Capítulo 18
Oi genteeee =D
Aaaa, vocês são leitoras tão perfeitas, estou tão orgulhosa dos detalhes que vocês perceberam <3
Por isso, vamos para os meus agradecimentos pela interação para:
@JoiceFerreira30
@Taizalima2
@sweet_taly
@EllyDura7
@day2211
@dandararibeirodos
Muito obrigada meninas por terem interagido no capítulo anterior comigo <3 Todas vocês acertaram!
Espero que gostem desse capítulo também! Boa leitura =D
20h é quase domingo né? shaushuahsau
Faltam só três capítulos e um epílogo para eu terminar, então estou realmente feliz que consegui escrever razoavelmente bem hsuhasua
Mesmo que eu não termine amanhã, estamos quaaaase lá... Por isso adiantei mais um capítulo rsrs
PS: EU OUVI UM QUASE BEIJO?
Boa leitura!
MONTANHA
A minha cota de contato com a mãe de Júlia já tinha me indicado que a mulher não batia muito bem da cabeça, mas depois do que eu ouvira ela falar, só confirmava ainda mais. Tudo bem que era divertido ver a menina morrendo de vergonha ao cogitar que eu ouvira o que sua mãe disse, mas eu realmente estava cogitando fugir para as montanhas quando ela falou:
― Senta aí com a gente, Bruno.
― Não senta. ― Resmungou Júlia como se estivesse disposta a me matar se assim eu o fizesse, mas como a opinião dela não importava para mim no momento, já que eu queria ver o circo pegar fogo, me sentei ao lado delas duas como dissera a mãe dela ainda com o melhor dos meus sorrisos abertos.
― A Júlia está se comportando? ― Ela perguntou como se eu fosse o professor do primário da filha dela. Quase engasguei tentando segurar o riso.
― Mãe! ― Gritou Júlia com as bochechas vermelhas. Na certa, não queria que a mãe a tratasse como se ela tivesse 10 anos, o que parecia que a mãe dela fazia naquele momento.
― Do que você gosta de comer, Bruno? ― Perguntou a mulher mudando de assunto da água para o vinho.
― Mãe... ― Dessa vez a voz da Júlia parecia de ameaça a morte. Sorri. O mau humor era palpável.
― Como de tudo senhora Sônia. Só não como amendoim, mas porque sou alérgico. ― A senhora sorriu concordando, mas eu continuei: ― Minha comida favorita é dividida: de prato salgado gosto de tortei porque minha nona que Deus a tenha fazia para mim. ― Dei uma pausa. Eu realmente gostava bastante de tortei. E da minha vó, principalmente. Ela foi o que tive de mais próximo de uma figura feminina por muito tempo. Balancei a cabeça tentando afastar as lembranças que apertavam querendo espaço.
― E de doce gosto de torta de limão. Doce e azedo no ponto certo. ― Pisquei para a Júlia de propósito e ela captou o que eu queria dizer. Afinal, ela era o misto perfeito de torta de limão: azedinha por fora, mas eu esperava que doce por dentro. Afinal, só quando ela estivera cansada e acabou dormindo um pouco após a festa do Neymar que ela deixou isso transparecer. Vai saber se eu não tinha errado a mão na quantificação do quão doce ela era.
Como sempre, a menina revirou os olhos como se não valesse a pena sequer me notar. Eu gostava dessas reações excessivas dela. Sônia chamou a atenção para ela.
― A vó da Júlia não sabe fazer tortei, até porque a nossa descendência é portuguesa e pelo visto a sua é italiana, não? Mas enfim. A vó da Júlia sabe fazer um macarrão com frango de domingão que não perde em nada de gostosura, viu? ― Aquilo era um convite? Eu estava confuso. Mas aparentemente era, porque Júlia logo fez questão de se exaltar:
― Não. Nada disso. Pode parar, mãe! ― Disse Júlia enfezada. Acho que, pelo visto, era um convite sim.
― Parar o que? Você acha que a vovó Rosa não vai querer conhecer o primeiro namorado que você apresenta para a família? ― Soltei uma gargalhada alta, espontaneamente.
― Primeiro namorado? Sério, júlia? ― Achei fofinho, embora inacreditável. Achava que eram mais homens que costumavam não ter namoros sérios, mas talvez Júlia não tivesse namoros sérios também, ou quem sabe não tivesse nem namoros, era uma opção.
Ela corou até a raiz dos cabelos enquanto tentava se explicar para mim.
― Não é o meu primeiro namorado. É o primeiro sério. Eu já fiquei com vários homens, tá? ― Porque parecia para mim então que aquela tentativa de se gabar com vários homens e tentar se justificar mais parecia uma desculpa do que de fato a verdade? Sorri de lado fingindo acreditar.
― E não disse nada. Só estou curioso de muitas coisas.
― Então está feito! Leva os seus amigos também, Bruno! Mamãe gosta de receber bastante visitas! Esse domingo! Amanhã! Eu passo o endereço para o tal de Rafa que eu peguei o contato dele. ― Assenti. A mãe de Júlia era tão mandona como a filha, então meio que parecia que não tinha como eu fugir... então que eu ao menos conseguisse levar a rapaziada.
― Pode nos dar um minuto? Já voltamos mãe! ― Gritou Júlia e, para minha surpresa, a menina me puxou pela mão me fazendo levantar e ser praticamente arrastado por ela pelos corredores do shopping. Estava chocado demais, então fiquei apenas olhando para nossos dedos entrelaçados enquanto ela me puxava com veemência sem sequer dar um segundo olhar para mim. Fui sendo guiado pelo encruzilhada de corredores.
Ela só parou quando encontrou o corredor para os banheiros onde ela julgou ser vazio o suficiente para que parasse de me arrastar por aí. Foi só nesse momento que ela percebeu que tinha entrelaçado seus dedos nos meus, mas como ela fingiu que isso não foi nada, eu decidi seguir o mesmo caminho e fingir que andava de mãos dadas com garotas pelo shopping todos os dias.
O que não era lá verdade.
― O que preciso fazer para que você não vá nesse domingo? ― Ela me perguntou aflita. Realmente fiquei surpreso. Era tão horrível assim ela me apresentar para os avós dela?
― O que? ― Eu ainda estava chocado demais, só que a loucura não parou por ali, porque a situação realmente parecia periclitante para Júlia. Os olhos dela se movimentavam enquanto ela aparentemente revia várias possibilidades para que eu desistisse. Meu cérebro tinha pifado de vez porque nem ele conseguia pensar no que poderia pensar em querer de Júlia ao ponto de me sujeitar a falar não para a senhora mandona sua mãe. Júlia, contudo, parecia ter várias reflexões a esse ponto.
― Contanto que não seja sexo com você ou morte da minha pessoa ou família, pode pedir qualquer coisa?
― Qualquer coisa? ― Eu só conseguia repetir o que ela falava. Pane total no meu sistema. Júlia assentiu. Estava bem séria, como se o assunto fosse de uma importância aguda. Era tão terrível assim que eu conhecesse a família dela? Era tipo fazer um pedido de casamento frente a Deus? Estava começando a cogitar que sim.
― Se quiser até me ajoelho para te pedir.
― Ajoelhar? ― Ri de nervoso. Mas aparentemente Júlia entendeu tudo como um incentivo porque ela falou:
― É isso não é? Porque não pensei antes? ― E sem dar nem tempo do meu cérebro processar qualquer coisa, ela começou a ajoelhar na minha frente! Simples assim!
― Júlia! Não! Eu não quero que você faça isso. ― Disse tentando a puxar pelos braços para cima de novo, olhando para os lados e sorrindo amarelo, mas a jovem não se levantava, o que fazia com que várias pessoas me olhassem achando tudo muito estranho e julgando. Precisei empregar um pouco de força e puxá-la quase que pelas axilas para que ela se levantasse. Com esforço consegui fazer ela aceitar isso.
Eu ia dizer que se era tão importante assim, eu não ia, mas a minha frase se perdeu no meio dos olhos escuros dela. Foi quando percebi que estávamos próximos demais, talvez porque eu tenha me aproximado ainda mais dela para puxá-la pelas axilas para cima.
Ainda tinha os meus braços envoltos nos seus e nossos lábios estavam distantes apenas pela diferença do meu tamanho para o dela, mas como eu estava olhando nos seus olhos, minha cabeça já estava levemente um pouco mais baixa. Bastava que eu abaixasse mais um pouquinho e poderia tomar os lábios dela.
Poderia ser clichê, mas os segundos se arrastavam enquanto eu decidia se a beijava ou não. Júlia paralisou sem reação alguma enquanto meus olhos desviavam dos seus somente para parar e encarar aqueles lábios cheios e carnudos, muito convidativos para um beijo. Talvez porque eu fosse um canalha galinha, fiquei pensando em que gosto talvez tivesse os seus lábios. Mas nada mais surgia além desse pensamento.
Decidido a agir enquanto Júlia se mantinha presa dentro do meu olhar, comecei a abaixar a cabeça e a diminuir a distância entre nossos lábios decidido a mandar contrato que explodisse e Rafa que se danasse só para descobrir que gosto Júlia teria.
Todavia, tudo se desfez quando eu e Júlia nos afastamos ao ouvir um grito agudo e terrível de duas amigas que chegavam com um pôster - sério isso? - pedindo para que eu assinasse. Suspirei.
― Deixa. Vai então se quiser. Tanto faz. Mas eu juro que vou te bater se você vier com gracinhas. ― E sem sequer me dar oportunidade de respondê-la que era muito difícil ser eu mesmo sem zoar um pouco, ela saiu de perto de mim me deixando sozinho e perdido depois de um quase beijo e da loucura de duas fãs que continuavam gritando comigo e pedindo também por fotos.
Suspirei.
Seria um longo dia.
Ainda a noite, eu e os meninos treinamos mais um pouco junto com alguns dos reservas e eu fui xingado duas vezes por estar distraído.
― Porra, Montanha! Cinquenta flexões no fim da quadra. Você está perdido hoje! ― Gritou o treinador com raiva da quantidade de saques perdidos e cortes mal feitos. Suspirei. Eu estava merecendo mesmo. Enquanto fazia as flexões me odiava por ainda parecer um maníaco beijador tecendo reflexões comigo mesmo sobre o gosto do beijo da namorada fake.
Talvez morango como o seu cabelo, o que seria viciante. Talvez caramelo - que parecia ser o mais provável - já que ela sempre tinha o hálito de quem tinha comido dez balas de caramelo.
― Descanso só amanhã. Na segunda todo mundo aqui as sete da manhã. ― Disse o treinador. Concordamos.
Enquanto tomávamos uma ducha, aproveitei para chamar os meninos como a mãe de Júlia tinha pedido. Eles concordaram, mas quem ficou mais animado, como sempre, foi o Milk.
― Nossa! Eu adoro reuniões de família! Sempre que eu vou visitar minha nona no Sul é alegria o dia todo! ― Concordamos. Já tínhamos aceitado de que enquanto Milk falasse, a gente concordava.
― E que horas é para aparecer? ― Perguntou Filipão colocando uma camisa já tendo tomado o banho dele.
― Acho que uma meio dia, não? ― Eles deram de ombros.
― Só seja menos perceptível na frente da família dela, viu, garanhão? ― Disse Doug. Franzi o cenho.
― Perceptível?
Todos riram, o que me fez pensar se não era uma piada interna entre eles. Já me excluindo.
― É, você babando pela mina. ― Completou Pantera e eu revirei os olhos. Eles tinham que me zoar, sempre.
― Não comecem, seus bostas! Se eu pegaria? É claro que pegaria! Quem não pegaria? ― Ri. ― Mas não estou babando. Se ela der mole, eu pego. Só isso. Como qualquer outra mulher.
― Aham, qualquer outra mulher. ― Disse Pedrão. Mais uma saraivada de risos dos moleques que não me respeitavam mais. Eu estava fudido.
― Não era o que parecia lá na quadra . ― Disse Milk. Bufei.
― Vocês estão vendo coisas, idiotas. ― Eles riram, mas pararam de me encher a paciência. Claro que eu não ia admitir que passei o jogo todo foi pensando no sabor dos lábios de Júlia. Seria ser zoado por eles até a minha quinta geração.
― Sério isso? ― Rafa bufou do outro lado da ligação. Dei de ombros, ainda que ele não pudesse ver.
― Eu to falando sério. Não sei mesmo!
― Porra! Eu sou seu assistente moleque, não um estilista! ― Ri do seu escândalo. ― Fora que hoje é meu dia de descanso de você! Será que você pode me deixar em paz dormir um pouco!? ― Quase disse que não, mas Rafa continuou bufando alto até voltar a falar: ― Um short jeans, uma blusa polo, eu sei lá! Você nunca se preocupou em como aparecer para ninguém!
― Porque eu nunca tive uma namorada fake e uma família fake de tabela para me preocupar! Obrigado, Rafa! Essa é a sua parte de culpa! ― Rafa riu.
― Coloca qualquer coisa. Se me ligar de novo eu juro que te mato! ― E sem nem me dar oportunidade de dizer tchau, Rafa desligou. Dessa vez foi a minha vez de bufar alto.
Coloquei um short jeans e uma blusa polo como sugerido por Rafa, mas fiquei me sentindo um mauricinho estranho. Baguncei o cabelo para ver se isso pelo menos melhorava um pouco a imagem que eu tinha e aparentemente deu certo. Dei de ombros. Aproveitei para ver como meu pai estava.
Bati na porta do quarto dele e entrei. Maria estava sentada numa poltrona lendo para ele algum livro qualquer e papai estava com soro no braço e de olhos fechados enquanto parecia meditar sobre as palavras.
― Opa! Não quis atrapalhar. ― Disse quando Maria ameaçou parar de ler e meu pai abriu os olhos sorrindo levemente.
― Não atrapalha, garoto. Só estava meditando enquanto ouvia o livro. ― Disse o meu pai tossindo levemente.
Sorrateiramente, Maria, a enfermeira, saiu do quarto deixando-nos sozinhos. Eu ainda não conseguia aceitar o que minha mãe tinha feito. Deixar o meu pai do jeito que ele estava agora tinha sido a pior maldade que uma mulher poderia ter feito. Ainda assim, eu agradecia ao vôlei por ter me dado a oportunidade de manter a mim e ao meu pai enquanto não podíamos contar com quem um dia eu chamei de mãe.
― Vai sair? ― Ele perguntou me encarando. Dei meu melhor sorriso.
― Pois é... trago uma marmita para ti na janta. Lembra que te contei do contrato com uma namorada fake? ― Meu pai assentiu. ― Vou almoçar na casa da vó dela, aparentemente. ― Ele concordou com um sorrisinho de canto de lábios.
― Já está tão sério assim? ― Um pouco envergonhado, cocei a nuca tentando afastar a onda de vermelhidão que queria se aproximar de mim.
― É só encenação... você sabe pai. ― Meu pai ficou alguns segundos encarando o vazio.
― De qualquer forma, traga-a um dia para eu a conhecer. Mesmo que seja encenação. Gosto de conhecer novas pessoas. ― Eu ia discordar, porque não queria que vissem o meu pai, uma espécie de orgulho e egoísmo que o considerava só para mim, mas ele continuou: ― E como Maomé não pode ir ao Montanha, o Montanha vai ter que vir até Maomé. Trazendo a namorada fake de preferência. ― Disse o meu pai piscando depois de uma tossida após a brincadeira e eu sorri. O humor dele estava bom naquele dia, aparentemente. Decidi não discordar.
― Falô pai.
― Então não se atrase. Já são quase meio dia. Vai, vai. Não deixe as mulheres esperando. E cuide dela mesmo que seja de encenação, meu filho. ― Avisou meu pai. Meneei a cabeça num gesto afirmativo e sorri.
― Suas palavras são lei, meu pai. ― E de fato eram.
Agora só me restava encarar a bruxa má do oeste e sua provável vassoura voadora querendo me matar por estar numa reunião de família dela. Acho que eu poderia aguentar.
Oi Oi lindezas!
Estou tão ansiosa para essa reunião em família! Quem está tãooooo ansiosa como eu????
E vai ser uma reunião super divertida! Espero que vocês se divirtam, rindo como eu, e sonhando! Essa reunião dura alguns capítulos, então para não perder a graça, eu só vou dizer: SE PREPAREM QUE EM ALGUM CAPÍTULO PRÓXIMO A GENTE TEM BEIJO! UHUUUU FINALMENTE!
SIMMM... E não tipo um beijo de surto como a Ju teve no início do livro kkkkk E eu também não disse que dessa reunião vai sair um beijo apenas (Falei e fugi kkk).
Mas calma, essa reunião tem muita coisa legal para acontecer! Digamos que agora sim, quando o nosso casal está começando a baixar as guardas de cão e gato que teremos, finalmente, um começo de um sentimento, de algo a mais...
Espero que gostem =D
POR FAVOR, depois de 2800 palavras escritas com muito amor e carinho, peço somente que vocês curtam e comentem! Vou ficar muito feliz =D
Vamos fazer mais leitoras conhecerem O Jogo do Amor para que essa história tenha mais chances de vencer o Wattys gente !!
Conto com o auxílio de vocês, que são leitoras incríveis! <3
Obrigada sempre pelo apoio, galera!
Bjinhoos
Diulia.
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