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Capítulo 10


Foi uma surpresa ir até a loja onde Júlia trabalhava e descobrir que ela não estava trabalhando porque os meus amigos a tinham deliberadamente roubado-a de mim. Que alegria.

Estava pronto para dar umas alfinetadas em Júlia, cobrar o motivo porque até agora a gente não parecia um casal de namorados de verdade - grande verdade do mundo - fora o fato de que ela nem sequer tinha dado o número dela para mim e eis que descubro que meus amigos possivelmente fizeram a minha caveira para ela contando meu verdadeiro nome.

A outra surpresa foi perceber que ela ria enquanto os meus amigos da onça faziam questão de fazer a minha caveira para ela. Ainda assim, demorei para me manifestar, porque queria ver até onde os babacas iam contar os meus podres.

Quando percebi que já estavam chegando em assuntos periclitantes demais para uma menina que só ficaria presente na nossa vida por um mês soubesse, decidi intervir. Então, decidi falar até porque precisava buscar Júlia para finalmente assinarmos contrato e fazermos algumas coisas mais que o Rafa continuava enchendo o saco para fazer.

Tive mais uma surpresa quando Júlia soltou a minha mão que a puxava rapidamente para longe do shopping e estancava no caminho como uma pedra. Talvez ela tivesse cogitado ser atriz e interpretou uma pedra quando eu a atropelei, poderia ser uma opção.

― Que surpresa? ― Sorri de lado. Eis aí uma característica a mais desse espírito maligno: ela aparentava ser curiosa ao extremo. E eu não ia parar de me aproveitar disso só para enchê-la um pouco mais.

Fazer o que, era como os meninos tinham dito. Eu era competitivo. E, nesse caso, estava apostando comigo mesmo quanto tempo demoraria para que minhas atitudes fizessem Júlia estourar.

Porque parecia fato de que ela estouraria a qualquer segundo.

― O Rafa me proibiu de contar, só vamos. ― Menti. Em minha defesa, o nome de Rafa era o primeiro que aparecia na minha cabeça quando eu pensava numa desculpa.

― Então avise o Rafa que eu não vou. Afinal, não assinei o contrato ainda, Montanha. ― Ela arqueou uma sobrancelha me desafiando a discordar do meu nome. Acabei gargalhando.

― É uma pena que a gente ainda não assinou. Vamos? ― Ela ficou de boca aberta com minha audácia de simplesmente não negar o apelido.

― Então você é o idiota do Montanha?

― Porque todo mundo continua com essa péssima mania de me chamar de idiota?

― Porque você chamou a professora de... ― Interrompi.

― Os caras já devem ter te contado que eu não chamei ninguém de nada. ― Disse sinceramente. Aquele assunto me cansava.

― E para onde vamos?

― Qualquer lugar no mundo ou em Guaporé... ― Tentei brincar, mas o espírito maligno que tinha possuído a Júlia só revirou os olhos me achando o maior dos idiotas.

Mermão, aquela menina não sorria nunca?

―tá. ― Foi o que ela se limitou a dizer finalmente me seguindo. Quase suspirei de aliviado. Claro que fui odiado até a morte no segundo seguinte. Júlia gritou tão alto que se o shopping não fosse um ambiente fechado iam achar que eu estava a roubando, no mínimo.

― O que é isso? ― Mas eu logo entendi o grito e gargalhei. Tinha sido pego no flagra e não podia negar.

― Ué. O que você está vendo. Nunca viu nada assim na vida, Júlia? ― Eu juro que não era a minha intenção provocá-la ainda mais, só que parecia impossível não fazer isso com ela. ― Deixa eu adivinhar, você nem usa calcinha então? ― Disse bem próximo do ouvido dela.

É óbvio que o espírito maligno decidiu seguir possuindo Julia, fazendo-a agir de maneira demoníaca,  e quando vi estava sendo atacado por uma bolsa voadora. Meu Deus, qual o problema daquela menina com violência? Ela precisava fazer terapia urgente! Ia perder as contas de quantas vezes ela insistia em me bater!

― Retardado! A gente está fingindo que está namorando! Você precisa aquietar o facho.

― A Luísa me aquietou o facho. ― Tentei sorrir, mas a bolsa me acertou no rosto e com raiva de ser acertado tantas vezes, puxei a bolsa da mão de Júlia.

Sem nenhuma intenção de largar a bolsa, Júlia se chocou com o meu corpo no mesmo segundo. Seus olhos eram bem negros, foi a primeira coisa que percebi ao olhá-la assim tão perto. Além de que seus lábios eram bem carnudos.

― Eu juro que se não entrar uma cláusula de que você deve parar de cultivar calcinhas para o seu estoque, eu estou fora. Ouviu bem? Fora! ― Ah, eu estava ouvindo muito bem. Era meio que inevitável para mim, tão atraído pelo sexo feminino, não conseguir não me atrair, também, pelo espírito maligno. Ainda que... bom... ela fosse um espírito maligno, né? Mesmo assim, seus lábios tão próximos dos meus só me faziam ter uma estranha necessidade de calá-la.

Nada de atacar a sua salvadora também.

A voz de Rafa logo surgiu na minha cabeça. Só por causa disso, tive muita força de vontade de largar a bolsa, catar a calcinha que estava no banco, colocar para o banco de trás e dar a meia volta para ligar o carro.

Porque aquele era um contrato profissional e eu precisava ser profissional. Só por isso.

Júlia demorou ainda alguns segundos para perceber que a discussão tinha acabado e que eu tinha jogado a calcinha para o banco de trás. Mas a louca varrida ainda não tinha terminado a sua cota de loucura e eu gargalhei alto quando a vi abrir a bolsa, tirar lá de dentro um frasco de perfume e jogar dentro do carro, justificando:

― Essa bosta está com cheiro de sexo. Eu não quero cheirar esse ambiente contaminado.

― Ah, Juju... então se eu fosse você nem sentava nesse banco. ― Provoquei. Péssima ideia. Júlia arregalou os olhos como se tivesse se esquecido dessa hipótese e simplesmente bateu à porta com tudo desistindo de entrar. Novamente, lá fui eu sair do carro.

― Eu estou brincando, Júlia! ― Exasperei. Acho que no fim eu estava perdendo mais a cabeça com aquela maluca do que tirando ela do sério.

― Eu não sei se você está brincando. ― Ela bufou. ― Os seus amigos ainda devem estar no shopping. Eles me dão uma carona e outros deles vão com você. Eu não entro nesse carro até você trocar o estofado. ― Gargalhei alto.

― Mas você é uma namorada complicada, mulher! ― Ela fez uma mesura como se eu tivesse feito um elogio. ― Isso não é elogio!

― Não to nem aí! ― Ela disse dando de ombros e procurando os meninos que, para minha surpresa, apareceram no exato segundo como se estivessem assistindo de camarote toda a baderna que a minha vida tinha se tornado com aquela menina! Ela estava só me tirando do sério, caramba!

― Eu vou com a Ju! ― Manifestou-se Milk.

― Eu também! ― Disse Lucas.

― E eu sou quem dirige mesmo. ― Disse Filipão dando de ombros. No fim, Pantera, Pedrão e Doug vieram comigo.

― É sério que tu não aguentou e transou hoje, moleque? ― Disse Pantera entrando no passageiro onde Júlia devia ter se sentado, mas não quis.

― O treinador vai te matar. ― Doug estava certo, mas eu não ia treinar com eles naquele fim de tarde. Só no dia seguinte. Quando disse isso, eles concordaram.

― Menos mal então.

Havia uma regra do treinador: nada de sexo nos dias de treinamento. Só fim de semana, isso se não tivesse jogo. Algo como a testosterona precisava estar alta para que o jogo tivesse mais garra. Qualquer baboseira do tipo. O fato é que isso significava que eu ficava na seca, subindo pelas paredes, literalmente.

― E essa Júlia? Primeira menina que entra na sua vida que tem personalidade, hein. ― Disse Doug batendo no meu ombro.

― Ela é um espírito do mal. Até a cachorra dela quis fugir da invocação. ― Os meninos riram.

― Ela não me pareceu assim. Talvez o ódio dela seja só para você mesmo. ― Comentou Pedrão.

― Talvez. ― Dei de ombros. ― A verdade é que é estampado o quanto ela me odeia. ― Suspirei seguindo para fora do shopping. Pelo retrovisor percebia que os outros vinham atrás de mim. Ótimo, todo mundo entrando na fotografia que a minha empresa queria, acho que seria bem interessante.

― Cuidado, dizem que é uma curta distância entre o ódio e o amor. ― Disse Pedrão todo filosófico. Ri.

― Deus me defenderei. ― Brinquei fazendo o gesto da cruz só para receber um indignado balançar de cabeça de Pantera.

― Você não tem jeito moleque.

― Eu nunca disse que tinha. ― Então sorri e decidi contar a cena toda desde o atropelamento para os meninos e eis a minha surpresa, sorrindo bastante por isso, ao perceber que eles pareciam assustados e levemente tendencionistas a concordar apenas um pouquinho comigo depois de ouvir todo o meu relato:

Júlia, talvez, fosse um espírito do mal.

Oi Oi lindezas!

Esse capítulo é pequeno, concordo, por isso, amanhã teremos outro fresquinho! Esse a gente já teve uma mini interação, mas nem conta... 

O próximoooooo com direito a 2500 palavras é o começo de uma interação do nosso casal! Alguém aí está disposto a sorrir e shippar? hsuhuhh

Espero que tenham se divertido lendo esse capítulo da mesma forma que eu me diverti escrevendo =D

Nos vemos amanhã! Ansiosos? Porque eu sim husuahsu

Não esqueçam os comentários/estrelinhas! <3

Bjinhoos

Diana.


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