Onde está a Layla? ― Franzi o cenho confusa.

― Layla!? ― Porque diabos ela estava perguntando da minha cachorra? Olhei para a Layla que tinha virado a cabeça ao ouvir o nome dela.

― Eu preciso da Layla agora! Onde ela está? Onde a coisinha mais fofa do mundo está? Eu vou buscá-la! Só me diz onde ela está agora!

― Tu tá louca mulher? Porque está querendo sequestrar a minha cachorra? ― Acho que Tai ainda estava, possivelmente, bêbada. O que era aquele discurso logo de manhã?

― Ela tá com você?

― Sim, mas porque...? ― Eu ainda não fazia ideia porque ela insistia tanto.

― Eu menti para o Felipão. Disse que tinha uma cachorra que costumava passear no parque. Ele me mandou mensagem perguntando se estou passeando no parque com a cachorra. Eu disse que estava indo em quinze minutos. Ele ficou de conhecer a minha cachorra. O problema...

― É que você não tem cachorra. ― Completei Tai que emudeceu em seguida.

Eu conhecia a Tai e sua vida. Mas o mais estranho da história toda foi ela ter inventado a ideia maluca de passear com uma cachorra, justo uma cachorra, quando ela tinha alergia aos pelos! Tinha que ser história de bêbada mesmo para ela ter tido essa ideia super mega genial, só que não.

― Tá. To voltando para o apartamento. Depois deixe a Layla com a dona Maria! Eu entro uma hora mais cedo que você hoje! ― Tai soltou vários gritinhos de felicidade no meu ouvido e eu precisei afastar o celular para sobreviver.

― Obrigada, amigaaa!

― Disponha. ― Ri.

O trabalho foi bem cheio para uma segunda que normalmente costumava ser vazia. Talvez porque Vini estivesse com raiva de não o termos convidado para uma bebedeira de graça, talvez porque Tai tinha se atrasado para o trabalho. O motivo que fosse, eu estava trabalhando enlouquecidamente.

Já tinha passado pano em todas as araras de madeira, já havia dobrado milhões de tecidos, já havia atendido um tanto de clientes e a hora do almoço não chegava por nada nesse mundo! Já estava crente de que o tempo tinha parado e só eu ainda não tinha percebido isso quando finalmente Vini me liberou para almoçar. Quase agradeci aos céus por isso!

― Senhorita Júlia? ― Ouvi assim que sai da loja. Olhei para os lados procurando a dona da voz que eu não conhecia.

Agora que eu aparentemente era a namorada fake do Bruno, várias fãs dele tinham decidido me encher a paciência para ameaçar, perguntar coisas sem sentido e umas até que eu tive que chamar a segurança do shopping para não apanhar. Mas a mulher que havia dito o meu nome não era uma novinha com tendências sociopatas. Era uma senhora, embora fosse tão, se não mais bonita, do que uma jovem.

Ela tinha os cabelos curtos na altura do ombro e bem escovados. O loiro era bem pronunciado e os olhos eram tão claros quanto os de Bruno. De alguma forma, ela se parecia com ele e eu me perguntei se não seria alguma parente dele. Usava uma roupa social cinza e um discreto salto vermelho que combinava com a bolsa vermelha que ela carregava.

Por todos os poros daquela mulher, eu só conseguia enxergar dinheiro, dinheiro, riqueza e sofisticação. Até nos discretos brincos que provavelmente deviam valer um aluguel do meu apartamento.

― Você é Júlia Veiga? ― Arqueei uma sobrancelha decidida a ficar na defensiva. Não estava lá no melhor dos meus humores ― quando eu estava? ― e por isso me limitei a falar:

― Sim.

Quase esganei a mulher na minha frente quando ela olhou para a roupa que eu usava, para a cor dos meus cabelos, julgando tudo com a maior cara de desprezo. Quem ela achava que era para agir assim? E como se lesse pensamentos, ela falou:

― Você então é a namorada do meu filho? ― Ah. Então era isso.

Montanha tinha me contado alguma coisa, ou foi o Rafa, talvez, que a mãe de Bruno tinha abandonado a família em um momento crucial. Ainda que ele não tivesse aberto a guarda mais do que isso, eu imaginara que fora uma coisa ruim para ele não falar de jeito nenhum da mãe dele.

Por alguma razão, as palavras escaparam da minha boca antes que eu me desse conta e, quando vi, estava falando e defendendo a visão de Montanha que eu pouco conhecia como se fosse a única verdade incontestável:

― Você não se fez muito presente na vida dele, não é mesmo? ― A mulher crispou os lábios como se estivesse chupando um limão muito azedo.

― Pelo visto ele andou falando de mim.

― Só o suficiente para saber que ele não nutre sentimentos muito bons por você. ― E era verdade. Esse era aparentemente um assunto proibido. Não que eu quisesse saber mais da vida do meu namorado fake, claro que não.

― Podemos conversar? ― Ela abaixou um pouquinho a guarda, o suficiente para que seus olhos quase enchessem de lágrimas. Argh. Eu odiava ver qualquer pessoa prestes a cair no choro. E, no fim, que mal aconteceria comigo se eu cedesse alguns minutos do meu almoço para a mãe do meu namorado? Não era como se eu estivesse compactuando com ela ou querendo fazer planos para o casório. Era uma simples conversa. O que qualquer ser humano com alma fraterna faria pelo outro ao vê-lo prestes a cair em choro convulsivo.

― Vou precisar almoçar enquanto isso, tudo bem? ― Ela concordou.

Depois de pagar uma macarronada e me sentar à frente da mulher que para meu desconforto total não ia comer nada, só tomar um suco de laranja, esperei pacientemente que ela iniciasse a tal conversa que queria ter comigo.

― Hum... meu nome é Clarice.

― Prazer, senhora Clarice.

Silêncio novamente. Tudo bem. Eu gostava de silêncios. Ainda que a praça de alimentação fizesse barulho o suficiente para apagar qualquer vestígio de silêncio entre nós duas.

― Eu vim pedir ajuda. ― Franzi o cenho achando aquela conversa estranha.

― Para?

― Para voltar a falar com o meu filho. Eu preciso ao menos explicar o meu ponto para ele. ― Arqueei uma sobrancelha.

― E qual seria o seu ponto, senhora? ― Provoquei. Ela ficou olhando por longos segundos para a unha pintada de cereja como se ruminasse como deveria começar o assunto. Aproveitei para continuar comendo antes que esfriasse o resto de comida que ainda tinha. Eu comia rápido.

― Eu também estava passando por um momento difícil quando abandonei o meu marido e o meu filho. Não foi fácil para mim. ― A conversa estava bem entediante, o que me fez olhar para os lados para averiguar se ninguém estava nos ouvindo. Felizmente, isso não era verdade. ― Eu me internei numa clínica psiquiátrica, sabe. ― Ela soltou essa bomba assim, super tranquilamente.

Como se estivesse falando de bromélias ou orquídeas.

Instintivamente, encostei minhas costas na cadeira querendo o máximo de distância daquela mulher. Vai saber se ela não poderia ainda estar doente ou se tinha tendências homicidas e decidiu vir ali me matar!? Eu não fazia ideia, oras essa.

― Eu queria me matar, mas sabia que esses pensamentos eram perigosos. E antes que eu machucasse alguém... ― Ela estava se segurando para não cair no choro na minha frente.

― Você preferiu abandonar a sua família.

― É, mais ou menos assim como você colocou. ― Ela completou levemente constrangida.

― Mas esse tempo todo internada? Não pensou que se você contasse para eles, eles poderiam te entender? ― Eu estava me metendo numa história que não era minha, ouvindo a vida dos outros e dando pitacos, mas não me importava. A curiosidade agora falava mais alto.

― Não. ― Ela suspirou e bebericou um pouco do suco de laranja antes de continuar. ― Fiquei quase um ano, mas o meu esposo também estava doente e o Bruno nunca me perdoou por isso. Quando quis pedir ajuda e me explicar, eles não me deram sequer essa chance. ― Mais lágrimas tentaram escapar dos olhos dela.

― Eu não estou entendendo alguma coisa dessa história. Você se internou e depois tentou voltar? ― Ela desatou em lágrimas. Eu não esperava que a mãe de Bruno começasse a chorar na minha frente, mas ela começou. E parecia que todas as lágrimas presas dos últimos anos caíam com força.

― Eu não aguentei a pressão de saber que teria que sustentar a casa para manter o nosso nível de renda. O pai do Bruno tinha se aposentado por doença de trabalho e o salário para nós era pouco. E o Bruno precisava treinar todos os dias... Eu não aguentei a pressão e pedi ajuda, me internando. O tempo que fiquei lá foi bom. Dormi bastante até o ponto de que essas lembranças desgastantes eram só um borrão na minha alma. ― E conforme ela falava, meus dedos apertavam a mão quase como se quisessem dar um soco. Respirei fundo.

― E você esqueceu do seu filho e do seu marido. ― Fui categórica na afirmação.

― Não! Eu nunca me esqueci deles! Mas confesso que um ano longe foi o suficiente para que o Bruno fosse encontrado por um patrocinador e fizesse treinos mais regulares. Eles se mudaram para um lar mais humilde e eu até que tentei contatá-los, mas eles tinham me excluído para sempre da vida deles. ― E ela pescou um lencinho de dentro da bolsa começando a enxugar as lágrimas.

Alguma coisa não fechava.

Tinha alguma coisa que aquela mulher não estava me contando, mas eu sabia que por mais que eu insistisse, ela não contaria a verdadeira história. Talvez eu tivesse que perguntar para o Bruno, mas não sabia como ele poderia lidar com minhas perguntas. Bem provável que mandasse eu sumir com todas as dúvidas. E a mulher continuava chorando, o que me fazia ter certeza de que, embora a história não estivesse completa, parte dela estava e a senhora realmente sentia muito por estar longe do ex-marido e do filho.

― E porque está me contando tudo isso?

Ela umedeceu os lábios com a língua e ainda enxugando as lágrimas no rosto, falou:

― Porque quero a sua ajuda para voltar a falar com o meu filho. Você poderia me ajudar, Júlia?

Abri os lábios prestes a dar a minha resposta negativa, mas parei. Eu não sabia o que responder. E por longos segundos a única coisa que fiz foi continuar encarando a mulher, estupefata, esperando que tudo aquilo fosse um sonho do qual eu acordaria rápido.

Mas não era.

Oi Oi lindezas!

Esse capítulo tem 2200 palavras, não é tão grande como os outros, mas... Ele meio que é um prelúdio, um momento de descanso para vocês depois de tantas fortes emoções nos últimos dois capítulos né? hsuahsua Ou ninguém concorda que foram capítulos de disparar o coração? hsuahsu

O que no fim quero dizer é: Respirem fundo e se preparem. O próximo capítulo a gente finalmente começa a ter a ação!

Porque o nosso casal não pode ter um momento de paz e amor... Mas não vou dar mais do que isso de spoiler! Quero que vocês me digam o que acham que vai acontecer no próximo capítulo! Se houver muitos comentários e teorias, eu adianto mais um capítulo a tardezinha! =D

O que acham da ideia??

Ah, outra coisa que eu ia dizer: COMO FORMA DE INCENTIVÁ-LOS A COMENTAR BASTANTE, Estarei selecionando os leitores que mais comentarem para fazer uma breve participação na história! Coisa simples, de poucas frases, mais  MESMO se apresentando... Mas acho que como eu - que tenho o nome bem diferente e nunca vi nenhuma história que pudesse nem que como passagem um personagem que tivesse o meu nome - acho que todo mundo, como eu, sonhou em somente ver o seu nome numa história, coisa básica, não? hsuahsua Se você se identifica com o meu caso, basta que passe a comentar bastante a partir de agora! Ainda teremos uns 10 capítulos até essa aparição, então todos tem chance de ter seu nome aqui... O QUE ACHAM DA IDEIA? *---*

NÃO ESQUEÇAM! QUERO VER AS TEORIASSSS

Pq sim, teremos a participação de um personagem especial no próximo capítulo (aquele que não dá um momento de paz para o nosso casal...)

E quero muito ver se alguém acerta quem será kkkkkkkkkkkkkk

Não esqueçam as estrelinhas e comentários! <3 Me incentivam bastante!

Bjinhoos

Diulia.

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