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Capítulo 11




E o montanha nesse Gif meninas? Jaha Ficou quente, né? hsuashua







Montanha merecia mais uma bolsa enfiada na cara, era a única coisa que se passava na minha cabeça enquanto eu fazia o caminho até a empresa de Bruno.

Os meninos tinham me explicado que valendo-se da carinha bonita dele, junto do pai, Montanha tinha construído uma empresa que vendia artigos esportivos, mais roupa, garrafinhas, coisas do tipo e que faziam a maior festa, principalmente entre as meninas que só compravam porque uma vez por mês Montanha saia numa espécie de noite de autógrafos só para assinar o que as meninas quisessem.

Mesmo que essa coisa assinada fosse o corpo delas.

Minha raiva do pervertido só aumentava enquanto eu imaginava aquele retardado assinando a bunda da tal fulaninha que tinha dado para ele. Por acaso ele só pensava com a cabeça de baixo?

Pensar nisso me fazia corar, então tratei de tentar conversar com os meninos para ver se assim eu esquecia o pervertido.

― Mas aquele saque 2 tá difícil de sair... ― Ouvi Milk terminando de falar, já completamente perdida do assunto.

Eles continuaram falando de táticas de jogo como se eu não estivesse presente por mais alguns minutos até que a alma abençoada do Felipão decidiu interagir comigo:

― Você planeja fazer alguma coisa do futuro, Júlia? Tipo, tu é nova, dá para tentar uma faculdade... ― Ele disse aparentemente imaginando que eu não era formada em nada é por isso trabalhava como vendedora. Rá-rá. Se ele soubesse como o mercado de trabalho estava difícil para uma reles mortal como eu...

― Eu já sou formada. ― Ele arregalou os olhos.

― Que!? Mas tu parece nova, quantos anos você tem?

― 23.

― Bom, o Montanha tem 28, a maioria aqui tá nessa faixa etária... mas tu fez facul de que? ― Continuou perguntando Felipão.

― Sou formada em fisioterapia, mas o mercado de trabalho está bem saturado e o povo não está contratando tanto. Mais quem é peixe. ― E era pura verdade. Eu tinha uma amiga que tinha acertado a mesma quantidade que eu numa prova para entrar no quadro do hospital, mas na hora da entrevista ela avistou um conhecido, falou super bem e acabou conseguindo a vaga.

Enquanto isso, eu estava ali, agradecendo ao menos por Vini ter me dado um emprego.

― Pow! Que legal! Porque não trabalha com fisioterapia para o esporte? ― Perguntou Lucas se metendo na conversa. Senti minhas bochechas avermelharem-se ao me ver falando da minha profissão.

― Eu já pensei nisso... ― Admiti sincera. ― Mas precisa de indicação. E é bem difícil. Então, acho que é mais fácil se eu montar uma clínica de reabilitação... em algum futuro longínquo. ― Milk balançou a cabeça desesperançado.

― Ju! não! Não desiste assim do seu sonho! ― Ele parecia realmente frustrado. Senti até pena dele. ― Você vai conseguir. A gente ajuda você, sei lá... eu faço fisioterapia no seu consultório! ― Ele completou todo alegre me fazendo também sorrir.

― Eu vou esperar então! ― Pisquei brincando. Milk, super branco, ficou com as bochechas levemente vermelhas enquanto olhava os amigos:

― Vamos fazer um pacto! Todo mundo vai na clínica da Ju! ― Ele disse. Felipão abriu um sorriso de canto dos lábios.

― Pacto de três? Os outros nem estão aqui, Milk! ― Milk não queria nem saber. Balançou a cabeça num gesto afirmativo.

― Vamos lá! Todo mundo aqui se compromete a passar na clínica da Ju quando ela tiver uma clínica, correto?

― Correto. ― Completei.

― Feito? ― Ele gritou quase estourando os meus tímpanos naquele carro.

― Feito!

― Feito! ― Disseram os outros dois quase que no mesmo segundo.

A nossa conversa acabou tendo que terminar. Os meninos apontaram para mim a sede da empresa do Montanha, que se chamava M&T, ao que me explicaram que eram as siglas de Montanha e Time, já que ele insistia que mesmo na empresa precisava de clima de equipe. De qualquer forma, ali estávamos.

Os meninos me deixaram na frente da empresa onde Montanha já me esperava sem nenhuma expressão no rosto. O que era um milagre. Adentramos em silêncio, mas logo Montanha se mostrou falador cumprimentando algumas pessoas conhecidas. Eram muitos apertos de mão e tapas no ombro e Montanha parecia entender perfeitamente de tudo o que falavam.

― A nova coleção tá irada, hein moleque? ― Disse um homem que segurava um cabideiro com várias peças ali penduradas.

― Tá show hein Ronaldo. ― Disse Montanha rindo.

― Montanha, seu pai ligou e disse que já saiu do médico.

― Beleza. Eu falo com ele depois.

― Montanha, há um representante da marca Nike querendo ver você. ― Ele franziu o cenho e então me olhou.

― Beleza, está na sala 02? ― Perguntou para o homem que tinha lhe dado o comunicado. O senhor assentiu.

― Certo. ― E para a minha surpresa, eu ouvi um barulho de elevador que havia chegado e mal tive tempo para processar quando Montanha me empurrou para dentro do elevador e apertou no andar 5, o último andar daquele lugar. ― O Rafa já deve estar nos esperando. Eu chego em alguns minutos. Cumprimente ele por mim, Jujuba. ― E qual foi a minha surpresa quando Montanha piscou e deixou o elevador se fechar me fazendo ficar alguns segundos realmente estática com tudo aquilo.

O que tinha sido tudo aquilo?

Fiquei abobalhada enquanto o elevador subia e ainda precisei de alguns segundos para me recompor e respirar adequadamente novamente quando avistei Rafa.

― Cadê o Montanha? ― Ele perguntou confuso. Dei de ombros.

― Assinando um contrato com a Nike, ou qualquer coisa assim. ― Rafa assentiu.

― Bem, vamos ver o seu contrato enquanto isso, que tal? ― Concordei enquanto seguia Rafa.

O contrato era bem simples. Eu precisava aguentar Montanha ao meu lado por um mês, com demonstrações eventuais de carinho e saída para compromissos irremediáveis ora ou outra que eles me pedissem, claro, mantendo segredo de que essa era uma condição fictícia com o pagamento de uma quantia bem grande. Grande o suficiente para eu abrir a clínica que tanto queria. Uau. Isso deveria ser importante para o Montanha.

― Acho que dá para aguentar. ― Disse suspirando. O que era um mês diante da minha clínica? Assinei o contrato.

Rafa sorriu largamente e me abraçou, para a minha surpresa estupefata. Depois disso, ele se recompôs e me guiou até um banheiro pegando o que parecia ser uma roupa e me entregando.

― Daqui a pouco vocês vão fazer uma entrevista e nada melhor do que um pouco de marketing. Tome. ― Ele me entregou uma roupa que eu peguei abobadamente. ― É daqui da empresa. Vê se cabe.

― Porque eu preciso usar isso?

― Porque não usar? Essa roupa custa metade do seu aluguel. ― Fuzilei Rafa com o olhar.

― Hey! Como você sabe o valor do meu aluguel? ― Rafa gargalhou dando de ombros e simplesmente decidiu me ignorar sumindo das minhas vistas. Ainda irritada, entrei no banheiro e encarei a roupa.

Não era uma roupa feia. Não mesmo. Eu só achava que, assim, talvez ela fosse colada demais ou quem sabe estavam me achando magra demais. Quando comecei a vestir, tive praticamente certeza do fato.

A calça de ginástica rosa choque com preto parecia colada na minha bunda e o top preto aparecia gritante. Se estavam tentando mostrar como Montanha conseguia namorar uma menina cheia de curvas, eles estavam no caminho certo. Porque era fato que tudo isso era visível.

Olhei o casaco e decidi colocá-lo porque não era obrigada a ficar mostrando minha barriguinha saliente nem meus seios. Zipei o casaco também rosa com preto até em cima e sai do banheiro.

Ia morrer desidratada, mas fazer o que. O Rio de Janeiro naquela época do ano não comportava casacos mesmo os mais leves, mas primeiro, eu ia pegar aquela roupa para mim, já que Rafa disse que era tão cara assim, talvez eu conseguisse um dinheiro vendendo-a e porque eu não ia fazer sempre tudo o que me mandavam. Eu já estava fazendo bem meu papel de cordeiro.

― Ah, não precisa desse casaco. ― Tentou Rafa me convencer. O encarei com o meu melhor olhar mortal. Ele decidiu não tentar me convencer mais.

― Você e o Montanha tem uma entrevista com a mídia. Querem saber um pouco mais sobre vocês. Então acho melhor vocês conversarem um pouco para juntarem algumas respostas. ― Concordei e Rafa simplesmente me empurrou para uma sala fechando a porta logo em seguida.

Se ele soubesse o quanto eu odiava ser empurrada!

Encontrei Montanha numa cadeira com rodinhas apoiando os pés na mesa. Ridículo. Para piorar, ele tinha um sorrisinho torto no canto dos lábios enquanto me encarava. Para piorar tudo um pouco mais, ele bateu a mão na outra cadeira de rodinhas ao lado dele para que eu me sentasse. Cruzei os braços e arqueei uma sobrancelha desafiando ele a me fazer sentar.

Montanha suspirou.

― Vamos, Ju, não temos muito tempo antes da entrevista. Por favor. ― Juro que não foi a intenção revirar os olhos, mas o fiz enquanto seguia até a cadeira batendo o pé e me sentava a contragosto.

― Vamos lá. Rafa me disse que você já assinou o contrato.

― Sim. ― Me limitei a falar.

― Tá. Algumas perguntas básicas então. Qual o seu nome todo? ― Ri. Era sério que nem meu nome todo ele sabia?

― Júlia Veiga.

― Bruno Carvalho. Prazer. ― Ele piscou, mas acho que fez por instinto.

― Nome dos seus pais?

― Antônio e Sônia.

― Ferdinando e Clarice. ― Disse Bruno. Assenti.

― E como a gente se conheceu? ― Perguntei arqueando uma sobrancelha. Precisava ser uma boa história.

― Fácil. Numa balada. ― Gargalhei alto.

― Eu não vou em baladas.

― Eles não precisam saber.

― Ainda mais baladas de riquinhos. ― Montanha deu de ombros.

― Pense numa história melhor. ― Sorri.

― Pode deixar que eu penso. ― Montanha deu de ombros como se nada mais o afetasse.

― Qual o sabor do seu sorvete favorito? ― Ele perguntou e eu franzi o cenho achando aquele assunto aleatório bem nada a ver.

― Sério isso?

― Vamos, colabore, Ju. ― Bufei.

― Torta alemã. ― Montanha sorriu.

― Sabia que eu sei fazer uma torta alemã divina?

― Você sabe cozinhar? ― Zombei e Montanha nem ligou.

― Um dia eu faço para você. ― E ele piscou novamente me fazendo dessa vez desviar o olhar dele só para não corar.

― O meu favorito é napolitano. A variedade sempre me fascina. ― E que comentário ridículo! Fiz questão de encarar Montanha como se de repente estivesse sendo obrigada a interagir com uma barata e minha vontade era de matá-lo e esmagá-lo como uma. Porque ele não podia brincar menos?

― Você é ridículo. ― Disse sem vontade de falar mais.

― E você vai ter que fingir que gosta desse ridículo. ― Ele piscou. Novamente. Desviei o olhar.

― Vamos fazer um teste de interação.

― Hã? O que? ― Não tive nem tempo de processar a ideia direito. Quando meu cérebro decidiu funcionar novamente, Montanha estava puxando a minha cadeira de rodinha que saiu deslizando até que minhas pernas estivessem bem no meio das pernas de Montanha. Arregalei os olhos quando suas duas pernas que só agora eu percebia serem bem musculosas apertaram as minhas que estavam no meio delas, coxa batendo com coxa.

Ainda tentei pensar em alguma coisa coerente, mas meu coração parecia ter acabado de presenciar um assalto e eu precisei afastar o meu rosto para trás quando vi que Montanha se aproximava perigosamente demais.

Foi só o que eu consegui fazer mesmo, porque fora afastar minha cabeça, meu corpo não fazia mais nada.

Montanha se aproximou o suficiente para que eu conseguisse ver a cor dos seus olhos. Por sinal, eram duas bilhas esverdeadas que pareciam me encarar de dentro para fora.

― Hm... você tem cheiro de morango. ― Foi o comentário dele. Tentei me levantar da cadeira. Meus pensamentos estavam muito confusos para fazer qualquer sentido, mas o pior era não conseguir sequer me levantar. As pernas monstro daquele homem me mantinham presa.

― É o meu sabor favorito. No napolitano. ― Ele piscou já afastando o rosto. Graças a Deus, porque eu já estava ficando vermelha com aquele comentário sem nexo.

― Estamos bem. Talvez precisemos interagir assim. Você consegue fingir bem? ― Desviei o meu olhar do dele. Era ultrajante para mim mesma perceber que eu não consegui ter nenhuma reação normal quando ele se aproximou assim tão abruptamente de mim e fez parecer que tudo não passava de uma brincadeira para ele.

― É-é claro que sim! Agora me larga antes que eu te deixe aleijado. ―E embora gargalhasse, Montanha soltou as suas pernas que apertavam as minhas. Foi como se alguma coisa na boca do meu estômago também relaxasse por conseguinte.

― Vamos? ― Ele disse estendendo a mão já de pé. Arqueei uma sobrancelha.

― O que te faz pensar que eu vou aceitar tocar nessa sua mão suja? ― Ele revirou os olhos.

― Minhas mãos não estão sujas.

― Claro que estão! Você tocou numa outra fulaninha. ― Montanha bufou passando a mão pelos cabelos.

― Mas tu é uma namorada insuportável, viu? Isso por acaso é ciúme?

― Não, não. É cautela mesmo. Vai saber o que você tocou. ― Arqueei uma sobrancelha desafiando ele a desmentir. No entanto, ao ver um sorrisinho bobo no canto dos lábios dele, não aguentei e tive que jogar minha bolsa para cima dele de novo. Ah, mas se aquele babaca não merecia uma bolsada na cara!

Montanha continuou tentando se defender e começou a falar alguma coisa que eu não quis entender, mas que seria melhor se eu assim fizesse. Ao que Montanha estava tentando me falar, a mídia já estava vendo tudo aquilo da porta da sala de reuniões e eles estavam filmando tudo.

Nesse meio segundo as coisas ficaram ainda mais complicadas. Um pouco puto, é verdade, Montanha puxou a minha bolsa com tudo, mas em vez de só tocar na minha bolsa, uma das suas mãos agarrou a minha cintura colando o meu corpo ao seu.

Paralisada de susto, vi quando ele largou a bolsa com tudo no chão e segurou o meu rosto firmemente com a mão enquanto falava:

― Juju, eu vou beijá-la na frente das câmeras se você continuar me atacando. ― Revirei os olhos.

― Que câmeras, seu... ― Mas me interrompi de falar ao ouvir um click de câmera em algum lugar, só agora recebido pelos meus ouvidos momentaneamente surdos. Assustada, arregalei os olhos.

Quando olhei para frente, ali estava todo um bando de repórteres ávidos por uma entrevista. E aparentemente felizes por já terem o material do qual precisavam.

Oi Oi lindezas!

Tudo bem??

Os amigos do Montanha continuam uma gracinha - queremos eles também como nossos amigos! - não é mesmo?? *-*

E que interação foi essa entre o nosso casal? Sempre com direito a porradaria né não? kkkkkkkkk

E Montanha  que sabe cozinhar hein??? Boy que sabe dar bem na cozinha até amolece o nosso coração né gente shuhsau

Espero que tenham gostado desse capítulo! Nos vemos no sábado que vem!
Boa leitura!

Não esqueçam as estrelinhas e comentários!
Bjinhoos
Diulia.

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