Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 12

Montanha e Júlia juntos... Mais confusão, sempre, acreditam? hsuahsa

MONTANHA

Eu disse para todo mundo que a Júlia era um espírito do mal. Ninguém ligou para mim. Ninguém sequer me ouviu.

Aquele espírito invocado precisava de um psiquiatra, já estava cogitando dar remédios para aquela maluca que vivia batendo em mim. Qual o problema dela com violência, meu Deus? O que eu fiz para merecer tudo isso?

Fora aquela bolsa demoníaca. Como eu ainda não tinha jogado aquele treco no lixo? Deveria ter me livrado da bolsa quando tive tempo. Mas é claro que eu também não esperava que fosse atacado por aquela maldição mais uma vez!

Tudo bem, eu provoquei ela um pouco. Talvez demais, mas era um pouco difícil quando a minha curiosidade estava beirando aos limites em descobrir porque diabos a menina tinha se escondido num casaco de malhação naquele calor insuportável que o Rio de Janeiro nos abençoava. Sempre.

Fora que era realmente difícil não beijá-la. Ela era do sexo oposto, isso já era um grande motivo para querer fazer isso. Outro motivo era porque ela tinha bonitos lábios carnudos.

Mas ela era um espírito do mal, Montanha. Espírito muito, muito mal! Fora que o Rafa me proibiu de tocá-la em nome da salvação do meu nome.

Então fiz um esforço hercúleo para deixá-la de lado. Não que fosse fácil. A única vantagem de tocá-la era que ela acabava quase sempre parando de me bater e de certa forma ficando um pouco quieta.

E por conta disso precisei usar de todos esses artifícios para fazê-la parar de me bater, já que ela estava dando uma boa manchete para todos os repórteres ali presentes para acompanhar a nossa entrevista.

― Vamos tomar um sorvete? ― Ouvi Rafa perguntar tentando contornar a situação e chegando com um carrinho nas mãos com vários sorvetes ali para serem servidos. Ele entregou um para mim e outro para Júlia e nós nos sentamos de frente para todos aqueles repórteres que também se serviam com sorvetes e se sentavam nas cadeiras vagas que tinham na sala de reuniões.

Alguns ficaram de pé, mas todos pareciam satisfeitos, afinal, aquele dia estava insuportavelmente quente. Portanto, um pouco de sorvete para acalmar aquele calor todo era mais do que bem vindo. Nos sentamos e Júlia ficou particularmente quieta saboreando seu sorvete. As perguntas logo começaram a ser jogadas:

― A quanto tempo vocês estão namorando?

― Não faz muito tempo. ― Respondi.

― Júlia, como você conseguiu fisgar esse peixe escorregadio? ― Perguntou uma repórter rindo e passando a mão no cabelo. Hm, tenho a impressão de que ela queria experimentar um pouco do peixe. Eu poderia abrir uma exceção...

Júlia obviamente fez curso para ser atriz de filme de terror, aquelas mãos pegajosas por conta do casaco desnecessário e geladas por conta do sorvete outrora em suas mãos, agarrou meu cotovelo enquanto ela começava a falar:

― Bruno foi atrás de um terno sob medida na loja que eu trabalho. ― Todo mundo parou para ouvir. Até eu. Ela disse que ia contar uma história melhor, até que era uma história mais plausível. Júlia continuava me encarando como se fosse me matar.

― Ele me chamou para sair, mas eu disse que não. E então ele passou uma semana comprando ternos. Até me convencer a sair com ele. ― Agora aquela conversa não fazia mais sentido nenhum. Se os repórteres me conheciam o suficiente, sabiam que não era nada a minha cara correr atrás de mulher quando tinha tanta mulher no mundo.

Mas pelo visto os repórteres estavam comprando a história e gostando, nenhum deles piscando e todos focados até demais. Engoli em seco.

― A Júlia é difícil. Acho que o fato de ela querer me colocar no eixo a bolsadas me fez me apaixonar por esse sorvetinho de coco. ― Apertei a bochecha dela, mas só porque eu sabia que isso a deixaria nervosa. Era mais fácil fazer Júlia perder a paciência do que qualquer coisa.

― Vocês não acham que está dando certo? Olha como ele parecesse bem mais direito! ― E ela também tinha sempre uma resposta na ponta da língua.

― Infelizmente, ela ainda não me apresentou a família dela. ― Fiz carinha de muxoxo, o que fez a mídia se empertigar toda curiosa para os relatos dramáticos do porque. Felizmente, Júlia estava quieta esperando até onde eu queria chegar com aquilo. ― Mas eu conheci a Layla, a cachorrinha dela. Um amor. ― Fiz que ia contar um segredo. ― Eu tenho a impressão de que a Layla me ama mais do que a jujuba! ― Todos caíram na gargalhada.

― Aqui no seu currículo diz que você é formada em fisioterapia, Júlia. Planeja trabalhar na equipe do Montanha? ― Silêncio. Na verdade, eu não tinha realmente pensado que fariam uma pergunta tão íntima sim, mas me surpreendi pela resposta da Júlia:

― Eu acho que não. Já vejo o Montanha demais. Ele não vai querer que eu enjoe dele, não é mesmo, gatinho? ― E ela se valeu da minha piscada, usando a minha própria arma contra mim mesmo.

Fiquei sem fala enquanto esperava que o assunto mudasse.

Continuamos respondendo algumas perguntas e comendo muitos sorvetes. Na verdade, eu tive que maneirar um pouco, afinal, ia treinar no dia seguinte. Precisava de algo com mais proteína e menos açúcar. A Júlia não estava nem aí não, parecia que viveria de sorvete a vida toda, se pudesse.

― E vocês pretendem se casar? ― Algum sem noção perguntou. Júlia tossiu e acabou pegando um pouco de água tentando controlar seu nervosismo e eu comecei a rir achando graça. De onde surgiam essas perguntas nada a ver?

― Estamos no conhecendo melhor. Vamos com calma. ― Felizmente eles aceitaram essa desculpa. Já cansado de responder perguntas e acho que Júlia também, olhei para Rafa que acompanhava tudo com olhos felinos. Percebendo que eu já não aguentava mais, ele arrumou a voz e se meteu no meio:

― Vamos agora tirar umas fotos e deixar o casal de pombinhos se aproveitar um pouco? Afinal, amanhã Montanha tem treino. ― Os repórteres concordaram e se levantaram prontos para tirar algumas fotos.

Me aproximei de Júlia como se estivesse me aproximando de um gato feroz prestes a arranhar o meu rosto. Júlia deu um sorriso falso e se aproximou de mim. Começamos a tirar algumas fotos, mas Júlia pingava de suor naquele casaco que estava fazendo até mesmo eu pingar.

― Tira essa coisa escrota. ― Falei entredentes no ouvido dela como se de repente estivesse me declarando. Esperava que parecesse assim para os presentes.

― Eu não quero. ― Ela disse também falando no meu ouvido. Sorrimos para mais uma foto.

― Você está quase morrendo aí dentro.

― Melhor para mim que não preciso ficar abraçada a um pervertido.

― Hey! ― Acabei soltando alto fazendo os repórteres pararem de tirar foto por alguns segundos.

― Srta. Júlia, tire o casaco. As fotos não estão ficando tão boas com ela. ― Sugeriu um dos fotógrafos. Todos os outros concordaram.

― Só uma. ― Disse outro. Ela paralisou. Ficou olhando para os repórteres como se de repente estivesse vendo uma miragem. Bufei decidido a agir. De fato, tentei o fazer o mais rapidamente que pude. Segurei o zíper do casaco dela prestes a puxá-lo, mas Júlia acordou nesse momento do seu torpor e segurou a minha mão impedindo que eu a livrasse daquele casaco terrivelmente quente.

Ficamos num impasse, ela com cara de ódio, eu com minha obstinação clara até que o pior aconteceu: eu puxando, ela segurando, um cabo de guerra, o casaco se desfez. Por um lado foi bom que mostrou o top que ela usava e parava com aquela babaquice de casaco, por outro, fez parecer que o meu casaco da linha inverno astral era feito de papelão.

É... isso doeu em mim. Bastante.

Fiz Júlia retirar o que sobrava do casaco ficando de top a mostra. Ela parecia prestes a ter uma síncope enquanto me encarava. Infelizmente, não era uma cara boa. Parecia quase como...

Um flash na nossa direção indicou que a maioria das câmeras aproveitava para tirar fotos enquanto eu a encarava nos olhos e ela me encarava também nos olhos, o que deve ter sido uma foto bonita, muito embora se encarasse bastante os olhos dela era perceptível a raiva que ela tentava esconder com...

No segundo seguinte, Júlia fez uma vênia para as câmeras e pediu desculpas enquanto saía correndo da sala.

Simples assim.

A única coisa que havia na minha cabeça era o fato de que ela estava segurando para não derramar lágrimas na frente de todos e que eu não fazia a mínima ideia do porquê ela estava assim.

Oi Oi lindezas!

Como o capítulo é pequeno, decidi postar mais de um essa semana =)

Espero que gostem do presente =)

Não esqueçam dos comentários/ estrelinhas! Isso me deixa muito feliz, adoro interagir com vcs <3

Bjinhoos

Diulia. 


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro