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Capítulo VIII - Todos em perigo

O pequeno banco de madeira permanecia úmido pelo ar da chuva que caíra há pouco. O cheiro de terra molhada era aprazível, principalmente para alguém que não costumava ter tanto contato direto com a natureza. A mocinha permitiu-se descalçar os pés e repousá-los na grama repleta de pequenas gotículas. O sol estava na segunda metade do seu caminho em direção ao poente, era uma hora menos perigosa para se estar ali, observando algumas espécies rasteiras de plantas que exalavam um cheiro agradável.

Ylana fechou os olhos e ergueu a cabeça, sentindo os fracos raios que atravessavam as nuvens enquanto se dissipavam. Um barulho aguçou os seus sentidos.

Ela moveu a cabeça para os lados, bagunçando os fios sobre o pescoço. Nada era visto. Criou coragem para fechar os olhos mais uma vez, o que não durou muito, já que a sensação de que estava sendo espionada não lhe deixara permanecer nem quatro segundos com as pálpebras ligadas.

— Quem está aí? — ela questionou. — Eu tenho uma arma de choque e não tenho pena — completou.

Um assovio ecoou do lado contrário, fazendo-a se levantar rapidamente. Ao tempo em que observava o barulho que provinha de uma direção; na outra, um arbusto sacudiu, deixando algumas folhas descerem em alvoroço até o chão. O coração da princesa já estava acelerado. A respiração, ofegante.

— Onde está a arma, senhorita? — Escutou a voz atrás de si, no mesmo instante em que sentiu o corpo de alguém tocar suas costas.

— Isaac! — Ela deu dois socos fracos no peito do rapaz, não mais.

— Me perdoe, Lana. Estava testando seus sentidos — disse ele, olhando para a própria mão que, no momento, estava no pequeno espaço que havia entre os dois. Como sempre, a tulipa azul repousava nela. — Essa me deu trabalho.

— O jardim de onde rouba as tulipas estava fechado? — ela brincou, enquanto pegava a flor em suas mãos.

— Minha mãe notou que metade do jardim não existe mais.

Os dois se encararam. A garota sentia os a respiração de Isaac contra sua face, nunca havia sentido aquela sensação antes de conhecê-lo. Ele, por outro lado, não notara as pupilas perdidas da princesa, já que as suas próprias, hipnotizadas, reparavam no contorno delicado dos lábios dela. Sentiu o pulmão jogar o ar para fora com mais força, impulsionando mais ainda o coração, que batia descompassado.

— Eu acho que a gente devia... — Ela engoliu em seco. — A gente devia se sentar. — Deu um passo para trás.

O rapaz assentiu, deixando a postura cair e a respiração normalizar.

Um ao lado do outro, sobre o banquinho, olhavam para frente. Ylana ajeitou o vestido rosado sobre os joelhos e pôs-se a girar a tulipa entre os dedos.

— Por que não veio na semana passada? — questionou Isaac, percebendo a pequena linha de expressão indecifrável que tomara o rosto da moça.

— Problemas de família. Um susto muito grande.

— Mas já está tudo bem? — perguntou atencioso.

— Pode-se dizer que sim. As primeiras medidas já foram tomadas.

— Quem diria? A realeza também passa dificuldade — ele zombou, mas logo percebeu que era mais sério do que pensara a princípio. — Você está bem?

Ela assentiu, balançando a cabeça.

— Talvez eu não possa te ver nos próximos dias.

— Por causa do que aconteceu? — ele indagou.

— Por isso, e também pela sua segurança.

Isaac espantou-se.

— Eu não tenho medo, Ylana. Só não quero ficar longe de você.

— Meu irmão foi resolver umas coisas com Penélope.

— A duquesa?

— Uhm. — Ela afirmou, com um gesto. — Foi difícil convencer minha mãe a me deixar sair desta vez. Se meu pai descobre, eu não sei o que é capaz de fazer.

— O rei Constantino não parece uma pessoa ruim — rebateu.

— E não é. Mas está com medo. — Ela olhou para ele e pressionou os lábios. — Todos nós estamos, Isaac. — Virou-se novamente para o horizonte. — Eu tenho que ir.

— Precisa mesmo ficar longe de mim?

— Eu vou tentar vir.

— Eu vou te esperar todos os dias aqui, com a sua flor predileta.

Ylana sorriu, envergonhada. O rapaz estendeu a mão e acariciou uma das mechas douradas da princesa, como um riacho que deságua em um precipício de luz. Depois, deu um beijo no canto da bochecha, perto de sua orelha.

— Vai ficar tudo bem, Lana.

— Eu espero. — Ela se levantou. — Obrigada pela tulipa.

— Bom dia, princesa Aveta.

— Bom dia, Wictoria — disse a princesa, enquanto fechava a porta.

— Já estamos todos prontos. — A General mantinha as mãos para trás.

— Laerte e eu estamos acabando de arrumar as coisas. Sabe se meu pai já se levantou?

— Sim. Ele foi até o meu quarto, dar as ordens de proteção.

— Nós já vamos. Obrigada, General. — Aveta encaixou a mão na maçaneta, de costas.

— Princesa, espere — pediu Wictoria. — Acha mesmo prudente irmos até lá? Não sabemos a fonte da ameaça. Não sabemos nada sobre isso. Talvez o seu pai tenha razão.

— General Wictoria, você estava aqui quando meu pai voltou. Se lembra como Homero tratava os soldados como se fossem nada, inclusive você mesma. Sem o reino de Lidium, ainda estaria vivendo naquele inferno. Eu prometi que iria ajudá-los e eu vou.

— Tudo bem — disse Wictoria. — Estou às ordens, alteza.

— Sabe se John e Kaya estão acordados?

— Não, princesa. Mas posso pedir que os chamem.

— Não. — Aveta sacudiu as mãos. — Não precisa. Deixe-os dormir, é melhor assim. Vou pegar o que falta, vejo vocês na escadaria da frente.

A princesa entrou em seus aposentos e Wictoria deu meia volta.

Alguns minutos depois, era possível observar a figura imponente de Aveta surgir no breu entre as luminárias da entrada principal. Até mesmo o modelo das roupas combinava, já que a jaqueta de couro de Laerte contrastava perfeitamente com as vestes da esposa. Dois criados carregavam as malas pretas, estampadas em sua lateral com a bandeira de Salazar.

Penélope, ao lado de Elijah, também destoava da figura com a qual se apresentara no dia anterior. Os pés inquietos moviam o salto grosso da bota, para baixo e para cima. O macacão jeans, largo e escuro, deixava transparecer o arrepio dos braços, de frio e tensão.

— Podemos ir? — questionou Laerte.

— Só estávamos esperando por vocês — respondeu Penélope, de braços cruzados.

Jonathan e Wictoria apareceram neste instante, conversavam em sussurros.

— Aveta — ele disse, ao ver a filha. — Os carros já estão à espera. Você, Laerte e Wictoria vão atrás, no veículo de Salazar. Penélope e Elijah vão no que vieram.

— Por que não vamos todos juntos?

— É mais seguro irmos separados — Elijah falou pela primeira vez naquela situação. — Eu concordo.

— Tomem cuidado — advertiu o rei. — Em seguida, ele puxou a filha para um abraço e sussurrou em seu ouvido: — Eu confio em você, minha menina.

Assim que direcionados aos automóveis, o rei aproximou-se da General e murmurou-lhe uma última ordem:

— Se algo não sair como o planejado, não hesite em matá-lo.

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Estou pensando em estipular dois dias da semana para postar os capítulos.

Vou avisar no próximo.

Feliz Ano Novo ❤️

(preciso falar, eu amo o casal novo, pqp hahaha #Isalana)

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