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Capítulo XXI - Ás ou As

O instinto guerreiro de Wictoria fez com que a moça arrancasse a arma do coldre de imediato. Ao lado de Tyliard, em um dos corredores do alojamento dos soldados, ela pôs-se em posição de alerta, e o rapaz manteve uma postura também de atenção.

— Que merda é essa? — murmurou a general, olhando para os lados.

Vocês não estão levando o jogo a sério, então decidimos pôr um pouco mais de emoção — disse a voz distorcida, ecoando por todas as saídas de ar e som. — Deixamos a nossa primeira presa em algum lugar de Lidium, e vocês devem encontrá-la.

Tyliard estreitou as pálpebras. Estava fácil demais...

Do outro lado, dentro do palácio, Aveta olhava para baixo, tomando concentração plena. Estava extremamente atenta a tudo o que era dito.

Nada muda, desde 1955 as pessoas boas estão sempre certas de que estão certas. Sobretudo, contudo, acima de tudo, o Ás está naquilo que jorra, corre e sustenta o ser humano. Quinze horas, dezoito minutos, dois segundos ou três milésimos, o tempo flui tal qual música langorosa que o ouvido atento escuta. Nada pode conter a fúria de um leão faminto.

As lâmpadas tremeluziram vagarosamente, até que todas se acendessem por completo. Aveta movia os olhos para os lados, processando cada palavra. Os lábios corados repetiam em sussurros cada uma das palavras ditas.

— As pessoas boas estão sempre certas de que estão certas, as pessoas boas estão sempre certas de que estão certas... 1955. — Ela respirava de forma regulada, estalando os dedos.

— Quem disse isso foi Barbara Graham — disse Laerte, como um feixe de luz permeando a escuridão dos pensamentos da esposa.

— A assassina, condenada à morte em 1955. — Aveta concluiu. — Ele não só escondeu Ylana, ele a condenou à morte. Não temos somente que encontrá-la, precisamos salvá-la.

— Oh, graças a Deus — disse a mulher, correndo na direção dos dois que andavam a passos firmes pelo corredor.

— Rainha Louise, estávamos indo ao encontro de vossa majestade — Wictoria disse. As bochechas estavam avermelhadas por conta da corrida, assim como os lábios e a testa do homem ao seu lado.

— Aveta e Laerte, onde estão?

— Estamos aqui. — Os dois surgiram juntos, pela entrada lateral. — Temos que agir rápido. Não temos muito tempo.

— É claro, minha filha está sozinha, em algum lugar que...

— Não é só isso, rainha — Aveta comunicou, havia pesar em sua voz.

Os olhos da mulher brilharam com as lágrimas que brotaram instantaneamente.

— Chame os outros — Laerte ordenou à general.

Amparada pelos nobres de Salazar, a rainha fora levada até a sala de informações do reino de Lidium, a mesma onde ouviram o Ás pela primeira vez.

Tyliard e Wictoria chegaram em seguida, acompanhados de Valentina.

— Onde está Elijah? — Aveta questionou.

— Está vindo. Foi buscar Penélope e Pietro — respondeu o agente técnico.

Uma batida forte foi ouvida, era o rei. O golpe que o homem desferira contra a porta surtiu um efeito de sustos em cadeia.

— Por que ainda não fomos atrás da minha filha? — bradou, encarando os demais.

Penélope e o irmão gêmeo, Pietro, chegaram alguns segundos depois de tal indagação, acompanhados do príncipe Elijah.

— Rei Constantino, nós precisamos agir com cautela. Rápido, mas com cautela. — Aveta aproximou-se do homem, claramente alterado.

— Alguém entendeu algo do que ele disse? — Penélope questionou.

Laerte anuiu, com o cotovelo apoiado no braço direito. Em seguida, sinalizou para que a princesa começasse.

— Suspeitamos de que o "jogo" não é só encontrar a princesa Ylana — ela deu início. — Temos que salvá-la da morte.

— Minha filha! — O desespero era vívido na face da rainha.

— E como vocês sabem? — Pietro perguntou, desconfiado.

— Está tudo no que ele disse — Aveta respondeu. — Tenho suspeitas de onde ela possa estar, mas eu não posso ir até lá.

— Eu vou — disse Valentina. — Tyliard vai comigo — completou.

— Wictoria vai com vocês — Aveta ordenou. — Ele disse algo sobre o Leão faminto, Laerte deduziu que se trata do mito sobre o signo, o Leão de Neméia, criado por Hera. Segundo a mitologia ele vivia em uma caverna na floresta, com duas aberturas.

— Deve ter umas cinco por aqui — Valentina informou. — É melhor irmos de uma vez.

Wictoria assentiu. Não gostava de ter que concordar com a comandante, mas não havia tempo para pequenos jogos de orgulho.

— Vou pegar umas coisas no alojamento, primeiro. Encontro vocês em cinco minutos na garagem. — A comandante virou-se de costas, e sua silhueta curvilínea desenhou o balanço dos quadris enquanto se afastava, com a porta aberta.

Tyliard e Wictoria se retiraram alguns segundos depois.

— Agora vem a parte complicada — Laerte exprimiu, colocando as mãos na cintura. — Tudo o que ele disse tem um propósito, e isso implica no desfecho de toda essa... situação.

— Eu anotei o que ele disse. — Penélope desdobrou um pequeno papel rabiscado e entregou-o à princesa Aveta.

— "Tal qual música langorosa que o ouvido atento escuta". Isso é Shakespeare — murmurou a moça, tendo em sua posse a anotação. — Romeu e Julieta, para ser mais exata.

— Veneno — Elijah presumiu.

— É isso. — Aveta encarou o marido.

Constantino acalentava a mulher, que não conseguia dizer nem sequer uma palavra entre as lágrimas sofridas que escorregavam por suas bochechas aveludadas.

— Esses números então são o horário de alguma coisa? — Pietro indagou, coçando o pescoço de maneira tão forte que a carne cedia em pequenos filetes.

— Não — Laerte respondeu. — Pelo que eu conheço dessas pessoas, nada é o que parece.

— "Quinze, treze"... é trinta e três. "O Ás está naquilo que sustenta o ser humano"... — Aveta deu um peteleco no papel com o dedo do meio. — Dois segundos ou três milésimos. Eu sei o que é. Preciso de uma caneta.

— Aqui. — Penélope tirou uma pequena caneta de prata do bolso do casaco preto e estendeu à princesa.

Aveta curvou-se em frente aos monitores e começou a desenhar pequenas letras enquanto sussurrava:

— Quando disse "As", ele não estava falando dele, é um símbolo. Trinta e três é número atômico do Arsênio. — Ela continuou a murmurar e anotar. — As dois, O três, é trióxido de Arsênico. É isso! — Ela ergueu a folha. — Injetaram arsênico em Ylana. — Ela soltou o ar pela boca e molhou os lábios. — Precisamos de um médico, urgente.

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