Capítulo 23
Caio no chão duro de mármore que reconheço ser do castelo preto. A dor dilacerante pelo braço só não está maior que o meu medo, quando penso em levantar, Henri entra pelo portal que causava uma ventania parando quando o mesmo fecha.
O moreno não entra sozinho, ele trás Oliver com ele que parece ter sangue em seus lábios.
- Henri! - O chamo, mas ele apenas me olha com olhar mortal jogando o príncipe loiro para o outro lado hall. - Por favor, pare! - Grito me pondo de pé, sinto lágrimas molharem o meu rosto.
Finalmente o príncipe do reino Cinza se vira em minha direção, ele dar passos largos para onde estou parada.
- Por que está fazendo isso? - Pergunto me esforçando para que ele entenda o que estou falando.
- Não quero ele perto de você. - Ele rosna.
- Henri, você não ver que está me assustando?
- Ele nunca terá você. - Ele berra tão perto de mim que chego a me encolher.
- Pare com isso, eu não estou te reconhecendo. - Praticamente suplico.
Henri rir, ele rir alto escandalosamente. E nesse momento que eu percebo que não o conheço que me iludi com alguém que não existia.
O Henri Zander que ele me mostrou não existe, é apenas um personagem que ele interpretou e nada parece me provocar o contrário.
- Apenas fique quieta e assista ele morrer. - O moreno vira de costas para mim indo até o Oliver que ainda estava caído no chão mais a frente.
Meu coração se aperta, com cada passo dado pelo príncipe de olhos de cor diferentes.
- Eu faço qualquer coisa que você quiser, apenas deixe ele ir. - Grito fazendo ele parar no meio do hall.
- Qualquer coisa? - A
Henri pergunta me fitando com o olhar brilhando e eu apenas assinto.
- Não... Violeta! - Oliver pedi gemendo de dor.
- Quero que case comigo. - Henri diz me surpreendendo.
- Como? Só temos 16 anos.
- O que não é um problema. - Eu não o reconheço enquanto ele fala.
- Certo, mas deixe que eu cuide dele antes de voltarmos.
- Já está de noite o castelo já se selou só poderemos sair amanhã. Vou para o meu quarto não demore, estarei esperando você lá sabe onde fica não é? Te mostrei da última vez. - Eu assinto, querendo parecer agradecida.
Henri sai de onde estamos e sobe as escadas, assim que ele some da minha vista corro até onde Oliver ainda se encontra caído.
- Está tudo bem? - Pergunto me agachando perto de onde ele caiu. - Eu sinto muito, vem, eu sei onde você vai melhorar.
Assim que consigo tirar o príncipe loiro do chão praticamente o rasto até onde sei que ele vai realmente ficar bom quase que imediatamente.
- Para onde estamos indo? - Oliver pergunta finalmente abrindo a boca para falar algo.
- Estamos chegando. - É apenas o que digo.
Na verdade estou levando ele para o jardim noturno, certo não sei se vamos conseguir entrar mas isso veremos quando chegar no mesmo.
Ao chegarmos bem em frente a porta de madeira antiga e clara, olho para Oliver que também me fita de volta com o cenho franzindo.
- Você sabe como abre o jardim noturno? - Pergunto a ele que logo nega. - Certo, da última vez Henri fez um gesto de mão, não sei se precisou de magia ou porque ele é um futuro guardião mas não custa nada tentar. - Esterno meus pensamentos em voz alta.
Respiro fundo ainda amparando o loiro, e faço mesmo gesto de mão que Henri fez e quase grito de alegria ao ver porta antiga, sem fechadura, abrir em nossa frente.
O jardim noturno se encontra da mesma forma de quando vim com o senhor sei como estragar tudo, até mesmo existe comida na pequena mesa redonda de raízes, é como se ele se propôs-se as nossas necessidades.
Sento Oliver na cadeira, o mesmo parece ainda absorver toda a imagem do lugar.
- É lindo, não é? - Ele assente mantendo seus olhos expressivos em mim. - Tome alguma coisa, vou pegar algo para limpar os seus machucados assim depois procuraremos um quarto para que você descanse.
- Você irá mesmo ficar com ele? Não estou dizendo só de agora, mas do casamento também.
- Não sei, eu ainda estou assustada tentando entender o que aconteceu, ou o que ele se tornou.
- Eu queria tanto uma forma de mostrar que somos realmente soulmates.
- Acho que o Henri não está se importando com isso.
- Você não vai casar com ele, nem se eu morrer.
- Não fale assim. - Digo me afastando um pouco.
Antes que Oliver fale mais alguma besteira os Nix's começam a aparecer, um deles de cor lilás se aproxima de mim por instante penso que o mesmo quer carinho ou atenção mas ele trás consigo um pequena pedra florescente um tom mais escuro que sua pele entendo que o mesmo que me dar a pedra quando ele estica sua pequena mãozinha que possui quatro dedinhos em minha direção.
Pego o pequeno objeto sem enteder realmente o que fazer com ele até o Nix fazer um gesto de cabeça em direção ao Oliver, que nos fita parecendo encantando e curioso ao mesmo tempo.
- Acho que pode te curar, posso testar? - O príncipe de olhos turquesa nada diz apenas assente se arrumando com dificuldade na cadeira de raízes com grandes folhas.
Oliver estende a mão em minha direção e quando tento lhe entregar a pedra é como a mesma possuísse um imã que nos gruda rapidamente, mas não rápido o suficiente me deixando ver o que deveria ser óbvio.
Oliver é realmente a minha aliança de alma.
O que poderia ser impossível para mim, mas para ele uma possibilidade é real.
A dor que eu sentia na lateral do meu corpo some por completo, pois assim como imaginei a pedra também tem função de cura, o loiro mesmo ainda com sangue onde tinha o machucões não os possui mais.
Assim que a pedra permitir que nós dois nos afastamos, um lágrima fujona molha o meu rosto.
- Temos que arranjar uma forma de te tirar de perto do Henri. - Oliver diz parecendo decidido.
- Hoje eu preciso ouvir o que ele tem a dizer, vamos comer e beber algo fracos não vamos a lugar algum. - Ele assente tomando um taça de água fresca.
Nos alimentamos o suficiente para não desmaiarmos e ainda um pouco mais, agradeço veemente aos pequenos Nix's e então saímos do jardim noturno.
Como sei que existe alguns quartos no pavimento térreo, onde estamos guio Oliver para um deles.
- Você fica aqui essa noite, descanse, sairemos assim que amanhecer, não se preculpe comigo vou ficar bem. - Digo assim que entramos em dos cômodos aptos para dormir.
- Não vou conseguir dormir com você estando com ele. - Oliver diz parecendo impaciente.
- Eu vou ficar bem, prometo. - Digo me aproximando para segura sua mão, para passar a segurança que não tenho.
- Sei que ainda mal nós conhecemos, que tudo ainda é esquisito, mas lembre-se nós somos o destino um do outro. - Oliver diz aparentemente apreensiva com o que pode acontecer.
Me solto dele e não digo nada apenas assinto, quando faço menção de sair o príncipe me interrompe segurando levemente o meu pulso.
- Algum problema? - Questiono.
- Eu tenho um forma de caso você consiga escapar de Henri uma possível união não valerá em nada. - Oliver me olha tão firme e decido que mesmo que eu não quisesse saber, não seria bem uma opção.
- Então me diga. - Pesso voltando a fitá-lo de frente.
Nem tudo é como queremos, ou melhor as coisa quase nunca são como desejamos, eu poderia dizer um aceite que vai ficar tudo bem mas não é bem assim que funciona.
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